sexta-feira, 1 de junho de 2007

EU GOSTARIA DE TER A CERTEZA...


Em primeiro gostaria de ter a certeza que as crianças do meu concelho iriam usufruir da insólita fundação que vai abrir.Pois elas merecem tudo do bom e do melhor.

Depois gostaria de saber, como contribuinte, se a tal fundação foi pensada para as pessoas da terra e na maneira de auto-sustentar.
Porque abrir fundações para serem pagas pelo o erário publico, sabendo nós que o sr Prates deve ser rico, é um erro que se paga caro. Será que o sr Taveira Pinto salvaguardou o facto de a fundação ter de gerar receitas para se pagar a ela própria?

É que as crianças do nosso concelho agradecem do fundo do coração

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13 Comments:

At 1 de junho de 2007 às 16:30, Anonymous Anónimo said...

parabéns por este excelente e certeiro comentário. Gostaria de acrescentar que nem só as crianças agradecem a fundação e tudo o que ela é suposto oferecer pois para nós que pagamos para viver em ponte de sor também merecemos usufruir desta fundação. Não faz sentido financiar a cultura especialmente fundações com estas caracteristicas. A fundação deve-se pagar a ela propria e ainda gerar receitas para prestar melhores serviços à população.

 
At 1 de junho de 2007 às 16:42, Anonymous Anónimo said...

Toda gente sabe que deve haver grande caldeirada entre o prates e o taveira. aposto que ainda pagam ao prates. porque toda gente que o taveira étudo menos bom gestor e amigo de ponte de sor (amigo só do prates e de bimbos como ele)

 
At 1 de junho de 2007 às 16:58, Anonymous Anónimo said...

Um belo artigo, que de facto espelha as expectativas da população.
Expectativas essas que irao ser uma desilusaão porque quem comhece o Sr Prates sabe o que ele vale, fundações ha duas em Portugal, que em vez de sugarem o Estado o substituem nalgumas coisa sao elas a Fundação Gulbemkian, um senhor armenio que ofereceu um pateimonio fabuloso e uma fortuna fabulosa a este Pais, faz lembrar as jogadas enter o Sr Berardo e o Governo, nao e que a colecçõa deste senhor nao seja boa porque de facto e fabulosa mas o altruismo e coisa que nao foi usado.
A outra e a Fundação Champallimaud que institui o segundo maior premio cientifico na Europa a seguir ao Nobel.
Galerista hove o SR Manuel BRITO que a convite da Camara de Oeiras e depois de restaurado um palacete foi cedida a colecção particular para exposição, essa si valiosa e merecedora de exposição.
Agora quem e o tal sr prates??, um senhor que de arte percebe +-zero, manda imprimir umas serigrafias e se calhar fica com a nº 1, que poderiam valer alguma coisa se fossem editadas com cuidado e numeraçoes baixas.
Talvez ainda haja na Camara os quadros que iam ficando naqueles saudosos tempos em que a biblioteca estava entregue ao Sr Carlos Boleu e que cada artista deixava uma obra para o acervo da Camara(espero que ainda saibam delas e que nao estajam a apodrecer como o arquivo da casa Gama Reis , as maquinas do Cinema e outras memoria sdesta cidade.
Tb aquele mamaracho que ninguem sabe quem foi o aquitectyo , deve ter sido o tal brasileiro que fugiu porque esta mal dimensionado tanto a nivel de galerias como de bibliotecas.
Agora foi de facto um alto negocio porque o sr prates como outros senhores com fundaçoes , deixam d epagar impostos , e se for verdade o tal senhor recebia 7.500 euros mes de avença.
Esperamos apra ver o ke aaprece se e que aparece

 
At 1 de junho de 2007 às 19:24, Anonymous Anónimo said...

quem é ladrão um mandato é ladrão outro mandato. e do taveira pinto só se pode esperar bimbalhices porque o men nem sabe ler nem escrever e adora andar na companhia de intelectuais, como ele acha que o prates é

 
At 2 de junho de 2007 às 14:03, Anonymous Anónimo said...

lol ze da ponte mata te

 
At 2 de junho de 2007 às 16:28, Anonymous Anónimo said...

Será desta?

Que a obra mais cara do Sul de Portugal vai abrir?

Será inaugurada por quêm?
Pelo Cavaco?
Pelo Sócrates?
Pela Isabel?

Ou nenhum deles vem porque não alinham em vigarices!

