FUNDAÇÃO ANTÓNIO PRATES [dia quatro]
ANTÓNIO PRATES INAUGURA FUNDAÇÃO EM PONTE DE SOR
UMA APOSTA NA "DESCENTRALIZAÇÃO DA CULTURA"
Com um espólio avaliado entre os oito e os dez milhões de euros, foi inaugurada na sexta-feira, em Ponte de Sor, a Fundação António Prates. Este foi o concretizar de um sonho antigo de António Prates que apresenta a sua Fundação, a qual conta com mais de três mil obras originais, cinco mil múltiplos e uma colecção vastíssima de manuscritos de várias figuras da cultura portuguesa dos séculos XX e XXI, como "uma aposta na descentralização da cultura que pode atrair Turismo ao Alto Alentejo".
Instalada na antiga Fábrica de Moagem e Descasque de Arroz de Ponte de Sor, a Fundação António Prates apresenta uma área de cerca de 10 mil metros quadrados distribuídas em diferentes áreas, como um auditório, um anfiteatro, oito ateliers com respectivas habitações para artistas, bar, restaurante, biblioteca, centro de documentação, salas de exposições, Museu Industrial e jardins móveis de Leonel Moura.
Há mais de 15 anos que António Prates "acalentava" o sonho de abrir um espaço ligado à arte na sua terra natal, sendo que a sua inauguração revela "uma grande paixão e um trabalho permanente".
Definindo-se como um "entusiasta e amante de muitas coisas", António Prates realça que a diversidade do património doado à Fundação só foi possível "por oportunidades de vária ordem e não por milhões dispendidos". Confessando que continua a coleccionar coisas, porque "esta é a forma mais feliz de estar na vida", agradeceu ao presidente da Câmara de Ponte de Sor pelo facto de "ter tido o bom senso de não destruir, mas de recuperar de forma a manter a história e o património museológico que esta fábrica antes em ruínas albergava".
O vereador Joaquim Louro Carita, o amigo de infância José Rafael, os artistas portugueses e estrangeiros, galeristas, família e amigos que sempre o apoiaram neste projecto, mereceram também uma palavra de reconhecimento por parte de António Prates.
UMA APOSTA NA "DESCENTRALIZAÇÃO DA CULTURA"
Com um espólio avaliado entre os oito e os dez milhões de euros, foi inaugurada na sexta-feira, em Ponte de Sor, a Fundação António Prates. Este foi o concretizar de um sonho antigo de António Prates que apresenta a sua Fundação, a qual conta com mais de três mil obras originais, cinco mil múltiplos e uma colecção vastíssima de manuscritos de várias figuras da cultura portuguesa dos séculos XX e XXI, como "uma aposta na descentralização da cultura que pode atrair Turismo ao Alto Alentejo".
Instalada na antiga Fábrica de Moagem e Descasque de Arroz de Ponte de Sor, a Fundação António Prates apresenta uma área de cerca de 10 mil metros quadrados distribuídas em diferentes áreas, como um auditório, um anfiteatro, oito ateliers com respectivas habitações para artistas, bar, restaurante, biblioteca, centro de documentação, salas de exposições, Museu Industrial e jardins móveis de Leonel Moura.
Há mais de 15 anos que António Prates "acalentava" o sonho de abrir um espaço ligado à arte na sua terra natal, sendo que a sua inauguração revela "uma grande paixão e um trabalho permanente".
Definindo-se como um "entusiasta e amante de muitas coisas", António Prates realça que a diversidade do património doado à Fundação só foi possível "por oportunidades de vária ordem e não por milhões dispendidos". Confessando que continua a coleccionar coisas, porque "esta é a forma mais feliz de estar na vida", agradeceu ao presidente da Câmara de Ponte de Sor pelo facto de "ter tido o bom senso de não destruir, mas de recuperar de forma a manter a história e o património museológico que esta fábrica antes em ruínas albergava".
O vereador Joaquim Louro Carita, o amigo de infância José Rafael, os artistas portugueses e estrangeiros, galeristas, família e amigos que sempre o apoiaram neste projecto, mereceram também uma palavra de reconhecimento por parte de António Prates.
Com a inauguração deste novo espaço "que promove a cultura fora dos grandes centros urbanos e que pode atrair Turismo ao Alentejo", o fundador deixa expresso o desejo de que o concelho de Ponte de Sor "saiba estimar e colaborar neste projecto", através da sua divulgação e apoio.
