quinta-feira, 22 de junho de 2006

PROCESSO QUE TAVEIRA PINTO METE EM TRIBUNAL...


NÃO DÁ EM NADA,

PELO CONTRÁRIO...


Proc.22/04.2TAPSR

Denunciante: Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, João José de Carvalho Taveira Pinto
Arguido: Victor Morgado, Vereador, no anterior mandato, por entrevista concedida a um jornal de Ponte de Sôr

Objecto da denúncia: Crime de Difamação e Crime de Ofensa a Pessoa Colectiva


Decisão do Tribunal:



… O debate político, numa sociedade democrática, é compatível como uma linguagem onde factos como descritos na entrevista podem ser qualificados nos termos em que foram, sem que isso implique a prática de um crime de difamação. É uma retórica, onde a expressão verbal contundente é frequente e que hoje é claramente consentida pela nossa comunidade.
Do supra exposto resulta que nenhuma das expressões utilizadas pelo arguido é suficientemente forte para atingir seriamente o reduto mínimo da dignidade e bom nome de que o denunciante legitimamente se pode reclamar, sendo certo que foram utilizadas as referidas expressões no terreno da luta política, sendo entendidas como socialmente admissíveis nesse quadro.
Sendo assim, as expressões em causa não revestem dignidade penal por efectivamente, não terem ofendido o mínimo de dignidade e de bom nome devidos ao denunciante.
Não podem, por conseguinte, sequer ser consideradas como difamatórias do ponto de vista penal, pois não visaram atingir a honra e dignidade do Presidente da Câmara, balizando-se no limite do razoável e aceitável, mesmo em sede de disputa política.
Uma vez que não se mostram preenchidos os elementos constitutivos do tipo legal de crime, inexiste crime nos termos do art. 277º, nº 1 do CPP, pelo que se decide arquivar os autos, quanto a este crime.

*

Quanto ao crime de ofensa a pessoa colectiva, tal como referimos supra, a propósito do crime de difamação, entendemos que as expressões em causa não ultrapassam os limites da crítica política, numa sociedade democrática, justa e pluralista, o que as torna incapazes de ofenderem a credibilidade, prestígio ou a confiança que sejam devidos à Câmara Municipal de Ponte de Sôr.

Na verdade, os factos que estão na base da entrevista estão a ser
alvo de investigação no Tribunal de Contas – Processo 748/01 – conforme docs. 52 e 127, declarações … da testemunha Jerónimo Poupino Margalho, o que significa que não podemos afirmar, neste momento, que os factos objecto de discussão na presente entrevista são ou não inverídicos. Por outro lado, o facto de existir esse mesmo processo, leva a concluir que o arguido tenha fundamento para, em boa fé, reputar verdadeiros os factos que invocou na entrevista.

Assim, se o arguido teve fundamento, para em boa fé, reputar verdadeiros os aludidos factos – o que cremos pelo que resulta exposto – não houve sequer preenchimento do tipo objectivo deste crime.
Nestes termos, o MP considera que não há crime … pelo que ordena o arquivamento dos autos, também quanto a este crime, conforme o disposto no artigo 277º nº1 do CPP.

41 Comments:

At 22 de junho de 2006 às 11:59, Anonymous Anónimo said...

Assim se gasta o dinheiro que é de todos nós em processos judiciais.
Cá estamos nós para pagar as birras do senhor dr. Taveira Pinto.

 
At 22 de junho de 2006 às 12:26, Anonymous Anónimo said...

...ke ke keu ke ke keu, o azeite e a verdade. A que proposito vem a ser a verdade. nete caso, sinceramente que verdade se pretende encontrar, este pontessorense deve beber azeite as refeiçoes ou entao tem um lagar

 
At 22 de junho de 2006 às 13:09, Anonymous Anónimo said...

O taveira Pinto deve pensar que vivemos na União Soviética estalinista em que os tribunais serviam para perseguir os adversários políticos do ditador e a mando deste.

