sábado, 1 de julho de 2006

O CACIQUE


Presidente da Câmara da terra,
Sou dono do destino desta gente,
Dou-lhe emprego, mostro-lhe o dente,
Sou o senhor feudal sempre na berra.

Ganhar é o mais fácil nesta guerra.
O voto é tão barato e felizmente
Para o comprar e ser-se presidente
Basta só o charme que o poder encerra.

Algumas aldrabices, esquemas baços,
Muito ajudam a estar sempre na moda
Que o poder também tem e cria laços.

Cartilha do poder? Eu sei-a toda:
Beijos, sorrisos, tachos e abraços.
Quanto ao resto, o povo que se foda!
Ponte de Sor, 7/10/05


SELECÇÃO FNAC (Colombo)


BOCAGE, MEU IRMÃO
poesia satírica



Santana-Maia Leonardo


Carlas Barradas (capa e cartunes a cores)
Edição e Distribuição - Encomendas:
Editorial Minerva
Rua da Alegria, nº 30 - 1250-007 Lisboa
Tel. 213224950 - Fax 213224952
minerva-narcisa@clix.pt
Data - 1ª Edição: Junho de 2006
Coordenação literária:
Ângelo Rodrigues
ISBN: 972-591-669-7
Depósito Legal: nº 238227/06
Formato: 21 x 14,5 cm
Páginas: 48
Preço de capa: 10 € (IVA incluído)

18 Comments:

At 1 de julho de 2006 às 14:05, Anonymous Anónimo said...

OUTRO CANDIDATO A DITADOR DE PACOTILHA


Luís Filipe Menezes:

«A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia firmou, no início do ano, um protocolo com sete jornais do concelho, que obriga os órgãos de comunicação a acompanhar "adequadamente os actos públicos bem como toda a actividade da câmara e empresas municipais", conforme se lê no protocolo, agora assinado mas que foi aprovado pelo executivo liderado por Luís Filipe Menezes ainda no mandato anterior. A maioria PSD-CDS votou a favor e o PS votou contra.

Firmado para definir as regras de distribuição da publicidade institucional do município, da ordem dos 150 mil euros por ano, o protocolo obriga ainda os jornais a enviarem até ao dia 8 de cada mês à Direcção Municipal de Comunicação e Imagem da edilidade "uma informação discriminada das publicações efectuadas no mês anterior relativas ao município ou empresas municipais". »
IN: Jornal Público

Sugira-se ao Luis Filipe Menezes que nacionalize os jornais de Gaia e coloque amigos nas suas direcções.

 
At 1 de julho de 2006 às 14:06, Anonymous Anónimo said...

COME E CALA-TE

Os subsídios da CM do Porto obrigam à subserviência:

«O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, reagiu esta sexta-feira às críticas suscitadas pelas novas regras aprovadas pela autarquia para atribuição de subsídios a instituições da cidade, que proíbem que estas critiquem publicamente o município. Para o autarca trata-se de uma "questão de princípio" e "bom senso".»

In: Correio da Manhã

Pergunte-se a Rui Rio se não seria melhor autoproclamar-se presidente vitalício.

 
At 1 de julho de 2006 às 14:11, Anonymous Anónimo said...

Grande Tonho!

É a fotografia do bugalheira a cores!

 
At 1 de julho de 2006 às 14:51, Anonymous Anónimo said...

homem cala-te...cala-te tá bem? poema horrível... Fecha essa metraca feia e vai pra abrantes vai. descorta

 
At 1 de julho de 2006 às 17:17, Anonymous Anónimo said...

Realmente o poema assenta que nem uma luva ao taveira Pinto. Gostei das afinidades.

 
At 2 de julho de 2006 às 13:56, Anonymous Anónimo said...

E eu! E eu! há 50 anos que escrevo e ninguem me liga, vem este projecto de advogado que se não fosse filho de quem é nem para oficiosas servia... Bom não interessa, o tipo escreveu um livro , o Saramago também; a diferença (unica ) é que um é imbecil comunista e o outro é imbecil fascista mas ambos são ílegiveis e enquanto o primeiro para vender alguma coisa por cá necessitou duma máquina publicitária tremenda que envolveu o próprio ministério da educação , o segundo não tem essa máquina mas tem dinheiro e então compra ele próprio os próprios livros. Bom caro leitor talvez não saiba mas eu sou autor de alguns dos maiores momentos da literatura portuguesa W.Ciana tal como: Tive vontade de cagar, caguei, Nas abas do teu capote, caguei um tão grosso que fiquei às portas da morte. Toma tonho e aprende.

 
At 2 de julho de 2006 às 15:53, Anonymous Anónimo said...

