quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MAIS UM ERRO CRASSO

Uma campanha presidencial não se deve resumir a questões como aquela levantada acerca das acções que o ex- secretário de estado de Cavaco e seu apoiante directo na 1ª candidatura de há 5 anos, Oliveira e Costa facultou ao professor de economia.A notícia foi dada em tempos pelo Expresso, com o documento onde se via assinado pelo punho de Oliveira e Costa o preço das acções, o que deixou o Presidente muito irritado.

A verdade é que esta questão nunca foi esclarecida por Cavaco.

Com a sua habitual queda para mudar de assunto e fazer-se de desentendido, dizendo que está a ser insultado e alvo de uma campanha negra ( argumentos iguais aos de Sócrates quando é atacado), Cavaco despacha os curiosos para um site, ou para o Tribunal Constitucional, ou atira frases tipo:
Isso nem merece resposta!. Uma frase da família das mastigadelas no bolo-rei.
Aliás Cavaco deveria passar a andar com uma fatia de bolo-rei por perto.
Quando lhe perguntassem sobre o destino que deu às acções, media o bolo-rei na boca e mastigava, mastigava....

O que está em causa é uma coisa muito simples: um político não é um cidadão como os outros.
Tem deveres de transparência, mesmo na zona privada, diferente dos outros.

As acções que Oliveira e Costa vendeu a Cavaco não estavam à venda na praça pública.
Ele, Cavaco,teve acesso privilegiado na hora da compra e no momento da venda.
O lucro foi bestial.
Para quem desejava exercer um cargo de Presidente da e República foi um erro crasso.
Um político não se pode meter neste tipo de aventuras bolsistas com ganhos fabulosos e depois de ser eleito andar a distribuir pesares e a chorar os coitadinhos. Ou a pedir para os portugueses trabalharem quando ele facturou numa operação triunfo.

Estamos a falar de uma operação legal mas pouco ética para ser feita por um político. E nem me recordo de nenhum político que o tenha feito com tanto sucesso.

Alguém imagina Vara a vender acções a Sócrates e este ganhar um balúrdio?
O que aconteceria depois?

Para azar do candidato Cavaco, as acções em que ele ganhou a valer faziam parte de um banco que era um casino que nos está a custar 5 mil milhões.
Pior: um dos dirigentes do banco foi nomeado por si conselheiro de estado e nunca criticado por Cavaco. Aliás Cavaco só critica a gestão depois de Oliveira e Costa e não o período do regabofe que coincide com o negócio.

Esta questão não é folclore.
Duvido que isto na América não fosse fulminante para um candidato.


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58 Comments:

At 6 de janeiro de 2011 às 14:27, Anonymous Anónimo said...

Aqui também há dedo do pinto querem ver?

 
At 6 de janeiro de 2011 às 14:32, Anonymous Anónimo said...

O novo aeroporto internacional afinal não vai ser em Alcochete nem na Ota. VAI SER EM PONTE DE SOR.
E digam lá que o Pinto é mau rapaz.
Passam os dias a inventar coisas sobre o homem....
Vão mas é trabalhar seus calões.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 16:15, Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=HG0vAI-rFKc

 
At 6 de janeiro de 2011 às 16:25, Anonymous Anónimo said...

mais do mesmo... blá ,blá ,blá

 
At 6 de janeiro de 2011 às 19:04, Anonymous Anónimo said...

Eles são mestres da vigarice, comoo canta e bem a Lena.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 19:06, Anonymous W. said...

Anda tudo a apertar com o Sr. Silva com o negócio com o BPN e já o vejo começar a surgir aquele sorriso forçado enquanto, a passo largo, vai dizendo que já disse ter dito tudo o que havia para dizer, que não quer dizer mais nada e nada mais não irá dizer.
Já se começa a ver sair fumo da cabeça e, se apertarem ainda mais um bocadinho com ele, pega mesmo fogo.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 19:08, Anonymous Anónimo said...

Em vez de se preocupar com a cobardia dos outros, não seria melhor Cavaco explicar por que razão está a ser cobarde ao não dizer a quem vendeu as acções compradas à SLN?
Terá medo de ver o povo avaliar a sua própria indecência?
Já agora, não há para aí um jornalista qualquer que não faça parte do rebanho da "imprensa suave" que queira investigar esta questão a fundo?

 
At 6 de janeiro de 2011 às 19:54, Anonymous Anónimo said...

Os economistas românticos acreditam sempre que a generalidade dos empresários financeiros gostam de ajudar os necessitados…! Os psicólogos sabem que a motivação empresarial é quase sempre egoísta, mas o mundo académico das técnicas institucionais, sob o isolamento das especialidades, formata os menos pensantes a regras autistas, favorecedoras dos interesses dominantes nas cúpulas hierárquicas do Poder, que se transfere, cada vez mais, para a economia, por submissão ideológica dos representantes políticos, rendidos ao suborno do liberalismo capitalista.
Se uma família, depois de fazer face à sobrevivência e ao conforto mínimo, consegue poupar, a sua capacidade máxima de aquisição de bens acessórios faz-se do somatório das prestações, que deve ser inferior ao montante que se poupava regularmente, depois de satisfeita a sobrevivência e conforto mínimo; porque deve haver sempre uma poupança de valor absoluto, para fazer face a imprevistos.
O maior imprevisto é a forte redução de receita, com a perda da fonte de rendimento; em termos individuais é a perda de emprego e em termos colectivos é a perda de clientes!
A economia familiar mais prudente vive conforme as suas possibilidades, isto é, consome o que o seu rendimento puder comprar e adquire bens duradouros, de tal modo que o encargo da dívida não supere o que se poupava anteriormente.
Não falta quem queira financiar as aquisições de terceiros, porque é o seu negócio, tanto mais lucrativo, quanto maior for a necessidade de pagamento de créditos.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 19:56, Anonymous Anónimo said...

À excepção dos outros candidatos, Cavaco e Silva prima por não querer ofender os nossos credores, porque, na sua mente, os Bancos não investem, mas sim fazem favores, a quem precisa de financiar-se, para continuar a viver acima da sua rentabilidade económica. Cada um queixa-se do que não tem…!
À excepção dos outros candidatos, Fernando Nobre e Francisco Lopes acham que o Orçamento de 2011 devia ser um instrumento de justiça social, de racionalização de gastos despropositados, de racionalização da estrutura administrativa do Estado e de solidariedade com os desfavorecidos, que os mais competitivos não deixam concorrer no mercado de trabalho! Sobretudo, que fosse um instrumento de equidade de privilégios, conferindo as mesmas regalias sociais a todos os que trabalham, sem honrarias diferentes para as elites directivas ou governativas.
Nas mentes de Fernando Nobre e Francisco Lopes há o sentimento de vivermos numa sociedade injusta, de segregação de classes, abusando umas das outras, de onde extraem os rendimentos e há a vontade de querer mudar um sistema primitivo, que não evolui no plano humanista, porque os interesses egoístas e gananciosos têm acção proactiva na manutenção do orgulho dos seus privilégios e na afirmação do isolamento de classes, por relações de superioridade. Um sistema que contraria o verdadeiro inter-classismo social-democrata e é controlado pelos mesmos de sempre!
A solução de Fernando Nobre é a mudança dos intervenientes políticos.
À excepção dos outros candidatos, Cavaco e Silva reduz e desvaloriza a importância dos Poderes Presidenciais, para justificar o seu imobilismo e explicar porque acata, na essência, o que vem das intenções legislativas, embora com o tradicional teatro verbal de não concordar com o que promulga, ou de pedir a fiscalização constitucional de articulados acessórios, que possam ofender o sistema do velho predomínio do interesse económico privado.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 19:59, Anonymous Anónimo said...