 
At 2 de junho de 2007 às 20:51, Anonymous Anónimo said...

Mas ainda ha pessoas a pensar que aquela treta e para abrir?
Mesmo que abra e so porcaria sem valor que nao vai atrair ninguem a Cidade, porque o tal prates so e conhecido no mei dos novos ricos incultos tanto d eLisboa como ca da Ponte.
Noa deve vir ninguem de valor da nossa sociedade culltural porque se os que poderao vir sao alguns da brigada do croquete.
Mas estou ansioso para ver em Ponte Sor uma colecçao tipo Gulbenkian, Berardo, Tyssen Bonermiza e outras.
VAMOS SER CONHECIDOS PELO GUGUENEIN DA TRETA

 
At 5 de junho de 2007 às 22:34, Anonymous Anónimo said...

A realidade aqui é tão falseada que até as fotografias são do tempo dos comunas, é só ver a ultima foto, uma entrada da Ponte de Sor dos anos de atraso... comentários de merda, de pessoas de merda, para especialistas de merda... Tem é todos uma dor de cotovelo, por terem lá estado e nada terem feito. O tempo dos fascistas, leninistas já deu o que tinha a dar...

 
At 5 de junho de 2007 às 23:13, Anonymous Anónimo said...

Seu anonimo burro, es mesmo ignorante e estupido foram os comunas que fizeram a aberraçao da fundaçao d atreta? que fizeram as rotundas foleiras, que contruiram a aberraçao do largo d afeira? a porcaria do aerodromo que se enganaram no tamanho?
Se um pouco mais inteligente e deixa de ser comissario politico das politicas parvas e de desbarato de dinheiro.
Ja me esquecia das palmeiras.

 
At 5 de junho de 2007 às 23:48, Anonymous Anónimo said...

Oh anónimo das 10:34:00 pm de hoje 5 de Junho:
O anónimo é tão BURRO, que até ficou incomodado com as fotos da cidade de Ponte de Sor, a última foto é da ponte do rio sôr, que foi destruída no consulado do "rei" bugalheira, como foi a centenária árvore junto à fonte da vila, como está a fonte da vila, etc, o pouco património histórico que restava à cidade, que este deposta destruí no seu reinado.
Quando à merda que é a fundação antónio prates, já viu algum relatório de contas da dita, já viu por acaso o dinheiro que foi gasto nas obras de recuperação dos antigos celeiros, sabe qual é o seu património, sabe qual é o seu plano de actividades, etc...
Os pontessosenses que gostam da cidade que nela nasceram, trabalham e pagam impostos que sustentam a corja que se governa à nossa custa, tem muitas dúvidas sobre este investimento e sobre o seu fim.
Por isso levantam muitas interrogações sobre a dita fundação, sobre os seus órgãos sociais e sobre o que estes tem feito ao dinheiro atribuído por todos nós.
Quanto à sua especialidade de entendido na matéria, tenho muitas dúvidas, porque de fotografia o anónimo está visto que nada sabe, inscreva-se nas novas oportunidades.

 
At 5 de junho de 2007 às 23:57, Anonymous Anónimo said...

MAIS UM EXEMPLO DE FUNDAÇÕES PARA ESPECULAR:

Ellipse Fundação

João Rendeiro: fundo de investimento ou colecção?
“Até agora e até abrirmos o Art Center, apesar de a Colecção Ellipse já estar disponível no site da Fundação há muito tempo, não houve nenhum comentador que se tivesse dado ao cuidado de clicar na internet e ver a importância da Colecção”. — João Rendeiro (Ellipse Foundation/ Contemporary Art Collection)

Li a entrevista dada por João Rendeiro a Sandra Vieira Jürgens sobre aquilo que parece ter sido o óbvio fracasso do fundo de investimento em ‘arte contemporânea’ lançado sob os auspícios do Banco Privado Português e com o entusiasmo do seu presidente, João Rendeiro, e dos seus dois consultores especializados, Alexandre Melo e Pedro Lapa.
Pedro Lapa, por acaso, já era director do Museu do Chiado, quando a iniciativa de João Rendeiro teve lugar (em 2002), tendo coincidentemente seleccionado para ambos os teatros de operações — o Museu do Chiado e o então fundo de investimento do Banco Privado (agora rebaptizado Fundação Ellipse, com sede em Amesterdão) — os seguintes artistas: Gillian Wearing, James Coleman, Jimmie Durham, João Onofre, Rosângela Rennó, William Kentridge. Donde que a sua tentativa de desvalorizar um óbvio caso de conflito de interesses e de abuso dos mecanismos de legitimação inerentes à actividade museológica desinteressada do Estado, não colhe. Quando falo desta situação a amigos estrangeiros olham-me com grande incredulidade como se estivesse a falar de um caso na Nigéria, no Chade ou na República Centro Africana.
As explicações dadas agora pelo financeiro parecem confusas. Afinal de que trata a sua colecção?