Defendendo que um dos objectivos da Fundação é contribuir para o desenvolvimento cultural, social e económico, António Prates considera ainda que este projecto "certamente que é uma mais-valia para todos", mas especialmente para os mais jovens e para as escolas, com as quais pretende colaborar no serviço educativo activo.
A partir de agora, António Prates mostra-se convicto de que a Fundação "irá crescer e contribuir para o desenvolvimento e enriquecimento cultural" de toda a região e do País.
Recordando que a "viagem" de criação da Fundação António Prates demorou cerca de 10 anos a ser concretizada e que durante este período houve algumas "vicissitudes", tendo sido feitos "muitos caminhos", Taveira Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, confessa que "chegámos a um bom porto onde de certeza irão acontecer coisas muito engraçadas".
Com orgulho, o autarca afirma que as obras de arte doadas por António Prates fazem parte da Fundação e estão balizadas através de um estatuto que "obriga as duas partes a cumprir na íntegra sobre pena de serem altamente penalizadoras aquelas decisões que tiverem por finalidade interromper, acabar ou desvirtuar aquilo que é o espírito da Fundação".
Defendendo que um dos objectivos da Fundação é contribuir para o desenvolvimento cultural, social e económico, António Prates considera ainda que este projecto "certamente que é uma mais-valia para todos", mas especialmente para os mais jovens e para as escolas, com as quais pretende colaborar no serviço educativo activo.
A partir de agora, António Prates mostra-se convicto de que a Fundação "irá crescer e contribuir para o desenvolvimento e enriquecimento cultural" de toda a região e do País.
Recordando que a "viagem" de criação da Fundação António Prates demorou cerca de 10 anos a ser concretizada e que durante este período houve algumas "vicissitudes", tendo sido feitos "muitos caminhos", Taveira Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, confessa que "chegámos a um bom porto onde de certeza irão acontecer coisas muito engraçadas".
Com orgulho, o autarca afirma que as obras de arte doadas por António Prates fazem parte da Fundação e estão balizadas através de um estatuto que "obriga as duas partes a cumprir na íntegra sobre pena de serem altamente penalizadoras aquelas decisões que tiverem por finalidade interromper, acabar ou desvirtuar aquilo que é o espírito da Fundação".
Falando de António Prates, um homem de Ponte de Sor que em determinada altura da sua vida "não desistiu de crer mais" e foi embora à procura de felicidade, mas sobretudo de êxito pessoal, o edil felicita-o porque reconhece que ele conseguiu alcançar os seus objectivos.
"É desta gente que são feitas as gentes de Ponte de Sor que obrigatoriamente têm por fim o princípio de não desistirem e de quererem alcançar os objectivos a que determinaram um dia", acrescenta Taveira Pinto.
No que diz respeito aos agradecimentos pelo desenvolvimento do projecto, o edil agradeceu a António Prates, ao arquitecto Walfredo Sangareau, autor do projecto da Fundação, ao artista Leonel Moura, à fiscalização da obra, obra, aos engenheiros Firmino e Lopes "que muito ajudaram a Câmara no prosseguimento do projecto" e aos vereadores Joaquim Louro Carita e Jerónimo Margalho.
Agradeceu também a todos que "sistematicamente tentaram lutar" contra este projecto, nomeadamente "os políticos caseiros da nossa comunidade que tentaram por todas as vias derrubar esta fábrica para que em vez deste espólio pudesse a rua ser alargada", justifica Taveira Pinto, acrescentando que a visão dessas pessoas "também nos ajudou para que não desistíssemos e hoje estou profundamente convencido que jogámos a carta certa e o resultado de certeza só enobrece aqueles que decidiram fazer esta obra".
"É desta gente que são feitas as gentes de Ponte de Sor que obrigatoriamente têm por fim o princípio de não desistirem e de quererem alcançar os objectivos a que determinaram um dia", acrescenta Taveira Pinto.
No que diz respeito aos agradecimentos pelo desenvolvimento do projecto, o edil agradeceu a António Prates, ao arquitecto Walfredo Sangareau, autor do projecto da Fundação, ao artista Leonel Moura, à fiscalização da obra, obra, aos engenheiros Firmino e Lopes "que muito ajudaram a Câmara no prosseguimento do projecto" e aos vereadores Joaquim Louro Carita e Jerónimo Margalho.
