terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

GRITO DE REVOLTA!


Sou uma jovem de 27 anos e comecei a trabalhar aos 16 anos. Já trabalhei numa sapataria, em lojas, numa parafarmácia e em call centers. Em todos estes trabalhos fui bem sucedida, visto ser, e citando colegas e chefes uma pessoa inteligente, trabalhadora e atenciosa. Claro que falta dizer que nunca deixei de estudar por isso, todos estes trabalhos foram em part-time e trabalhos de férias para ajudar a pagar os estudos: Licenciei-me com boa nota e concluí um Mestrado com melhor média ainda. E posso dizer que deu bastante trabalho. Acabado o mestrado consegui trabalho durante quase um ano como bolseira de investigação científica. Trabalho duro, para quem não sabe, pois além de exigir muito mentalmente, também é fisicamente exigente, tendo mesmo tido vários dias de trabalho de 13 horas, alguns fins de semana e ainda levava trabalho para casa (trabalho este sempre feito com vontade, sem nenhum queixume). Terminados os primeiros meses deste contracto foi renovado por mais 4 meses. Terminado este período deixou de haver dinheiro para renovar contracto e fiquei desempregada.

Sempre vivi em casa da minha mãe (que é mãe solteira e não é rica), e nos últimos meses fui ajudando com uma parte do meu ordenado (bolsa).
Agora estou desempregada e não posso ajudá-la, em vez disso sou eu quem precisa de ajuda. Nunca tive direito a qualquer subsídio, nem de desemprego, pois como bolseira não tenho direito a nada disso. Nos anteriores trabalhos nunca tive acesso a um contracto superior a 6 meses, pelo que apesar de já ter descontado para a segurança social, nunca tive direito a subsídio de desemprego.

Procuro activamente trabalho, vou fazendo pequenos trabalhos mal pagos para me manter (dobrar circulares, etc). Tentei arranjar trabalho em lojas (não é um sonho, mas até as coisas se ‘endireitarem’) mas não consegui porque, apesar de ter alguma experiência, tenho demasiadas qualificações e sou olhada com alguma reserva pelas gerentes e funcionárias. Nem para trabalhar nas limpezas me querem, mesmo sabendo eu limpar e passar a ferro (coisas que sempre fiz em casa desde os meus 13 anos).
Entretanto fiz alguns pequenos cursos de formação profissional para adquirir novas competências. Fazer outra licenciatura está fora de questão porque não há dinheiro e, com esta idade eu preciso é de trabalhar para poder construir a minha vida!
Não tenho carro (é uma despesa fixa que não posso pagar).
Não posso casar.
Não posso pedir um empréstimo.
Até tenho ideias de negócio mas não me concedem empréstimo: não tenho bens nem fiador.
Não posso ainda ser mãe.

Além de tudo isto e a contribuir para a minha revolta, sempre que vou a qualquer repartição pública vejo: pessoas (efectivas) que não trabalham bem, nem se esforçam por melhorar, atendem mal as pessoas e têm limitações a vários níveis.
Não falam línguas, não percebem quase nada de informática, não se actualizam e, muitas vezes, nem percebem muito do que estão a fazer.
Ora, posto isto... não quero ouvir comentários do género: eles que se façam mas é à vida... que só por serem licenciados querem grandes empregos, que estes jovens não trabalham e só querem viver à custa dos pais!
Por mais que existam alguns jovens assim são, de facto, uma pequena minoria e tal argumento não deveria servir para ANIQUILAR UMA GERAÇÃO INTEIRA!
Falam de pessoas que se fizeram uma licenciatura, se esforçaram de alguma maneira para ter uma vida condigna ...uma VIDA À QUAL TÊM DIREITO... pessoas que se têm esforçado até então e nunca tiveram direito a nada!
Não estamos a falar de pessoas que nunca quiseram fazer nada na vida, nem que se encostam a subsídios de inserção social ou de desemprego, que nunca se quiseram esforçar porque estão bem como estão.
Toda a minha vida me esforcei (e vi a minha família esforçar-se), toda a minha vida trabalhei para poder vir a ter algo mais que uma vida em casa da mãe... em todos os trabalhos que fiz, fi-los o melhor possível, mesmo não gostando do que estava a fazer. Sou supostamente inteligente (com um QI de 151, querendo isto dizer o que quer que seja...) mas pelos vistos não sou é ESPERTA!
Porque apesar de todo o esforço, nunca tive direito a nada! E ainda penso em ir trabalhar para fora.
Mas até para isso tenho que primeiro arranjar um trabalho qualquer por cá para poupar algum dinheiro, para não ir sem nada – porque NADA é o que eu tenho!