 
At 22 de junho de 2006 às 13:10, Anonymous Anónimo said...

e lá vai vai mais um processo a gastar dinheiro de todos nós, só para satisfazer "birrinhas"

 
At 22 de junho de 2006 às 13:15, Anonymous Anónimo said...

Coitadinho...
Até o MP diz:
Na verdade, os factos que estão na base da entrevista estão a ser alvo de investigação no Tribunal de Contas – Processo 748/01 – conforme docs. 52 e 127...

Não era esta investigação mentira dara o Taveira Pinto?

Então no que ficamos, ontem era mentira, hoje é verdade?

 
At 22 de junho de 2006 às 13:15, Anonymous Anónimo said...

Coitadinho...
Até o MP diz:
Na verdade, os factos que estão na base da entrevista estão a ser alvo de investigação no Tribunal de Contas – Processo 748/01 – conforme docs. 52 e 127...

Não era esta investigação mentira para o Taveira Pinto?

Então no que ficamos, ontem era mentira, hoje é verdade?

 
At 22 de junho de 2006 às 14:32, Anonymous Anónimo said...

Noutros países, em que a emoção não se sobrepõe tanto à razão, a tendência é separar com clareza a gestão política da gestão funcional das autarquias, mas, entre nós, isso parece ser entendido como uma forma inaceitável de erosão do poder.
Quando Cavaco Silva catalogou à época, os secretários de Estado como ajudantes dos ministros, querendo dessa forma realçar que não têm competências próprias, tão só as que lhes forem delegadas, estaria longe de imaginar o fragor que as suas palavras suscitariam nos meios político e mediático.
É possível estender este raciocínio, com uma pequena nuance, aos vereadores dos municípios – também eles não têm competências próprias mas, ao contrário dos ministros e dos secretários de Estado que não são eleitos para o desempenho da função, os vereadores (exceptuando os que são cooptados para substituir outros) são directamente eleitos em listas completas, de acordo com o método em vigor.
É impossível saber-se qual é o peso eleitoral específico de cada um, já que o cabeça-de-lista, na qualidade de candidato a presidente do município, concentra em si, para o bem e para o mal, as referências sobre as quais o eleitorado vai ter de se debruçar.
Mas esta legitimidade eleitoral indiferenciada a que acresce a sempre duvidosa relação entre competência e aparelhismo político, alimenta um foco de tensão duradouro na relação que estabelecem com o quadro técnico-administrativo das autarquias, em especial com as respectivas chefias.
Convém lembrar que estas também são escolhidas e de confiança do presidente da autarquia, avaliador em primeira e última instância do seu trabalho, factor decisivo para uma carreira que urge construir ou proteger.
Os vereadores que chegam, com vontade de se impor durante o mandato para «mostrar serviço» e ganhar peso político para o futuro, as chefias que já lá estão e as que se iniciam, cada uma com o seu séquito de funcionários por detrás, o domínio dos dossiers e da gestão financeira sectorial, desconfiadas por natureza, perante novos protagonistas e métodos.
No essencial, os funcionários estabilizam na instituição, os vereadores vão mudando ao sabor dos ciclos políticos, o que constitui um contratempo para aqueles, reabrindo disputas de resultados incertos, acentuando a ideia de que vereadores há, que se comportam como chefes de serviço e vice-versa, e quando o tempo se encarrega de encaixar «as peças desavindas», chega um novo acto eleitoral e com ele o reavivar desta tensão.
As relações humanas e funcionais no interior dos municípios, em especial dos de maior dimensão, são assim uma espécie de segredo bem guardado, a que alguns não atribuirão significado especial – afinal não há quem defenda que as estruturas das organizações são uma espécie de caos regulado e contido?
Este é um ângulo de apreciação possível, vale a pena emparelhar para distinguir, as organizações públicas das privadas – se os seres humanos que as compõem e a sua natureza, são à priori idênticos, o factor «política» e em particular os efeitos de proximidade da política local, modificam decisivamente as regras comportamentais e de funcionamento no interior dos municípios, quer por comparação com a Administração Central cujo distanciamento físico e funcional face aos «inner circles» dos ministros e secretários de Estado é evidente, quer perante os organismos privados onde a disputa interna pelas melhores posições obedece a lógicas distintas.
Não é este um problema que se resolva com a mudança de leis orgânicas, ou sequer de competências, mas sim com regras entendidas e aceites: o contrário de ruído, de competição interna desregulada, com enormes custos não contabilizados, a bem da coesão dos municípios.
Noutros países, em que a emoção não se sobrepõe tanto à razão, a tendência é separar com clareza a gestão política da gestão funcional das autarquias, mas, entre nós, isso parece ser entendido como uma forma inaceitável de erosão do poder.
Emergem assim as qualidades e dons dos Presidentes dos municípios, os mais intuitivos chamando a si esta delicada gestão de poderes e de modos de afirmação interna, ora assumindo-se com o farol que baliza os limites de quem se pode sentir tentado em excedê-los, ora afagando com mestria os mais diversos egos em prol da entropia interna, ou, noutro posicionamento, os mais frios e racionais que só intervêm de forma contida e com algum enfado perante os despojos das refregas, na presunção de que o exercício do poder está, e pode fazer se por de cima e se necessário contra os aparelhos instalados.
Os dirigentes e funcionários municipais, apenas operacionalizam ordens superiores, ou devem ser parte integrante e como, do ciclo das políticas públicas locais? – da forma de encarar esta questão, projecta-se o estado anímico de cada município, com evidentes repercussões por osmose, nas sociedades locais.
Eis o terreno adequado a todos contra todos, jogos de sedução e aniquilamento efémeros, e quando se dá põe ela, zás, a realidade envolvente já não é controlável.
Dizem os entendidos que as equipas de futebol se começam a construir a partir da sua organização defensiva, que a Comunicação deve ser estruturada a partir de uma adequada gestão do silêncio (como se acaba de comprovar), e os municípios a partir do seu interior mais íntimo.
Organizações complexas, carecem de lideranças adequadas, capazes de lidar com as incertezas e a adversidade, com uma permanente visão actualizada sobre a gestão municipal.

