PORTUGAL ANSEIA PELO FMI !
Sabemos, ouvimos e lemos, há muito que não ignoramos: os portugueses adoram protectores. Nos sapatos, mas não só: de preferência na vida. Tomaram o gosto com o Salazar e o seu chapéu de chuva que fez de cada português um pastorinho abrigado das intempéries do Mundo. Da guerra, do comunismo, do consumismo e dos pecados. Em troca de um pão e um copo de vinho, com um terço por sobremesa e um bagaço como digestivo, o português tornou-se numa ovelha obediente num rebanho bem guardado.
Por tudo isto e muito mais não admira que agora, à falta de um governo responsável, com huevos e com sentido social, o português anseie pela vinda do FMI.
A Nossa Senhora já deu o que tinha a dar e parece que também entrou em crise devido à míngua das esmolas, e até o professor de economia posto pelo voto popular na cadeira de Belém já não consegue fazer de Menino Jesus, nem de qualquer outra figura prestável do presépio nacional.
O português típico que respondeu à sondagem deste fim-de-semana do Expresso, SIC e Rádio Renascença, sonha agora com uma santa aliança FMI-PSD, uma joint venture entre Borges e Coelho, a santa aliança mais que perfeita para levarem a cabo o desmantelamento final do Estado Social.
A última bandeira ( e única) que fazia até agora a diferença entre a esquerda social-democrata (PS) e o liberalismo troglodita da direita (PSD).
Portanto: os portugueses depois de terem sido chibatados pelo governo de Sócrates, estão agora já a baixar as calças à espera das vergastadas dos carrascos do Fundo.
Há qualquer coisa de sórdido e de masoquista no comportamento do português, mas esta tendência doentia para o sofrimento começa a ser mais preocupante do que a subida dos juros da dívida.
A não ser que haja aqui neste síndroma da dor algo de místico e de redentor. Soubemos esta semana que João Paulo II se auto-flagelava na intimidade e também já sabíamos que um banqueiro caído em desgraça desafiava a auto-tortura em nome do Senhor, na mesma altura em que gizava grandes engenharias financeiras.
Se o Zé Coitado acha que é a levar nas nálgas que vai enriquecer... o melhor é por-se a jeito e ouvir outro grande mestre da chicotada que no melhor das suas curtas-metragens, gritava: Aguenta e não chora!.
L.Carvalho
Por tudo isto e muito mais não admira que agora, à falta de um governo responsável, com huevos e com sentido social, o português anseie pela vinda do FMI.
A Nossa Senhora já deu o que tinha a dar e parece que também entrou em crise devido à míngua das esmolas, e até o professor de economia posto pelo voto popular na cadeira de Belém já não consegue fazer de Menino Jesus, nem de qualquer outra figura prestável do presépio nacional.
O português típico que respondeu à sondagem deste fim-de-semana do Expresso, SIC e Rádio Renascença, sonha agora com uma santa aliança FMI-PSD, uma joint venture entre Borges e Coelho, a santa aliança mais que perfeita para levarem a cabo o desmantelamento final do Estado Social.
A última bandeira ( e única) que fazia até agora a diferença entre a esquerda social-democrata (PS) e o liberalismo troglodita da direita (PSD).
Portanto: os portugueses depois de terem sido chibatados pelo governo de Sócrates, estão agora já a baixar as calças à espera das vergastadas dos carrascos do Fundo.
Há qualquer coisa de sórdido e de masoquista no comportamento do português, mas esta tendência doentia para o sofrimento começa a ser mais preocupante do que a subida dos juros da dívida.
A não ser que haja aqui neste síndroma da dor algo de místico e de redentor. Soubemos esta semana que João Paulo II se auto-flagelava na intimidade e também já sabíamos que um banqueiro caído em desgraça desafiava a auto-tortura em nome do Senhor, na mesma altura em que gizava grandes engenharias financeiras.
Se o Zé Coitado acha que é a levar nas nálgas que vai enriquecer... o melhor é por-se a jeito e ouvir outro grande mestre da chicotada que no melhor das suas curtas-metragens, gritava: Aguenta e não chora!.
