sábado, 31 de outubro de 2009

NOVAMENTE PONTE DE SOR NAS NOTÍCIAS !

Não, não é sobre a Delphi, visto que aí o caso está resolvido. Em termos de comunicação social, o assunto Delphi está morto e Delphi morta, Delphi posta!

Ponte de Sor volta a ser falada nos noticiários. E como se aprende nas escolas de jornalismo, a notícia é quando o homem morde o cão, nunca o contrário.

Claro que o motivo não pode ser bom, não é sobre a fábrica polaca que irá substituir a Delphi (esperemos que seja verdade), a notícia é sobre esquemas, tramóias e corrupção

Nos últimos dias, a Polícia Judiciária iniciou uma operação a que deu o nome de «Face Oculta», que incidiu na actividade de um grupo de empresas que manteria um esquema organizado para beneficiar da adjudicação de concursos e consultas públicas na área de recolha e gestão de resíduos industriais, abarcando, essencialmente, a REN e a REFER.

As investigações já produziram, até agora, 13 arguidos. Outros decerto se seguirão, pois a procissão ainda vai no adro!

Nomes sonantes lá aparecem: o ex-ministro Armando Vara, o presidente da REN, José Penedos e outros nomes não tão sonantes que não vale a pena aqui estar a descriminar.

E é aqui que a nossa cidade aparece, no meio deste lodaçal de intrigas e corrupção.

Segundo a RTP,

«A investigação levou a PJ a mais de 30 locais por todo o país - Aveiro, Ovar, Santa Maria da Feira, Lisboa, Oeiras, Sines, Alcochete, Faro, Ponte de Sôr e Viseu - resultando dessa acção a constituição de 13 arguidos e a detenção de uma única pessoa, o empresário Manuel José Godinho, que hoje está a ser ouvido no Juízo de Instrução Criminal da Comarca do Baixo Vouga.»

O resto da notícia podem ler aqui.



Esperamos, atentamente e ansiosamente, os novos episódios.


E quanto às personalidades cá do burgo, quem serão?


Será que o Príncipe da Transilvânia voltou a fazer das suas?


PAPAGAIO DALTÓNICO

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

POBRE PÁTRIA ENTREGUE A TAL GENTE...

Desagrada-me ter de molhar a caneta na tinta do desalento e da mágoa. Não me sinto bem a dizer mal. Mas o mal aí está, numa sociedade decrépita, cujos dirigentes demonstram uma felicidade tão intensa quanto leviana, e a elite, averiguadamente, não se interessa pelos destinos do País. Numa entrevista a Ana Lourenço, na SIC, terça-feira, António Barreto fez uma análise demolidora da situação. Barreto demonstrou, com números e dados de facto, que Portugal parece condenado a não se sabe bem o quê.



Avisou: "Nos próximos anos, pode haver um movimento de emergência nacional." Como, "emergência nacional"? Intervenção militar? Ruptura absoluta na economia e nas finanças? Surgimento de um poder baseado nos bancos e nos juízes? Nada é de pôr de lado. Tudo é admissível. Qualquer destas hipóteses tem acontecido, a espaços mais ou menos curtos, um pouco por todo o lado dito "ocidental."

Na verdade, de que forma se pode organizar um país, o nosso, com 600 mil desempregados, 20 mil compatriotas a viver na faixa da miséria, 40 mil idosos com fome, milhares de grandes, pequenas e média empresas a fechar, e uma mocidade sem perspectivas, não só aqui como em outros países?

A precariedade instalou-se na vida, nos costumes, nos hábitos e na resignação portugueses. Não vale a pena estruturar as coisas nem a longa nem a curta distância. Os salários estão cada vez mais baixos, e os gentis senhores Van Zeller e Vítor Constâncio propõem: nada de aumentos! O jornalismo português existe numa baixeza moral e profissional nunca vista, nem mesmo nos tempos da Censura, da PIDE, das guerras coloniais. Sei muito bem que há gente incomodada quando escrevo e digo isto. E digo isto nos jornais, nas televisões, nas rádios e em debates para que, frequentemente, sou convidado.