 
At 22 de junho de 2006 às 14:48, Anonymous Anónimo said...

APELO

Solicito a algum leitor que tenha a entrevista em causa o favor da colar aqui.

Obrigado
António Manuel S.Lopes

 
At 22 de junho de 2006 às 14:58, Anonymous Anónimo said...

«MAIS DEPREÇA SE APANHA UM MENTIROSO QUE UM COXO»

Na última Assembleia Municipal o senhor Presidente da Câmara Municipal informou os deputados presentes:

-… «Que tinha perdoado o ex-vereador Vítor Morgado sobre este processo…»

Com a publicação desta notícia fica-se a conhecer o resultado do processo em causa, como diz o povo:

- «MAIS DEPREÇA SE APANHA UM MENTIROSO QUE UM COXO»

 
At 22 de junho de 2006 às 15:57, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez o ditador de m... é desmascarado.
Mais uma vez fica provado que a gestão do ditador está cheia de trafulhices.
Mais uma vez o ditador está de trombas com as noticias publicadas pelo blogue.
Mais uma vez os funcionários da câmara
não o podem aturar com a grande birra.

 
At 22 de junho de 2006 às 16:05, Anonymous Anónimo said...

Este Taveira Pinto é de algum partido de extrema direita?

 
At 22 de junho de 2006 às 16:12, Anonymous Anónimo said...

E depois o Sr. Luis Manuel é que é má pessoa...
Realmente o homem quando ataca os outros com palavras tão vis devia era dar uma vergastada nele próprio,para ver se ganhava juízo e deixava de f. a cabeça dos outros, em especial dos funcionários que tem que o aturar o dia todo.É dose!

 
At 22 de junho de 2006 às 17:35, Anonymous Anónimo said...

Aos poucos vamos sabendo mais da gestão deste senhor ao longo dos anos.
Vigarices, trafulhices e muito mais vai este senhor fazendo e a culpa depois é dos pobres funcionários da Câmara Municipal de Ponte de Sor.

 
At 23 de junho de 2006 às 12:31, Anonymous Anónimo said...