Oh
Tu miseravel que ursupas o nome de Bocage, deves ser uma imnbecilidade total cujas leituras nao passam alem dos catalogoas de pormoçoes que te colocam na caixa do correio.
Pode-se nao gostar mas queres dizer que um Nobel e cozinhado sempre? Eu tb nao gosto de Saramago mas nao lhe tiro o valor, claro que tu deves ser daqueles que louvam o Scolari pq nao conseguem ler sequer a cartilha maternal do Joao de Deus
Oh inculto ja nao estamos no tempo do velho Botas ou do Hitler, os escritores dividem-se em bons ou maus nao por crencas politicas ou religiosas.
Quanto ao SantanaMaia, se o poema e baseado na nossa cidade so lhe condeno a atitude pq quando ele tb mamava na teta da presidencia e tb pertencia atal Fundaçao misterio nunca disse nada, como poeta nao sou critico literario, mas aprecio a coragem dele a publicar livros.
Em relaçao a ti le qualqyer coisa melhor que a literatura d ecordel, pq ja vi que o amis evoluido que leste deve ter sido o Codigo Da Vince do brawn.
Ah vou explicar-te que o Da Vinci, nao sao aquela spirosas Portugas que cantam, nem nehum porfessor que da 20, mas sim o genio do Renascimento. Agora ve na emciclopedia e deixa de ser analfabeto .

 
At 2 de julho de 2006 às 19:52, Anonymous Anónimo said...

lol...este q comentou antes de mim é k tem pinta d jumento..

 
At 2 de julho de 2006 às 21:53, Anonymous Anónimo said...

O comentario a que se refere este rodape(Domingo, Julho 02, 2006 7:52:15 PM )foi feito de certeza por, ele sim JUMENTO,pq nem escrever sabe, nao sei quem e o analfabeto, ma sde certeza que edaqueles cujos papas batem nos professores para os passarem de ano, e depois sau uns inutei que s epasseiam pela cidade porque nao conseguiram entar em nenhuma faculdade d ejeito, so foram para as independentes a pagarem balurdios para nada

 
At 3 de julho de 2006 às 10:25, Anonymous Anónimo said...

Hoje mais do que nunca os papéis sociais do analista e do político se confrontam, ou de algum modo se contrastam. A falta de tema-notícia para além do futebol digno de credibilidade informativa, torna plausível esta afirmação. De facto, há duas maneiras de produzir o discurso sobre o nosso mundinho social. Isto é tanto mais óbvio a propósito da previsão dos factos sociais com relevância política.
Imaginemos um intelectual comum, um sociólogo, por exemplo, que faz uma previsão (falsa) sobre o state of art em Portugal. Ora isso não tem consequências de maior uma vez que só o implica a ele, sobretudo se ele quando analisa os tais factos sociais utiliza - ainda que de forma inconsciente e algo narcísica - a palavra na 1ª pessoa. Em duas articulações pode até referir a sua pessoa e o seu pensamento 4 vezes sem se dar conta. Desta feita, a única coisa que o move é a própria análise - mais até do que os factos sociais a que deveria reportar. Na prática, a caixinha negra é a caixa de transmissão dessa feira de vaidades que promove esses "eus" pequeninos, ainda que o discurso procure ser cosmopolita neste nosso universo da futebolítica em que todos os agentes do poder formal e mediático se envolveram.
Ao invés, um responsável político já é alguém que não se deve ficar pelos pavoneamentos dos "eus" múltiplos em pequenos exercícios de egotismos exacerbados. Um agente político é alguém que tem o poder de fazer existir aquilo que diz. É, aliás, essa faculdade que caracteriza a sua palavra de ordem e a linguagem que utiliza não é mais do que esse veículo autorizado. Ainda que o possa ser igualmente egoísta, mas a sua palavra - ao contrário das elocubrações do analista - terá de se traduzir a prazo numa vantagem para o bem comum que falava Aristóteles. Aqui o erro pode ser grave, um drama, uma tragédia mesmo. Já no caso do analista, a falsa verdade apenas penaliza alguns papalvos beatos que acreditam naquilo que ouvem; no caso do agente político o drama da falha pode assumir foros de tragédia. Daí a extrema importância do discurso político e de tudo o que ele implica para a vida da colectividade. Mesmo quando apenas se discute ou aprecia a futebolítica deste nosso mundinho - mais quadrado do que redondo.
Isto demonstra-nos, por outro lado, que existem várias formas de produzir a verdade que se encontram em concorrência e que têm cada uma delas os seus enviesamentos, as suas deturpações, as suas lentes sujas, enfim, os seus limites. Sobretudo, quando o discurso analítico é atípicamente auto-centrado, como quem redemoinha o seu próprio umbigo e julga aí encontrar as maravilhas do mundo e a felicidade desse paraíso púbico.
O analista não é senão responsável pela sua própria responsabilidade, e tende a reduzir o seu pensamento pensante numa circunferência de um pensamento militante; o político, ao invés, vive esmagado pela pressão de fazer aparecer as coisas que prometeu através do seu discurso.
Aquele vive a vida fazendo guerras sobre a verdade que têm lugar no seu próprio universo mental ou campo intelectual (ou ainda conjecturando perseguições, concebendo fantasmas, recriando cenários que nunca terão existência real, mas sempre tudo fazendo para dizer: eu existo - estou aqui!!!); este, o político, tem de demonstrar ao povo que governa que sabe converter uma promessa numa medida política, esta numa esperança que, por sua vez, produzirá uma determinada realidade em vista do bem comum.
É, infelizmente, neste jogo de ilusões, de promoções, de estratégias provisórias, de ocultações, de vaidades descomunais em que algumas pessoas perdem até o senso comum do relacionamento com o outro - ingressando mesmo no ridículo das representações da cornucópia - que se opera o actual campo de luta político-mediática em que, para todos os efeitos, terá sempre de haver um pólo dominante que esmaga o pólo dominado. E assim alguns políticos e também alguns analistas da nossa praça, imbuídos nas suas próprias ilusões do fim, julgam refazer a história, ou seja, fixar as novas balizas da esperança

 
At 3 de julho de 2006 às 11:20, Anonymous Anónimo said...

