terça-feira, 27 de novembro de 2007

ELES ESTÃO DOIDOS!

A meia dúzia de lavradores que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente.
Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da fast food, para fechar portas e mudar de vida.
Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e petiscos, a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações.
Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios.
Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.



A solução final vem aí.
Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão.
Ninguém, deste velho mundo, sobrará.

Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.

Em frente à faculdade onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó.
Acabou!
É proibido jogar!
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro.
Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados?
Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos?
Acabou.
É proibido.
Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal?
Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos?
Proibido.
Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido.
Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou.
Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou.
É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido.


Só industriais.
É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos?
Proibido.

As regras, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.
Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.
Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta produto não válido, mesmo que esteja vazia.
Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.
Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.
Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão?
Proibido.
Têm de ser de plástico, papel ou tecido.
Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram?
Proibido.
As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.
As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.
Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido.
Tem de ser de plástico ou de aço.
Cortar tomate, couve, batata e outros legumes?
Sim, pode ser.
Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos?
Proibido.
Tem de ser em carros refrigerados.

Tudo isto, como é evidente, para nosso bem.
Para proteger a nossa saúde.
Para modernizar a economia.
Para apostar no futuro.
Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas.
Para nosso bem, pois claro.


António Barreto

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16 Comments:

At 27 de novembro de 2007 às 14:03, Anonymous Anónimo said...

arroz de cabidela
Tabaco
galheteiros
paliteiros
pauliteiros
jaquinzinhos
Bolos na praia
brinquedos com arestas
brinquedos sem arestas fabricados na China
restaurantes chineses
chinesas
chapeuzinhos chineses para bebidas
chapeuzinhos de Taiwan para bebidas
bebidas para pôr debaixo dos chapeuzinhos
colher-de-pau (os talheres de plástico, pode)
assadores em barro
bolas de Berlim
pão caseiro
queijo caseiro
comida caseira
seja o que for caseiro
caseiros
sem-abrigo não licenciados
sem-abrigo licenciados
Ginjinha do Rossio
ginjinha sem ser do Rossio
aguardente de medronho
vinho “americano”
jeropiga
zurrapas em geral
etecetera

Companheiros, amigos e camaradas.

Se ansiamos por uma raça pura e saudável. Se queremos uma sociedade higiénica e bem cuidada, para sempre livre de mistelas e de misturas. Se desejamos o apuro e o aprumo do português verdadeiro, antiquíssimo, vetusto, porém moderno e avançado, superior mesmo. Se é isto que pretendemos, acima de tudo, então estamos no bom caminho. (aplausos)

Não se trata exactamente de seleccionar os elementos mais preparados e geneticamente mais aptos. O que se pretende é apenas e tão só normalizar características para uniformizar carácteres e para formar, num futuro não muito distante, o novo homem lusitano: já não atarracado, analfabeto e de bigode, mas alto, de porte atlético, entre um metro e setenta e cinco e dois metros e dez, cento e vinte quilos no máximo, oitenta no mínimo, desportista militante, praticante de “jogging” e adepto de comida vegetariana, evidentemente não fumador, alérgico a tudo quanto cheire a álcool e a “junk-food”. Eis pois o novo Português, esse que hoje é muitos e que amanhã será milhões, transpirando confiança, o capacete e as botas rebrilhando, sempre impecável no seu uniforme, orgulhoso e de porte militar, mai-la sua inconfundível conduta marcial. (aplausos)

O futuro apresenta-se radioso. Livres por fim e para todo o sempre do fumo, da comida de plástico, da ginja com elas e sem elas, dos automóveis sem dois catalizadores, dos enchidos não embalados a vácuo e de porcarias que tais, seremos os mais venturosos habitantes cá do torrão pátrio. (aplausos; gritos de “viva Portugal”)

