ISTO VAI LINDO, VAI...
Bombeiros:
Secretário Estado diz estar "envergonhado" com funcionamento do SNBPC
O secretário de estado que originou a demissão do presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil afirmou-se "envergonhado" com este organismo, acusando-o de desconhecer os riscos existentes em Portugal e a forma de os combater.
"O SNBPC não tinha e não tem nenhum estudo criterioso para saber que dispositivo, que ameaças, que riscos existem em Portugal e com que meios os pode combater", disse Paulo Pereira Coelho, em declarações difundidas hoje pela Rádio Portalegre e gravadas segunda-feira em Ponte de Sor.
"Que não haja nenhum equívoco sobre isto, são verdades nuas e cruas, mas, com o devido respeito por todos os que andam aqui há muito anos e que sabem muito mais do que eu sobre isto tudo, sinceramente vos digo como cidadão e como português, envergonho-me do sistema que temos", acrescentou.
O presidente do SNBPC, major-general Paiva Monteiro, demitiu-se sexta-feira, alegando quebra de confiança no secretário de Estado Adjunto, Paulo Pereira Coelho, a quem acusou de "cozinhar" a lei orgânica da instituição sem o ouvir.
"Eu por mim, sei bem quais são as minhas responsabilidades, o que me admira é que alguns antes de mim não tenham tido a verdadeira dimensão de como sobrevive este serviço neste país", disse, por seu lado, o secretário de Estado.
Criticando a forma como funciona o SNBPC, Paulo Pereira Coelho defendeu que deveria haver humildade de reconhecer aquilo que são factos, em vez de se rodearem as questões com argumentos.
"Haja vergonha e humildade em reconhecer que o Rei vai nu e que precisa de levar uma volta muito grande, doa a quem doer", frisou.
O governante disse ainda que "o país não pode continuar a viver de faz-de-conta e de gente que parece que faz, mas não faz".
Estas declarações foram feitas segunda-feira, dia em que o Ministério da Administração Interna nomeou três novos vice-presidentes do SNBPC, que se juntaram ao novo presidente Manuel João Morais Ribeiro.
Artur Jorge Gonçalves Gomes, que já foi presidente daquele serviço, António José Jesus Carvalho e Carla Sofia Batista dos Reis Santos foram os nomeados pelo Governo para a vice-presidência do organismo.
A nova direcção do SNBPC surge depois da demissão do major-general Paiva Monteiro da presidência do serviço, pedido que foi aceite pelo ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, na última sexta-feira.
Paiva Monteiro justificou a demissão com uma quebra nas "relações de confiança" com o secretário de Estado Adjunto da tutela, Paulo Pereira Coelho.
Após uma reunião com o ministro Daniel Sanches, quinta-feira, Paiva Monteiro acusou o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna de "cozinhar" a Lei Orgânica da instituição sem a ouvir.
Juntamente com Paiva Monteiro, o ex-vice-presidente do SNBPC António Antunes apresentou também a demissão do cargo, alegando solidariedade com o presidente.
Secretário Estado diz estar "envergonhado" com funcionamento do SNBPC
O secretário de estado que originou a demissão do presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil afirmou-se "envergonhado" com este organismo, acusando-o de desconhecer os riscos existentes em Portugal e a forma de os combater.
"O SNBPC não tinha e não tem nenhum estudo criterioso para saber que dispositivo, que ameaças, que riscos existem em Portugal e com que meios os pode combater", disse Paulo Pereira Coelho, em declarações difundidas hoje pela Rádio Portalegre e gravadas segunda-feira em Ponte de Sor.
"Que não haja nenhum equívoco sobre isto, são verdades nuas e cruas, mas, com o devido respeito por todos os que andam aqui há muito anos e que sabem muito mais do que eu sobre isto tudo, sinceramente vos digo como cidadão e como português, envergonho-me do sistema que temos", acrescentou.
O presidente do SNBPC, major-general Paiva Monteiro, demitiu-se sexta-feira, alegando quebra de confiança no secretário de Estado Adjunto, Paulo Pereira Coelho, a quem acusou de "cozinhar" a lei orgânica da instituição sem o ouvir.
"Eu por mim, sei bem quais são as minhas responsabilidades, o que me admira é que alguns antes de mim não tenham tido a verdadeira dimensão de como sobrevive este serviço neste país", disse, por seu lado, o secretário de Estado.
Criticando a forma como funciona o SNBPC, Paulo Pereira Coelho defendeu que deveria haver humildade de reconhecer aquilo que são factos, em vez de se rodearem as questões com argumentos.
"Haja vergonha e humildade em reconhecer que o Rei vai nu e que precisa de levar uma volta muito grande, doa a quem doer", frisou.
O governante disse ainda que "o país não pode continuar a viver de faz-de-conta e de gente que parece que faz, mas não faz".
Estas declarações foram feitas segunda-feira, dia em que o Ministério da Administração Interna nomeou três novos vice-presidentes do SNBPC, que se juntaram ao novo presidente Manuel João Morais Ribeiro.
Artur Jorge Gonçalves Gomes, que já foi presidente daquele serviço, António José Jesus Carvalho e Carla Sofia Batista dos Reis Santos foram os nomeados pelo Governo para a vice-presidência do organismo.
A nova direcção do SNBPC surge depois da demissão do major-general Paiva Monteiro da presidência do serviço, pedido que foi aceite pelo ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, na última sexta-feira.
Paiva Monteiro justificou a demissão com uma quebra nas "relações de confiança" com o secretário de Estado Adjunto da tutela, Paulo Pereira Coelho.
Após uma reunião com o ministro Daniel Sanches, quinta-feira, Paiva Monteiro acusou o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna de "cozinhar" a Lei Orgânica da instituição sem a ouvir.
Juntamente com Paiva Monteiro, o ex-vice-presidente do SNBPC António Antunes apresentou também a demissão do cargo, alegando solidariedade com o presidente.
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