À excepção dos outros candidatos, Fernando Nobre tem bem marcado o papel da regulação presidencial do Poder legislativo, obrigando-o ao limite das normas constitucionais, quer pelo processo da recomendação e influência política, quer pelo processo de fiscalização constitucional, de modo a impedir o que prejudica a solidariedade social, ou a justiça social, ou os direitos do ser humano!
No emaranhado de influências pessoais de velhas amizades, entre os órgãos de soberania, esta intenção da mais alta magistratura dá maior peso à independência daqueles órgãos, para terem liberdade de se aplicarem na pureza da sua acção de fiscalização, sem pressões contrárias ao contexto, daquilo que está transposto nas normas legais!
Porque o candidato não é escravo das pressões de grupo dos directórios partidários, mas apenas do seu ideal de solidariedade e humanismo verdadeiramente cristão, de uma evangelização não pregada, mas sim praticada, para aliviar o sofrimento alheio. E sabe que não pode ser dono de ninguém, nem de nada, nem dos votos de outros!
Depois, há um candidato que diz que quer reduzir a corrupção com a regionalização; sabendo o que se sabe dos mecanismos da corrupção, quer ao nível central, quer ao nível regional e autárquico e sabendo o que se sabe sobre o carácter dos políticos governantes e sua natureza gananciosa, o que Defensor de Moura quer é democratizar a corrupção e torná-la mais acessível aos poderes regionais!
Afinal, a nossa sabedoria aconselha a estarmos vigilantes ao que os outros fazem e não ao que dizem, se quisermos saber o que cada um representa e é!
Digam o que disserem os comentadores pagos da comunicação social, muitas vezes comprometidos com um candidato e prestáveis a negar as evidências do que sentimos imparcialmente lógico!
Alguns candidatos, com orçamento elevado, conseguem colocar comentadores nos locais próprios, a fazerem a opinião dos que não conseguem pensar bem.
Os comentadores institucionais são bem pagos, para centrarem o povo no culto e defesa das personalidades, que se querem promover, pela construção de uma imagem agradável e quase sempre falaciosa e incoerente com o personagem…!
Agora, porque é que o povo que decide o que temos, e que é menos de um terço dos eleitores nas presidenciais, ou menos de um quarto dos eleitores nas legislativas, continua a não querer mudar a nossa cepa torta? Porque entre eles estão os privilegiados, a quem não interessa mudar as injustiças convenientes, e todos quantos conseguem influenciar ou subornar, com uma satisfação de emprego ou manipulação da ingenuidade. Também porque muito mais de um terço dos eleitores é gato escaldado, com medo da água fria; tem medo de mudar o que está institucionalizado e desconfia de tudo e de todos, não querendo fazer um exercício de aposta nas diferenças que contam.
Finalmente, porque outro terço dos eleitores anda dividido, por causa de diferenças de pormenor e de traição de ideais fundamentalistas.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 20:01, Anonymous Anónimo said...

Aprendi e sempre confirmei que as decisões difíceis, de grande incerteza, se tomam, ouvindo o nosso interior e deixando manifestar o nosso sentimento mais humano!
Contudo, a reeleição do actual Presidente segue um propósito mais nobre; o de evitar algo pior, porque o povo, no final, não gosta de colocar os ovos no mesmo cesto…! E porque a minoria privilegiada fica sempre cega pela sua ambição…, num momento em que os anteriormente subornados poderão ter acordado do sonho de oásis, que foi o estímulo de uma classe média aliciada, à sombra do disparo remuneratório na função pública e nas empresas protegidas, logo a seguir à entrada na então CE, altura em que se iniciou o processo de despesismo, que nos conduziu a esta crise!
Porque as alternativas governativas, no dilema eleitoral de dizerem que vão caminhar pela via da esquerda ou da direita, fazem-no efectivamente consoante o sentido que os financiadores queiram tomar. E, actualmente, os candidatos preferem a segurança profissional de seguirem encostados o mais à direita possível, porque os abstencionistas não decidem intervir, votando numa qualquer operação de STOP!
E continua a deriva ideológica dos Partidos, que se dizem socialistas ou social-democratas, e que ainda não atinaram com a democracia, nem com o dever do Estado, em servir o interesse constitucional da justiça social e em servir uma missão de protecção do cidadão, face aos egoísmos individuais e corporativos de classes privilegiadas!
Olhem se estas eleições fossem no final de 2011!?...porque os calendários eleitorais têm toda a importância! E a distinção de caracteres também!
A Cavaco e Silva falta esclarecer como decorreu a negociata das acções do BPN; a Manuel Alegre falta esclarecer o seu papel na rádio Argel; a Fernando Nobre falta esclarecer se algum candidato, e qual, lhe merece a confiança do seu voto, em caso de segunda volta.
De Francisco Lopes esperamos a fidelidade ao seu Partido e de José Coelho esperamos o sentir do povo humilde e frontal.
A política precisa de coerências, de frontalidade e honradez, selectivas de melhores inteligências e sabedorias!

 
At 6 de janeiro de 2011 às 20:16, Anonymous JUM said...

Ainda a campanha não começou e já é rica em conclusões e mesmo em esclarecimento de dúvidas para quem ainda não decidiu o seu voto, ou tendo-o decidido ainda não consolidou a opção que fez.

A primeira grande conclusão desta campanha é que quanto à honestidade há dois grupos de portugueses, os que são tão honestos que devem estar dispensados de o demonstrar e os que para provarem que são honestos terão que nascer duas vezes. No primeiro grupo temos um único cidadão um tal messias nascido na bomba de gasolina de Boliqueime, no segundo grupo estão todos os outros portugueses cuja honestidade ficará por provar até que nasçam pela segunda vez.

Como não sou crente budista não tenho a esperança de vir a nascer pela segunda vez, nem que fosse sob a forma de sapo, para provar a minha honestidade e juntar-me aos puros do cavaquismo. Nem posso provar a minha honestidade nem acredito que Cavaco Silva venha a usar as vestes presidenciais para a declarar, pelo que sob este ponto de vista serei sempre um suspeito, porque agora há os que não precisam de provar que são honestos e os que só poderão fazer essa prova depois de nasceram pela segunda vez.

Nestas condições nem eu sei se Cavaco é honesto pois ele acha-se acima de todos os portugueses e basta-lhe mandar os outros fazerem figura de parvos a procurar as preciosas provas no site da presidência, nem posso provar que o sou pois não há site que me valha, pelo menos enquanto os serviços do registo civil não tiverem as informação sobre nascimentos online e por lá apareça o meu nome pela segunda vez.