Viemos do fundapique
passámos no tudasaque
não há mal que mal nos fique
nem há cu que não dê traque
mal a gente vem ao mundo
logo a gente vai ao fundo

Andámos no malsalgado
brigámos no daceleste
e o escorbuto mal curado
com tratamento indigesto
mal a gente vem ao mundo
logo a gente vai ao fundo

[refrão=]
Natação obrigatória
na introdução à instrução primária
natação obrigatória
para a salvação é condição necessária
não há cu que não dê traque
não há cu que não dê traque
mal a gente vem ao mundo
logo a gente vai ao fundo

Pusemos a cachimónia
em papas de sarrabulho
e quando as noites são de insónia
damos voltas ao entulho
mal a gente vem ao mundo
logo a gente vai ao fundo

Aprendizes da política
só na tática do "empocha"
vem a tempestade mítica
e s cabeça dá na rocha
mal a gente vem ao mundo
logo a gente vai ao fundo

 
At 23 de junho de 2006 às 12:41, Anonymous Anónimo said...

O João José atirou o computador portátil ao chão, irritadíssimo, e virou-se para mim:
- Estes bloguistas! Passam a vida a inventar coisas, é o que te digo. Então não afirmam que, nas Barreiras, foi encontrado um frango com três pernas! Vê lá tu! É preciso ter descaramento.
Ajeitou-se melhor no sofá e, realmente indignado, coçou a tromba com a pata do meio.

PS: Qualquer semelhança com a realidade é pura imaginação do leitor

 
At 23 de junho de 2006 às 12:42, Anonymous Anónimo said...

O QUE ACONTECERIA...

SE O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNCIPAL DE PONTE DE SOR

FOSSE A LISBOA

E DISSESSE QUE ERA SEBASTIÃO DE CARVALHO E MELO

Toda a gente acreditava que era. O presidente da República nomeava-o Comendador. Iam buscar a coluna ao Marquês, tiravam o Marquês e punham o presidente lá em cima. E davam-lhe um baralho de cartas.

Então o presidente da Câmara dizia:

- Sou o Martin Moniz.

Ainda acreditavam que era, embora menos. O presidente da República apertava-lhe a mão. Iam buscar o castelo de S. Jorge, tiravam o S. Jorge e punham o presidente na Torre de Menagem. Além disso, davam-lhe um baralho de cartas.

Nessa altura, convicto, o presidente da Câmara afirmava:

- Sou o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor.

Não acreditavam. Davam-lhe imediatamente uma carga de porrada. E punham-no no olho da rua. Nu.


PS: Qualquer semelhança com a realidade é pura imaginação do leitor

 
At 23 de junho de 2006 às 12:43, Anonymous Anónimo said...

Entrei.
- Tire o chapéu – disse o Senhor Presidente da Câmara.
Tirei o chapéu.
- Sente-se – determinou o Senhor Presidente da Câmara.
Sentei-me.
- O que deseja? – investigou o Senhor Presidente da Câmara.
Levantei-me, pus o chapéu e dei duas latadas no Senhor Presidente da Câmara.
Saí.

PS: Qualquer semelhança com a realidade é pura imaginação do leitor

 
At 23 de junho de 2006 às 12:43, Anonymous Anónimo said...

Após ter surripiado por três vezes o galo da capoeira, seu pai admoestou-o.
Depois de ter roubado a caixa do senhor Esteves da mercearia da esquina, seu pai pô-lo na rua.
Voltou passados vinte e dois anos, com chofer fardado.
Era Presidente da Câmara Municipal. Seu pai teve o enfarte.

PS: Qualquer semelhança com a realidade é pura imaginação do leitor

 
At 23 de junho de 2006 às 13:34, Anonymous Anónimo said...

Mas quem e este atrasado do Manuel P. com pretensões a engraçado? enforque-se!!! Ainda querem ter alguma credibilidade neste blogue. Se dizem as verdades, que sei que muitas delas o são realmente, perdem toda a razão quando aparecem estas anedotas de gente a dizerem parvoíces sem jeito algum. Mas pronto, pouca gente acha graça a isto, o que não e muito mau. São uns inúteis da sociedade

 
At 23 de junho de 2006 às 13:41, Anonymous Anónimo said...