Agradeceu também a todos que "sistematicamente tentaram lutar" contra este projecto, nomeadamente "os políticos caseiros da nossa comunidade que tentaram por todas as vias derrubar esta fábrica para que em vez deste espólio pudesse a rua ser alargada", justifica Taveira Pinto, acrescentando que a visão dessas pessoas "também nos ajudou para que não desistíssemos e hoje estou profundamente convencido que jogámos a carta certa e o resultado de certeza só enobrece aqueles que decidiram fazer esta obra".
A inauguração da Fundação é para Taveira Pinto "um dia de festa", porque "damos mais um passo na afirmação desta região", na medida em que em Ponte de Sor existe a indústria e a afirmação do concelho a nível de determinados sectores, "mas também nos faltava aquilo que é a Cultura", a qual "dá um riquíssimo contributo social", conclui o autarca.
Presente na inauguração da Fundação e satisfeita com o projecto, Isabel Pires de Lima, ministra da Cultura, felicita a autarquia de Ponte de Sor e António Prates "por terem sabido ganhar este equipamento cultural de múltiplas valências", sinal do empenho e interesse das populações do concelho pela Cultura, "factor importante para o desenvolvimento das populações e da economia das regiões mais do Interior".
Afirmando que a Fundação António Prates concretiza uma das linhas prioritárias do Ministério da Cultura, nomeadamente a "descentralização cultural", a ministra acredita que projectos desta natureza "permitem-nos corrigir as assimetrias" que caracterizam o nosso território no que diz respeito à acessibilidade à cultura contemporânea. Neste sentido, recorda que tem insistido na ideia de que o nascimento deste tipo de equipamentos "não depende apenas do Estado", mas também do "envolvimento" das autarquias e da participação da sociedade civil.
Por essa razão, Isabel Pires de Lima afirma que a Fundação é "um excelente exemplo do dinamismo que o envolvimento das autarquias e da sociedade civil consegue na construção do enriquecimento do nosso panorama cultural", na medida em que "só partindo dessa conjugação de factores (poder central, poder autárquico e sociedade civil) é que será possível conquistarmos uma oferta cultural cada vez mais diversificada" no conjunto do território nacional.
Congratulando-se com o facto de nas últimas semanas terem sido aberto três centros dedicados às artes plásticas contemporâneas, nomeadamente Museu Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea de Elvas e Fundação António Prates, a ministra defende que "importa criar novos roteiros culturais" no panorama português ligados à arte contemporânea. Por outro lado, considera que o investimento em Cultura, "que muitas vezes não tem um retorno tão visível como um investimento noutras áreas", é duplamente produtivo, nomeadamente no que diz respeito à qualificação ao nível das pessoas, da sua formação e daquilo a que a fruição estética permite aceder, mas também porque "objectivamente hoje o retorno do investimento na Cultura é o retorno financeiramente interessante em muitos sectores". Neste sentido, Isabel Pires de Lima chama a atenção para a importância ao nível do retorno económico que este tipo de investimento tem quando devidamente articulado com o Turismo.Afirmando que a Fundação António Prates concretiza uma das linhas prioritárias do Ministério da Cultura, nomeadamente a "descentralização cultural", a ministra acredita que projectos desta natureza "permitem-nos corrigir as assimetrias" que caracterizam o nosso território no que diz respeito à acessibilidade à cultura contemporânea. Neste sentido, recorda que tem insistido na ideia de que o nascimento deste tipo de equipamentos "não depende apenas do Estado", mas "Só teremos vantagens em criarmos rotas culturais capazes de atrair os turistas que muitas vezes vêm a Portugal em busca de sol e praia e que porventura não retornam, mas que assim o farão com muito mais facilidade se além de sol e praia tivermos outras componentes culturais para lhes oferecer e este tipo de equipamentos são vitais para podermos responder à apetência turística que o nosso País tem", justifica.
