terça-feira, 4 de outubro de 2005

NEGÓCIOS "ESCUROS" DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR



A Câmara Municipal de Ponte de Sor, presidida por Taveira Pinto, tem sido ao longo dos anos cliente da firma "Moralino" que fornecia areia à autarquia.

No entanto no ano passado esses fornecimentos passaram a ser feitos pela firma "Magalhães & Prates" e no final do ano pela firma "Jovimigue".

Estas firmas pertencem ao Sr. Magalhães de Montargil, que por sinal é Presidente do Montargilense e é candidato à Assembleia Municipal pelo PS.

A firma Jovimigue tem mais uma particularidade que é a de a sua sede ser em Lisboa, para "iludir" alguns que porventura não saibam a quem pertence.

A firma Jovimigue só para transporte de terras no aeródromo municipal já facturou 30.000,00€, antes da adjudicação da obra.

17 Comments:

At 4 de outubro de 2005 às 09:49, Anonymous Anónimo said...

Este é um dos muitos...
Mas há mais:
- Como aquele de Vale de Açor, o Senhor Manuel João Guerra que um dia para outro ficou o principal e único fornecedor de carne para a Câmara Municipal de Ponte de Sôr.

São estes senhores industriais e outros que estão a pagar a campanha eleitoral ao Sr. Dr. João José de Carvalho Taveira Pinto e ao Partido Socialista de Ponte de Sor.

 
At 4 de outubro de 2005 às 10:00, Anonymous Anónimo said...

O Dr. Taveira Pinto fugiu ao primeiro debate, pelo motivo óbvio de ser feito numa rádio que ele não controla e com moderadores que não estão entre os seus correligionários. Agora veio EXIGIR ao PSD e CDU que comparecessem no debate da RTL moderada por alguém imparcial, cuja cultura, isenção e erudição emocionam qualquer um: o Sr. João "do pavilhão". Melhor melhor, só mesmo moderado pelo vereador Jordão. Se isto não é anedótico, expliquem-me o que é. E sabem o que é mais triste? É que a maioria dos eleitores do concelho de Pte Sor vai voltar a votar no PS. Portanto, para a minoria indignada que desabafa o seu fado neste blog: convençam-se que Ponte Sor tem o que merece. Cito Miguel Sousa Tavares: "A problema não é Portugal. O problema são os portugueses."

 
At 4 de outubro de 2005 às 10:02, Anonymous Anónimo said...

O texto deste post e o comentário feito pelo Senhor Garcia da Rocha diz tudo e mais alguma coisa sobre a honestidade do Pinto.

 
At 4 de outubro de 2005 às 10:04, Anonymous Anónimo said...

E o PSD e a CDU comparecem no debate?

 
At 4 de outubro de 2005 às 10:17, Anonymous Anónimo said...

Oh anonymous és burro e forrado do mesmo!

 
At 4 de outubro de 2005 às 10:20, Anonymous Anónimo said...

Os xuxalistas e afilhados do Pinto estão no desespero total.

Estão a ver o "job" a ir-se embora.

 
At 4 de outubro de 2005 às 11:57, Anonymous Anónimo said...

Grandes negócios!

Só gente "muito" NADA HONESTA!

 
At 4 de outubro de 2005 às 13:02, Anonymous Anónimo said...

Parem de fazer de nós todos uns burros!

É tempo do Partido Socialista livrar dos oportunistas e vigaristas agirem SÓ de acordo com o interesse público.

Basta de dizer uma coisa nas campanhas eleitorais e depois governar, sistematicamente, fazendo outra!

 
At 4 de outubro de 2005 às 15:33, Anonymous Anónimo said...