Raramente notícias com a importância daquelas que referi vão para as primeiras páginas, abrem os telejornais, são comentadas e esclarecidas. A rotina dos que interpretam os factos escapa destes casos, recusa a sua análise. Os comentadores são muito independentes, muito imparciais, muito limpos, muito "distanciados" e não têm por objectivo incomodar quem manda.

As doses maciças de futebol com que nos anestesiam as capacidades críticas atingem os territórios do obsceno. O País está em declive acentuado, e não sou só eu que o digo, e a música que nos tocam é maviosa.

Os vencimentos são tão baixos que não chegam para sustentar famílias com um e dois filhos. Recorrem aos bancos da fome, à Caritas, e a outras organizações cristãs e a movimentos de solidariedade social. Há dias, o "Correio da Manhã" informava dos criminosos (não há outro termo: criminosos) ordenados e reformas obtidos por cavalheiros que talvez se julguem acima do bem e do mal. É uma notícia aterradora pela pouca-vergonha que comporta. Uma casta de privilegiados sobreleva todas as ideias de justiça e de equilíbrio social, por mais minguadas que sejam. Aqueles de nós, cada vez mais reduzidos, por medo ou por compromisso, aqueles de nós que manifestam indignação e repulsa por este estado de coisas são apodados de comunistas. Alguns, até, perseguidos, pelo singelo desejo de uma pátria solidária e fraterna. Como devem calcular, sei muito bem do que falo.

No entanto, creio que a função social da Imprensa corresponde, cada vez mais, à necessidade de se criar novos laços sociais. De contrário, corremos o risco de uma explosão generalizada, com consequências imprevisíveis. As pessoas mais novas pouco ou nada sabem do nosso passado próximo recente. Poucos filmes "políticos", pouca investigação histórica, poucos resultados de ordem pedagógica. Os escritores portugueses parecem ter-se demitido da sua exemplaridade. Abandonaram os testamentos legados por uma literatura que forneceu o retrato moral, estético, ético e intelectual do Portugal sequestrado. A ausência de debate e de polémica resulta desse abandono trágico.

O retrato de António Barreto ao País foi terrível, por perturbador. Com uma secura implacável e a voz serena e calma que se lhe conhece, o sociólogo não escamoteou nem ocultou as novas figuras de autoridade, como o medo, que nos limitam e constrangem. E Ana Lourenço, muito bem preparada, formulava as perguntas apropriadas àquilo que Barreto ia dizendo. E Barreto não esqueceu os tropeções por que tem passado o jornalismo português, cada vez mais medíocre, mais apressado, mais levezinho e ligeirinho. Uma grande entrevista, que devia servir de exemplo a muitos e muitas preopinantes das televisões, que apenas procuram o sobressalto, a surpresa e o pequeno escândalo.

O retorno do recalcado aí está. O recalcado não encontra motivação em coisa alguma. Depois, é informado da miséria, do desespero e da angústia que o rodeiam; dos ordenados (diz-se "vencimentos", é mais civilizado) dos "gestores" que foram, que são e que estão para vir. Tudo o recalca. Tudo o abate. Tudo o conduz à frustração.


B.B.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

PONTE DE SOR ESTÁ DE LUTO - A DELPHI VAI FECHAR


Delphi de Ponte de Sôr encerra e deixa 430 sem trabalho



A fábrica da Delphi de Ponte de Sôr vai encerrar a 31 de Dezembro e deixar 430 pessoas sem emprego.

Os sindicatos confirmaram a decisão de despedir 430 trabalhadores com o encerramento da fábrica e dizem que vão pedir a ajuda da autarquia e do Governo para a criação de empregos alternativos.