Vai chamar nomes à tua santa mãe!

 
At 23 de junho de 2006 às 13:47, Anonymous Anónimo said...

O atrasado do Manuel P. é capaz de ser um grande escritor português, mas como o senhor é muito inculto, deve ir à biblioteca e começar a requisitar uns livros para aprender um pouco mais, antes de escrever aquí comentários destes.
Por acaso sabe onde fica?
Ou quer que lhe faça uma mapa.

 
At 23 de junho de 2006 às 13:53, Anonymous Anónimo said...

Pois é, isto de não ler, dá nisto...
Assim vai a cultura destes senhores...
Qualquer dia até dizem que o Pinto é fiho do conde...

 
At 23 de junho de 2006 às 13:56, Anonymous Anónimo said...

«Após ter surripiado por três vezes o galo da capoeira..»

...Esta até é verdade, o pai pode confirmar.

 
At 23 de junho de 2006 às 14:01, Anonymous Anónimo said...

É verdade sim sra. o galo estava uma decicia o pai qui é que não gostou nada do acontecimento do pilha-galos.

 
At 23 de junho de 2006 às 14:03, Anonymous Anónimo said...

Qual conde?! do cu do conde era o querias dizer. Por acaso e assim mesmo que vai a cultura nesta terra. Não vão ha biblioteca estes senhores... e pelo que vejo ninguem vai la. O 1º a seguir ao meu comentario manda ir chamar nomes à minha santa mae. Também não deve saber muito do assunto. O 2º Fala em Manuel P. mas não sabe o que é o P.. Também não deve saber muito do assunto. E o ultimo trolha de tao inculto que é defende o 2º resguardando-se em conversa tipica de quem nao sabe nada do assunto. Assim vai a nossa cultura. Aceitem o convite do nosso ilustre Santana-Maia e comecem a cultivar essas mentalidades de merda

 
At 23 de junho de 2006 às 14:05, Anonymous Anónimo said...

Deves começar por ler o livro do Tonho Santana Maia, é um bom livro para descobrir o movimento do outro escritor, assim ficas um pouco mais culto, o saber não ocupa espaço.

 
At 23 de junho de 2006 às 14:12, Anonymous Anónimo said...

Toma lá mais um poema do mesmo:

Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia

chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a

é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

 
At 23 de junho de 2006 às 14:17, Anonymous Anónimo said...

ai que bonito. Parecem os comunas e os parecidos com eles a serem devorados pelo Pinto. Pinto o povo esta contigo!!! e esta escomalha nao te rales com eles porque sao sempre os primeiros a votarem em ti!!!

 
At 23 de junho de 2006 às 14:19, Anonymous Anónimo said...