Uma das facetas que caracteriza o povo português dos nossos dias é sonhar com os proveitos dos países desenvolvidos na ignorância de que para os alcançar é necessário sacrifícios e sentido de responsabilidade.
Não somos ricos, mas não deixamos de sonhar em sê-lo.
Na incerteza dessa possibilidade vamos fingindo que somos como os outros, num jogo de aparências, assim gostamos de impressionar quem se atravessa nas nossas vidas, de mostrar aquilo que não somos aos outros.
Nós não prescindimos de um bom carro, de uma televisão de grandes dimensões, do último modelo de telemóvel.
Se para termos tudo isso nós tivermos que passar um pouco de fominha também não nos importamos muito.
O importante é que quem nos rodeia tenha de nós a imagem moderna, que se resume ao sucesso, à genialidade e ao dinheiro.
E assim passamos a vida, com a corda na garganta, endividados, a contar os tostões, a cortar no essencial, mas nunca reduzindo no supérfluo.
Vivemos num sonho, elegendo governantes que nos alimentem as ilusões.
Obviamente que quem governa é português e, como tal, tem os hábitos de um lusitano moderno. Assim, se os outros têm, nós também temos que ter.
Se os outros têm grandes estádios do jogo da bola, nós também temos que os ter;
se os outros têm os comboios apressados, nós também temos que os ter;
se os outros têm os aeroportos modernos com hub, nós também temos que ter.
Só nos preocupamos em ter o que é palpável e visível aos nossos olhos e aos olhos dos outros. Lutar com afinco por projectos estruturantes, mas não visíveis à vista imediata, como a educação ou a moralização das classes dirigentes, já são tarefas que ignoramos.
Não deixando contudo, de exigir uma imagem de modernidade a Portugal, mesmo que seja só de aparência e superficial e, tudo para que os outros nos olhem com admiração.
Mas os outros que nos olham com admiração são os outros de Angola e da Guiné-Bissau, curiosamente países governados por presidentes corruptos aceites de bom grado pelo seu povo.
Esses sim, têm-nos como exemplo de modernismo!
Mas os outros, os nórdicos, os irlandeses, os alemães, os espanhóis olham para nós com desprezo.
Nós recusamos o sacrifício, eles aceitam-no com coragem;
nós achamos uma certa graça aos políticos corruptos de ar bonacheirão, eles mandam-nos para a prisão;
nós aceitamos com um sorriso condescendente as histórias mal contadas, eles não as admitem; a nossa justiça brinca com os cidadãos, a justiças deles serve-os; nós exigimos os troféus dos lutadores, mas não queremos passar pela tormenta.
E assim vamos sonhando em ser como os outros. Mas com quais dos outros vamos nós ficar parecidos?


Francisco Oliveira

 
At 4 de outubro de 2005 às 15:47, Anonymous Anónimo said...

Alguns dos fundamentos e das regras de funcionamento da democracia começam a ser postas em causa. Os sinais estão à vista.

Nas eleições autárquicas do próximo dia 9 de Outubro, são cerca de 500 mil os cidadãos que se apresentam como candidatos em listas para as Câmaras, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesias de todo o País. Num momento em que a crítica e o descrédito recaem sobre a política e os políticos, não deixa de ser interessante que um em cada vinte portugueses participe como candidato nestas eleições. Quanto mais não seja pelo número de pessoas envolvidas, as eleições locais são um momento significativo de participação cívica e política da nação. Para além dos 40 mil lugares em disputa, o que moverá estes candidatos?
São com certeza diversas as razões que fazem correr estes milhares de homens e mulheres de todos os lugares de Portugal. E não tenhamos ilusões: há candidatos pelas boas e pelas más razões. Há candidatos que procuram aumentar a sua influência nos meandros dos negócios locais, há quem procure a promoção pessoal ou até mesmo uma oportunidade de conseguir um emprego seguro no município. Neste País, o caciquismo ainda tem os seus encantos e tece a sua rede de forma mais ou menos subtil. Há o filho do construtor civil que se candidata porque pensa que pode ser útil para desbloquear os processos em aprovação na autarquia, o empregado da câmara que simplesmente deu o nome para as listas do partido do presidente com medo que, caso não o fizesse, jamais voltaria a ser promovido e o jovem empresário de mobiliário de escritório que não gostaria de perder o concurso para equipar os novos gabinetes administrativos. E há ainda aquela família completa, pais, filhos e avós, que assinou os papéis de candidatura, porque o primo é presidente da junta.