Que país é este onde além de não haver um único governante confiável ... ainda tenho de ver e ouvir comentários estúpidos de pessoas que vêm a realidade de uma forma deturpada, ora através de lindos óculos cor de rosa: jovens façam mas é outra licenciatura, e outra, e mais outra...pode ser que acertem; ora de alguém que certamente ocupa um cargo quentinho qualquer: não tenho nenhuma formação em particular, terminei o meu 10º ano, arranjei um taxo e aqui fiquei...nem tive de me preocupar ... e daqui vocês não me podem tirar...não é que eu seja muito bom profissional mas... tenho os meus direitos laborais de EFECTIVO... enfim...
Em suma, que país (e que gente) de merda! ... e não peço desculpa pela indelicadeza!
Eu tenho direito a construir uma vida, tenho direito a ter um emprego condigno que me permita fazer planos a um prazo mais longo do que os 3 meses de um contracto num call center qualquer... tenho direito a poder ter a minha casa ... tenho direito a poder ser mãe... tenho direito a poder VIVER!
E são estes os direitos FUNDAMENTAIS que estão a negar a uma geração inteira!
Já não posso mais.
É TEMPO DE AGIR!

Etiquetas: , , ,

22 Comments:

At 15 de fevereiro de 2011 às 19:17, Anonymous Anónimo said...

Exmos, Senhores,

cá vai um importante contributo, para que o Ministro das Finanças -e
todos vocês- não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso
que não sabe em que mais cortar. Acabou o recreio e o receio!

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de
pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o
povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do
porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos!
Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para
mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal
falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de
impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três
Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes,
profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias
na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e
outras libações, tudo à custa do pagode;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que
não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º
emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir
milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam
funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo;

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas
porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se
uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são
verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais,
numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira,
em 1821, etc...;

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento
de 200 ? por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75, ?
nas Juntas de Freguesia;

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da
quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem,
para conseguirem verbas para as suas actividades;

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc,
das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares
pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento
das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e
famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e
entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não
permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular
tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado
a compras, etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e
respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis....

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos
por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o
regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE
ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE
ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA
PÚBLICA....;

Continua.............

 
At 15 de fevereiro de 2011 às 19:17, Blogger John said...

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos
que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há
hospitais de província com mais administradores que pessoal
administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES
PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do
partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos
sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com
o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que
criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do
Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado;

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao
BPN e BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e
Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora;

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma
recebe todos os anos;

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam
milhões ao erário público;

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de
funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem
a quadros do Partido Único (PS + PSD);

23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos
depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela
corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado;

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP, que mais não são do
que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com
fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle
seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço
que "entendem"...;

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito,
perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e
adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País,
manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando
dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e
vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o
progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela
precisam;

26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns
anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo
com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso
sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os
crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas
que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas
pelos ditos;

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam
cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu
património antes e depois e

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Fonte: Facebook - Página: 1 milhão na Avenida da Liberdade pela
demissão de toda a classe política.

 
At 16 de fevereiro de 2011 às 12:14, Anonymous Paulo M. said...

Completamente de acordo com tudo o que é relatado só que nós esquecemo-nos que este problema já se arrasta ao longo dos vários (des)governos. Só que agora que bateu no fundo, estes é que são (também) os culpados...

 
At 16 de fevereiro de 2011 às 14:11, Anonymous Carlos Faísca said...

Este relato é quase uma fotocópia do meu caso. Também trabalhei a part-time enquanto estudava, também tive médias razoavéis (15 de licenciatura e 16 de mestrado) em boas universidades públicas, também fui bolseiro de investigação....a única diferença é que ainda vou conseguindo trabalho na área, mas claro recibos verdes ou contratos a prazo...mas isto é por agora.....

 
At 16 de fevereiro de 2011 às 23:40, Anonymous Anónimo said...

Em certos momentos do texto, popdemos ficar com a ideia de que o seu autor aceitaria sem grande hesitação a saída forçada de algumas pessoas de certos empregos para tomar o lugar de uma delas.
Um dia destes iremos ter os desempregados e os que não conseguem emprego não a combater o governo e outros responsáveis, mas a atacar os poucos que ainda vão conseguindo manter o trabalho.
Essa é a estratégia dos mandantes. E nós não vamos em cantigas.