Descobre mais um pouco deste escritor:
...«
Isto de ter sempre o mesmo sonho todas as noites torna-se aborrecido.
Era assim: saía de casa, ia até ao carro e dizia à família «vamos lá fazer essa viagem». Primeiro entravam a mulher e as duas crianças, depois os pais, ele instalava-se ao volante e pronto, não havia lugar para os sogros! Era sempre a mesma coisa. Por mais que empurrassem, não conseguiam metê-los lá dentro.
Acordava a suar, empurrando ainda qualquer coisa que não estava lá.
A mulher aconselhou-lhe uns calmantes, para ver se o sonho se ia.
Mas nada. Lá vinha sempre, todas as noites. É verdade que empurrava menos, talvez os calmantes, mas continuava naquele desespero de não conseguir enfiar os sogros no carro alucinante.
Os sogros disseram-lhe que não se interessavam em ir, não faziam questão, já estavam velhos para viagens.
Os pais prontificaram-se a ceder os lugares deles.
Toda a família colaborava, mas o sonho continuava.
Chegou a fazer experiências, a meter a família completa no velho Citroën arrastadeira. E conseguia, lá se metiam todos, mais ou menos apertados mas entravam. Mas no sonho não.
A coisa tornava-se desesperante.
- Porque é que não vais ao Mora? Ele é psicanalista, explica-te, tira-te isso – insistia a mulher, já arreliada, e preocupada também, com aquelas viagens nocturnas e frustradas em que ele se envolvia sem culpa.
O Mora era amigo de infância, nem sequer permitia que ele pagasse, era extraordinário! Às vezes até ia lá jantar. E respondeu à mulher:
- Tens razão, Xuxa, vou mesmo, que isto assim não pode ser. Tens sempre razão menina.
Contou tudo. O Mora mandou-lhe contar mais, o passado continua sempre oculto, ao que disse. Deitado, contou-lhe o que ele precisava era de derivar, sabem, encontrar qualquer coisa além do carro e da viagem que não fazia em sonhos. Derivar. Substituir o carro. Agradeceu e convidou o Mora para jantar no sábado. O Mora não podia e deu-lhe uma palmada nas costas.
Chegou a casa aliviado e esclareceu a Xuxa:
- Vou derivar, menina.
- Derivar?
Sim, substituir o carro e tudo o mais, excepto tu, as crianças, os velhos e a casa.
(...)
À noite não sonhou. No dia seguinte a Xuxa disse-lhe que até parecia dez anos antes.
Tudo voltou à normalidade, os sogros deixaram de se preocupar com a viagem, as crianças entusiasmaram-se com os estoiros da moto. E o carro na garagem.
E, de repente, tornou a sonhar. O sonho.
Assim: saiu de casa, foi até ao carro e disse à família «vamos lá fazer essa viagem». A mulher e as crianças entraram, depois os pais, e ele instalou-se ao volante. E não havia lugar para os sogros! Começaram a empurrar para os meter lá dentro, e nada. Então virou-se para a garagem. Estava um pouco diferente mas a moto continuava lá dentro. Deixou tudo, montou a moto, pôs o chapéu de palha e avançou pela estrada. Uma estrada larga, muito aberta a tudo. Pareceu-lhe já a ter visto alguma vez. Olhou para trás e lá ao longe, à porta da casa, continuavam a empurrar-lhe os sogros. Acenou uma despedida, acelerou e continuou, olhando árvores e nuvens. Ainda não voltou.
...»
O Annonymous que escreveu isto:
Pois é, isto de não ler, dá nisto...
Assim vai a cultura destes senhores...
Qualquer dia até dizem que o Pinto é fiho do conde...

 
At 23 de junho de 2006 às 14:22, Anonymous Anónimo said...

Pois é...
O senhor doutor é muito sério, o pior foi quando pediu muitas notas para aprovar o projecto de obras;
Os donos da obra botaram a boca no trombone ao tribunal;
Aguarda-se mais esse processo.

 
At 23 de junho de 2006 às 14:47, Anonymous Anónimo said...

Manifesta-se, nos portugueses, uma estranha sensação de inutilidade, decorrente da impotência que nos impede de modificar as coisas. O voto não chega.
Atinge-se a ideia de que o voto é supérfluo e apenas permite a ascensão de uma casta aparelhada pelas máquinas partidárias. Os deputados subordinam-se às exigências das tácticas e das estratégias partidárias e, no concreto, não nos representam. Hipotecam as consciências em nome de interesses individuais. A obediência é o princípio fundamental para a escalada. A submissão faz parte das regras. O sistema está viciado e a mediocridade e o oportunismo políticos envenenaram o exercício de cidadania, que se ausentou creio que irremediavelmente.

Que nos ensina esta gente? Que contributo dá ao desenvolvimento e harmonia democráticos? Que espírito de missão acalenta? O mal-estar da sociedade passa-lhes ao lado e eles nem curam de saber as causas da degradação. Como é possível haver intelectuais apoiantes, à Esquerda e à Direita, desta miséria moral e deste nojo político? É possível, é! E vejam as prebendas, os lugares, as funções, as sinecuras que o poder lhes atribuiu.

 
At 23 de junho de 2006 às 15:03, Anonymous Anónimo said...