Mas, para além destas motivações mais ou menos nobres, mais ou menos legítimas, acredito firmemente que a grande maioria dos cidadãos que participam como candidatos nas eleições o façam descomprometidamente, ou melhor, que o façam por boas razões. Há o empresário que granjeou sucesso na sua actividade e que gostaria de poder contribuir com a sua experiência para o desenvolvimento do seu concelho. Há o médico e o professor que gostariam de estender a sua vocação de serviço à comunidade e à actividade política. Há o agricultor que nunca diz que não quando se trata de ajudar a terra. Há o jovem licenciado que não se conforma com a falta de dinamismo económico e social da região onde nasceu. É este enorme capital social, esta vontade expressa de participação cívica e política de milhares de cidadãos, que constitui porventura a maior riqueza das eleições locais.

Seria bom que esta participação se revelasse mais forte do que o profundo desânimo que paralelamente se instalou na sociedade portuguesa. Seria bom, não só para a auto-estima da nação ou para o desenvolvimento económico e social do País, mas sobretudo para a qualidade da nossa democracia. É que o desalento, que por aí se ouve e por aí se sente, já não é apenas com a política ou com os políticos. Alguns dos fundamentos e das regras de funcionamento da democracia começam a ser postas em causa. Os sinais estão à vista. É certo que, em alguns casos, não devemos confundir a defesa de interesses corporativos com a defesa do bem da nação, mas quando um País assiste a manifestações de militares, ainda que por procuração, e a Justiça ameaça entrar em greve, algo se passa.

Se não acreditarmos que os mecanismos da democracia funcionam e que é através destes e da participação cívica e política que se podem resolver as tensões e confrontar as diversas perspectivas da nossa sociedade, para onde caminha a nosso regime democrático?

 
At 4 de outubro de 2005 às 15:49, Anonymous Anónimo said...

O país assemelha-se a um daqueles dias, próprios de outras paragens, em que o calor e a humidade tornam o ar irrespirável.

Aqui não é o calor, é a política. Não é a humidade, é a campanha autárquica. Não é o sol ou o “restolho a crepitar de chuva”, é a nossa vida colectiva.

Como nos anos 50, anos de lamúria e de rumores, volta a matar-se nas aldeias por questões de pedras, por questões de servidões ou por questões de águas. E nas cidades por discussões de trânsito, por dívidas ou por actos de pura loucura. Em Portugal, meio mundo anda irritado e a outra metade finge não andar. Em todos os sectores. Em todas as áreas. Da Saúde à Justiça, da Administração Pública à Economia. A campanha autárquica não foi responsável por isto. Antes dela já as pessoas andavam assim. Mas não tem ajudado em nada. Porque nela campeiam as insinuações, as difamações, as calúnias. Em todo o lado, em todos os cantos. Tornando cada lado e cada canto irrespirável. Na fase da pré-campanha, os cartazes espalhados eram, na maior parte dos casos, apenas risíveis. Mas agora que é a doer, dói ver um país assim. A sensação que dá é que, em cada terra, nos últimos quatro anos, as pessoas andaram a guardar ressentimentos que agora fazem saltar. A intriga, as conivências, os compadrios. A política do campanário. A pequena política que já é má, no seu pior. O que a torna insuportável. E tanto mais absurdamente menor face ao diagnóstico do Conselho de Cooperação Económica que explica as razões do “esgotamento” do modelo de desenvolvimento económico do país que deixa os governos atados e impotentes. Em lugar do “plano nacional de acção” de que fala o documento, o que há são as trapalhadas e trapacices em que resvala continuadamente a política portuguesa. E uma estreiteza de vistas confrangedora. Por muito que nos custe, afinal e em boa verdade, nos últimos cinquenta anos, os usos e costumes são os mesmos, o modo de ser permanece idêntico e só as estradas mudaram. Só elas, porque a democracia está, por variadas razões, estiolada. É do estado da vida colectiva e não da bizantina conversa sobre os poderes presidenciais que os candidatos a Janeiro têm, obrigatoriamente, que falar. Quem quiser ser PR tem o dever, acima de tudo ético, de o fazer.