Como não quero conspurcar a candidatura de Cavaco Silva e muito menos os homens do BPN que constam na sua comissão de honra e muito menos o super honesto Dias Loureiro, o único português que na história de Portugal não precisou de nascer duas vezes para Cavaco certificar a sua honestidade, não votarei Cavaco Silva. Aliás, não votaria nele nem que nascesse duas vezes.

Os honestos como Dias Loureiro que votem nele.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 20:21, Anonymous Anónimo said...

Não me interessa se comprou ou vendeu quero é estes corruptos na cadeia .

 
At 6 de janeiro de 2011 às 20:37, Anonymous Anónimo said...

este site está a tornar-se um meio de fazer campanha.... sem ponta de duvida. é pena que só falem de coisas que com o cavaco ou outro vai ser igual (o sócrates tem as dúvidas do freeport... os pozitos da Casa Pia... á pois é esqueceram a pedofilia de repente!!!)Preocupo-me muito mais com isso. há e depois é o pinto... toca a dizer mal... JÁ COMEÇOA DESCONFIAR QUE OU SÃO VIRA CASACAS OU SÃO COMUNAS!!!

 
At 6 de janeiro de 2011 às 20:44, Anonymous Anónimo said...

(cont...) tanto testamento... para quê, para se fazer ouvir, continuem a forçar... não me parece que consigam. eu não vejo partidos vejo pessoas e individos. se tiver de ir na conversa vou na conversa de pessoas com provas dadas!!!! não na conversa de um qualquer ZÉPOVINHO....

 
At 6 de janeiro de 2011 às 20:50, Anonymous Anónimo said...

CONTINUA O BLÁ,BLÁ,BLÁ... SE AO FIM DE SEMANA ADERISSEMAOS AOS PAVILHÕES MUNICIPAS A VER AS VÁRIAS MODALIDADES E TRATASSEM MAIS DE CIDADANIA NESTA TERRA....

 
At 6 de janeiro de 2011 às 22:08, Anonymous Anónimo said...

Cidadania?
Deixa-me rir muito.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 22:10, Anonymous Anónimo said...

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Bertolt Brecht (1898-1956)

 
At 6 de janeiro de 2011 às 22:22, Anonymous Anónimo said...

'José Sócrates é, hoje, o grande referencial do grau zero (ou melhor, abaixo de zero) a que chegou a política e a ética no nosso país, onde a falta de vergonha e o descaramento se associaram, ao mais alto nível, para corromper a essência de todas as instituições democráticas.

Compreendo as preocupações e os receios do Presidente da República. Cavaco Silva está na mesma situação do médico que, apercebendo-se que as metáteses do tumor se ramificaram e alastraram a todos os órgãos da nação portuguesa, conclui que já não vale a pena operar o doente.

Cavaco Silva tem, no entanto, também muitas responsabilidades na situação a que o país chegou, porque, apesar de ser professor de Economia e conhecer bem a lei de Gresham («a má moeda expulsa a boa moeda»), deixou-se afinal iludir pelo valor facial das moedas, acabando por contribuir, juntamente com Jorge Sampaio, para que a má moeda entrasse em circulação.

Mas não adianta agora chorar sobre leite derramado. Neste momento, quanto mais depressa o doente morrer melhor. Aliás, Portugal precisa de morrer o mais depressa possível para poder renascer das cinzas. E para isso, a demissão de José Sócrates é uma medida de higiene indispensável para podermos, pelo menos, sonhar em viver num Portugal novo, limpo e asseado.'

 
At 6 de janeiro de 2011 às 22:26, Anonymous Anónimo said...

Durante dezenas de anos, fruto da maneira de ser muito portuguesa do “deixa andar” e do “fingir que não se vê”, aliada à novel cultura pós-modernista de que o dinheiro faz a felicidade, a corrupção foi-se espalhando por todo o tecido social e em progressão geométrica. Só que as coisas chegaram a um tal ponto, em que o cheiro é já tão nauseabundo, que o ar se tornou irrespirável. E é já sem surpresa e com naturalidade que todos os dias assistimos a esta implosão de novos escândalos.
E, como está à vista de todos, o poder autárquico é um terreno fértil à propagação da doença. A corrupção é, sem qualquer dúvida, o imposto mais caro que os portugueses pagam. E hoje as autarquias locais são as principais fontes de corrupção, sendo o urbanismo uma área de enriquecimento ilícito incontrolável.
Acresce que os presidentes de Câmara, muitas vezes pouco conhecedores de onde começa e termina o seu poder e educados na cultura autoritária e antidemocrática do antigo regime (que, ainda, têm por referência), estão convencidos de que são os donos e senhores das suas autarquias. E o dinheiro da autarquia, que chegam a confundir com o seu (basta ouvi-los falar), é utilizado para cimentar o seu poder, cumprindo a velha máxima de que «a política serve para ajudar os amigos, prejudicar os inimigos e aplicar as leis aos que nos são indiferentes».
Assim, em vez de se guiarem por critérios objectivos na atribuição de apoios e subsídios a particulares e associações, o dinheiro público é, antes, utilizado para silenciar consciências, eliminar adversários e colocar homens de mão à frente das diferentes associações e instituições. Ou seja, a torneira autárquica abre ou fecha, consoante as associações e os particulares prestem ou não vassalagem ao senhor feudal.
Mas o que é mais revoltante e aviltante em todo este processo é a forma humilhante, sabuja e conformada como a maioria das pessoas aceita vergar-se ao poder presidencial para poder comer as migalhas que vão caindo do prato (o empregozito, o licenciamento da obra, o muro, o subsídio, etc.).
É certo que o voto é secreto.
Mas ninguém consegue ser vertical no momento de votar quando chega à cabine de voto com uma tão grande curvatura nas costas.
Quem vive de cócoras é incapaz de votar direito.

 
At 6 de janeiro de 2011 às 23:28, Anonymous P.Q. said...

Eu não quero ter um presidente que quer os sacrifícios repartidos “por todos, sem excepções ou privilégios“. Prefiro um que me diga, com a mesma clareza, que quer os benefícios repartidos por todos, sem exceções nem privilégios.

Irrita-me a ideia, predominante na classe que detém o megafone da opinião, de que a crise deve ser paga pelos extratos sócio-económicos mais deprimidos da população e pelos funcionários públicos.

Como se as classes baixas e os funcionários do Estado tivessem sido os beneficiados do sub-prime, da má gestão das carteiras de créditos, das inantes políticas económicas públicas ao longo de um século por executivos multi-coloridos (não é que não tenhamos tentado todas as soluções oferecidas no catálogo do voto), ou tivessem repartido o bolo dos assaltos ao BPN e dos desfalques noutras instituições financeiras. E portanto agora têm de repor. Bullshit.

Tenho passado a pré-campanha distante. Mas a mensagem de ano novo do Presidente da República irritou-me. Cavaco representa uma tribo que não é a minha. A tribo que nacionaliza o prejuízo e privatiza o lucro. Que reparte os sacrifícios e avoca os benefícios. (Ou, mais ao estilo de Cavaco, cala-se e consente que eles sejam avocados.)

 
At 7 de janeiro de 2011 às 11:44, Anonymous W. said...