No que diz respeito à Fundação António Prates, um espaço com múltiplas valências, a ministra considera que é um projecto que desenvolveu na sua formação "um importante trabalho de recuperação, preservação e valorização" de um património arqueológico industrial que estava desactivado. Este é também um espaço que "prestou uma atenção particular ao acolhimento aos artistas com uma série de residências que visam trazer até nós artistas portugueses e estrangeiros", salienta a ministra, acrescentando que tal facto é "importantíssimo se queremos apostar na internacionalização da cultura e arte portuguesas". Neste sentido, Isabel Pires de Lima mostra-se convencida de que a Fundação António Prates vai ser um projecto "de sucesso e determinante" para o desenvolvimento do Alentejo e de Ponte de Sor.
Afirmando que a Fundação António Prates concretiza uma das linhas prioritárias do Ministério da Cultura, nomeadamente a "descentralização cultural", a ministra acredita que projectos desta natureza "permitem-nos corrigir as assimetrias" que caracterizam o nosso território no que diz respeito à acessibilidade à cultura contemporânea. Neste sentido, recorda que tem insistido na ideia de que o nascimento deste tipo de equipamentos "não depende apenas do Estado", mas também do "envolvimento" das autarquias e da participação da sociedade civil.
Por essa razão, Isabel Pires de Lima afirma que a Fundação é "um excelente exemplo do dinamismo que o envolvimento das autarquias e da sociedade civil consegue na construção do enriquecimento do nosso panorama cultural", na medida em que "só partindo dessa conjugação de factores (poder central, poder autárquico e sociedade civil) é que será possível conquistarmos uma oferta cultural cada vez mais diversificada" no conjunto do território nacional.
Congratulando-se com o facto de nas últimas semanas terem sido aberto três centros dedicados às artes plásticas contemporâneas, nomeadamente Museu Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea de Elvas e Fundação António Prates, a ministra defende que "importa criar novos roteiros culturais" no panorama português ligados à arte contemporânea. Por outro lado, considera que o investimento em Cultura, "que muitas vezes não tem um retorno tão visível como um investimento noutras áreas", é duplamente produtivo, nomeadamente no que diz respeito à qualificação ao nível das pessoas, da sua formação e daquilo a que a fruição estética permite aceder, mas também porque "objectivamente hoje o retorno do investimento na Cultura é o retorno financeiramente interessante em muitos sectores". Neste sentido, Isabel Pires de Lima chama a atenção para a importância ao nível do retorno económico que este tipo de investimento tem quando devidamente articulado com o Turismo.Afirmando que a Fundação António Prates concretiza uma das linhas prioritárias do Ministério da Cultura, nomeadamente a "descentralização cultural", a ministra acredita que projectos desta natureza "permitem-nos corrigir as assimetrias" que caracterizam o nosso território no que diz respeito à acessibilidade à cultura contemporânea. Neste sentido, recorda que tem insistido na ideia de que o nascimento deste tipo de equipamentos "não depende apenas do Estado", mas "Só teremos vantagens em criarmos rotas culturais capazes de atrair os turistas que muitas vezes vêm a Portugal em busca de sol e praia e que porventura não retornam, mas que assim o farão com muito mais facilidade se além de sol e praia tivermos outras componentes culturais para lhes oferecer e este tipo de equipamentos são vitais para podermos responder à apetência turística que o nosso País tem", justifica.
No que diz respeito à Fundação António Prates, um espaço com múltiplas valências, a ministra considera que é um projecto que desenvolveu na sua formação "um importante trabalho de recuperação, preservação e valorização" de um património arqueológico industrial que estava desactivado. Este é também um espaço que "prestou uma atenção particular ao acolhimento aos artistas com uma série de residências que visam trazer até nós artistas portugueses e estrangeiros", salienta a ministra, acrescentando que tal facto é "importantíssimo se queremos apostar na internacionalização da cultura e arte portuguesas". Neste sentido, Isabel Pires de Lima mostra-se convencida de que a Fundação António Prates vai ser um projecto "de sucesso e determinante" para o desenvolvimento do Alentejo e de Ponte de Sor.
Nascido em Vale de Açor, uma pequena freguesia do concelho de Ponte de Sor, a 30 de Setembro de 1946, há mais de três décadas que vive em Lisboa, onde fundou em 1984 a Galeria de São Bento, em 1985 o Centro Português de Serigrafia (CPS), e em 1996 um novo espaço, com o seu nome, mais vocacionado para a arte contemporânea internacional. Com a criação do CPS António Prates contribuiu para a divulgação e democratização do mercado da arte, tentando fazer do objecto artístico um produto acessível para todo o tipo de amadores. Ao longo de 25 anos de actividade profissional, António Prates conseguiu reunir uma importante colecção de obras de arte, cujo destino foi a Fundação em Ponte de Sor.