 
At 17 de fevereiro de 2011 às 09:54, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez a responsabilidade irá morrer solteira!

A falta de bom-senso e humildade constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Tudo seria simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso.
Uma mulher com 88 anos de idade morreu no seu apartamento em Rio de Mouro,
Sintra, mas o corpo só foi encontrado mais de oito anos depois, juntamente com os restos mortais de alguns animais de companhia (um cão e dois pássaros).
Este caso, cujos pormenores têm sido abundantemente relatados na comunicação social, interpela-nos a todos não só pela sua desumanidade mas também pela chocante contradição entre os discursos públicos dominantes e a dura realidade da nossa vida social. Contradição entre promessas e garantias de bem-estar, de solidariedade e de confiança nas instituições públicas e uma realidade feita de solidão, de abandono e de impessoalidade nas relações das instituições com os cidadãos.
Apenas duas ou três pessoas se interessaram pelo desaparecimento daquela mulher, fazendo, aliás, o que lhes competia. Com efeito, uma vizinha e um familiar comunicaram o desaparecimento às autoridades policiais e judiciais mas ninguém na PSP, na GNR, na Polícia Judiciária e no tribunal de Sintra se incomodou o suficiente para ordenar as providências adequadas. Em face da participação do desaparecimento de uma idosa a diligência mais elementar que se impunha era ir à sua residência
habitual recolher todos os indícios sobre o seu desaparecimento. É isto que num sistema judicial de um país minimamente civilizado se espera das autoridades policiais e judiciais, até porque o caso era susceptível de constituir um crime. O assalto e até assassínio de idosos nas suas residências não são, infelizmente, casos assim tão raros em Portugal. Mas, sintomaticamente, as autoridades judiciais não só não se deram ao
trabalho de se deslocar à residência como, inclusivamente, recusaram-se a autorizar os familiares a procederem ao arrombamento da porta de entrada.
E tudo seria tão simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso. Mas não. Dava muito trabalho ir à uma residência procurar pistas sobre o desaparecimento de uma pessoa.

 
At 17 de fevereiro de 2011 às 09:55, Anonymous Anónimo said...

Dava muito trabalho oficiar outras instituições para prestar informações sobre esse desaparecimento. Sublinhe-se que um primo da idosa se deslocou treze
vezes ao tribunal de Sintra para que este autorizasse o arrombamento da porta da sua residência. Mas, em vez disso, o tribunal, lá do alto da sua soberba, decretou que a desaparecida não estava morta em casa, pois, se estivesse, teria provocado mau cheiro no prédio. É esta falta de bom-senso e humildade perante a realidade que constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Os nossos investigadores magistrados e polícias) não investigam para encontrar a verdade, mas sim para confirmarem as verdades que previamente decretam. E, como algumas dessas verdades são axiomáticas, não carecem de demonstração. Mas há mais entidades cujo comportamento revela que a pessoa humana não constitui motivo suficientemente forte para as obrigar a alterar as
rotinas burocráticas e impessoais.
A luz da cozinha daquele apartamento esteve permanentemente acesa durante um ano, ao fim do qual a EDP cortou o fornecimento de energia eléctrica, sem se interessar em averiguar o motivo pelo qual um consumidor deixou de
cumprir o contrato celebrado entre ambos.
Os vales da pensão de reforma deixaram de ser levantados pela
destinatária, mas a segurança social nada se preocupou com isso.
Ninguém nessa instituição estranhou que a pensão de reforma deixasse de ser recebida, ou seja, que passasse a haver uma receita extraordinária sem uma causa. E isto é tanto mais insólito quanto os reformados são periodicamente obrigados a fazerem prova de vida. Mas isso é só quando estão vivos e recebem a pensão.
Os CTT atulharam a caixa de correio daquela habitação de correspondência que não era recebida sem que nenhum alerta alterasse as suas rotinas.
Finalmente, as finanças penhoraram uma casa e venderam-na sem que o respectivo proprietário fosse citado. Como é que é possível num país civilizado penhorar e vender a habitação de uma pessoa, aliás, por uma dívida insignificante, sem que essa pessoa seja citada para contestar? Sem que ninguém se certifique de que o visado tomou conhecimento desse processo? Como é possível comprar uma casa sem a avaliar, sem sequer a ver por dentro? Quem avaliou a casa? Quem fixou o seu preço?
Claro que agora aparecem todos a dizer que cumpriram a lei e, portanto, ninguém poderá ser responsabilizado porque a culpa, na nossa justiça, é sempre das leis. É esta generalizada irresponsabilidade (ninguém responde por nada) que está a tornar este país cada vez mais insuportável.

