sexta-feira, 9 de junho de 2006

PORTUGAL


Nestes tempos de deriva e incerteza devemos mostrar-nos gratos aos melhores portugueses, aqueles sem os quais Portugal ainda estaria melhor.
Que seria deste país sem eles?


Que seria deste país sem alguns empresários que fazem o sacrifício de empregar a nossa mão-de-obra sem qualificações?
Optaram por fazer o sacrifício de serem os nossos maiores empregadores em vez de migrarem para mercados mais exigentes, estão tão apostados em empregar a nossos trabalhadores em qualificações que nem investem em investigação. E não é só em Portugal que são exemplos de solidariedade humana, quando investem no estrangeiro optam sempre por ajudar quem mais precisa, desprezam os países ricos, onde tudo funciona bem, onde não há défices, a legislação laboral é perfeita como tanto desejam para Portugal e investem no Brasil, Angola ou Polónia.

Que seria de Portugal sem políticos que desprezaram as suas carreiras profissionais para se dedicarem de corpo e alma ao bem do país?


Abandonaram carreiras brilhantes, precisamente quando estavam no seu auge para se dedicarem à causa pública, prejudicam os seus escritórios ao abandonarem-nos durante tardes a fio para irem para a AR darem o melhor das suas capacidades técnicas e intelectuais, esquecem os interesses das suas empresas energéticas para se entregarem de corpo e alma à defesa do interesse nacional.

Em que estado estaria a justiça se não fosse a dedicação das nossas magistraturas, que se batem como nenhuma outra para que Portugal seja um dos países mais justos que o mundo conhece?
Quantos presos preventivos inocentes não haveriam, quantas fugas oportunas e oportunistas ao segredo de justiça não haveriam, quando réus não teriam que ir à falência para provar a sua inocência, se os nossos não dessem o seu melhor pela justiça.

Que seriam dos nossos trabalhadores se não tivesse ao seu lado tantos sindicalistas profissionais, que desprezaram as suas carreiras para se dedicarem por inteiro à causa da defesa dos seus direitos?

Nunca um país deveu tanto a tão poucos, são os nossos heróis da batalha de Portugal.


J E R

1 Comments:

At 20 de janeiro de 2013 às 21:16, Blogger Unknown said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 

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