quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

O SEBASTIANISMO EM BANDA CURTA

O sebastianismo em Banda curta
Afinal não há perguntas difíceis. a melhor resposta à incompetência do PSD é o...
PSD. Como se a democracia portuguesa não conseguisse gerar qualquer outra alternativa. Qualquer coisa que venha à esquerda do centro direita é igual a Santana Lopes, nem que para isso seja preciso transformar António Vitorino em moeda falsa. É o problema dos dissidentes em terreno pouco propício: divergem mas ficam obrigados a não sair do quintal. Pacheco Pereira quer que Cavaco volte, não como presidente, mas como primeiro-ministro para fazer a purga messiânica, não percebendo que o mundo mudou e os interesses que sustentavam Cavaco já não se contentam com ele - querem uma marioneta ao serviço do «Compromisso Portugal». Já podemos imaginar o novo governo de Cavaco Silva: Eurico de Melo, Mira Amaral, Ferreira do Amaral e Álvaro Barreto farão o núcleo duro. Mota Amaral fará uma perninha.Se for preciso uma coligação lá estará Bagão Felix que tanto cabe no desenho cavaquista como no pórtista. Os outros são todos filhos da degeneração, veteranos da JSD ou coisa pior. Eu sei que sonhar é bonito e a coisa pública está tão má que pede nostalgias, mas esta é a hora de perceber se Pacheco Pereira é assim tão diferente de Morais Sarmento. Caro Pacheco: não vale ser do Belenenses. Sócrates ou Santana Lopes?
O tempo é de perguntas difíceis.
Celso Martins

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