Um projecto que pretende ser, por um lado, uma homenagem ao seu local de nascimento e, por outro lado, o resultado de uma feliz colaboração com a autarquia local que disponibilizou o espaço de uma antiga fábrica de descasque de arroz, cuja actividade ficou profundamente enraizada na memória da população. Além da importante colecção de artistas portugueses representados no fundo deste novo centro, o projecto pretende vir a ser, sem esquecer a história e a memória do local, um foco artístico de larga projecção activa e plenamente envolvido com a cultura contemporânea.
Catarina Lopes Um projecto que pretende ser, por um lado, uma homenagem ao seu local de nascimento e, por outro lado, o resultado de uma feliz colaboração com a autarquia local que disponibilizou o espaço de uma antiga fábrica de descasque de arroz, cuja actividade ficou profundamente enraizada na memória da população. Além da importante colecção de artistas portugueses representados no fundo deste novo centro, o projecto pretende vir a ser, sem esquecer a história e a memória do local, um foco artístico de larga projecção activa e plenamente envolvido com a cultura contemporânea.
Jornal Fonte Nova
Etiquetas: Câmara Municipal de Ponte de Sor, Fundação António Prates
9 Comments:
Lá saiu uma grande reportagem e que fala do Bugalheira, o Ecos do "Prior", deve também trazer outra grande reportagem. Os jornais nacionais é que não foram na conversa...Porque será?
ai pa q comentario estupido...isto é mesmo alucinação..vai la vai..
Visitei a Fundação António Prates, gostei de ver algumas das obras expostas, isto da arte é sempre assim há obras que gostamos nós, há outras que não nos dizem nada, é a nossa maneira de olhar para a arte, irei visitar a mesma mais vezes.
Não consegui perceber foi uma coisa, uma obra(de construção civil) que demorou anos a ser executada, como é possível que não esteja concluída?
Caros Conterrâneos,
Estando eu longe da terra que me viu nascer e onde estudei e passei a juventude, mas por motivos profissionais, como tantos de nós tive da abandonar, tenho acompanhado o nosso blogue, para me manter informado.Desde já apresento à sua equipa os meus agradecimentos pela forma isenta que são apresentados os artigos, quando aos comentários dos meus conterrâneos, felizmente vivemos num país livre, em que cada qual pode escrever o que quer.
Ainda não me foi possível deslocar a Ponte de Sor, para visitar a nova Fundação António Prates, o que conheço foi-me dado a ver pelo blogue e pelo Portugal em Directo, que hoje o Zé da Ponte colocou os links.
Por agora não tenho ainda uma opinião formada sobre o seu espólio e sobre o edifício, quando o visitar, emitirei o meu ponto de vista.
Aproveito esta oportunidade para comentar o discurso do Taveira Pinto, meu colega de profissão(antes de se meter na política, agora reformado.
Afirma o colega:..."sistematicamente tentaram lutar" contra este projecto, nomeadamente "os políticos caseiros da nossa comunidade que tentaram por todas as vias derrubar esta fábrica para que em vez deste espólio pudesse a rua ser alargada"...
Caro colega, eu nunca fui, político, e também estou contra que o edifício não tenha recuado, não foi recuado por falta de terreno, não foi recuado porque se destruísse algo(pois como sabes existem hoje em dia formas e técnicas de mudar e deslocar tudo).
Quanto ao resto que vem publicado no Jornal Fonte Nova, nem perco tempo a comentar, mas dou-te um conselho sem pagares consulta, não sejas tão arrogante, isso fica-te mal.
Um grande abraço deste vosso amigo
José Manuel
Acabo de ler o Fonte Nova e verifiquei que o Presidente do Conselho Consultivo da Fundação António Prates, não esteve presente na inauguração.
O senhor dr. Mário Soares é mesmo Presidente ou só emprestou o nome?