De um fundo de investimento privado com garantias dadas pelo seu banco, cujo fim último é especular com a compra e venda de obras de arte?

De uma colecção privada do Sr. João Rendeiro, do Banco Privado e de mais alguns amigos seus, que não aspira a outro fim que o deleite estético e a benemérita intenção de prestar um serviço à comunidade?

Ou de uma Fundação? E se for este o caso, com que fins? Apenas coleccionar? Ou também especular com investimentos em arte? O recente caso Afinsa pesa seguramente sobre este confuso projecto, inicialmente vendido em Portugal, em Espanha e no Brasil, como aposta certa para chegar a rentabilidades da ordem dos 12,4% ao ano, e agora reduzido a tímido sonho cultural.

Recomendo, pois, a leitura da entrevista dada pelo banqueiro a Sandra Vieira Jürgens no sítio da ARTECAPITAL, e depois, a comparação do respectivo conteúdo com duas outras leituras:

— a de uma notícia do sítio brasileiro ISTO É DINHEIRO, de 17/03/2004 sobre as intenções do Presidente do Banco Privado Português numa sua visita a São Paulo, de que cito esta passagem esclarecedora:

“O produto financeiro anunciado é semelhante a um fundo de investimento internacional. Os investidores serão cotistas da empresa Elipse Foundation. A entidade ficará responsável pela organização e promoção da nova coleção. A aplicação mínima é de US$ 300 mil. Será preciso ainda esquecer do dinheiro durante um período que pode variar entre sete e nove anos. ‘No longo prazo, os ganhos são atraentes’, diz Rendeiro. Entre 1986 e 2002, o Contemporary Art, índice do mercado internacional de arte contemporânea, rendeu, em média, 12,4% ao ano.

A Elipse Foundation terá um patrimônio total de US$ 25 milhões para garimpar obras com potencial de valorização pelo mundo afora. A meta posterior é vender a coleção para um museu. Não se assuste com o fantasma da falta de clientes que ronda esse mercado — o Banco Privado Português garante a compra das peças. Mas não assegura, contudo, o preço. Como em qualquer aplicação financeira, portanto, existe risco. O investimento tem o aval do próprio banqueiro, um bem-sucedido colecionador de arte. Para atrair a confiança dos clientes, Rendeiro promete: aplicará US$ 2,5 milhões do próprio bolso.”



— e a de uma outra notícia publicada pelo Portal da Bolsa de 26/03/2004:

“João Rendeiro revelou ainda que a Ellipse Foundation, uma fundação criada pelo BPP para investir em arte, já terminou a sua colocação de capital, junto de 40 investidores portugueses, espanhóis e brasileiros. O investimento total de 20 milhões de euros irá ser colocado ao longo de 4 anos.”



Sabemos agora que ‘a lógica inicial está ultrapassada’. E que ‘A fundação não reuniu, como se propôs, 40 investidores portugueses, espanhóis e brasileiros. Nem exige já a participação mínima de 250 mil euros’, como se pode ler na notícia dada pelo Diário de Notícias online de 22/05/2006.

O banqueiro queixa-se de que ninguém viu o sítio onde publicita a novel colecção, e que os jornalistas se perdem em assuntos de menor importância. Pois fique o banqueiro sabendo que me dei ao trabalho de visitar o dito sítio. Não me admira, depois de passar os olhos pelas aquisições, que os investidores não tenham chegado aos quarenta ambicionados, e que boa parte dos que entraram tenham entretanto saído. A colecção é, de facto, irrelevante e desactualizada, não obedecendo a nenhuma estratégia inteligente, nem no plano financeiro, nem no plano da avaliação crítica. Tratando-se de uma aposta na chamada ‘arte contemporânea’, i.e. num período pretérito e bem delimitado da arte do século 20, denota óbvia falta de recursos para se abalançar em objectivo tão ambicioso. Será que ninguém explicou ao banqueiro quanto custam hoje obras significativas de autores vivos como Gehrard Richter, Cy Twombly, Andrew Wieth, Charles Ray, Brice Marden, Jeff Koons, Sigmar Polke, Elsworth Kelly, Robert Rauschenberg, Damien Hirst, Jasper Johns, David Hockney, Agnes Martin, Bruce Nauman, Robert Ryman, Georg Baselitz, Frank Stella, Andreas Gursky, Jannis Kounellis, Julian Schnabel, Christopher Wool, Nan Goldin, David Salle, Mathew Barney, Thomas Ruff, Ross Bleckner, Vanessa Beecroft, Malcom Morley, Sol LeWitt ou Mariko Mori? Estou apenas a citar alguns dos 200 autores ‘contemporâneos’ com maiores volumes de negócios e com os quais, por sinal, se poderia de facto fazer um excelente investimento em ‘arte contemporânea’...

