POESIA...
AMOR E DINHEIRO
Adelaide era de uma família muito rica.
Casou-se com o António.
Um Pobre.
No princípio era amor.
Depois, não.
António desprezo -te.
Por ser pobre não é?
É. Pobre. Desventurado. Sem um euro.
António sentia-se. Humilhado.
Um dia serei rico.
Teve uma ideia.
Pôs um anúncio no jornal.
Vendo o próprio corpo.
Prostituto para homens.
Másculo. Peludo.
Ganhou uma fortuna.
Hoje é ele que humilha a mulher.
Estou rico e ponho-te os cornos.
Adelaide sorri.
Amo-te António.
Como é difícil entender o coração de uma mulher
O Plagiador
Etiquetas: Poesia
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