O Sócrates falou de campanha negra no caso do Freeport, agora o Cavaco escolheu campanha suja para se defender no do BPN. Manchas que nem com lexívia algum dias deixarão de lhes estar coladas à pele e no caso do Sr. Silva quanto mais tempo demorar a responder, se puder, mais a nódoa se vai entranhar.

 
At 7 de janeiro de 2011 às 12:36, Anonymous Anónimo said...

O país de sucesso liderado por aldrabões e vigaristas que nos conduzem à mais perfeita miséria.

 
At 7 de janeiro de 2011 às 12:38, Anonymous Anónimo said...

Este é um atoleiro onde vergonhoso, é viverem ainda trolhas que não lançam mão a tudo o que lhes passe ao alcance da dita.
Estes indivíduos que andam por aí a tentar convencer os brutos a elegê-los para presidente da pocilga, entraram no que dizem ser, ataques sujos e indignos.
O senhor Aníbal, acha sujo que lhe perguntem como se processaram os negócios que teve com a sociedade lusa de negócios, proprietária do falido bpn que os contribuintes estão agora a pagar. Ora o senhor Aníbal, sendo economista, saberia melhor que ninguém, que negócios de acções com rentabilidades de 140% ao ano, acordados entre amigos e correligionários, teriam pouca transparência. Honestamente, a coisa só me incomoda pela simples razão de que, também eu, estou a ser esfolado para pagar uma das maiores falcatruas que se fizeram neste acampamento.
De resto, mais este triste espectáculo, apenas evidencia aos trolhas que o voto certo, é o voto em branco.

 
At 7 de janeiro de 2011 às 14:52, Anonymous Anónimo said...

Esta questão das acções tem muito que se lhe diga...Como não sou muito esperto gostava que me explicassem e tipificassem o crime de vender acções e lucrar com o negócio. É que nesse caso Ponte de Sor está cheio de criminosos. Para além de alguns jogadores na Bolsa conhecidos, lembraria o período de implantação do BES na Ponte de Sor em que alguns clientes não faziam outra coisa, alertados ao longo do dia por gerentes da instituição (também conhecidos). Curiosamente neste negócio, para além de gente de direita, destacavam-se alguns militantes da chamada esquerda. Nomes?...Os espertos que recordem...

 
At 7 de janeiro de 2011 às 19:25, Anonymous Anónimo said...

É VERDADE SIM , TAMBEM SEI DISSO. DO BES E DA NOVA REDE.... DEIXARAM AVIDA COMPLICADA A ALGUMAS PESSOAS... MUITO COMPLICADA MESMO

 
At 8 de janeiro de 2011 às 20:43, Anonymous Anónimo said...

Porque é que o Pinto anda a fazer estas coisas?

 
At 9 de janeiro de 2011 às 21:17, Anonymous Anónimo said...

Cavaco Silva garantiu ontem que perdeu mais do dobro nas aplicações de poupanças nos bancos do que ganhou com a venda das acções da SLN, o grupo que detinha o BPN.
Mas as grandes explicações sobre a venda daquelas acções em Novembro de 2003 foram dadas pelo ex-presidente do PSD Marques Mendes, revelando que no ano em que o actual PR vendeu as acções por 2,40 cêntimos houve vendas a 2,80.
Agora que já nos vieram dizer que afinal o Cavaco até vendeu barato seria bom saber porque também as comprou baratas, a um euro quando na altura valiam cerca de dois. Talvez uma simpatia do seu ex-secretário de estado, Oliveira e Costa.
Afinal parece que ter um lucro de 140% em dois anos é uma coisa natural apara esta gente. Talvez assim se compreenda como o homem era poupadinho, como um professor conseguia ter tantas poupanças para investir. É que a ser verdade o que ele próprio diz não foram só os tais 105.378 euros, (que renderam de lucro os tais 147.500 euros), que ele investiu na altura. Se perdeu mais do dobro então o homem tinha conseguido poupar mais de 400 mil euros, (os 105.378 que "apostou" mais duas vezes os 147.500 euros que perdeu). Isso talvez justifique porque os dinheiros a chegar em "paletes" da Europa na altura em que foi primeiro-ministro também foram perdidos. O homem é um "enterra", mesmo sendo um professor de economia não acerta uma.
Olhando para aquela figura e saber que perdeu mais de 250 mil euros das suas poupanças deviam fazer que eu estivesse cheio de pena dele, mas honestamente não estou. Tenho é pena deste país dirigido por gente como esta.

 
At 9 de janeiro de 2011 às 21:22, Anonymous Anónimo said...

A crise quando chega toca a todos.
E eu já não sei se hei-de ter pena dos milhares de homens e mulheres que, por esse país fora, todos os dias ficam sem emprego, se dos infelizes gestores do BCP que, por iniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ver o seu ganha-pão drasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os - por assim dizer - "postos de trabalho".

A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele banco arrisca-se a deixar de cobrar 90.000 euros por cada reunião a que se digna estar presente e passar a receber apenas 45.000€.
Por sua vez, o vice-presidente, que aufere apenas 290.000€ anuais, poderá ter que contentar-se com míseros 145.000€.
E os nove vogais verão o seu salário de miséria (150.000€, fora as alcavalas) reduzido a 25% do do presidente.

Ou seja, o BCP prepara-se para gerar 11 novos pobres, atirando ainda para o desemprego com um número indeterminado de membros do seu distinto Conselho Superior.

Aconselha a prudência que o Banco Alimentar contra a Fome comece a reforçar os "stocks" de caviar e Veuve Clicquot, para poder dar resposta a estes novos 11 pobres.

 
At 10 de janeiro de 2011 às 08:59, Anonymous Anónimo said...

Então não se fala da desgraça que ía acontecendo no Rio Sor, as piscinas estiveram quase e o resto foi por milagre. Então Sr Presidente já fez o inquérito aos seus apaniguados para saber de quem foi a responsabilidade?... da incompetência que não tirou as comportas, olhe esse chefe é contra si, abra os olhos. Pinta-o com um nivel que o Sr nem sonha.

 
At 10 de janeiro de 2011 às 17:29, Anonymous TT said...

ESTE ULTIMO COMENTÁRIO DEIXA-ME PREPLEXO... HÁ MUITAS PESSOAS QUE GOSTARIAM DE TAR NESSE LUGAR MAS POUCOS TEM ESTAMPA PARA ISSO!!!! SABEM O QUE É DAR 24H AO SERVIÇO NÃO SÓ DO MUNICIPIO COMO DA POPULAÇÃO... EU VEJO O QUE SE PASSA E DIGO QUE É UM LUGAR QUE NÃO ME SEDUZ!!! agora querem rolar cabeças por ataques pessoais....SOIS UM BANDO DE VIRA CASACAS.... E QUEREM CRIAR PROBLEMAS PARA VOSSA SATISFAÇÃO PESSOAL....SERÁ QUE MERECEM O BEM QUE LHES É FEITO.....

 
At 10 de janeiro de 2011 às 18:56, Anonymous Anónimo said...

Coitadinho dele!
Desempenha as funções pelo ordenado mínimo?

 
At 10 de janeiro de 2011 às 19:50, Anonymous Anónimo said...