Liquidemos sem piedade essas outras ignomínias que ainda por aí empestam os ares, os vendedores de castanhas com os seus nojentos triciclos, aquelas mulherzinhas gordurosas, obesas, horrorosas, aquelas que vendem gelados e pacotes de batata frita nas praias. Trucidemos, por nossa fé e eivados da mais elevada crença, todos esses malvados alfarrabistas e antiquários, essa gentalha das coisas antigas, e velhas, e em segunda mão, queimemos-lhes a livralhada cheia de bicho e os tarecos infestados de caruncho. Encerremos sem dó nem piedade esses antros de micróbios e de salmonelas sortidas, as petisqueiras, com as suas moelinhas e as pratadas viscosas de caracóis e caracoletas, as casas-de-pasto e as tascas onde o pessoal se emborracha com tintol de péssima qualidade, e com imperiais servidas em copos nojentos, (aplausos) e com bagaços feitos sabe-se lá de quê, e tudo aquilo cheio de baratas e de cascas de pevides, o chão todo escarrado, uma estrumeira, que aquelas coisas só à base de lança-chamas, ou à bomba. Também disso havemos de dar conta, nós outros, não tarda nada. (aplausos; palavra de ordem: “somos o futuro”)

Vale a pena a luta, camaradas. O futuro é já ali ao virar da esquina. Os sub-humanos já nem sabem onde se hão-de enfiar, agora que os fizemos saltar das suas tocas imundas. Havemos de encerrá-los a todos em guetos, onde poderão ainda - enquanto os deixarmos - fumar os seus malditos cigarros e assar as suas chouriças. (aplausos) E depois, camaradas, o próprio tempo se encarregará de os exterminar. Quanto àqueles que restarem, digamos, num prazo razoável, uns anos, poucos, teremos então a oportunidade histórica de os varrer para sempre da face da Terra. Não tenhamos medo das palavras, camaradas: há que levar a cabo a solução final, a verdadeira, a única, e com urgência. (aplausos)

Não toleraremos mais nem por mais tempo os velhadas inúteis, os aleijados, os estropiados, os inválidos em geral, toda essa escumalha que nada faz e tudo quer, esses malditos judeus dos tempos modernos, essa cambada de parasitas e agiotas, esses cabeludos malcheirosos que nunca vestiram um só fato-de-treino em toda a sua vil e desprezível existência. Aquilo é como as ratazanas, camaradas, não merecem mais do que o destino que lhes está traçado nos genes, a fogueira, o forno; pó e nada, eis o seu destino e a sua razão de ser. (aplausos)

Para que a nossa gloriosa raça sobreviva, é absolutamente necessário que desapareça a corja de inúteis e parasitas que vegetam à nossa sombra e que devoram as nossas sobras. Se eles não sabem a desgraça que são, se desconhecem a sua inutilidade e se recusam a sua evidente inviabilidade, se necessitam de quem lhes diga as coisas, se é preciso que alguém lhes explique, se precisam de quem lhes mostre uma solução, então nós dizemos-lhes, nós explicamos-lhes, nós mostramos-lhes: o vosso futuro está todo ali, naquela chaminé!

Até à vitória!

(ovação; palavra-de-ordem: “chaminé, chaminé”)

 
At 27 de novembro de 2007 às 14:59, Anonymous Anónimo said...

Sou Comerciante... e mesmo tendo tudo dentro da legalidade ando aterrorizado, à dias recebi uma inspecção da ATIVE ( empresa de aconselhamento) e tal não foi o meu espanto quando o fiscal me disse :
- ´´Realmente está tudo conforme a lei... mas se eles quiserem enceram-lhe a casa``.
Então questiono-me:
- Serei eu e os meus colegas Pequenos Comeciantes ou Criminosos.
Acho que no ver da ASAE somos Criminosos, visto que somos perseguidos como Tal.

Eu não sei como os meus colegas andam de ´´ALMA`` mas eu estou com medo.

Tudo o que sempre foi bom, agora lá em bruxelas dizem que não presta.

Se isto continuar assim qualquer dia, a asae manda vedar portugal de norte a sul e encerra o nosso pais.

Será isto o principio de uma ditadura?