"Foi-nos confirmado que a empresa vai encerrar a 31 de Dezembro e que os seus 430 trabalhadores vão ser despedidos e, infelizmente, não temos hipótese de fazer nada para inverter esta situação", disse à agência Lusa Delfim Mendes, da Federação Intersindical da Quimica, Metalurgia e Indústrias Eléctricas, após uma reunião com a administração da empresa.

A Federação sindical vai pedir audiências ao ministro da Economia e ao presidente da Câmara de Ponte de Sôr para pedir que façam diligências no sentido de serem instaladas outras indústrias nas instalações da Delphi para criar novos empregos.

Os trabalhadores vão ser dispensados no âmbito de um despedimento colectivo e receberão uma indemnização que já tinha sido acordada em 2008.

Em 2008, aquando do anúncio da decisão de encerramento da fábrica, entidades sindicais e administração acordaram um valor de 2,3 salários por cada ano de trabalho, em termos de indemnização.


A unidade industrial, sedeada em Ponte de Sor há 29 anos, é a maior do distrito de Portalegre, empregando 2,5 por cento da população do concelho.

A empresa produz apoios, volantes e airbags para vários modelos de veículos automóveis.

A administração da empresa não quis fazer comentários




Lusa

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

PORTUGAL UM PAÍS DE BANANAS GOVERNADO POR SACANAS SOCIALISTAS

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 29,1 por cento em Setembro de 2009.

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A FOME, A MISÉRIA E A POBREZA

Não vejo um resquício de generosidade, uma minúscula fatia de sensibilidade humana nas últimas declarações do eng.º Francisco Van Zeller, patrão dos patrões da CIP. Pesarosamente o escrevo. O senhor surgia como um avô bondoso, voz limpa e pausada, voz sorridente se assim me posso exprimir. Agora, não. Parece outro homem. Até perdeu a dignidade do porte, Deus lhe perdoe. O eng.º Van Zeller opõe-se a quase tudo, menos aos interesses da classe que representa.

Opôs-se a que o novo Governo fizesse acordos com a Esquerda. Não se opôs a que os assinasse com o CDS. Vivemos num regime constitucional, republicano, cuja natureza exige a separação do poder económico do poder político. Às vezes, é verdade, o poder político volteia às cegas e recebe mais ordens do que toma decisões. Essa circunstância explica a desagregação da virtude e já chegámos a desinteressar-nos de discutir os princípios da liberdade e da democracia.

Notoriamente, o eng. Van Zeller aproveita-se deste vazio cívico, desta ausência ideológica e cultural para opinar sobre o que não deve, esquecendo-se do recato a que as suas nobres funções o devem obrigar.

Agora, opõe-se a que haja o menor aumento nos ordenados de quem trabalha. Quem trabalha que se aguente, dando continuidade a esse defeito nativo, à nossa vocação lacrimejante de sermos vítimas. Há dois milhões de portugueses na faixa da miséria: a expressão pobreza é um eufemismo apressadamente lançado à circulação quotidiana por políticos de baixa estirpe.

Conheço algumas famílias, e haverá certamente mais, cujos pais trabalham e os ordenados que recebem não chegam para as três refeições diárias. Acaso o deseje, sr. eng.º Van Zeller, acompanhá-lo-ei numa visita guiada aos redutos da miséria. Mas pode ir à Caritas, ou às outras várias organizações não governamentais (os Governos não se metem nisto) que socorrem milhares e milhares de portugueses.

António Perez Metello não ocultou, na TVI, a indignação que lhe causaram as ingerências dos patrões: ele não nomeou o engenheiro; disse: "o patronato", mas ferrou em público a indignidade. Os aumentos almejados são tão mínimos, tão escassos, tão módicos que qualquer objecção que se lhes faça soa a infâmia.