Se, ao invés, a intenção fora a de investir em futuros, i.e. se a estratégia adquirida pelo banqueiro pretendia antecipar os novos valores da arte do século 21, então o erro foi ainda mais desastroso. Não há na lista de autores/obras disponíveis no sítio da Ellipse Foundation, um único autor representativo da centena e meia de artistas pós-contemporâneos que agora mesmo poderia ditar para este postal electrónico. A arte do século 21 é antes de mais uma arte post-contemporânea. O seu processo generativo fundador começou no início da década de 90 do século passado e deve a sua originalidade a um processo de ruptura multi-dimensional com as práticas teoricamente esgotadas e corrompidas da ‘arte contemporânea’. Trata-se de uma arte nascida de linguagens inteiramente novas, essencialmente cognitivas antes de se tornarem intuitivas, expressivas e performativas. Para um pequeno coleccionador, como parece ser o caso de João Tenreiro, olhar para o complex media em que se move a arte mais sintomática do início deste século ainda poderá ajudar a salvar o seu mal encaminhado empreendimento.

Para provar que passei os olhos pela mal-formada colecção Ellipse, deixo à apreciação do leitor uma lista com todos os autores representados na dita colecção. Os números entre parêntesis curvos correspondem ao número de obras por autor. Os números entre parêntesis rectos, correspondem à minha avaliação pessoal das obras adquiridas numa escala de 1 a 10...

Aballí, Ignasi (6) [1]
Ackermann, Franz (1) [1]
Ahtila, Eija-Liisa (1) [5]
Arrechea, Alexandre (1) [3]
Atay, Fikret (1) [7]
Baldessari, John (1) [5]
Balka , Miroslaw (1) [5]
Balkenhol, Stephan (1) [5]
Barney, Matthew (1) [5]
Becher, Bernd and Hilla (1) [7]
Bickerton, Ashley (2) [6]
Bradley, Slater (3) [6]
Breuning, Olaf (15) [6]
Cabrita Reis, Pedro (2) [1]
Coleman, James (1) [7]
Cragg, Tony (1) [6]
Croft, José Pedro (1) [2]
Da Cunha, Alexandre (2) [3]
Dijkstra, Rineke (7) [2]
Dittborn, Eugenio (2) [4]
Dunham, Carroll (1) [5]
Durham, Jimmie (7) [7]
Einarsson, Gardar Eide (3) [4]
Eliasson, Olafur (2) [4]
Fulton, Hamish (1) [6]
Gober, Robert (2) [7]
Gonzales-Torres, Felix (1) [5]
Gordon, Douglas (1) [6]
Graham, Dan (4) [7]
Graham, Rodney (1) [6]
Hammons, David (1) [5]
Hatoum, Mona (1) [2]
Havekost, Eberhard (1) [1]
Herrera, Arturo (2) [1]
Hirschhorn, Thomas (2) [3]
Höfer, Candida (3) [4]
Huyghe, Pierre (2) [5]
Iglesias, Cristina (2) [3]
Michael Elmgreen & Ingar Dragset (2) [2]
Islam, Runa (1) [4]
Jamie, Cameron (3) [3]
Jankowski, Christian (1) [5]
Julien, Isaac (1) [5]
Kabacov, Ilya & Emilia
Kelley, Mike (1) [6]
Kentridge, William (3) [6]
Klauke, Jurgen (1) [4]
Kuitca, Guillermo (1) [3]
Lawler, Louise (4) [5]
Lockhart, Sharon (1) [4]
Lucas, Sarah (1) [3]
Marepe (2) [1]
McBride, Rita (2) [1]
McCollum, Allan (1) [4]
McDermott & McGough (1) [1]
McQueen, Steve (1) [2]
Meireles, Cildo (1) [3]
Mir, Alexandra (4) [1]
Moffatt, Tracey (1) [?]
MP & MP Rosado (4) [1]
Neshat, Shirin (1) [3]
Neto, Ernesto (1) [3]
Neuenschwander & Guimarães, Rivane & Cao (1) [?]
Onofre, João (1) [2]
Opie, Catherine (3) [?]
Orozco, Gabriel (2) [5]
Ortega, Dámian (1) [1]
Oursler, Tony (1) [6]
Pardo, Jorge (2) [1]
Pettibon, Raymond (18) [5]
Pfeiffer, Paul (1) [2]
Pierson, Jack (2) [1]
Prince, Richard (4) [5]
Puch, Gonzalo (2] [1]
Rennó, Rosângela (4) [1]
Rosefeldt, Julien (2) [2]
Rosenblum, Adi + Muntean, Markus (3) [2]
Sachs, Tom (1) [1]
Sala, Anri (1) [1]
Sarmento, Julião (1) [1]
Scheibitz, Thomas (1) [1]
Schorr, Collier (4) [5]
Schütte, Thomas (2) [5]
Sekula, Allan (2) [4]
Shearer, Steven (2) [1]
Sherman, Cindy (6) [7]
Simmons, Laurie (3) [3]
Simpson, Lorna (2) [3]
Slominski, Andreas (1) [1]
Solakov, Nedko (1) [1]
Starkey, Hannah (1) [1]
Struth, Thomas (1) [3]
Tillmans, Wolfgang (1) [1]
Tiravanija, Rirkrit (1) [1]
Trockel, Rosemarie (1) [?]
Uslé, Juan (1) [1]
Vale, João Pedro (1) [1]
Varejão, Adriana (1) [4]
Walker, Kara (1) [4]
Wall, Jeff (1) [5]
Wearing, Gillian (4) [6]
Weiner, Lawrence (3) [3]
Fischli & Weiss (2) [3]
Williams, Sue (3) [5]
Wilson, Robert (1) [5]