Tenho falado com muita gente que viveu durante a repressão de Salazar e todos me dizem ´´ estamos pior Que antigamente`` , dantes todos nos governava-mos agora só os cães grandes é que se safam.

haja Coragem por parte de alguem e metam ordem no desgoverno que se tornou o nosso portugal.

 
At 27 de novembro de 2007 às 15:57, Anonymous Anónimo said...

A nova Pide chama-se ASAE.

Todos ( menos o Ministro das Finanças)vivem aterrorizados com esta força.

É uma vergonha.

 
At 27 de novembro de 2007 às 18:08, Anonymous Anónimo said...

A ASAE sabe disto?
E os regulamentos da hotelaria senhores?

Kadhafi vai acampar em Lisboa
A presença de Muamar al-Kadhafi na II Cimeira EU/África, a 8 e 9 de Dezembro, em Lisboa, está a causar mais uma dor de cabeça à Missão da Presidência da UE.
O dirigente máximo da Líbia que vai participar no encontro na sala Tejo do Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, porque se recusa a ficar num dos 11 hotéis reservados para as 127 delegações e pretende acampar.
De acordo com o Diário de Notícias, dirigente líbio quer ficar instalado na tenda que irá trazer, sendo necessário encontrar um espaço na cidade onde a instalar.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=880994&div_id=291

Julgava eu que em Lisboa apenas se podia acampar no quintal de cada um e aqui:
Parque de Campismo de Monsanto
http://www.atl-turismolisboa.pt/
Autocarros: 14, 43, 50, 71
A 5 Km de Lisboa e a 3 km de Algés
Recepção: 8h - 23h (época alta) 8h - 22h (época baixa)
Equipamentos: 2 espaços polidesportivos, 1campo de mini-golf, 2 campos de ténis, piscinas com solário e esplanadas, sala de convívio, 1 anfiteatro, área comercial, mini-mercado e bar

 
At 27 de novembro de 2007 às 19:35, Anonymous Anónimo said...

Porque será que estes senhores da ASAE e o Delegado de Saúde de Ponte de Sôr, nunca foram aquela superfície comercial ali a seguir ao arco da estação da CP, antes das Barreiras, o Feira Nova do senhor Jerónimo Martins, verificar as condições de armazenamento dos produtos?
Será que o Jerónimo Martins lhes fornece a dispensa à borla?

 
At 28 de novembro de 2007 às 03:34, Anonymous Anónimo said...

A esquerda sempre sonhou em regular as nossas vidas... Eles são a vanguarda da classe operária. Eles é que sabem o que é o bem do povo. E o povo não tem outro remédio senão ficar-lhes agradecido. O comunismo é isto mesmo. O paraíso onde Deus Nosso Senhor vela pelo nosso bem...

 
At 28 de novembro de 2007 às 14:42, Anonymous Anónimo said...

Os parvos que nos governam em vez de harmonizar os estomagos porque nao harmonizam o poder de compra ?
Grandes Burros

 
At 28 de novembro de 2007 às 14:44, Anonymous Anónimo said...

Este anonimo ecompletamente despovido de neuronios.
Entao atrasado quem manda na UE?
Ja agora tb devem ter sido os comunistas que crucificaram Cristo, que mandam os furacoes,
Nao sejas tao tacanho, ate pareces assecor do Presidente Pinto ou menbro da fundação do prates

 
At 28 de novembro de 2007 às 15:24, Anonymous Anónimo said...

Ao anónimo das 3h34m da manhã.
As insónias dão-te para isso?!

Onde é que vê políticas de esquerda?
Onde é que os comunistas estão em cargos de poder do estado.

Tente-se deitar às 21h, para poder ter uma noite descansada, com as fases do sono todas por inteiro e lembrar-se dos sonhos e peadelos com lucidez.
Tente ler jornais.
Tente ser inteligente.
Tente raciocinar.
Tente soltar-se dos papões.
Faça psicanálise ou ioga.
Mas, por favor, não seja estúpido!

 
At 28 de novembro de 2007 às 17:40, Anonymous Anónimo said...

