O QUE VIRÁ A SEGUIR?
A forma ardilosa e matreira como se vão destruindo os direitos do Estado Social, conquistados a ferros durante os últimos cinquenta anos, é um escândalo.
E uma vergonha sem fim.
A manha instalou-se no governo, nos sindicatos e no patronato. Veja-se a recente ideia de mexer nas indemnizações pagas a quem é despedido.
Primeiro não se disse que eram só para os futuros contratos. Parecia que era para todos.
Quando a coisa já estava aceite, sem grande contestação e com João Proença já com as calças em baixo, como sempre, veio dizer-se que os que agora estão sob contrato, não veriam ajustados o valor das indemnizações.
Mas dois dias depois, como a medida não foi contestada, já deu para ir mais longe.
Afinal, os que já têm contrato também serão penalizados.
Claro!
Não serão reduzidas as indemnizações...apenas a forma de cálculo.
O cinismo não pode ser maior. E a falta de carácter político de Proença, a verdadeira cremalheira do Partido dito Socialista, não pode ser mais amarelo e traidor.
O senhor dos Passos não faria melhor!
Estamos perante uma situação que até agora nunca tinha sido muito contestada pelo patronato.
Por razões práticas.
Isto é: as actuais indemnizações permitem a qualquer patrão despedir individualmente sem justa causa, sendo que, a causa evocada para passar a ser justa basta que utilize um dos vários itens que o novo código do trabalho introduziu, também com a total anuência dos sindicatos.
Para o despedideiro é bom negócio despedir: poupa na segurança social, poupa na troca do despedido por um aprendiz a soldo baixo, e até pode deduzir no IRC a despesa que teve ao ver-se livre de um empata.
Portanto: pagar mais uns tostões até pode compensar.
Não compensaria, se tivesse de indemnizar também a segurança social pela perda de entrada de contribuição e não tivesse de deduzir um despedimento como uma despesa. E não compensaria, se uma empresa com lucro, tivesse de ser penalizada com despedimentos, para aumentar os lucros e a distribuição de lucros pelos sócios e accionistas.
O que é notável, e mostra bem os tempos de falta de contestação e de amorfismo em que vivemos, é o facto de as medidas penalizadoras serem feitas à semana.
Ora, isto cria uma instabilidade sem preço na sociedade e faz com que o Estado seja cada vez mais um gangster pronto a assaltar o cidadão na sua carteira e nos seus direitos.
Assistimos à falta de política em favor da engenharia financeira. Exactamente o que levou o Mundo ao estado em que está.
Meia dúzia de medidas da treta, que não fazem avançar a economia, mas fazem encher o ego de um patronato troglodita, montado em carros topo de gama e em contas blindadas no estrangeiro, são suficientes para a D. Merkl achar que o país vai no bom caminho.
Portanto: para a semana quem tem agora contrato de trabalho vai passar a receber menos em caso de despedimento e daqui a 15 dias não recebe nada.
É o PREC dos patrões.
E uma vergonha sem fim.
A manha instalou-se no governo, nos sindicatos e no patronato. Veja-se a recente ideia de mexer nas indemnizações pagas a quem é despedido.
Primeiro não se disse que eram só para os futuros contratos. Parecia que era para todos.
Quando a coisa já estava aceite, sem grande contestação e com João Proença já com as calças em baixo, como sempre, veio dizer-se que os que agora estão sob contrato, não veriam ajustados o valor das indemnizações.
Mas dois dias depois, como a medida não foi contestada, já deu para ir mais longe.
Afinal, os que já têm contrato também serão penalizados.
Claro!
Não serão reduzidas as indemnizações...apenas a forma de cálculo.
O cinismo não pode ser maior. E a falta de carácter político de Proença, a verdadeira cremalheira do Partido dito Socialista, não pode ser mais amarelo e traidor.
O senhor dos Passos não faria melhor!
Estamos perante uma situação que até agora nunca tinha sido muito contestada pelo patronato.
Por razões práticas.
Isto é: as actuais indemnizações permitem a qualquer patrão despedir individualmente sem justa causa, sendo que, a causa evocada para passar a ser justa basta que utilize um dos vários itens que o novo código do trabalho introduziu, também com a total anuência dos sindicatos.
Para o despedideiro é bom negócio despedir: poupa na segurança social, poupa na troca do despedido por um aprendiz a soldo baixo, e até pode deduzir no IRC a despesa que teve ao ver-se livre de um empata.
Portanto: pagar mais uns tostões até pode compensar.