Ninguem fala do Mourinho ter sido considerado o melhor treinador do Mundo em 2010, nem da morte do paneleiro do Carlos Castro ?.Só vos interessa a merda da politica, como se isso vos desse de comer. O Castro (Viva o Fidel de Castro) comia onde queria e vocês qualquer dia tambèm vão ser castrados com um saca rolhas.

 
At 11 de janeiro de 2011 às 10:37, Anonymous Por ai said...

Pois é estamos a ver que este Cavaco é pior que as putas... que merda de politica temos em portugal e a justiça nao faz nada???

 
At 11 de janeiro de 2011 às 15:28, Anonymous Anónimo said...

Olha se a moda do saca-rolhas pega!

 
At 11 de janeiro de 2011 às 19:48, Anonymous TT said...

NÃO É O ORDENADO MINIMO, MAS NÃO PAGA O DESGASTE FISICO E PSIQUICO... EM RELAÇÃO AO MOURINHO TENHO ORGULHO EM ELE SER PORTUGUÊS... E MAIS, O SEU RECONHECIMENTO PERANTE TODA AJUDA QUE RECEBEU SÓ LHE FICA BEM.
AO CARLOS CASTRO JÁ NÃO SE PODE DIZER... SÃO SITUAÇÕES QUE ACONTECEM NO CALOR DO MOMENTO... DESDE OS ANOS 80 ASSISTO A UMA DEGRADAÇÃO COMO DIREI... DEGRADAÇÃO DE COMPORTAMENTO NO MUNDO DO ESPÉTÁCULO... GOSTOS QUE SE ALTERAM EM FUNÇÃO DE PSEUDO MODAS. MAS A ESTABILIDADE EMOCIONAL É A PARTE MAIS IMPORTANTE...E QUANDO ELA É ALTERADA... TUDO PODE ACONTECER. RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS SÃO POR SI SÓ "diferentes".... não..."aberrantes" E TODOS OS DISTURBIOS EMOCIONAIS POR SI EVIDENTES

 
At 11 de janeiro de 2011 às 20:04, Anonymous TT said...

POLITICA.... TODOS TEM A SUA OPINIÃO E A MINHA.... OS PARTIDOS EM SI PERDERAM CREDIBILIDADE... O PS TALVEZ PERCA ALGUNS VOTOS... OS PARTIDOS ARRASTAM CONSIGO QUEM LHE ESTENDE A MÃO PARA A "SOBREVIVÊNCIA" MONETÁRIA... SEM DINHEIRO NÃO HÁ INFLUÊNCIA E QUEM O TEM ARRASTA CONSIGO INFLUÊNCIAS... NÃO SEI SE SERÁ UM VOTO DESNECESSÁRIO OU O CONTRÁRIO MAS ESTÁ NA HORA DE APOIAR QUEM CONCORRE SEM APOIO PARTIDÁRIO...SE A CANDIDATURA SE MANTIVER CLARO!

 
At 12 de janeiro de 2011 às 16:49, Anonymous J.M.Martins said...

Em primeiro lugar há que louvar José Mourinho .
Pelo trabalho e resultados conseguidos, pela orgulho e arrogância de ser Português.Pela sua postura.
Porque tem a coragem de dizer que é especial,. que é o melhor, sem medo de ser arrogante e fugindo dessa "humildade" bacoca que os ingleses não têm , que os alemães não têm , que os russos não têm , que os chineses não têm.
Mourinho deu uma lição ontém ao receber o prémio de melhor treinador do Mundo. Falou em Português e disse ter orgulho de ser português.
Sem espinhas, claro, olhos nos olhos com todos.
Por fim fica a certeza de que deu uma lição de portuguesismo e uma lição diplomática a José Sócrates que em Espanha fala uma espécie de "algarviada", sem ter a humildade de aceitar que não sabe falar castelhano e sem ter a grandeza de usar a língua portuguesa, como Lula da Silva sempre usa, e como José Eduardo dos Santos sempre usa.
Parabéns ao José Mourinho, com votos que continue assim, a vencer e a engrandecer a língua portuguesa e o Portugal da velha cepa.

 
At 13 de janeiro de 2011 às 18:29, Anonymous Anónimo said...

SÃO TODOS IGUAIS, QUEREM VÊR?????

Por Pedro Jorge Castro

Cinco dias depois de se ter refugiado em Paris, em Julho de 1964, Manuel Alegre escreveu ao cunhado, António Portugal, marido da irmã, e fez-lhe um pedido: “Preciso urgentemente dos meus documentos universitários, inclusive as cadeiras feitas e respectivas classificações. Junto do meu padrinho tenho possibilidades de completar o meu curso. Seria óptimo se ‘arranjassem’ as coisas de modo a que o certificado dissesse ter eu o 3.º ano completo.”

A seguir , juntou um alerta contra a PIDE: “Será conveniente que esses documentos venham por mão própria, para esses filhos da puta não os roubarem no correio.”

Manuel Alegre não concluiu o 3.º ano de Direito, daí o uso de aspas no verbo “arranjassem”. A carta, manuscrita, foi interceptada pela PIDE e está arquivada na Torre do Tombo, tal como uma transcrição dactilografada pela polícia política.

A ficha curricular de Manuel Alegre, guardada no Arquivo do Departamento Académico da Universidade de Coimbra, indica que o poeta concluiu o 1.º e o 2.º ano de Direito, mas quanto ao 3.º ano apenas regista aproveitamento na disciplina semestral de Direito Fiscal. Esteve inscrito também em Economia Política, a cujo exame faltou, e nas cadeiras anuais de Administração e Direito Colonial, Finanças e Direito Civil – mas não as concluiu.

Confrontado com esta questão, há um mês, numa entrevista dada à SÁBADO sobre outros aspectos da sua resistência ao salazarismo, Manuel Alegre respondeu que não se lembrava de ter feito um pedido ao cunhado sobre este assunto. Questionado sobre se, tendo em conta que não continuou o curso por ter resistido à ditadura, acharia natural pedir para lhe passarem o diploma como se tivesse o 3.º ano completo, Manuel Alegre respondeu: “Não, de maneira nenhuma. Nem tinha sentido, nem eles passavam. Então passavam a uma pessoa que é exilada? Não tem sentido nenhum. Não me lembro nada disso. Nem tem sentido.”

Nessa entrevista, o candidato mostrou--se ainda convencido de que tinha concluído o 3.º ano do curso: “A memória que eu tenho é que tenho o 3.º ano de Direito e que estava a fazer cadeiras do 4.º ano.”
Esta semana, confrontado com a informação oficial da Universidade de Coimbra (segundo a qual apenas completou uma cadeira do 3.º ano), Duarte Cordeiro, director de campanha do candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, disse que Manuel Alegre mantinha a resposta dada há um mês.