 
At 17 de fevereiro de 2011 às 17:52, Anonymous Anónimo said...

Falta estes jovens dizerem que curso é que tiraram e em que faculdade...?

A escolha do curso e da faculdade são escolhas chave para o sucesso de cada jovem.

 
At 18 de fevereiro de 2011 às 11:06, Anonymous Anónimo said...

Chega.
São 620 mil pessoas sem trabalho e mergulhadas no desespero.
Alguém tem de parar esta máquina destruidora de futuros, de esperança e de postos de trabalho em que se tornou o miserável governo que se vai arrastando penosamente, sempre na sombra da sua incompetência e na cobardia das suas medidas anti-sociais, até que alguém o pare ou o povo o esmague com as próprias mãos. Pediram sacrifícios. Pediram novamente. E ainda outra descaradamente. Pedem e vão pedindo sem vergonha na cara a quem trabalha para pagar os vícios de um Estado anafado que gasta dinheiro estúpida e irreflectidamente. Enquanto uns poucos enchem os bolsos com negócios de pocilga. Porcos gordos instalados nas poltronas das empresas e fachadas que todos pagamos. Negócios escuros a céu aberto.

Basta de incompetência. Chega de ilusões. Parem de brincar aos economistas quando pouco sabem da poda. Parem de brincar à educação porque esta não é mais um capítulo de uma qualquer aventura escrita numas férias em Sintra. Chega de martelar as finanças de um país com fundos de pensões. Um país que não tem neste momento dinheiro para fazer face aos problemas correntes de tesouraria. Chega de fingir que somos o que não somos, submissos entre alemães e franceses enquanto estendemos a mão como pedintes andrajosos a tudo o que é estrangeiro, do primeiro, do segundo e do terceiro mundo. A nossa dívida pública parece a sociedade das nações. Não se justifiquem com a crise internacional: olhem para a Espanha. Não acenem com os mercados porque eles já repararam e não confiam no governo português. Se nós não confiamos no governo porque hão-de eles funcionar de forma diferente?

Chega de fanfarronice e de assobiar como palermas para o ar enquanto estouram como irresponsáveis o que a história deste grande país e muitos milhares ajudaram a construir, com esforço, coragem e honestidade. Quantas gerações querem hipotecar? Quanta mais ira querem provocar numa população hostilizada por medidas cobardes e mentirosas? Quantos mais jovens brilhantes querem perder para outras economias que florescem e agradecem? A juventude é o futuro de um país. Sem ela não há futuro. Parem de nos lixar! E quantos mais idosos querem ver abandonados à sorte e miserável pensão? Mortos ao acaso.

Chega de protelar o inevitável. Chega de acenar com renováveis quando eu vejo a factura da EDP subir escandalosamente. Pago combustíveis a preços absurdos. Suportamos IVAs escandalosos. Impostos inacreditáveis. Cortes absurdos e roubos descarados aos vencimentos. Chega de casos, de primos, de tias, de mães e de amigos, sempre acabados em gavetas ou destruídos. Chega de escutas que a TMN apaga por "motivos técnicos", quando se sabe que as escutas envolviam pessoas da PT que por sua vez é dona da TMN. Chega de procuradores, procuradoras e juízes amigos e servis, sempre prontos a limpar o esterco que fazeis. A justiça mete nojo neste momento. Este governo não reformou e matou a justiça.

Basta de agir como se o povo fosse tolo, estúpido e moldável, facilmente enganado com risinhos, ironias saloias e papeluchos da treta. Nem tudo se consegue por fax a um Domingo. Nem tudo se mete no bolso como um pequeno gravador inconveniente. Tenha a coragem e seriedade que tanto apregoa pelo menos uma vez na sua vida e tome o melhor acto de gestão que marcará certamente a sua vergonhosa actuação de Primeiro-Ministro: demita-se. Ou então acho que vamos todos juntos ter de o demitir, e não faltará muito. Acredite.

 
At 18 de fevereiro de 2011 às 11:36, Anonymous Carlos Faísca said...

Universidade Nova de Lisboa

 
At 18 de fevereiro de 2011 às 11:46, Anonymous Anónimo said...

