quinta-feira, 11 de novembro de 2004

POESIA...


AMOR E DINHEIRO


Adelaide era de uma família muito rica.

Casou-se com o António.

Um Pobre.

No princípio era amor.

Depois, não.

António desprezo -te.

Por ser pobre não é?

É. Pobre. Desventurado. Sem um euro.

António sentia-se. Humilhado.

Um dia serei rico.

Teve uma ideia.

Pôs um anúncio no jornal.

Vendo o próprio corpo.

Prostituto para homens.

Másculo. Peludo.

Ganhou uma fortuna.

Hoje é ele que humilha a mulher.

Estou rico e ponho-te os cornos.

Adelaide sorri.

Amo-te António.



Como é difícil entender o coração de uma mulher
O Plagiador

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