O candidato às presidenciais de Janeiro entrou na Faculdade de Direito em 6 de Novembro de 1956, e a sua última avaliação tem data de 19 de Março de 1964. Estes sete anos e meio foram marcados por uma intensa actividade contra a ditadura, nas lutas estudantis, durante o serviço militar em Mafra e nos Açores, e na guerra colonial em Angola, onde esteve preso cinco meses. Quando voltou a Coimbra sentiu-se vigiado em permanência: “Os gajos da PIDE não me largavam. (...) Percebi que estava arrumado e que, mais dia menos dia, ou ia para a cadeia ou teria de ir embora do país”, conta no livro Uma Longa Viagem com Manuel Alegre, escrito por João Céu e Silva. Na mesma página, diz que não completou o curso e sublinha: “Nem o quis fazer por via administrativa.”

Sigam o link para verem as cartas
http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/-spam---b--Politica---b----spam-/FOTOGALERIA-(NAO-MOVER-SO-COPIAR)-(38).aspx

 
At 13 de janeiro de 2011 às 18:29, Anonymous Anónimo said...

SÃO TODOS IGUAIS, QUEREM VÊR?????

Por Pedro Jorge Castro

Cinco dias depois de se ter refugiado em Paris, em Julho de 1964, Manuel Alegre escreveu ao cunhado, António Portugal, marido da irmã, e fez-lhe um pedido: “Preciso urgentemente dos meus documentos universitários, inclusive as cadeiras feitas e respectivas classificações. Junto do meu padrinho tenho possibilidades de completar o meu curso. Seria óptimo se ‘arranjassem’ as coisas de modo a que o certificado dissesse ter eu o 3.º ano completo.”

A seguir , juntou um alerta contra a PIDE: “Será conveniente que esses documentos venham por mão própria, para esses filhos da puta não os roubarem no correio.”

Manuel Alegre não concluiu o 3.º ano de Direito, daí o uso de aspas no verbo “arranjassem”. A carta, manuscrita, foi interceptada pela PIDE e está arquivada na Torre do Tombo, tal como uma transcrição dactilografada pela polícia política.

A ficha curricular de Manuel Alegre, guardada no Arquivo do Departamento Académico da Universidade de Coimbra, indica que o poeta concluiu o 1.º e o 2.º ano de Direito, mas quanto ao 3.º ano apenas regista aproveitamento na disciplina semestral de Direito Fiscal. Esteve inscrito também em Economia Política, a cujo exame faltou, e nas cadeiras anuais de Administração e Direito Colonial, Finanças e Direito Civil – mas não as concluiu.

Confrontado com esta questão, há um mês, numa entrevista dada à SÁBADO sobre outros aspectos da sua resistência ao salazarismo, Manuel Alegre respondeu que não se lembrava de ter feito um pedido ao cunhado sobre este assunto. Questionado sobre se, tendo em conta que não continuou o curso por ter resistido à ditadura, acharia natural pedir para lhe passarem o diploma como se tivesse o 3.º ano completo, Manuel Alegre respondeu: “Não, de maneira nenhuma. Nem tinha sentido, nem eles passavam. Então passavam a uma pessoa que é exilada? Não tem sentido nenhum. Não me lembro nada disso. Nem tem sentido.”

Nessa entrevista, o candidato mostrou--se ainda convencido de que tinha concluído o 3.º ano do curso: “A memória que eu tenho é que tenho o 3.º ano de Direito e que estava a fazer cadeiras do 4.º ano.”
Esta semana, confrontado com a informação oficial da Universidade de Coimbra (segundo a qual apenas completou uma cadeira do 3.º ano), Duarte Cordeiro, director de campanha do candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, disse que Manuel Alegre mantinha a resposta dada há um mês.

O candidato às presidenciais de Janeiro entrou na Faculdade de Direito em 6 de Novembro de 1956, e a sua última avaliação tem data de 19 de Março de 1964. Estes sete anos e meio foram marcados por uma intensa actividade contra a ditadura, nas lutas estudantis, durante o serviço militar em Mafra e nos Açores, e na guerra colonial em Angola, onde esteve preso cinco meses. Quando voltou a Coimbra sentiu-se vigiado em permanência: “Os gajos da PIDE não me largavam. (...) Percebi que estava arrumado e que, mais dia menos dia, ou ia para a cadeia ou teria de ir embora do país”, conta no livro Uma Longa Viagem com Manuel Alegre, escrito por João Céu e Silva. Na mesma página, diz que não completou o curso e sublinha: “Nem o quis fazer por via administrativa.”

Sigam o link para verem as cartas
http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/-spam---b--Politica---b----spam-/FOTOGALERIA-(NAO-MOVER-SO-COPIAR)-(38).aspx

 
At 14 de janeiro de 2011 às 00:30, Anonymous Anónimo said...

se ele não acabou o terceiro ano...
foi tudo por culpa da PIDE...
e também do pinto....

 
At 14 de janeiro de 2011 às 13:13, Anonymous TT said...

acho piada a tudo isto.... a ser verdade. é uma noticia que terá algum fundamento mas... como se pode votar em alguem que não se lembra, ou seja a sua memoria já não é a mesma!!! QUERIA AQUI LEMBRAR OU RELEMBRAR QUE EXISTE UMA "PETIÇÃO" NO CORREIO DA MANHÃ PARA SE CONSEGUIR ALTERAR A LEI DO ENRIQUECIMENTO ILICITO... PEÇO A TODOS QUE ME Lê PARA SE INFORMAREM COMO PODEM ASSINAR ESSA PETIÇÃO... SE QUEREMOS AS COISAS ALTERADAS VAMOS FAZER POR ISSO...

 
At 14 de janeiro de 2011 às 22:23, Anonymous Anónimo said...

Cavaco esconde escritura da sua casa na aldeia BPN
Em Albufeira, há uma urbanização especial, onde têm casas Cavaco Silva, Oliveira Costa, Fernando Fantasia, da SLN, Eduardo Catroga. A escritura do lote do Presidente da República não se encontra na Conservatória de Albufeira. Cavaco diz que não se lembra de onde a assinou. Um seu colaborador disse à revista Visão que a propriedade foi adquirida “através de permuta com um construtor civil”.
Sendo impossível consultar a escritura pública da aquisição daquele lote da Urbanização da Coelha, o único interveniente deste processo que admite recordar-se da transacção é Teófilo Carapeto Dias, ex-adjunto de Cavaco e membro da Comissão de Honra da sua candidatura (tal como Fernando Fantasia): “a casa foi adquirida através de uma permuta de terrenos com um construtor civil.” Mas Carapeto Dias não sabe quem é o referido vendedor, apesar ter sido um dos proprietários daqueles terrenos.

A casa de Cavaco tem três pisos, seis quartos (cinco são duplos) e seis casas de banho, piscina e 1600 metros quadrados de área descoberta. O Presidente da República usa a casa desde o verão de 1999 e refere-a no registo que entregou no Tribunal Constitucional. Mas a matriz não consta nem dos registos da Conservatória, nem do cartório notarial de Albufeira.

Fantasia e Oliveira e Costa, boa vizinhança

Muito perto da casa de Cavaco fica a de Fernando Fantasia, administrador de empresas do grupo SLN, que adquiriu a sua casa através da Opi 92, envolvida na compra pela SLN dos terrenos de Rio Frio semanas antes da decisão sobre a localização do novo aeroporto na Ota.