L.Carvalho
Etiquetas: Partido Social Democrata, Portugal um País de Bananas Governado por Sacanas, Vigaristas do Partido Socialista
posted by Zé da Ponte @ 11.12.10
11 comments
11 Comments:
O Presidente da República considerou que os portugueses têm de se sentir "envergonhados" por existirem em Portugal pessoas com fome, um "flagelo" que se tem propagado pelos mais desfavorecidos de forma "envergonhada e silenciosa".
Se há alguém se se deva sentir envergonhado por haver quem passe fome em Portugal não são os portugueses, mas sim aqueles que nos últimos anos tiveram a responsabilidade de estar à frente do estado e nada fizeram para o evitar.
Pior, impuseram politicas e soluções económicas que não só não evitaram a fome e a pobreza como contribuíram para o seu aumento. Quem lutou por menos direitos, menores salários e maior precariedade no emprego é que se deve sentir envergonhado pelas culpas que tem no cartório.
Eu, não é vergonha que sinto por haver quem passe fome, mas uma vontade enorme de contribuir para o fim das acusas que a criaram, ou seja correr com a corja que se tem alimentado e engordado à custo do que devia ser distribuído por todos.
Certamente que o Sr. Silva não se lembra dos que passam fome quando oferece os grandes banquetes com copos de cristal e talheres de prata, nem quando mostra satisfação pela realização de grandes cimeiras, como a da NATO que custou muitos milhões a Portugal. Certamente não era no problema dos que passam fome que pensa quando abraça os Dias Loureiros deste país.
Vergonha devia ter quando recebe as confederações patronais e lhes sorri quando estes afirmam que as empresas não podem pagar mais 80 cêntimos por dia a quem recebe o ordenado mínimo.
Mas, realmente há uma coisa de que nós portugueses podemos e devemos ter vergonha, é a de termos como Presidente da Republica uma pessoa como o Sr. Silva.
Disso tenho vergonha, muita vergonha.
Nem mais...o srs. silva, socrates barroso, alegre, soares, sampaio, santana, guterres, e tantos outros.
Video que TODOS devem ver:
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Reformas-na-Suica-com-tecto-maximo-de-1700-euros.rtp&headline=20&visual=9&article=390426&tm=7
Por muito que os mais reputados economistas prevejam que Portugal não tem solução senão pedir ajuda externa, a verdade é que nem nós a pedimos nem ela se oferece.
Pergunto-me com que passe de mágica espera o governo pagar os ordenados da função pública a partir do primeiro trimestre de 2011. E as reformas. E as pensões.
E ainda há quem se atropele para conseguir já a reforma antecipada!
Num país que não tem um tostão para mandar cantar um cego - e teve que mendigar em Novembro aceitando juros especulativos de 7% - quem é que quer ir para a reforma?
Alguém em seu perfeito juízo pode acreditar que um país que já não consegue comprar açúcar possa continuar a pagar reformas?
Mas o portuga é crente por natureza e continua a acreditar - à semelhança do que se passa invariavelmente com a selecção de futebol - que um milagre de última hora o salvará.
E esta crença quase religiosa tem até algum fundamento, porque durante 40 anos fomos salvos pelas remessas dos emigrantes.
E durante os 20 seguintes fomos salvos pelas remessas da Europa.
E agora, apenas 60 anos de milagres diários volvidos, esperamos avidamente que um novo milagre muito maior que os anteriores nos salve.
É como se, depois de nos ter saído o euromilhões por duas vezes - e por duas vezes o tivéssemos perdido no casino - estivéssemos agora com uma fezada brutal de que é nesta semana nos vai sair pela terceira vez!
Perguntam-se os analistas porque é que temos que pagar juros tão altos nos mercados internacionais.
Acabo de explicá-lo nas linhas anteriores.
...
...
Se o leitor tem um filho de 36 anos que se recusou a estudar e não trabalha (nem quer ouvir falar disso!) e entretanto derrete a mesada que lhe dá em 15 dias, o que faz? Continua a dar-lhe e cada vez mais?
Pois a democracia portuguesa pode ser comparada a esse jovem de 36 anos, cheio de vícios que, em vez de se qualificar profissionalmente, preferiu abandonar a escola e entregar-se à vida de cafés e ao desígnio nacional que é o debate futebolístico. Faz paralelamente uns biscates, mais para se entreter do que para sobreviver, fiando-se na mesada do pai emigrante e depois na de um tio americano. Nunca teve com o que se preocupar porque entretanto a mãe explorava uma pensão com boa clientela (Portugal tem mais do que a sua população em turistas estrangeiros - 11,2 milhões, mais do dobro dos visitantes estrangeiros que demandam o Brasil, segundo a OMT, dados de 2008).