Portugal está em tal estado que já nem o valor declarativo dos silêncios percebe. Por isso quem pode refugia-se. Na música, na cultura e no modo de estar na vida de Jorge Chaminé que todos conhecem lá fora e muito poucos conhecem aqui. Nos “cravos” de Pina Bausch que tem a simpatia de passar por cá. E no novo filme do ex- Monthy Python que conta a história de dois irmãos trapaceiros que percorrem as autarquias alemãs tratando de enganar as pessoas. Disse autarquias mas queria dizer aldeias.

 
At 4 de outubro de 2005 às 20:45, Anonymous Anónimo said...

Voltando ao fornecimento de material para Camara, o que tem a dizer da Higisor ( firma onde trabalha o genro do fp do carita)ser o unico fornecedor de detergentes e outros afins.
Do sr Segura que é comerciante de material electrico e até conseguiu vender para camara bancos de jardim em troca de ofercer um banco ao Sr Fiscal João Lopes.

 
At 4 de outubro de 2005 às 23:16, Anonymous Anónimo said...

Taveira Pinto no olho da rua
No dia 9 de Outubro vamos ver
Vamos todos lutar contra a DITADURA
Vamos pô-lo a mexer!

 
At 5 de outubro de 2005 às 09:15, Anonymous Anónimo said...

Esta situação do Sr Manuel Guerra, do Sr Magalhães, ambos candidatos a orgãos da Câmara, é um (pequeno, dos muitos que existem)exemplo da rede que está montada na Câmara, trocando-se favores, dinheiro, lugares por votos. O Dr João Pinto não sabe disto? Claro que sabe. Mas sabendo e nada fazendo é conivente com o crime. A lei não permite que estes senhores sejam elegíveis, não podem ir a votos sequer. Por isso estou convencido que este Dr João Pinto de sério não tem nada. Um flop total. O poder é efémero, e verá quando sair, a bem ou com a ajuda da justiça. Segunda feira, o PSD, começará a limpar a casa. Podem confiar em nós.
Um social democrata.

 
At 5 de outubro de 2005 às 19:26, Anonymous Anónimo said...

Desculpem se venho deitar achas para a fogueira mas não posso deixar de perguntar...Quem é esse tal Taveira Pinto????

Pelo que tenho lido em vários blogs o rapaz é primo da Fátima, de Felgueiras, do major de Gondomar a discipulo do Avelino de Marco que agora quer lixar os Gondomarenses...

Quando eu tiver uma firma de trafulhas vou convidá-lo para presidente...Até lá votem vocês nele...

Bom proveito

 
At 7 de outubro de 2005 às 09:50, Anonymous Anónimo said...

Penso que não damos exemplo de nada quando se perde tempo a insultar este ou aquele candidato ou partido. Isto não ajuda nada a nossa cidade. O que era importante saber era se as empresas a quem foram adjudicadas as obras que foram e estão a ser feitas por essa Ponte de Sôr fora vão deixar as ruas como estavam ou se vão dar cabo de passeios e árvores sem serem responsáveis por isso. Eu digo isto porque agora quando vou levar o filho à escola (João Pedro de Andrade) vejo os passeios todos esburacados, com consertos remendados e desiguais dos do lado oposto da rua dando uma noção de estética péssima, diferente do que estava antes, árvores todas secas e os indícios são de que a empresa já terá acabado as obras e não deixará nada como estava. Será que a nossa Câmara não pede responsabilidades à firma de Almeirim e irá pagar ela tudo? Porque eu não acredito que os moradores daquelas ruas não exijam que fique tudo como estava, ou seja, minimamente apresentável. Resumindo: para se fazerem obras (que eu não estou a questionar porque penso que devem ser necessárias) será que não se devem pedir responsabilidades às empresas que as executam, de forma a deixarem tudo em condições? Numa altura em que fazem falta árvores ao planeta, porque razão não são repostas imediatamente as que essa empresa danificou quando abriu as valas? Porque razão não são repostas na cidade as que vão secando? Isto iria contribuír para embelezar a cidade a que falta verde.

 
At 9 de janeiro de 2007 às 10:59, Anonymous Anónimo said...

Será que alguém me pode dar mais informação acerca deste assunto? Please!!!!
blablamagazine@gmail.com

Obrigados

 

Enviar um comentário

<< Home