O lote 8, na rua perpendicular à de Cavaco, está registado em nome de Maria Yolanda Oliveira e Costa, a esposa do criador do BPN, de quem este se divorciou para proteger os seus bens depois de conhecidos os primeiros contornos do escândalo BPN. Segundo a investigação judicial, o banqueiro terá pago a casa sem gastar nada de seu, recorrendo a verbas do próprio banco (via Banco Insular de Cabo Verde, um «veículo financeiro» por onde circulavam operações fictícias).

A urbanização do ex-assessor

Segundo a Visão, Teófilo Carapeto Dias, quando trabalhava no gabinete de Cavaco Silva, em São Bento, adquiriu com outros sócios duas empresas off-shore (Griffin Enterprises Limited e Longin Limited, sedeadas em Gibraltar) que controlavam a Galvana, empresa que promovia a Urbanização da Coelha.

O loteamento já estava em curso, promovido por dois dinamarqueses, que trabalhavam para uma empresa de Copenhaga que viria a falir. O investimento dos dinamarqueses estava afogado em dívidas e ameaça de penhora pelas finanças. Surge então uma sociedade, o Grupo Fonseca, que fica com os terrenos (alguns em fase adiantada de construção), em troca da salvaguarda de consequências criminais para os dinamarqueses endividados.

Teófilo Carapeto Dias admite que fez convites a potenciais interessados em lotes da Urbanização da Coelha. A sua intimidade com Cavaco esteve na origem do convite para adquirir um dos lotes.

Esta não foi a única transmissão de propriedade na Coelha. Teófilo Carapeto Dias, que comprou o seu lote em 1992, passou, em Dezembro do ano passado, a propriedade para a sua filha, celebrando simultaneamente com ela um contrato de “usufruto vitalício”. O mesmo fez Fernando Fantasia. Com uma diferença. A filha deste comprou o seu lote à empresa OPI 92 (que era detida pelo pai e pela SLN), em Dezembro de 2007. No mesmo dia, o pai contratualizou o “usufruto vitalício” com a filha.

 
At 14 de janeiro de 2011 às 22:25, Anonymous Anónimo said...

Ver vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=K3T3g_e4RN0

 
At 15 de janeiro de 2011 às 20:27, Anonymous Anónimo said...

Podia mas nem vou falar da casa do Sr. Silva de Boliqueime na Aldeia da Coelha, nem do facto que ninguém saber onde está registrada a escritura, nem de como é bom sabermos que temos um Presidente poupadinho que consegue, cêntimo a cêntimo, para investir em ações e comprar esta modesta casinha com três pisos, seis quartos (cinco são duplos) e seis casas de banho, piscina e 1600 metros quadrados de área descoberta, que foi adquirida "através de um permuta com um construtor civil". Nem vou falar da boa vizinhança de Oliveira Costa, , Eduardo Catroga e Fernando Fantasia, administrador de empresas do grupo SLN. Nem vou falar das off-shores metidos nisto porque não quero que me acusem de estar a participar numa campanha suja, ou negra ou outra coisas qualquer.

 
At 15 de janeiro de 2011 às 20:30, Anonymous Anónimo said...

Hoje
Amanheci assassinado
Depois de um sonho alucinado
A noite inteira eu quis gritar
Vinham de todo o lado mortos-vivos
Que me rasgavam os ouvidos
Com gemidos e aflições
Somos os pobres, pobres, fracos, os párias
A corja de humilhados, de mutilados
Somos as bestas brutas que te assombram
Noite e dia, noite e dia, noite e…
Quero fugir mas estou sem pernas e sem braços
Passam por mim os meus bagaços
Chove sangue no Rossio
Vou
Em nuvens de ossos e sapatos
E uma espada [?] dos astros
Brotam cobras do vazio
Estou na estação central do reino do medo
Subúrbio dos abismos em hora de ponta
Tudo o que eu temo chega hoje
A raiva, o caos, a culpa, a culpa, a culpa, a culpa

Quem lá vem?
Ah, quem é que vem com a cara escancarada?
Quem lá vem?
Ah eu sei que vem a rir à gargalhada
É um carnaval de horrores
A marcha dos implacáveis
Quem lá vem vem p’ra te comer
E tu bem sabes que mereces
Reza, agora, reza
Ninguém ouve as tuas preces

Hoje
Caí da cama “apavogado”
Com o pijama ensopado
No tapete de Arraiolos
Depois
Em pleno Conselho de Estado
Fui informado de atentados, de revoltas e explosões
84,9 por cento de três milhões e meio de desempregados
Avançam loucos para São Bento e gritam mata, esfola, mata, esfola, mata
86 por cento em dívida externa
Por gastos opulentos e fraudes bancárias
Economistas flatulentos e ministros fazem fila, fogem, fogem
Vêm crianças tortas, mortas de fome
Os velhos e as viúvas desamparadas
A classe média em peso empunha
Paz, acorda, acorda, acorda, acorda, acorda
E a revolta explode pela província
E culpa-se o patrão e o vizinho do lado
E é fratricídio, homicídio, suicídio, estupro, estupro, estupro, estupro

Quem lá vem?
Ah, quem é que vem com a cara escancarada?
Quem lá vem?
Ah eu sei que vem a rir à gargalhada
É um carnaval de horrores
A marcha dos implacáveis
Quem lá vem vem p’ra te comer
E tu bem sabes que mereces
[contra mim falo]
Reza, agora, reza
Ninguém ouve as tuas preces.

 
At 16 de janeiro de 2011 às 12:24, Anonymous Anónimo said...

Absurdo
Coelho espreitou casa de Cavaco na urbanização da Coelha

por JOSÉ MANUEL OLIVEIRAHoje

Um GNR perguntou-lhe se tinha autorização para estar ali. Coelho respondeu-lhe que o militar devia ter "saltado uma folhinha do livro de instruções".

José Manuel Coelho decidiu visitar, ontem de manhã, a casa de férias de Cavaco na urbanização da Coelha, nos arredores de Albufeira, apesar das limitações impostas naquela rua, onde os transeuntes são normalmente identificados pela GNR, além de existir uma placa com a indicação de trânsito proibido, "excepto para residentes e pessoal autorizado".

"Uma casa que tem muito de curioso. É que existem mais duas semelhantes a esta que são de dois amigos do sr. dr. Cavaco Silva - Oliveira e Costa e Dias Loureiro. O sr. dr. Cavaco Silva é muito amigo desses senhores, que são dos maiores burlões que apareceram em Portugal, a seguir ao Alves dos Reis", afirmou, aos jornalistas, com a sua habitual ironia, junto ao portão de uma das entradas da moradia do PR. O táxi em que viaja, com vários colaboradores, ficou noutra zona da urbanização.

O candidato até pareceu surpreendido por não encontrar logo qualquer elemento da GNR a travar esta insólita acção de campanha. "Eles fugiram, esconderam--se. Não condicionaram o meu acesso", observou, em tom sarcástico, espreitando o espaço junto ao jardim da moradia.