O eng.º Francisco Van Zeller, muito caritativo e assaz preocupado, manifestou a sua intensa solidariedade para com as pequenas e médias empresas, coitadas!, na síntese do opinante, que ficariam completamente desguarnecidas e até, talvez, tivessem de encerrar as portas. Ó eng. Van Zeller, ó eng.º Van Zeller, isso não são argumentos, são esconderijos esburacados de quem é, apenas e somente, o que sempre foi. Parece mal disfarçar-se com a capa da bondade quando está a defender o absolutamente indefensável.

Em 1845, Garrett escreveu, nas "Viagens na Minha Terra", o que custava um rico a um país: a ruína no trabalho, a dissolução moral, a miséria mais escanzelada. Garrett não era comunista.

Seria, agora, acusado dessa nefasta maldade. Só três anos depois de Garrett ter escrito aquela obra-prima, exactamente em 1848, é que foi editado o "Manifesto do Partido Comunista", de Marx e Engels. Será difícil admitir que o grande escritor tenha, por absurda antecipação, tomado as teses do "Manifesto" antes de ele ser publicado.

O eng.º Van Zeller foge à ideia que de ele fazia. O "bonhomme", elevado e atento, dissolveu-se a si mesmo. O patronato português, geralmente, é de um reaccionarismo bolorento. Além de demonstrar uma ignorância e uma incultura atrozes. Dir-me-ão: para ser bom empreendedor não é preciso saber quantos cantos tem "Os Lusíadas." Não é preciso, mas ajuda. O dr. Cavaco, por exemplo, não sabe. "Ao menos que sejam virtuosos os que não são instruídos", escreveu Ramalho Ortigão. A verdade é que nem isso. A virtude implica a consciência do que cada um de nós tem do dever e da honra. Ora, quem vive num plano alto da sociedade possui a responsabilidade ética de zelar e defender os interesses dos mais desprotegidos. Tirar-lhes o pouco que estes têm, compromete, inteiramente, quem o pratica.

Nenhum destes patrões conhecidos domina, pela admiração, as nossas curiosidades. O ressentimento é natural que nasça naqueles que sobrevivem nos tormentos das dificuldades e sabem que há "gestores" a auferir, mensalmente, vinte mil, trinta mil e dez mil euros, a beneficiarem de bónus vultuosíssimos e a pavonearem-se nos campos de golfe e nas festanças do jet-set (como é feia, aquela gente!).

Naturalmente, declarações deste jazes e estilo causam, naqueles que existem na miséria e no sofrimento, a maior das indignações. Homens e mulheres que trabalharam uma vida inteira e vivem em tugúrios, comem mal ou não comem, vêem-se impossibilitados de mandar os filhos para os estudos, esses homens e essas mulheres, muitos e muitos milhares, sentem-se ofendidos quando conhecem que há "gestores" com reformas de três mil e seiscentos contos mensais (moeda antiga) depois de seis meses de "funções" administrativas
.

B.B.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MAIS VIGARICES...

Freeport:

fax fala em dois milhões de libras em «luvas»

TVI teve acesso a documento altamente confidencial.

Confira todos os dados:




O fax é altamente confidencial. Foi escrito a 17 de Dezembro de 2001, um dia depois das eleições que levaram à demissão de António Guterres e consequente queda do Governo do Partido Socialista.

Veja a reprodução do fax na versão original link externo e a tradução em português link externo.

Keith Payne é quem escreve a carta a dois dos homens fortes do Freeport em Londres: Ric Dattani e Gary Dawson. Payne é o inglês que, em Portugal, mantém informados os dois administradores do Freeport.

No fax, a que a TVI teve acesso, Keith Payne fala da mudança política em Portugal e da preocupação de José Sócrates já não ser Ministro do Ambiente: «Os efeitos dos acontecimentos do fim-de-semana, com os revezes sofridos pelo PS, nomeadamente nas eleições autárquicas, incluindo Lisboa, e a demissão do Governo de Guterres significam que Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente e que vai haver um compasso de espera de quatro ou cinco meses até que for eleito um novo Governo e nomeado um novo Ministro».