Não compensaria, se tivesse de indemnizar também a segurança social pela perda de entrada de contribuição e não tivesse de deduzir um despedimento como uma despesa. E não compensaria, se uma empresa com lucro, tivesse de ser penalizada com despedimentos, para aumentar os lucros e a distribuição de lucros pelos sócios e accionistas.
O que é notável, e mostra bem os tempos de falta de contestação e de amorfismo em que vivemos, é o facto de as medidas penalizadoras serem feitas à semana.
Ora, isto cria uma instabilidade sem preço na sociedade e faz com que o Estado seja cada vez mais um gangster pronto a assaltar o cidadão na sua carteira e nos seus direitos.
Assistimos à falta de política em favor da engenharia financeira. Exactamente o que levou o Mundo ao estado em que está.
Meia dúzia de medidas da treta, que não fazem avançar a economia, mas fazem encher o ego de um patronato troglodita, montado em carros topo de gama e em contas blindadas no estrangeiro, são suficientes para a D. Merkl achar que o país vai no bom caminho.
Portanto: para a semana quem tem agora contrato de trabalho vai passar a receber menos em caso de despedimento e daqui a 15 dias não recebe nada.
É o PREC dos patrões.
L.Carvalho
Etiquetas: Despedimentos, Vigaristas do Partido Socialista
9 Comments:
O Governo quer as empresas criem um fundo para financiar os despedimentos que será alimentado através de um desconto na massa salarial, anunciou ontem a ministra do Trabalho.
Ora aí está a forma que o governo escolheu para cumprir com as "ordens" vindas de Bruxelas e do FMI para tornar os despedimentos mais baratos para os patrões. Baixa-se o custo, reduzindo o montante mínimo a que os trabalhadores tinham direito e corta-se-lhes na massa salarial para criar um fundo que mais tarde poderá ser utilizado para os despedir.
Isto é, são os trabalhadores que vão juntar o dinheiro que vai possibilitar que os patrões que os possam por na rua.
Os mesmos patrões que afirmam não ser possível aumentar o salário mínimo para 500 euros já em Janeiro.
Como se já não bastasse o que aí vem com a redução de salários e o aumento de impostos.
Como se o desemprego já não fosse a causa de tanta miséria neste país.
João Proença, secretário-geral da UGT, admite que o aumento do salário mínimo não se aplique todo em Janeiro, mas seja feito o mais rapidamente possível para que termine o ano de 2011 em 500 euros.
Mas porque raio tem ele de admitir seja lá o que for?
Se há um acordo assinado por sindicatos, governo e patronato e se sabemos que 2011 vai ser um ano terrível, não só para aqueles que não têm emprego, como também para aqueles que o têm, porque aceitar que os que ganham o mínimo não possam receber um pouco mais.
Nem é muito, 25 euros por mês, 80 cêntimos por dia e as confederações Sindicais dizem que não podem pagar logo em Janeiro?
A quem faz mais falta esse dinheiro?
Certamente não é ao Sr. João Proença.
Vem aí o Natal e este ano, se pudéssemos todos fecharíamos bem as chaminés, para não receber a prenda que esta gente nos vai colocar no sapatinho.
Vão-nos dar mais impostos, desemprego, miséria, pobreza, aumento do custo de vida e diminuição de salários e de esperança.
Dificilmente, se todos continuarmos nesta resignação, algo poderá ser diferente.
Pois é quando se pediu para se protestar o que o povo fez ? NADA ridículo estão sempre a levar no pacote mas gosta ,têm o que merece
O Manel val de Junco, participou na greve geral?!
Os despedimentos continuam...
15 trabalhadores da Din'Aero receberam cartas de despedimento como prenda de Natal.
A culpa é do Pinto!
a culpa é de quem vai conseguindo meter ao bolso indevidamente, milhares e milhares depois são acusados de fraude mas acabam por conseguir safar-sé. Depois alguem tem de pagar. Será que não ha fim a dar. quantos mil estão enterrados em MONTARGIL... aquilo é para quê!!! È para mostrar poder sobre o quê, sobre quem ?!!! ONDE ESTÀ AS PESSOAS LOCAIS METIDAS ALI EM ESQUEMAS, penso que ninguem... somos demasiados ignorantes para perceber o que se passa ali... como vai ser rentabilizado... até parece... daqui a 100 anos...
esse malandro do pinto é que tem a obrigação de impedir que as empressas fecham em ponte de sor..
é ele que é o presindente por tem essa obrigação de trazer negocíos para a ponte de sor...
mas ele só quer putas e vinho verde ó desculpam eu queria dizer(CABO VERDE)....
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