Pouco depois surgiu, finalmente, um GNR. "Como está Vossa Excelência? Prazer em vê-lo!", disse--lhe José Manuel Coelho, cumprimentando-o com um aperto de mão. "Você tem autorização para estar aqui?" - perguntou-lhe o militar, que logo foi interrompido pelo candidato proveniente da Madeira. "Eu não preciso de autorização para circular no território nacional. Aqui não há fronteiras, não é um Estado dentro de outro Estado. O senhor parece que tem a lição mal estudada. Saltou uma folhinha do livrinho de instruções", ripostou, divertido, José Manuel Coelho. O GNR acabou por voltar as costas e ir embora para as instalações onde se encontrava, sem mais nada dizer.

"Já estava a contar com isto", comentou Coelho, "porque as pessoas são mal formadas. Há liberdade de circulação em todo o território nacional e isto é território nacional. Não é do senhor professor Cavaco Silva. Aqui na rua é praça pública", conclui, radiante por mais um show off.

D.N.

 
At 16 de janeiro de 2011 às 17:35, Anonymous Anónimo said...

Uns melhores, outros piores, todos os anteriores Presidentes da República mereceram o reconhecimento colectivo dos portugueses, não admira que quando se recandidataram tiveram o apoio dos dois maiores partidos ou apenas tiveram que enfrentar alternativas simbólicas. De todos se disse que foram presidentes de todos os portugueses e exerceram o cargo a pensar no país e não na sua própria imagem.

Pelo contrário, Cavaco não foi nem será um presidente de todos os portugueses, mereceu e voltará a merecer o respeito institucional mas mais pelo cargo do que pela sua própria pessoa. Ganhou as presidências à segunda tentativa e mais por falta de inércia da esquerda do que por mérito próprio, poderá voltar a ganhar as presidenciais porque uma boa parte da comunicação social e das personalidades esquecem os seus princípios na hora da luta pelo poder, mas nunca ganhará o respeito e consideração dos que não votaram nele, é o meu caso, não votei Eanes mas respeitei-o. Cavaco poderá volta a ser o Presidente de Portugal mas não será o presidente de todos os portugueses.

Um presidente que o quer ser de todos os portugueses não promove ou dá cobertura a intrigas com o objectivo de lançar falsas suspeitas sobre um governo eleito democraticamente pelos portugueses, não hesitando em influenciar o curso de eleições legislativas quando se apercebeu de que a manobra foi denunciada.

Num país onde uma boa parte dos cidadãos enfrenta dificuldades económicos e onde uma percentagem significativa está no limiar da pobreza um presidente de todos os portugueses não se arma em mísero professor na hora de explicar como ganhou numa operação financeira dúbia porque ultrapassa tudo o que é razoável em termos económicos. Um presidente de todos os portugueses não hesita em demonstrar a sua honestidade.

Um presidente de todos os portugueses não usa a crise financeira para jogos políticos ou para responsabilizar um governo porque não é da sua cor, escondendo-se atrás de supostos avisos que terá dado há sete ou mais anos. Um presidente de todos os portugueses está preocupado com as soluções e não com jogos políticos em torno de culpas.

Cavaco Silva poderá ganhar as eleições presidenciais, mas não ganhará o reconhecimento de todos os portugueses, na história deste país não ficará ao lado de homens como Eanes, Soares ou Sampaio, terá um lugar próprio de quem nunca conseguiu ser grande. Os presidentes de todos os portugueses puseram os princípios acima dos votos, colocaram os interesses nacionais acima dos pessoais, lutaram pelo interesse de todos e não pelo enriquecimento do grupo que os apoiou.

Cavaco ficará na história como um ganhador, um ganhador de eleições, um ganhador em negócios de acções, um ganhador em manobras palacianas. Mas não conseguirá ganhar a admiração de todos os portugueses.

 
At 16 de janeiro de 2011 às 21:47, Anonymous Anónimo said...

O pinto é que tem culpa disto tudo.

 
At 17 de janeiro de 2011 às 18:04, Anonymous Anónimo said...

Sabiam que o Renato(a) Seabra, o/a do saca rolhas vs Carlos Castro, é o/a Mandatário(a) da Juventude em Cantanhede da campanha presidencial do Sr. Silva ??!!! Hum ....

 
At 18 de janeiro de 2011 às 16:46, Anonymous Anónimo said...

Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães


Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos
administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:

- Cristina Azevedo - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 ? (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 ? por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 ? (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 ? por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 ? mensais + Carro + Telemóvel + 300 ? por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 ? mensais + 300 ? por reunião

Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se
destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 ? por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 ?.

Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano, em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM !

Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!

 
At 18 de janeiro de 2011 às 23:46, Anonymous Anónimo said...

Já se esqueceram da Fundação Antonio Prates?

 
At 19 de janeiro de 2011 às 14:59, Anonymous Anónimo said...

Não se esqueçam de ver logo o GLORIOSO na TVI, às 20.15 H.

 
At 21 de janeiro de 2011 às 12:04, Anonymous Anónimo said...

É por causa do Pinto!

 
At 22 de janeiro de 2011 às 00:26, Anonymous Anónimo said...

o coelho da madeira é que tem razão vamos tirar o cavaco do poleiro.
foi primeiro ministro só fez merda.
Como presidente merda fez.
É só ladroagem e corrupeção.Temos que tirar de lá á força,a mama é tanta que ele não larga o tacho nem por nada,podera com tantas MORDOMIAS.´
E nós que trabalhamos a ganhar a porcaria de 450 euros é temos de pagar as dívidas que esse deslambido fez.
TÁ MAL POÍS CLARO QUE ESTÁ..
SÓ COM MOLHO É QUE ISTO SE ENDIREITA....

 
At 22 de janeiro de 2011 às 00:31, Anonymous Anónimo said...

Á O COMENTÁRIO ANTERIOR TAMBÉM SE APLICA AO pinto.
É SÓ RETIRAR (primeiro ministro)

 
At 22 de janeiro de 2011 às 01:01, Anonymous Anónimo said...

VIVA A TUNÍSIA.
SÓ Á LAMBADA É QUE ISTO LÁ VAÍ..

 
At 23 de janeiro de 2011 às 11:38, Anonymous TT said...

NÃO FOI BEM COMO DIZEM. QUEM REBENTOU COM O DINHEIRO FORAM OS DITOS JOVENS AGRICULTORES, TIRARAM CURSOS BEM PAGOS... FOI-LHES FACULTADO DINHEIRO PARA PROGREDIR... O QUE FIZERAM... COMPRARAM VIATURAS A PREÇOS PROIBITIVOS E INVESTIR NA TERRA E PRODUZIR NADA!!! DEPOIS QUANDO FOI PARA RESTITUIR O DINHEIRO FOI MENTIRA... ÃLGUNS FICARAM SEM CASA SEM A TERRA. É VERDADE QUE NA ALTURA OS POLITICOS FORAM MUITO INGÉNUOS SÓ LHES INTERESSOU DISTRIBUIR SUBSIDIOS A PESSOAS QUE SE PERDERAM COM A FACILIDADE DE OBTENÇÃO DO DINHEIRO. TODOS SOMOS CULPADOS, TODOS!!! HÁ SEMPRE A CAUSA EFEITO!! VEJAM A SOCIADADE HOLANDESA... A CIDADANIA... TÊM UMA MANEIRA DE ESTAR NA VIDA MUITO RESPONSÁVEL.

 

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