Rick Datani, o receptor do fax, reenvia-o logo de seguida para Jonathan Rawnsley, um administrador acima dele na hierarquia da empresa e acrescenta ao documento anotações escritas pelo seu próprio punho.

No final da carta é explicitamente referida a existência de subornos, concretamente dois milhões de libras em luvas. À época, qualquer coisa como três milhões e duzentos mil euros.

Ponto 4

«Jonathan, este é o fulano que me telefonou e sabe do suborno de dois milhões de libras. Sublinhei alguns pontos interessantes a partir do ponto 4. Se o Parlamento é dissolvido até às eleições, o secretário de Estado não pode aprovar nem rejeitar nada?»

Vamos, então, ver o ponto 4, para o qual Rick Datani chama a atenção do seu superior hierárquico. A frase sublinhada é esta: «Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente».

Para além do sublinhado no ponto 4, Rick Datani acrescenta ainda uma outra frase onde reafirma a existência de subornos. Sem acrescentos, a frase inicial era esta: «Se estamos face a uma possível rejeição (chumbo) do estudo de impacto ambiental, é pouco provável ser possível inverter uma tal decisão seja em que circunstância for, a dois dias da sua rejeição (chumbo) formal por parte do Ministro do Ambiente».

Datani acrescenta, novamente pela sua própria mão, a frase: «Antes do suborno».

O que fica, portanto, claro é que administradores do Freeport não só sabiam da existência de subornos, como estavam dispostos a pagá-los. Dois milhões de libras é o que parece estar em causa no licenciamento do outlet de Alcochete.

Este fax é um documento a que a polícia inglesa deu muita importância, a ponto de interrogar várias pessoas sobre o mesmo, mais especificamente sobre a nota de rodapé escrita à mão. Os ingleses queriam saber a quem se destinava os dois milhões de libras de subornos.

Charles Smith admitiu apenas uma anterior tentativa de suborno, não consumada, feita por um escritório de advogados. Quanto a Keith Payne, confirmou à polícia ter ouvido falar de pagamentos corruptos através de Charles Smith. A polícia inglesa não conseguiu, até ao momento, ouvir Rick Datani, o homem que escreveu precisamente a nota de rodapé e onde fala explicitamente de «bribe», ou seja, luvas ou suborno.

A TVI procurou obter uma reacção de Pedro Silva Pereira, secretário de Estado do Ordenamento do Território à altura, bem como de Rui Gonçalves, secretário de Estado do Ambiente nessa época.

Também procurou obter uma reacção de José Sócrates, à altura Ministro do Ambiente. Foram, por isso, endereçadas estas três perguntas link externo, que não obtiveram resposta.

tvi

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ISTO CADA VEZ VAI "MELHOR"...


Em Portugal, 18 em cada 100 pessoas têm um rendimento inferior a 406 euros mensais.

Vivem na pobreza.

Em 2008, os 20 por cento da população com maior rendimento recebia aproximadamente 6,1 vezes mais que os 20 por cento com o rendimento mais baixo.

Ao mesmo tempo, o imposto sobre as grandes fortunas, que permitiria financiar políticas de combate à pobreza, e uma legislação laboral e um modelo económico capaz, simultaneamente, de conferir dignidade à vida de quem trabalha e de obrigar as empresas a implementarem melhorias na sua eficiência organizacional, continuam a ser vistos como ideias radicais.

Entre nós, é sabido que a pobreza e a riqueza é que podem ser radicais sem que a maioria se importe demasiado com o seu extremismo.

Maioritariamente, a incomodidade causada pela pobreza despeja-se num sentimento de pena, ao passo que a riqueza vai despertando venerações várias.



F.T.

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

ÉTICA?


O auxílio às pequenas e médias empresas, porventura micros e nanos até, pode ler-se no portal da transparência, da nossa Administração Pública, com a indicação das adjudicações de realizações, obras, eventos e mais alentos para as dificuldades correntes.

