HISTÓRIAS DE REIS, PRÍNCIPES E OUTROS QUE TAIS... [ parte III ]
Até já ofereceram ajuda a Jorge Sampaio
Da Transilvânia, com amor
Os anunciados investidores no negócio dos aviões em Évora e Ponte de Sor são uns mãos largas.
Da Transilvânia, com amor
Os anunciados investidores no negócio dos aviões em Évora e Ponte de Sor são uns mãos largas.
Como o dinheiro abunda até já escreveram a Jorge Sampaio para oferecer ajuda na luta contra a seca.
Um dá pelo nome de Tristan Gillot e apresenta-se como o príncipe herdeiro da Transilvânia, uma região montanhosa da Hungria e da Roménia conhecida como a “pátria” do conde Drácula. O outro é Christian Bernard Decot, representante do príncipe em Portugal e com residência na cidade alentejana de Ponte de Sôr.
São estes dois homens, de nacionalidade belga, que asseguram estar preparados para investir 150 milhões de euros (30 milhões de contos) num negócio de aviões, em Évora.
A autarquia cedeu, inclusivamente, um terreno de 2688 metros quadrados no aeródromo da cidade destinado à construção da fábrica, cobrando cerca de 10 mil contos por um período de 21 anos.
Mas não é novo o enorme interesse destes investidores em ajudar Portugal, particularmente num momento difícil. E tanta é a vontade que até já escreveram ao Governo e ao Presidente da República.
Ajudar o País
No ofício, assinado por Decot, é solicitada a Sampaio uma audiência para “prestar informação detalhada sobre proposta de investimento para utilização no desenvolvimento de Portugal”. O homem queixa-se que em Dezembro de 2004 já havia enviado em “express mail” uma “informação completa” ao ministro das Finanças, à época Bagão Félix, não tendo recebido qualquer resposta.
Daí que a intervenção do Presidente da República fosse importante para avaliar as necessidades do País.É que Tristan Gillot se propunha “disponibilizar a sua linha de crédito, no Banco Mundial, em ONG [Organização Não Governamental], garantida pela sua fortuna pessoal para utilização no desenvolvimento económico e industrial e, também, para fazer face à actual situação difícil no sector agrícola devido à seca”.
“Pipas de massa”
Para que não restassem quaisquer dúvidas, Christian Bernard Decot aproveitava a oportunidade para explicar a origem da imensa fortuna do seu conterrâneo.Assim, refere que “Tristan Gillot herdou da sua avó, Ilona Hocha (Princesa Erzebeth Bathory Ecsed et Somlyo de Transylvanie), viúva do milionário Sr. Piedbeuf, o dinheiro das minas de ouro, a céu aberto, da África do Sul, vendidas ao governo dos Estados Unidos da América em 1975 (Fort Knox) e família Rothscild”.
Na versão do homem, esta “pipa de massa” acabou depositada no Banco Mundial de onde poderá ser transferido para Portugal.
Um dá pelo nome de Tristan Gillot e apresenta-se como o príncipe herdeiro da Transilvânia, uma região montanhosa da Hungria e da Roménia conhecida como a “pátria” do conde Drácula. O outro é Christian Bernard Decot, representante do príncipe em Portugal e com residência na cidade alentejana de Ponte de Sôr.
São estes dois homens, de nacionalidade belga, que asseguram estar preparados para investir 150 milhões de euros (30 milhões de contos) num negócio de aviões, em Évora.
A autarquia cedeu, inclusivamente, um terreno de 2688 metros quadrados no aeródromo da cidade destinado à construção da fábrica, cobrando cerca de 10 mil contos por um período de 21 anos.
Mas não é novo o enorme interesse destes investidores em ajudar Portugal, particularmente num momento difícil. E tanta é a vontade que até já escreveram ao Governo e ao Presidente da República.
Ajudar o País
No ofício, assinado por Decot, é solicitada a Sampaio uma audiência para “prestar informação detalhada sobre proposta de investimento para utilização no desenvolvimento de Portugal”. O homem queixa-se que em Dezembro de 2004 já havia enviado em “express mail” uma “informação completa” ao ministro das Finanças, à época Bagão Félix, não tendo recebido qualquer resposta.
Daí que a intervenção do Presidente da República fosse importante para avaliar as necessidades do País.É que Tristan Gillot se propunha “disponibilizar a sua linha de crédito, no Banco Mundial, em ONG [Organização Não Governamental], garantida pela sua fortuna pessoal para utilização no desenvolvimento económico e industrial e, também, para fazer face à actual situação difícil no sector agrícola devido à seca”.
“Pipas de massa”
Para que não restassem quaisquer dúvidas, Christian Bernard Decot aproveitava a oportunidade para explicar a origem da imensa fortuna do seu conterrâneo.Assim, refere que “Tristan Gillot herdou da sua avó, Ilona Hocha (Princesa Erzebeth Bathory Ecsed et Somlyo de Transylvanie), viúva do milionário Sr. Piedbeuf, o dinheiro das minas de ouro, a céu aberto, da África do Sul, vendidas ao governo dos Estados Unidos da América em 1975 (Fort Knox) e família Rothscild”.
Na versão do homem, esta “pipa de massa” acabou depositada no Banco Mundial de onde poderá ser transferido para Portugal.
Quem sabe se não será mesmo um bom contributo para a redução do défice das contas públicas.
Luis Maneta
Jornal 24 horas
2 Comments:
Contactei com um destes senhores em Ponte de Sor, e a ideia com que fiquei foi que não tinha um tostão para fazer nada.
Andava a ver se aparecia um financiador para os seus projectos de construção de aviões ultra-ligeiros.
Como em Ponte de Sor não apareceu ninguem para investir, rumou a Évora, onde conseguiu através da comunicação social passar a imagem de altamente especializado nesta área.
A. Soares
A. Soares
er sobre reis e principes www.fortesaojose.com
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