A "SANTA INQUISIÇÃO" DO GOVERNO DE JOSÉ SÓCRATES
O Inspector Nunes, da ASAE, é um fiscal do Estado actual.
No tempo do Estado Novo e das licenças para isqueiros, seria um implacável perseguidor de luminárias sem autorização.
Hoje, persegue os violadores do asseio, da higiene e da saúde pública, nas funções de zelador público da legislação que implacavelmente se abate sobre variadíssimos sectores de actividade privada, copiada de uma União Europeia, com tradições de normalização padronizada.
Num Portugal rebelde a regulamentos e habituado a seguir as leis como meras sugestões, conforme apetece ou é conveniente, o Inspector Nunes incomoda pelo estilo, pela atitude e pela persistência na intransigência.
Não dura muito no lugar.
Ou melhor, dura até ao momento em que o chefe do Inspector Nunes, o pós-graduado em engenharia sanitária, José Sócrates, se irritar com o estilo.
Já faltou mais.
José
No tempo do Estado Novo e das licenças para isqueiros, seria um implacável perseguidor de luminárias sem autorização.
Hoje, persegue os violadores do asseio, da higiene e da saúde pública, nas funções de zelador público da legislação que implacavelmente se abate sobre variadíssimos sectores de actividade privada, copiada de uma União Europeia, com tradições de normalização padronizada.
Num Portugal rebelde a regulamentos e habituado a seguir as leis como meras sugestões, conforme apetece ou é conveniente, o Inspector Nunes incomoda pelo estilo, pela atitude e pela persistência na intransigência.
Não dura muito no lugar.
Ou melhor, dura até ao momento em que o chefe do Inspector Nunes, o pós-graduado em engenharia sanitária, José Sócrates, se irritar com o estilo.
Já faltou mais.
José
Etiquetas: ASAE, Burocratas de Bruxelas, Burros de Bruxelas, É Proibido, Europa
4 Comments:
A Revista Forbes avança com as seguintes previsões.
As 10 profissões que vão desaparecer:
1.Operadores de caixa nos super e hipermercados
2. Revelador de fotografias
3. Gerente de lojas de CD
4. Sindicalista
5. Autor de enciclopédias
6. Mineiro
7. Construtor
8. Piloto de aviões caça
9. Operador de call center
10. Prospector de petróleo
e as 10 que vão ficar:
1. Político
2. Prostituta(o)
3. Agente funerário
4. Agente de fisco
5.Barbeiro/Cabeleireiro(a)
6. Artista (música, teatro, cinema, etc.)
7. Lider religioso
8. Criminoso
9. Pai/Mãe
10. Soldado
Eu estou com a ASAE pelos cabelos, acho que o fulano que está à frente tem atitudes completamente pidescas, encapotadas atrás do cumprir metas.
Refiro-me à parte da alimentação. Imaginem que foram a uma freguesia do nosso concelho inspeccionar as 3 mercearias locais: não podem ter queijos ao pé de enchidos, têm que ter tudo dentro de caixas de plástico vedadas, têm que mudar o chão, etc, etc.
Aquilo são lojas de subsistência, os donos dizem que não têm dinheiro para essas coisas e que nem sequer estão para se dar ao trabalho, que mais depressa se reformam.
Ora são aquelas 3 lojas que mantêm a vida comercial da freguesia: fechando, transformam a vila num dormitório de Ponte de Sôr, o pessoal passa a vir às compras às grandes superfícies...
Mas que raio de política é esta??
E não compreendo que não haja um levantamento popular contra isto
Pois mas quando se sabe que há directivas a cumprir, ou cumprimos ou temos que fechar. As pessoas estão é habituadas a que se feche os olhos e no caso de algumas tascas, as que os amigos influentes que as frequentam, acabem por "fazer com que nada se faça e se goze de impunidade generalizada. Se em certos casos pode parecer exagerado, no caso das referidas casas tal não me parece.
Quem conheceu a actuação dos serviços de inspecção económica no passado sabe bem a evolução neste domínio, no passado a regra era a extorsão, a corrupção e a multa arbitrária, bastava que a indicação do preço numa caixa de fruta tivesse sido derrubada por um cliente para que o desgraçado do comerciante tivesse que pagar uma multa ou “dar algum por fora ao inspector”. A minha mãe era comerciante e eu sei muito bem como era vergonhosa a actuação de muitos “inspectores”.
Neste capítulo a intervenção da ASAE tem sido meritória como também o tem sido no esforço de exigir padrões mínimos de qualidade e de higiene. Fecho o Galeto ou a ginginha? Se estas casas não cumpriam as normas e escondiam a falta de higiene por detrás do nome só há que reconhecer o mérito. Até há poucos anos os padrões de higiene no sector alimentar português eram uma vergonha, nem sequer era preciso entrar nalguns restaurantes para o perceber.
Mas também é verdade que os responsáveis pela ASAE têm usado e abusado da utilização de uma comunicação que por falta de ideias e de notícias transformaram muitas acções daquele organismo em notícia de primeira página. Quem lê jornais estrangeiros não chega a saber o nome dos organismos equivalentes à ASAE, em Portugal a ASAE já tem mais notoriedade do que os serviços de saúde.
Também não acho mal que a ASAE se aproveite da comunicação social para fazer passar uma mensagem de rigor. Mas lamento que nunca tenha sido notícia uma operação numa grande superfície pertencente à SONAE ou à Jerónimo Martins, seria interessante ver os agentes da ASAE entrarem num Continente com as cabeças encapuçadas, acompanhados de um pelotão de operações especiais e com um batalhão de jornalistas, fotógrafos e cameras atrás para registar as operações como se estivessem em plena Bagdad, e no final o presidente da ASAE a dar a entrevista da ASAE.
É evidente que no capítulo da comunicação social a ASAE tem tido uma prática discriminatória, quando actua junto de pobres fá-lo como se estivesse perante criminosos ou terroristas e o presidente da ASAE aparece no fim com o mesmo ar com que Bush aterrou num porta-aviões para anunciar que tinha acabado com a guerra do Iraque. Quando vão às grandes superfícies ninguém os vê e se ocorrer algum incidente não há espalhafato para a comunicação social.
A ASAE tem feito um excelente trabalho mas discrimina os portugueses, usa os mais pobres para engrandecer a imagem do seu presidente e trata os mais ricos com luvas de pelica. E se a falta de higiene é uma falta grave, a discriminação é uma falta igualmente grave e inaceitável numa instituição pública. A eficácia das instituições não pode ser alcançada a qualquer custo, havendo limites éticos à sua actuação.
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