Valores que ficam sempre um pouco aquém dos 100 mil euros, designadamente este, ao cuidado do design de Henrique Cayatte:

Objecto do contrato:
Prestação de serviços de degign com vista à criação e desenvolvimento do Portal Centenário da República
Data da celebração de contrato:
30-06-2009
Preço contratual :
99.500,00 €
Prazo de execução:
120 dia(s)
Local de execução:
Portugal - Lisboa - Lisboa

O que tem piada é o local de execução...e a entidade que adjudicou, por ajuste directo: a Comissão nacional para as comemorações do centenário da República.

Quem paga?

Todos nós.

O portal em causa, só pode ser este e como o prazo era de 120 dias, já se esgotou... e como se pode ler na ficha técnica, a responsabilidade pela execução técnica, ficou a cargo de outra pequena e média empresa, a Sapo.

Os quase 100 mil dele, foram para pagar...o design, do, aliás, fantástico portal.

Fenomenal, como dantes se dizia.

Entretanto, no dito portal da transparência de opacidades, topa-se outra adjudicação directa por um valor fatalmente abaixo dos fatais 100 mil euros.

Desta vez, uma poupança de 5 mil em relação ao anterior...mas com nome que sugere um pátio de cantigas, para isto.

O ajuste directo, desta vez é para a pessoa singular Henrique Frederico Cantiga Cayatte.

Assim:
Objecto do contrato:
Prestação de serviços de design global do estacionário da Comissão Nacional e dos materiais de suporte à comunicação dos diferentes eixos programáticos
Data da celebração de contrato:
03-07-2009
Preço contratual :
90.000,00 €
Prazo de execução:
105 dia(s)
Local de execução:
Portugal - Lisboa - Lisboa


José

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domingo, 11 de outubro de 2009

PONTE DE SOR RESULTADOS DAS AUTÁRQUICAS 2009


PARTIDO SOCIALISTA
É O VENCEDOR






Clique nos gráficos para ler na integra





O Partido Socialista reforça a votação no concelho de Ponte de Sor.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PONTE DE SOR CDU ENCERRA CAMPANHA COM OS PESTE & SIDA




Amanhã, dia 9 de Outubro, sexta-feira, no anfiteatro da zona ribeirinha, às 21 horas, em Ponte de Sor, festa de encerramento da campanha da CDU, com os PESTE & SIDA.





VOTA CDU,

a mudança é necessária

e é possível!

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ALTERAÇÃO DO LOCAL - AUTÁRQUICAS - PONTE DE SOR DEBATE ENTRE OS CABEÇAS DE LISTAS

Quarta - feira, dia 7 de Outubro, às 21 horas, no Teatro-Cinema de Ponte de Sor, debate com os cabeças de lista à Câmara Municipal de Ponte de Sor.
Este debate vai ter como moderador o jornalista João Ruivo e é uma organização do jornal A Ponte, Rádio Tempos Livres e Rádio Portalegre.
Vá conhecer as propostas dos candidatos ao vivo ou ouça nas rádios.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

AUTÁRQUICAS - PONTE DE SOR DEBATE ENTRE OS CABEÇAS DE LISTAS

Quarta - feira, dia 7 de Outubro, às 21 horas, no auditório da ex-fundação António Prates, debate com os cabeças de lista à Câmara Municipal de Ponte de Sor.
Este debate vai ter como moderador o jornalista João Ruivo e é uma organização do jornal A Ponte, Rádio Tempos Livres e Rádio Portalegre.
Vá conhecer as propostas dos candidatos ao vivo ou ouça nas rádios.

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PSD/ CDS-PP - PONTE DE SOR

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A CAMPANHA DOS CROMOS

Após uma semana de campanha eleitoral para as Eleições Autárquicas do concelho de Ponte de Sor, apetece-me fazer um pequeno balanço daquilo que se passou até agora e que me foi dado observar.
E porquê? Porque me apetece, pronto!

