ORÇAMENTO E PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS DO MUNICÍPIO DE PONTE DE SOR
Na última semana de Novembro foi levado à reunião da CMPS, sob proposta de Taveira Pinto, o Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos do Município para o próximo ano.
Este documento é nuclear para a execução e actividade financeira da administração local, pelo que por analogia (e contrariamente aquilo que o próprio Presidente da Câmara diz), é um documento estratégico que reflecte as opções políticas adoptadas e a adoptar.
Mais uma vez, como manda a tradição democrática desta maioria do PS, o plano foi entregue aos vereadores em regime de não permanência – leia-se: oposição, na antevéspera da sua discussão, facto que como se depreende, não possibilitou a necessária e exigente análise aprofundada do documento.
Ainda assim e fait-divers à parte, foram detectados um rol de incoerências e discrepâncias que vão desde acções já aprovadas pela Câmara Municipal e que aparecem como não iniciadas, até ao facto de o ano passado aparecerem projectos já iniciados e que este ano constam em fase antecedente. Outra: em três anos sucessivos, as mesmas obras aparecem com percentagens de financiamento comunitário diferentes.
Outra ainda: o plano contempla projectos que ninguém sabe muito bem o que são, mas que fica sempre bem colocar, como os pomposamente denominados Pólo Regional de Competitividade e Inovação e o Centro de Formação de Cultura Contemporânea.
De facto, pela a análise comparativa que se fez com o(s) ano(s) anterior(es), está plasmado no documento a falta de rigor político, característica intrínseca desta forma de gerir território: continuam a ser sucessivamente repetidos, adiados e transferidos Programas e Acções do Município sem qualquer execução – 2009, o ano das eleições ainda vem distante...
Pasme-se que nem o próprio presidente da Câmara sabia que já não constavam no plano por ele proposto a discussão, recorde-se, os Projectos para o Recinto da Feira, em Ponte de Sor e a Requalificação Urbana da Entrada Poente da Cidade, correspondente (por acaso) às obras actualmente a decorrer na Estrada de Abrantes até ao Domingão!
Relativamente ao primeiro, é mais que perceptível que provocará o definhamento dos já empobrecidos eventos emblemáticos da cidade, como a Feira da Ponte, por exemplo; e, ao segundo, a prova comprovada de que por mais rigor que a lei exija, é possível fintá-la e meter no mesmo saco os trabalhos de execução de uma valeta e a intervenção urbana de média escala em locais distintos do concelho.
O orçamento de tudo isto, na sua essência, não difere dos anos anteriores deste mandato, o que significa e reforça a ideia do mais que provável: alterações pontuais durante o próximo ano.
A quadra natalícia sugere solidariedade e amor ao próximo, pelo que o dito PPI e orçamento foi aprovado em uníssono.
Pela maioria PS, claro!
João Pedro Amante
Este documento é nuclear para a execução e actividade financeira da administração local, pelo que por analogia (e contrariamente aquilo que o próprio Presidente da Câmara diz), é um documento estratégico que reflecte as opções políticas adoptadas e a adoptar.
Mais uma vez, como manda a tradição democrática desta maioria do PS, o plano foi entregue aos vereadores em regime de não permanência – leia-se: oposição, na antevéspera da sua discussão, facto que como se depreende, não possibilitou a necessária e exigente análise aprofundada do documento.
Ainda assim e fait-divers à parte, foram detectados um rol de incoerências e discrepâncias que vão desde acções já aprovadas pela Câmara Municipal e que aparecem como não iniciadas, até ao facto de o ano passado aparecerem projectos já iniciados e que este ano constam em fase antecedente. Outra: em três anos sucessivos, as mesmas obras aparecem com percentagens de financiamento comunitário diferentes.
Outra ainda: o plano contempla projectos que ninguém sabe muito bem o que são, mas que fica sempre bem colocar, como os pomposamente denominados Pólo Regional de Competitividade e Inovação e o Centro de Formação de Cultura Contemporânea.
De facto, pela a análise comparativa que se fez com o(s) ano(s) anterior(es), está plasmado no documento a falta de rigor político, característica intrínseca desta forma de gerir território: continuam a ser sucessivamente repetidos, adiados e transferidos Programas e Acções do Município sem qualquer execução – 2009, o ano das eleições ainda vem distante...
Pasme-se que nem o próprio presidente da Câmara sabia que já não constavam no plano por ele proposto a discussão, recorde-se, os Projectos para o Recinto da Feira, em Ponte de Sor e a Requalificação Urbana da Entrada Poente da Cidade, correspondente (por acaso) às obras actualmente a decorrer na Estrada de Abrantes até ao Domingão!
Relativamente ao primeiro, é mais que perceptível que provocará o definhamento dos já empobrecidos eventos emblemáticos da cidade, como a Feira da Ponte, por exemplo; e, ao segundo, a prova comprovada de que por mais rigor que a lei exija, é possível fintá-la e meter no mesmo saco os trabalhos de execução de uma valeta e a intervenção urbana de média escala em locais distintos do concelho.
O orçamento de tudo isto, na sua essência, não difere dos anos anteriores deste mandato, o que significa e reforça a ideia do mais que provável: alterações pontuais durante o próximo ano.
A quadra natalícia sugere solidariedade e amor ao próximo, pelo que o dito PPI e orçamento foi aprovado em uníssono.
Pela maioria PS, claro!
João Pedro Amante
Etiquetas: Câmara Municipal de Ponte de Sor
1 Comments:
se calhar, pela primeira vez na minha vida, sou obrigado a concordar parcialmente consigo no substancial do q pretende atingir...(possivelmente ja não com as suas alternativas)
e nenhum comentário a isto?
aparecem no plano opções estratégicas (não só de urbanismo; eg, os polos tecnologicos - q debate houve na camara sobre isso?) para o futuro da cidade - e ninguem comenta? (não venha é o gajo dos costume dos xuxalistas e etc...isto é um pouco, só um bocadinho, mais importante q isso...)
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