Na irredutível aldeia gaulesa os indígenas resistem ao invasor romano. Mais pela força do que pela inteligência - graças a uma poção mágica de poderes sobrenaturais, um segredo do velho druida Panoramix.
As histórias de Astérix, Obélix e os seus amigos aldeões encantam crianças e adultos de todo o mundo e são uma referência no universo da banda desenhada. Em Portugal há um exemplo idêntico. Numa terra da Beira interior vive um chefe que resiste ao invasor - «os burocratas de Lisboa». E incita os seus súbditos à rebelião, com palavras de ordem de fácil entendimento: «Corram-nos à pedrada». O chefe da aldeia (no caso da câmara de Viseu e da Associação dos Municípios Portugueses) está contra aqueles que querem travar o desenvolvimento - os inspectores do Ministério do Ambiente que aplicam multas a obras no seu território. A história é verdadeira: Fernando Ruas, o chefe, incitou à violência os presidentes das juntas de freguesia da sua jurisdição. Apanhado por uma rádio local, Ruas justifica a palavra de ordem como uma força de expressão que não deve ser entendida «no sentido literal». Mas mantém o conteúdo. Ou seja: Ruas quer banir os inspectores do ambiente do seu território. Na aldeia gaulesa as histórias são divertidas. A do druida de Viseu não tem graça. Com ou sem pedradas, é simplesmente lamentável

 
At 3 de julho de 2006 às 14:05, Anonymous Anónimo said...

GRANDE PÁTRIA ENTREGUE A TANTOS CACIQUES

Presidentes de Câmara, Presidentes de Juntas, reis sem trono, mas com reino nos limites de concelhos e freguesias.
Gente sem escruplos que se governa à nossa custa, com reformas de milhares de euros ao fim de dois mandatos.
Assim vamos nós cantanto e rindo.

 
At 4 de julho de 2006 às 10:00, Anonymous Anónimo said...

Ó tonho explica mas é lá essa da fundação do jornal a ponte. Então não é verdade que o albuquerque é que fez o jornal.

 
At 5 de julho de 2006 às 13:00, Anonymous Anónimo said...

Um dia, há sete anos […] entrou com grande pompa nesta sala. Percorreu com um olhar os inumeráveis livros que cobrem as paredes […]. Depois, foi buscar o primeiro livro da primeira prateleira da extrema direita; abriu-o na primeira página, com um sentimento de respeito e de terror, unido a uma decisão inabalável. Vai agora na letra L. Do J passara ao K, do K passou ao L.[…] Leu tudo. […] Atrás dele, adiante dele, há um universo. E aproxima-se o dia em que dirá para consigo, fechando o último volume da última prateleira da extrema esquerda: “E agora?”

 
At 6 de julho de 2006 às 10:02, Anonymous Anónimo said...

O Dr.Santana Maia Leonardo é um autor que excreve extrarordinariamente bem, é um homem de opinião e ideias que merece ser respeitado. É também um homem simples, acessível...provém de uma família associada ao Estado Novo, por acaso é criminoso ou deve sofrer reataliações por isso? Para mais, o pai do Dr. Santana Maia faleceu muito novo e a sua mãe é uma figura de destaque da jurisdição portuguesa. Penso ser uma família honesta e trabalhadora e penso que jamais se pode avaliar a obra seja de quem for, pela sua origem familiar. Lançou mais um livro, que ainda não li. Li o primeiro e sinceramente não gostei, porque o achei demasiado egocentrico, reconhecendo o seu potencial de escrita.
Os blogs são espaços de opinião, acho este blog, o espaço de informação e discussão mais importante e livre do concelho de Ponte de Sor, penso (embora não tenha nada a ver com o blog e aliás não sei se é o objectivo dos seus autores)que as opiniões deviam reportar-se aos temas em questão.

 
At 10 de julho de 2006 às 23:15, Anonymous Anónimo said...

"O Dr.Santana Maia Leonardo é um autor que excreve extrarordinariamente bem"
Isto é para rir ou para chorar?? Ele escreve completamente mediocre...reconheço certas potencialidades mas por amor de deus para um licenciado em direito e literatura está parece-me mesmo, longe de um verdadeiro homem de letras...ele pensa q sim mas um crítico com maior erudição destroça em dois tempo o sr dr...

por amor de deus...

 
At 11 de julho de 2006 às 09:59, Anonymous Anónimo said...

pois é tonho, mais uma razão para o menino contar a verdade sobre a fundação do ilustríssimo título de nome aponte

 
At 15 de agosto de 2006 às 17:18, Anonymous Anónimo said...

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