Comecemos com a campanha da CDU.

Comparativamente aquilo que aconteceu noutras eleições, noto a campanha dos comunistas um pouco... direi triste. Falta-lhes aquela enchurrada de gente, fazendo do seu número uma força que impressiona.
A sua lista é formada por muita gente nova mas curiosamente essa juventude não se nota nas agora chamadas «arruadas» (que termo mais foleiro!). Claro que tentam passar a sua mensagem, o João Pedro Amante e o Vitor Morgado são bons oradores e esforçam-se por convencer. Distribuem os seus folhetos e esferográficas, tentando manter as pessoas interessadas.

Falemos agora da campanha do PSD/CDS:

Nota-se uma dinâmica de vitória, consubstanciada na juventude e na acutilância dos seus argumentos. A sua lista é formada por pontessorenses que toda a gente conhece, jovens e empreendedores, profissionais competentes nas áreas onde trabalham.
Joaquim Lizardo é o arquétipo de gestor competente, sempre disposto a ouvir e argumentar com quem conversa. Os folhetos que publicitam as listas são modernos, coloridos e convincentes, uma boa ferramenta para se iniciar verdadeiramente um Concelho Com Futuro. Os inevitáveis brindes são esferográficas, porta chaves e isqueiros.


A candidatura do PS:

Trabalha com ferramentas diferentes das restantes candidaturas. A começar com a famosa brochura de 48 páginas todas a cor, em papel grosso e brilhante, com inúmeras fotografias tiradas pelos serviços da Câmara Municipal.
Quem conhece a génese dessa revista, sabe que ela foi originária do mesmo gabinete de imagem que assessoria a nossa Câmara e que (e talvez isso não saiba, caro leitor) foi planeada e projectada para ser um boletim municipal. Mas como em período eleitoral não se podem publicar esses boletins, nada mais fácil: tira-se as partes onde tinha Câmara Municipal de Ponte de Sor e substitui-se por Partido Socialista!
Fácil, não?

E isto pode ser verificado nas actas da Câmara, onde todas as especificações da revista estão lá, todas escarrapachadas: o número de folhas, dois agrafos, páginas a cores...
Mas curioso: será que a Câmara é só o seu Presidente e o Vereador do Urbanismo? E as Juntas de Freguesias, algumas que até fizeram um trabalho meritório? Não existem? Ou será a tal história dos filhos e enteados?
Mas falemos em pormenor da campanha do PS, pois são ele o poder e por isso, merecem ser melhor escrutinados. Comecemos pelas viaturas. São algumas e todas elas mais... proletárias! Os velhinhos Visa lá saíram da garagem. Ah, mas também há jipes todo o terreno, que o PS não é só proletariado!
Distribuem, para gáudio das senhoras (talvez para compensarem o tal pecadilho da lei da paridade...) um estojo, misto de espelho de maquilhagem e apetrechos de costura! E as inevitáveis esferográficas, com um design mais moderno que os seus opositores.
Quanto à brochura de divulgação das várias listas, as capas são a cores mas as fotos dos candidatos a preto e branco. Teriam acabado a cor quando imprimiram a revista... perdão, o boletim municipal... perdão... nem sei como lhe chamar!
Tal como a campanha da CDU, também noto a candidatura do PS muito mortiça, sempre com as mesmas caras, sem renovação. A primeira vez que me cruzei com os socialistas, até pensava que eram trabalhadores da Câmara nalgum trabalho de inspecção!
Mas o mais curiosa que verifiquei, foi aquilo que deu o título a este post:


«A Campanha dos Cromos»!