 
At 6 de junho de 2007 às 00:10, Anonymous Anónimo said...

Já que estamos a falar de fundações do nosso concelho eu deixo uma simples pergunta:

- Quanto é que foi atribuído de subsídios à Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, desde do início do protocolo que esta tem com o Município de Ponte de Sôr?

 
At 6 de junho de 2007 às 19:26, Anonymous Anónimo said...

Joe Berardo e Rockefeller
Em Maio de 2007, em Nova Iorque, a leiloeira Christie`s vendeu uma enorme tela do Rothko por 53.5 milhões de euros.
É, até agora, a obra de arte mais cara de sempre.
Esta tela foi comprada em 1960 por David Rockefeller, que na altura pagou por ela 7350 euros.
O Rockefeller ganhou muito dinheiro em 47 anos de posse da obra?
Nada disso! É um parvo!
Vejamos, então. Na mesma semana realizou-se em Portugal uma Assembleia Geral do BCP, da qual o velho Jardim Gonçalves saiu claramente derrotado.
À saída da Assembleia, as televisões mostraram um homem vestido de preto, punho erguido e ar de vitória. Era Joe Berardo.
Os jornalistas perguntaram-lhe:
- Amanhã vai comprar mais acções?
- Claro que vou, amanhã compro mais.
Não comprou. Mas as acções subiram 20% e ele acordou 50 milhões de euros mais rico.
É um grande empreendedor este Joe Berardo, amante das artes e patriota.
Fez de tudo para que a sua colecção de arte ficasse em Portugal, pois ficaria destroçado se tivesse que a levar para França. Com o seu espírito de mecenas, que indubitavelmente também possui, conseguiu que o governo de Sócrates lhe desse, para começar, o centro de exposições do CCB para que ele nos empreste a colecção por 10 anos. Durante esses 10 anos o Estado vai pensando se quer comprar, com o dinheiro de todos nós, pele módica quantia de 316 milhões de euros (não há cá descontos), visto ser esse o valor atribuído à colecção pela leiloeira Christie´s.
Alguém ainda acha que nenhum portuga poderá ensinar um Rockefeller a ganhar dinheiro?
Ah, esqueci-me de dizer que o Rockefeller doou os 53,5 milhões para obras de caridade, mas isso também não conta nada para a moral da história, não é?

Junho 2007
MJL

 

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