Ok etsa tudo muito certinho agora se querem ter credibiidadevamso ser serios, um aavaliacao de 8 a 10 milhoes?? so um matematico licenciado na UNI deixa uma margem destas a quantidade do espolio, ainda agora comecou e ja e maior que a coleccao Gulbenkian, Sr Prates e D Graça tratem de uma avaliacao seria e nao mintam ou entao e verdade e as obras foram compradas no Modelo Continente ao kilo numa qualquer promoçao
A Isabel do Camelo renova a confiança no Mega (micro) Ferreira. Faz ela bem: no fundo, até está umas milésimas acima do Berardo
Eu sei que é uma repetição, mas o mal deste país são mesmo as repetições. Hoje, à hora do almoço, estava eu a fazer uma cirurgia, enquanto via a TV, veio um citar Marx, a dizer que a História começa por ser tragédia, e repete-se depois, como Comédia. Em Portugal, como sempre, é ao contrário, a História começa por se apresentar como Comédia e acaba, invariavelmente, em tragédia. Vem tudo isto a propósito do Mega, do Dromedário da Cultura, e da baixaria a que, diariamente, assistimos, e para a qual caminhamos, a passos largos, Por mim, repito, é-me indiferente: o ajuste de contas é quando acabar a Presidência Europeia, se a Presidência Europeia não acabar primeiro com a Europa...
Na verdade, a Portas devia tomar cuidado com a medicação. Um dia destes, num jornal não sei das quantas, "ela", doida, veio falar de remodelação governamental, e falou de cinco ministros, o célebre Pentragama do Bota-Fora de Sócrates.
Por curiosidade, fui ver os nomes, à espera de encontrar lá o Vítor Constâncio, que não é ministro, a Lurdes das Limpezas, e o José Sócrates, ex-Engenheiro. Curiosamente, a Tarada do Largo do Caldas não incluía o nome da Tarada do Largo do Rato, não sei se por solidariedade entre Largos, muito, muito, largos, se por fidelidade íntima entre "senhoras". Eu sei que o "Público" fica chateadíssimo sempre que eu falo da b'chice do Sócrates, mas tem mesmo de ser: essa, das relações sado-maso com gajas tem tanta veracidade como as mulas a quem o Hermann pagava, para dizerem que tinham ido para a cama com ele,
enfim,
adiante,
a Portas não meteu lá a Lurdes e eu comecei a dar voltas à cabeça, à cabeça, não via nenhuma mulher no Governo, a Lurdes não conta, pertence àquela idade em que o sexo já é um género, não uma "praxis", e, de repente, lembrei-me da Doida Louca, que o outro dizia ter visto montada num camelo!...
Realmente, uma das coisas que distingue Santana de Sócrates é que, com as Santanettes, a gente, o "people", and arts, ainda dava umas gargalhadas fortes, agora, com a Lurdes e a Gaja da Cultura, é mesmo para chorar, ah, sim claro, e a multidão de Bichas-Morte-em-Veneza, que o cerca, e que ocupam as muitas pastas, e que não contam, é como no Millennium-BCP: "m'lheres" de calças, sim, mas não oficialmente recenseadas.
Eu gosto muito de Isabel Pires de Lima. Vi-a raras vezes, até porque mudo logo de canal, mas há nela algo de "Folasse" e de "Pétasse", uma coisa estranha, tudo nela é Paris, uma "ingénera" no meio de "Au Carrefour des Hommes Rattés", misto de Maio de 68, aliás, até diria mais, um misto de Maio de 69 com uma vendedora de banca das farturas da Festa do "Avante", mas em versão necrosada.
Houve ali uma paragem no tempo e no estilo: os concertos de violino de Chopin podem tomar muitas formas, e ela é uma delas: à primeira vista, parece a Maria João Pires, depois de sair do teclado do Köchel 453, mas, aproximando um pouco a lupa, vê-se que não pode fazer parte do pequeno círculo daquelas mulheres que ousaram a humilhação de terçar caminho com Sócrates, a saber, a mãe, Testemunha de Jeová, a ex-mulher, que lhe partiu o braço, no dia em que descobriu que ele era a esposa de um outro, a Lurdes das Limpezas, os Lindos Olhos de Mariano Gago, a quem a Lurdes consulta, antes de tomar qualquer decisão, e a Câncio, que, como toda a gente sabe, já arrepiou caminho, e... a dita Ministra da... Cultura.