Se o leitor vir bem, não há sinal de transito no concelho que não tenha os tais famosos rectângulos autocolantes. Fazem-me lembrar os cromos da bola, que coleccionei enquanto criança, só que menos modernos, pois não eam autocolantes. Eram os famosos cromos da bola, que comprávamos no Ti'Casimiro, ali na Rua Damião de Gois, em frente à igreja.
E será legal, esta maneira de propaganda política?
Quanto a mim, não sei, só demonstra que certas pessoas estão desesperadas por aparecer em tudo quanto é sítio. O importante é passar a forma, não o conteúdo. E sempre se pode alegar que quem fez essas colagens foram miúdos, ah esses malandros, demos-lhes os autocolantes e eles andaram a colar nos sinais de transito, esses malandros!
E pronto. Falta mais uma semana, falta convencer as pessoas que se se ganhar, a freguesia vai ter dois pavilhões gimnodesportivos, um campo de jogos para corridas de caricas, uma TAC toda apetrechada, viagens para os idosos até ao campo de golfe dos Saraivas, um autódromo para carrinhos de rolamentos, uma fundação de arte rupestre, um museu de ciências ocultas...



Pergunto eu:
se durante 4 anos não se fizeram grandes benefícios nas vossas freguesias, caros leitores, será que se convencem que para o ano é que é?


As obras falam por si, os pontessorenses não são burros e na hora certa, sei que irão votar naquilo que lhes der melhores garantias.

Quanto a mim, aposto no Futuro.

Quanto a mim, a candidatura certa para levar o nosso concelho para o século XXI, é a candidatura de Joaquim Lizardo. Essa foi a minha aposta desde o início, essa é a minha aposta para dia 11.
Nas eleições autárquicas, não é no partido A ou B que se vota.
Vota-se, isso sim, na escolha entre João Pedro Amante, Joaquim Lizardo e João Taveira Pinto!
E é isso que lhe aconselho, querido leitor: não veja o símbolo do partido/coligação.

Vote no nome. E tudo será simples!

E deixo-vos com esta citação de Otto von Bismarck:

«Nunca se mente tanto como em véspera de eleições,
durante a guerra e depois da caça.»


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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

C D U - PONTE DE SOR - ACREDITAMOS EM SI !


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VAMOS CADA VEZ MELHOR?


Segundo um ranking da ONG Transparência Internacional, Portugal desceu quatro lugares na lista dos países menos corruptos, passando de 28.º para 32.º lugar.

R.T.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

C D U - PONTE DE SOR ACÇÃO DE CAMPANHA COM A PRESENÇA DE JERÓNIMO DE SOUSA

Jerónimo de Sousa,

afirmou-se hoje confiante

na vitória da lista da CDU

à Câmara de Ponte de Sor.


O número um da lista da CDU
João Pedro Amante,
35 anos, arquitecto.

Numa acção de campanha, em que contactou populares e comerciantes de Ponte de Sor, Jerónimo de Sousa destacou a lista boa e bonita que concorre à autarquia, gerida há quatro mandatos pelo PS.

Nas eleições autárquicas de 2005, o PS conquistou neste concelho quatro mandatos, com 54 por cento dos votos, enquanto a CDU obteve dois lugares na vereação, com 24 por cento dos votos.

Entretanto, a CDU ficou em primeiro lugar nas eleições europeias, em Junho, e subiu nas legislativas de domingo passado, dados que motivam os candidatos, afirmou João Pedro Amante.

Somos o voto útil em Ponte de Sor para mudar a gestão municipal.
Não podemos estar mais quatro anos com a gestão desgastada e sem inovação
, considerou.

Num concelho que tem sofrido um impacto muito grande com o despedimento de mais de quinhentas pessoas da Delphi, João Pedro Amante considera que nenhum autarca pode dizer que traz para este concelho esta ou aquela empresa.

Se há, é demagogia, disse, defendendo medidas do governo sobre os processos de descentralização e uma outra política da União Europeia nos apoios à instalação de empresas noutros países

Lusa

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C D U - PONTE DE SOR



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