Boas

...e mais cada vez há mais estudantes que acabam os cursos, mas são cursos da "cagada". Cursos esses que estão entupidos em relação ao emprego, cursos que são fáceis de tirar, mas quando acabam têm um curso, isso é que interessa.
Hoje em dia temos de escolher os poucos cursos que têm saída, não o que se gosta ou o que é fácil. Enfermagem, assistentes sociais, historia, e outros cursos parecidos numa lista que não tem fim. CURSOS DA CAGADA. Depois admiram-se de ficarem no desemprego, mas têm um curso que é o que interessa.

 
At 18 de fevereiro de 2011 às 19:02, Anonymous Anónimo said...

Boa tarde a todos.
Estou a juntar o meu grito de revolta a todos os gritos de revolta do meu grande Portugal.
Geração parva, como eu os compreendo, uns com cursos superiores, outros com o 12º ano completo, mas para que? Se nem com estudos conseguem trabalhar, sim trabalhar, eles não querem um emprego, querem trabalhar, querem ter futuro, querem ter vida, querem ter um Pais que aproveite o seu potencial, mas não, estes governantes preferem dobrar as costas subservientes ao poder da Europa, o nosso potencial jovem que se lixe, primeiro estão os jovens Alemães, franceses.
Jovens não baixem os braços, o futuro é vosso, não se calem, não se deixem amordaçar, o nosso Pais tem potencialidade para dar trabalho bem remunerado a todos, não só a alguns.
Hoje dia 18 de Fevereiro de 2011 a bancada parlamentar do PS e do PSD votou contra as limitações das remunerações dos gestores, um é governo o outro prepara-se para ser. Com um governo destes, como pode a nossa Nação progredir, como pode a nossa juventude concretizar os sonhos legítimos a que tem direito.
Portugueses não se calem, gritem, exijam ser respeitados. Por um Portugal que acolha todos os Portugueses.
Mestre lopes

 
At 18 de fevereiro de 2011 às 19:25, Anonymous Anónimo said...

Pois, o voto contra, dos dois partidos que alternam no Governo (PS e PSD)do limite nas remunerações dos gestores publicos, diz bem da preocupação deles com as finanças do Pais.

Eles sabem que hoje são outros (amigos) nestes lugares, mas um dia serão eles, e ninguem quer ordenados limitados.

Bem faço eu que voto em branco à mais de 15 anos.

É preciso ir o tal milhão para as avenidas da Liberdade deste País.

.......e já vamos tarde

 
At 19 de fevereiro de 2011 às 10:42, Anonymous Luís Silva said...

Será que o Pinto não pode fazer nada para inverter a situação?

 
At 19 de fevereiro de 2011 às 14:49, Anonymous Anónimo said...

Ó Luis Silva, e se fosses para o caralho, não ias melhor ?.

 
At 19 de fevereiro de 2011 às 17:05, Anonymous Anónimo said...

A única solução de futuro:

Começai a fazer filhos. Muitos. E rápido.

 
At 19 de fevereiro de 2011 às 21:11, Anonymous Anónimo said...

Protesto apartidário, laico e pacífico.
- Pelo direito ao emprego!
- Pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade! - Pelo direito à educação!
- Pelo reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em salários e contratos justos!
…Porque não queremos ser todos obrigados a emigrar, arrastando o país para uma maior crise económica e social!


Sábado, 12 de Março, às 15h
Local – Av. da Liberdade, Lisboa


MANIFESTO

Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.

 
At 20 de fevereiro de 2011 às 18:18, Anonymous Anónimo said...

O povo português é cobarde só tem vaidade desde que tenham carro e casa mas fiado ao banco para eles esta tudo bem temos o que merecemos

 
At 20 de fevereiro de 2011 às 22:36, Anonymous Anónimo said...

Alguém me sabe dizer como ficou o Eléctrico?

 
At 18 de março de 2011 às 13:58, Anonymous Anónimo said...

NÃO SE ESCREVE "CONTRACTO", mas sim "CONTRATO".

 
At 19 de junho de 2011 às 12:12, Anonymous Anónimo said...

O povo português é estúpido, para ele tudo está bem desde que tenham: futebol, novelas, big brothers e outras merdas do género!
O povo é estúpido e idiota, uma data de atrasados mentais!
O mais estranho e bizarro no meio de tudo isto é o seguinte; os mais interessados em que o sistema mude, são os que vão votar à direita! Isto é de loucos; mas enfím; é o que temos..........

 
At 19 de junho de 2011 às 12:15, Anonymous Anónimo said...

O portuguesito ou a parvalhada como lhes chamo, é uma vergonha, deixam o governo fazer tudo!
Até podemos ter um louco a governar o país que ninguém faz nada! É degradante!

 

Enviar um comentário

<< Home