Ora, se o jovem é praticamente analfabeto e apenas se especializou em chico-espertice, mas tinha um pai emigrante, um tio americano que lhe mandava uns envelopes, uma pensão sempre cheia de viajantes que faziam boa despesa, e um bom carro (que alguém pagava) na garagem, para que precisava de estudar?
Acontece que o pai entretanto reformou-se e arranjou outra família no estrangeiro e o tio cansou-se de lhe enviar envelopes.
E a pensão degradou-se com o tempo porque ninguém fez obras de manutenção. Continua a ter viajantes mas agora exigem pagar uma diária fixa e não consomem extras.
O Playboy vê-se de repente numa situação em que não tem fonte de rendimento excepto aquela que naturalmente seria o fruto do seu trabalho... mas que se resume aos tais biscates porque deixou de estudar e não aprendeu a fazer nada bem feito.
E agora?
Até há pouco tempo poderia ter entrado num partido. Com um bocado de sorte e as amizades certas acabava no parlamento a fazer número. Mas agora até para isso é tarde. Até para isso há já muita concorrência de muitos outros playboys.
Quem o poderá salvar agora?
Ele próprio não, está bom de ver.
A democracia playgirl portuguesa desperdiçou 36 anos em vícios, esbanjando em futilidades cada tostão que nos entregaram para nos qualificarmos profissionalmente.
Com esta atitude inacreditavelmente estúpida provámos a toda a Europa que o pior que nos pode acontecer não é sermos governados por outros: é sermos governados por nós próprios.
Mas nem tudo é mau: com mais esta bronca de última hora da wikileaks sobre as viagens para Guantanamo e as escalas que Sócrates terá autorizado nas Lajes, começo a acreditar que algum clone seu peça ajuda ao FMI nos próximos dias. Quanto mais não seja para desviar as atenções.
O povo pode não ter pão mas tem que ter circo.
Ponte de Sor: despedidos 15 trabalhadores da Dyn'Aero Ibérica
Quinze trabalhadores da Dyn'Aero Ibérica, em Ponte de Sor, receberam hoje a carta de despedimento, através do administrador da insolvência da empresa aeronáutica, avançou fonte sindical.
Em declarações à agência Lusa, Maria do Rosário Lopes, funcionária da fábrica e representante do Sindicato Democrático da Energia, Química, Têxtil e Indústrias Diversas (SINDEQ), relatou que as cartas de despedimento foram entregues "esta tarde a 15 trabalhadores".
"As cartas de despedimento começaram a ser entregues pelas 16:30. Eu fui a segunda a receber o documento", sublinhou.
Diário Digital / Lusa
Ainda são abrangidos pelas leis em vigor, se fosse para o próximo ano, levavam menos de prémio. Também para aquilo que lá estavam a fazer, começam a levar subsídios das nossos impostos, para viverem melhor que anteriormente.
É pena que alguns que levaram aquilo ao fundo ( os pseudo trabalhadores) ainda vão para casa viver á nossa custa.
A culpa é do Pinto!
concordo contigo(a culpa é do pinto)pois ele está á tanto tempo no poleiro e fez tantas promessas ao pessoal(trazia empresas para a ex.delphi)até ogora niqueles não á nada qualquer dia começa aí uma batalha naval...
Olhem então eu acho que muita coisa se passa nas costas dele, que é feito por funcionário da confiança dele ou mesmo "braços", que se fazem amigos e depois nos bastidores, fazem-se valer do dito "poder".
A dynaero desde o incio que acomapanhei essa situação e sempre disseram que era muita fachada que os supostos donos já estavam a instalar uma outra fábrica na Argentina se não estou em em erro com "recursos" de cá!!
eu não acredito nisso..
eu sei que o pinto é manda e sabe de tudo o que se passa em ponte de sor pois os que estõ abaixo dele são uns lambe cús só fazem oque ele diz...
são uns borra botas e teêm medo de perder o tacho deles a MERDA É A MESMA O CHEIRO É QUE È DIFERENTE.
Enviar um comentário
<< Home