CARTA DE UM HOMEM SÓ
Mais uma para o
anedotário (parte II):
merece o Prémio
merece o Prémio
"Ignóbil da Literatura"
Carta de um Homem Só
carta publicada na edição nº. 1282 do Jornal Ecos do Sor
n.r.:o itálico é nosso
A marcha inexorável do tempo leva-nos para o terminus deste mandato. Não pretendo, nem desejo avaliar o trabalho desenvolvido, até porque seria sempre injusto e com certeza escaparia aos reparos, às críticas, às confrontações que, naturalmente, existem e com certeza justas, feitas pelos nossos Munícipes. quanta modéstia fervilha na ponta deste meu aparo...
Tentei, durante estes anos, quase doze, como Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, ser justo para alguns, solidário para alguns, fraterno para alguns, vivendo intensamente o quotidiano no jogo de sueca todas as tardes, nos locais onde é necessário caçar votos, procurando as melhores soluções, saber encontrar os melhores caminhos nem sempre os mais legais para propiciar o desenvolvimento harmonioso e dar melhor qualidade de vida aos meus concidadãos.
Tentei, sempre, honrar a nossa bandeira, levar ao mais alto lugar o nosso concelho não nos esqueceremos dos milhares de contos gastos em viagens ao estrageiro que realizei em nome deste propósito, prestigiando os seus munícipes porque a honra em os representar sempre foi enorme tambem nunca escondi o quão pedante sou e, agradecido, de forma externa, ficarei para o resto da vida por me terem dado a oportunidade em os representar mesmo sem qualquer programa eleitoral.
Depositaram em mim muitos dos seus sonhos, do seu ideário, as suas ilusões. Tentei sempre não os defraudar, mas como simples mortal tenho consciência correcta das minhas múltiplas limitações e onde errei, onde falhei, onde não fui capaz de os satisfazer. Aceitem as minhas humildes desculpas. embora o arrependimento seja fruto do pecado...
Houve dias que desejei nunca terem acontecido, injustiças feitas contra a minha pessoa, irreparáveis. Calúnias como nunca imaginei ser possível alguma vez acontecerem, mas também houve outros que gostaria nunca terem terminado. Certamente, foram poucos, pelo menos para muitos dos nossos munícipes, mas tal deriva das minhas limitações e incapacidades. o quê?! empreitadas, ambiente, investimentos? só pode ser obra da "gente feia, pequena e má", não?...
Tantas histórias teria para vos contar isso gostaríamos nós de saber, quanta amargura guardo e desencanto para com aqueles, não todos, que, governando o País, comigo se relacionaram. Quantas noites sonhei com um concelho ímpar, com uma cidade onde a qualidade de vida seja transversal a todos e o prazer enorme em ser-se cidadão desta comunidade. é isso que esperamos de um presidente de Câmara, mal de nós se outra coisa fosse...
continua...
Tentei, sempre, honrar a nossa bandeira, levar ao mais alto lugar o nosso concelho não nos esqueceremos dos milhares de contos gastos em viagens ao estrageiro que realizei em nome deste propósito, prestigiando os seus munícipes porque a honra em os representar sempre foi enorme tambem nunca escondi o quão pedante sou e, agradecido, de forma externa, ficarei para o resto da vida por me terem dado a oportunidade em os representar mesmo sem qualquer programa eleitoral.
Depositaram em mim muitos dos seus sonhos, do seu ideário, as suas ilusões. Tentei sempre não os defraudar, mas como simples mortal tenho consciência correcta das minhas múltiplas limitações e onde errei, onde falhei, onde não fui capaz de os satisfazer. Aceitem as minhas humildes desculpas. embora o arrependimento seja fruto do pecado...
Houve dias que desejei nunca terem acontecido, injustiças feitas contra a minha pessoa, irreparáveis. Calúnias como nunca imaginei ser possível alguma vez acontecerem, mas também houve outros que gostaria nunca terem terminado. Certamente, foram poucos, pelo menos para muitos dos nossos munícipes, mas tal deriva das minhas limitações e incapacidades. o quê?! empreitadas, ambiente, investimentos? só pode ser obra da "gente feia, pequena e má", não?...
Tantas histórias teria para vos contar isso gostaríamos nós de saber, quanta amargura guardo e desencanto para com aqueles, não todos, que, governando o País, comigo se relacionaram. Quantas noites sonhei com um concelho ímpar, com uma cidade onde a qualidade de vida seja transversal a todos e o prazer enorme em ser-se cidadão desta comunidade. é isso que esperamos de um presidente de Câmara, mal de nós se outra coisa fosse...
continua...
Carol Marks
6 Comments:
Caro Zé da Ponte e Carol Marks:
Este texto é uma pé pérola da escrita do Bugalheira.
É mais uma de muitas.
Como aqui alguêm já escreveu:
...palavras para quê!!!
É preciso ter muita lata.
Este senhor é "Burro" e "Besta" todos os dias dos anos.
Mas alguem de bom senso acredita numa só palavra deste "cobarde" que nem cara tem para levar um par de chapadas.
Vicios privados virtudes públicas, já não nos dizem nada.
acho muito bem que as pessoas nos seus comentários expressem a sua
opinião, favorável ou não ao post em referencia, mas não acho muito bem que se parta para a ofensa gratuita, mas isto é um espaço aberto por isso cabe a
nós leitores, comentadores, etc deste sitio dar-mos ou não qualidade ao trabalho
aqui desenvolvido !!
walk in the bridge
A estrada para a sabedoria?
Pois é clara e muito simples de exprimir:
Errar e errar e voltar a errar
mas menos e menos e menos.
Piet Hein
Sem que discurso eu pedisse,
ele falou, e eu escutei.
Gostei do que ele não disse;
do que disse não gostei.
Tu, que tanto prometeste
enquanto nada podias,
hoje que podes -- esqueceste
tudo o que prometias...
António Aleixo
Senhor walk in the bridge:
Concordo com o seu ponto de vista, mas como fui o primeiro a ser ofendido pelo sr em questão, não posso dar a outra face.
Como estamos na Páscoa, já vimos este filme muitas vezes "na tv perto de si".
Este homem só, vai-lhe acontecer o mesmo, que já aconteceu a outro...
As facadas, as pedradas, as calúnias, o resultado das sondagens, a incompetência, os actos de gestão pouco ou nada claros, os apaniguados, os "cães de fila", etc, etc...
É tempo de dizer basta.
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