Nós portugueses temos a mania que estamos sempre na vanguarda no que diz respeito à nossa vida em sociedade.

Para reforçar esta ideia criaram a ASAE que aterroriza todos os agentes económicos, estejam dentro ou à margem das leis.

Recentemente passei umas férias em Espanha e verifiquei que os restaurantes têm o azeite e vinagre em galheteiros. Prática à algum tempo abandonada em Portugal.

Não dúvido que para o consumidor esta medida seja para salvaguardar a sua saúde e aumentar a qualidade do serviço prestado.

Mas depois temos uma rede viária vergonhosa (para fazer 140Km Ponte de Sor a Lisboa, duas horas e meia)
listas de espera para consultas e operações, o ensino num estado vergonhoso, combustiveis dos mais caros do Mundo face ao noso poder de compra, etc, etc etc.

Creio que estamos a construir a casa pelo telhado.

 
At 28 de novembro de 2007 às 18:06, Anonymous Anónimo said...

O Partido Comunista não nos governa, mas somos governados por comunistas... Eles dizem que já não deixaram de ser comunistas, mas a verdade é que governam com o espírito de verdadeiros comunistas.
O Taveira Pinto é outro comunista. É, por isso, que ele odeia tantos os comunistas... Não se gosta de ver ao espelho.

 
At 29 de novembro de 2007 às 15:59, Anonymous Anónimo said...

não é possivel mandar estes gajos à merda.

 
At 29 de novembro de 2007 às 17:04, Anonymous Anónimo said...

que aí vem é o pior da globalização...

Somos realmente cada vez mais um país governado por anormais que são apenas as sopeiras de Bruxelas.

O nosso povo, continua a ser um dos mais acomodados, ignorantes, rudes e brutos da Europa. Como é possível continuar a votar sempre nos mesmos?

Procura-se standartizar tudo... mas curiosamente ainda não ouvi falar num ordenado mínimo europeu, ou numa segurança social europeia, ou acabarem com as diferenças de mais de 5 mil euros entre um carro comprado aqui e em Espanha, apenas como exemplo.

Só somos europeus para o que nos penaliza. Tenho vergonha da classe política que temos. Sócrates foi o piorzinho que nos podia ter acontecido. Por favor, nas próximas eleições não votem no engenheiro com diploma passado ao domingo!

 
At 29 de novembro de 2007 às 17:33, Anonymous Anónimo said...

acho que está na altura de nos juntar.mos e dizer não a estas merdas de leis que só servem para encher a mula de muito pouco. vamos dizer que não aceitamos e tenho a certeza que recuavam. vamos este blog deveria lançar um baixo assinado para travar esta cambada de idiotas

 
At 6 de dezembro de 2007 às 13:35, Anonymous Anónimo said...

Eu estou com a ASAE pelos cabelos, acho que o fulano que está à frente tem atitudes completamente pidescas, encapotadas atrás do cumprir metas.
Refiro-me à parte da alimentação. Imaginem que foram a uma freguesia do nosso concelho inspeccionar as 3 mercearias locais: não podem ter queijos ao pé de enchidos, têm que ter tudo dentro de caixas de plástico vedadas, têm que mudar o chão, etc, etc.
Aquilo são lojas de subsistência, os donos dizem que não têm dinheiro para essas coisas e que nem sequer estão para se dar ao trabalho, que mais depressa se reformam.
Ora são aquelas 3 lojas que mantêm a vida comercial da freguesia: fechando, transformam a vila num dormitório de Ponte de Sôr, o pessoal passa a vir às compras às grandes superfícies...
Mas que raio de política é esta??
E não compreendo que não haja um levantamento popular contra isto.

 
At 7 de dezembro de 2007 às 07:57, Anonymous Anónimo said...

Eu prefiro comprar e consumir os ditos produtos caseiros aos comprados nos supermercados e embalados sabe-se lá onde...e feitos sabe-se lá com que carnes, peixes etc, etc.
"Bem haja a ASAE":-(((

 

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