segunda-feira, 4 de abril de 2005

AQUELE QUE FOI « FIEL À PALAVRA DADA À IDEIA TIDA»



1944 : Em 1 de Julho, nasce em Castelo de Vide, Fernando José Salgueiro Maia, filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro. Frequenta a escola primária em São Torcato, Coruche. Faz os estudos secundários em Tomar e em Leiria.


1961 : Começa a guerra em Angola. A Índia invade os territórios portugueses de Goa, Damão e Diu.

1963 : Desencadeiam-se as hostilidades na Guiné e em Moçambique.


1964 : Salgueiro Maia ingressa em Outubro na Academia Militar, em Lisboa.


1965 : Humberto Delgado é assassinado pela PIDE.

1966 : Salgueiro Maia apresenta-se na EPC (Escola Prática de Cavalaria), em Santarém para frequentar o tirocínio.

1968 : Integrado na 9ª Companhia de Comandos, parte para o Norte de Moçambique.

1970 : É promovido a capitão.

1971 : Em Julho embarca para a Guiné.

1973 : Regressa a Portugal, sendo colocado na EPC. Começam as reuniões do MFA. Delegado de Cavalaria, faz parte da Comissão Coordenadora do Movimento.


1974 : Em 16 de Março, « Levantamento das Caldas ».
Em 25 de Abril, comanda a coluna de carros de combate que, vinda de Santarém, põe cerco aos ministérios no Terreiro do Paço e força depois, já ao fim da tarde, a rendição de Marcelo Caetano no Quartel do Carmo.

1975 : Em 25 de Novembro sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do presidente da República.

1979 : Após ter sido colocado nos Açores, volta a Santarém onde comanda o Presídio Militar de Santa Margarida.


1984 : Regressa à EPC.

1989-90 : Declara-se a doença cancerosa que o irá vitimar. É submetido a uma intervenção cirúrgica.

1991 : Nova operação. A última.

1992 : Morre em 4 de Abril.

2 Comments:

At 4 de abril de 2005 às 13:03, Anonymous Anónimo said...

SALGUEIRO MAIA

Aquele que na hora da vitória
Respeitou o vencido

Aquele que deu tudo e não pediu a paga

Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite

Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício

Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
Como antes dele mas também por ele
Pessoa disse


Sophia de Mello Breyner Andresen

 
At 4 de abril de 2005 às 13:05, Anonymous Anónimo said...

Sofia escreveu tudo o que se pode dizer sobre este HOMEM DE ABRIL.
Não há mais palavras...

 

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