Parece que a Ministra da Cultura foi vista a montar um camelo, em Rabat-Ammon, a caminho do Médio Atlas: a tesão que isso deve ter dado ao camelo, não era coisa vista em Portugal, desde Alcácer-Quibir, ou recuando mais ainda, desde o tempo do Carlos Pinto Coelho, para quem tudo também era Cultura, e depois se extinguiu, com a queda de um cometa, ou de um camelo, ou lá o que é que foi.
Ora, contrariamente à Portas, eu não vejo mal nenhum em a ministra ser montada por um camelo, e vice-versa, desde que o camelo não seja eu, já dizia o Joaquim Manuel Magalhães, nuns outroras, que uma Cultura, quando saudável, não precisa de Ministro nenhum, precisa mas é de existir, e o Ministro limita-se a montá-la, salvo seja.
Graças a Deus, estamos num tempo em que existe Ministra e não existe Cultura, ou mais ainda, a presença dela montada num camelo é equivalente ao Argumento de Santo Anselmo: se a Cultura não existe, nem na Realidade nem em nosso redor, como poderia, na Realidade, existir uma Ministra da Cultura, se não a encontramos em nosso redor, por estar sempre montada num camelo?... Eu sei que isto é muito confuso, mas torna-se muito claro, quando, sempre que, ela aparece, toda revestida de trapos coloridos, é uma eterna m'dina Toda Louca, a Desvairada, a Tonta de Si Mesmo, uma página decaída de um calendário de "pin-ups" de Maio de 69, a quem o Fado Alexandrino faria, mais o Paxaxa, à vez, uma minetada Dom Pérignon, uma língua que mergulha primeiro no champanhe, e só depois vai ao Vaso Cultural da Isabeau, Isobel,
a Isabel fez um teste vocacional, e deu "Vendedora da Loja dos Chineses", o Sócrates leu, traduzido em versão inglês técnico, e disse: "That's the Women!..."
filha,
tens ar de, num tempo, remoto, ter estado apaixonada por um corredor de Fórmula 1, daqueles dos Irmãos Marx, pior, do Chaplin, com as rotações todas fora de horas, por causa das não sei quantas imagens por segundo, o Leitão Ramos sabe, o Leitão Ramos explica, e uma vez cruzou-se com ele, o seu herói, o seu Bicha, perdão, Nicha Cabral, uma coisa antiquíssima, ele agarrou-se a ela, deu-lhe um beijo na boca, tipo Rudolfo Valentino, e chamou-lhe, "minha Fedora", e ela nunca mais se curou disso, nunca mais meteu uma escova de dentes na boca, para não perder o sabor daquele kiss, disfarçou a higiene com um repassar de bâtons, uma pequena Amália do Norte, toda desvairada de Eça de Queiróz, tivesse ela lata e descaramento, pareceria a Vice-Reitora Cambada da Lusófona -- não sei se já perceberem que isto é escrita automática, derivada dos comprimidos..., para estes textos nunca há um subsidiozinho da Cultura, não é, querida, até porque tu já sabes que isto é equivalente ao Gás Sarin: abro a botija e desata tudo a fugir... -- enfim, parece-me estar a vê-la, em Rabat-Ammon, a regatear um kilim completamente falso -- disseram-lhe que Gide tinha passado por ali, as mentiras que se conseguem vender a uma Desnorteada!... -- e ela comprou mesmo, para pôr defronte do seu pequeno altar, preto-e-branco, com a foto do Eric, condutor de latarias Fórmulas 1, há 30, 40, 50 anos, que lhe meteu aquela língua toda na boca, uma língua babada de camelo, a coisa mais erótica que ela sentiu na vida dela, excepto quando este texto lhe chegar às mãos, em que se vê claramente enxovalhada, ao nível do Governo decadente a que pertence. O que eu escrevi agora, rica, é Cultura, ouviste, querida, Liberdade, vontade de disparate, meras palavras doidas ao sabor do vento, que te escavacam, em dez minutos, anos absolutos de burocracia monumental. É isso mesmo, querida, quem pode pode, e quem pode faz, e faz bem.
Deus te pague.
Há obras expostas que são falsas, pelo menos uma, pago um grande almoço no Barril a quem indicar a qual é?
Que dinheirito mal empregue, com esse dinheiro faziam uma discoteca que pobre cidade nem tem um lugar adequado para a diversão do pessoal.
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