Agora fora do contexto, visto que esta e mais uma noticia com um numero de posts considerável e desperta mais a atenção, pedia ao senhor Zé da Ponte, que prestasse os seus serviços para o bem da população de Ponte de Sor e averiguasse os índices de criminalidade, nomeadamente assaltos, fazendo uma comparação desses mesmos índices no tempo do Capitão Vieira e desde o inicio da chefia deste alferes ou tenente ou lá o que ele e, que quase ninguém o vê, quase ninguém o conhece nem sabe o nome dele. Uma figura que chefia a GNR deve ser uma figura de proximidade e actuação junto da população. Deve demonstrar e transmitir confiança a todos aqueles (população) que exigem, por direito, e têm direito, a sua segura e dos seus próximos, e desde que esse senhor veio para cá, só tem demonstrado incompetência digna de um líder permissivo ao afirmar que não há crime nesta cidade e que a mesma e segura. Isto para dizer que há bocado houve mais um assalto, numa ourivesaria, e que parece ter sido à mão armada. Juntado este caso a muitos outros, consumados ou não, porque tentativas de roubo também é crime, o sr. Comandante da GNR continua a afirmar, pelo que parece, divergindo da opinião dos restantes agentes da GNR, que a cidade è segura enquanto isto parece que estamos numa guerra civil com pilhagem e tudo. Peço isto porque se querem fazer algo de realmente útil aos nossos cidadãos, averigúem isto, porque o que se esta a passar aqui, em tão pouco tempo, e muito estranho e perigoso, quando devíamos confiar nas nossas autoridades.

Obrigado

 
At 23 de junho de 2006 às 16:36, Anonymous Anónimo said...

A segurança é uma competência da Protecção Civil.
Quem é o responsavel máximo no concelho pela Protecção Civil?

- Não venham agora dizer que a culpa tambem é dos comun...

 
At 3 de julho de 2006 às 16:49, Anonymous Anónimo said...

Está enorme!!!
O centro da cidade/vila é que está deserto, porquê?
O comércio morreu!
O serviços faleceram!
A insegurança, assaltos, aumentaram!
Os cafés/bares/restaurantes estão às moscas!
É só desenvolvimento!
À custa do quê?

É cá uma qualidade de vida!

Já para não falar na barragem de Montargil!

 
At 7 de julho de 2006 às 14:48, Anonymous Anónimo said...

Quantos empregados a recibo verde tem as grandes superficies?

 
At 13 de julho de 2006 às 22:50, Anonymous Anónimo said...

Vocês continuam a votar no gajo errado ,Como é possivel um gajo desses estar á frente de uma câmara .Com gente que sabe pensar ...nunca!!! vejam lá se começam a faser um juiso digno , de certeza que encontram alguém que lhes garanta uma qualidade de vida tão esperada ! é assim tão dificil de entender! Porra!

 
At 14 de julho de 2006 às 10:19, Anonymous Anónimo said...

Entao qual e a merda comunista, que nao faz falta a ninguem, que o senhor recomenda?

 
At 14 de julho de 2006 às 13:46, Anonymous Anónimo said...

E quem é que lhe disse que a solução é só comunista ,pois olhe que deve ser o partido em que os militantaes menos mudam de casaca ,tomara voçês que assim fosse ,pelo menos o comunista ama a sua terra e orgulha-se dela

 
At 14 de julho de 2006 às 13:51, Anonymous Anónimo said...

Tem a prova , quer Ps quer psd só trazem desgraça e é sempre para o mesmo porra ,veja lá se o rico se queixa ,sabe , e tem meios para se safar ,a crise é sempree para lixar o mesmo ,fecham fábricas quem se lixa ? O trabalhador! é preciso ser estúpido para apoiar esta maneira de proceder!!

 
At 14 de julho de 2006 às 18:12, Anonymous Anónimo said...

E com o amor a terrinha e terra a quem trabalha que o mundo vai ficar melhor. Morram

 
At 7 de fevereiro de 2007 às 15:57, Anonymous Anónimo said...

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