É ASSIM?
Se imagina que para constituir uma empresa e criar emprego basta ligar o computador e recorrer à empresa na hora e pagar a respectiva taxa de 300 € desengane-se, esse é o princípio da via sacra em que se mete.
Tudo começa com a obrigação de ter essa personagem estranha que é o técnico oficial de contas, com honorários devidamente protegidos pela mais absurda das ordens portuguesas.
A empresa ainda mal tem nome e já tem um empregado sem nada que fazer que mas cobra pontualmente os seus honorários.
A partir deste momento passa a ser alvo do olhar atento dos fiscais do fisco e da segurança social, ainda não produz nem tem receitas mas já é mais uma ovelha do imenso rebanho que paga impostos.
Depois começa a via sacra das licenças com os projectos a terem de ser aprovados por não sei quantas autoridades, todas elas cheias de vontade de cobrar taxas, fazer inspecções, avaliar projectos e encontrar motivos para os chumbar, promovendo o reinício de todo os processo para que caia algum e se cobrem mais taxas para aconchegar os orçamentos apertados pela austeridade.
Muito antes de ter iniciado qualquer actividade empresarial já se desesperou a pagar honorários, taxas, licenças e multas, isso se não tiver sido extorquido por funcionários zelosos sempre dispostos a encontrar uma boa solução.
É evidente que tem soluções mais fáceis, a primeira é muito simplesmente iniciar a actividade sem licenças, sem empresa constituída, sem técnico oficiais de contas e sem pagar impostos, entra para um mercado paralelo cada vez maior.
A não ser que se descuide e seja apanhado por algum controlo na estrada, pouco provável pois há muito que a Guarda Fiscal foi destruída e as Alfândegas estão a caminho disso, corre poucos riscos, as entidades fiscalizadoras só fiscalizam o rebanho manso que cumpre as regras.
Além disso, quando for apanhado já poupou muitas dores de cabeça e com alguma sorte ainda é apanhado por alguém que logo de seguida se manifesta empenhado em ajudá-lo, é preferível ser apanhado na ilegalidade depois de ter enriquecido do que ir à falência por ter optado pelo penoso caminho da legalidade.
No mercado paralelo não há impostos, taxas licenças, inspecções por tudo e por nada, e organismos como o fisco, a segurança social e as asaes já não têm mãos a medir para cuidar das taxas, impostos e licenças a pagar pelos que optaram por se entregar aos seus cuidados.
Poupa ainda em delegados sindicais, advogados, notários e mais uma infinidade de profissionais muito úteis que vivem à custa da economia.
Uma segunda alternativa é ser um grande investidor estrangeiro, nesse caso tem direito a mordomias governamentais, tudo é autorizado num instante, beneficia ainda de prioridade na avaliação dos projectos, a isenções fiscais e com algum jeito ainda recebe uns subsídios.
Os políticos, no poder ou da oposição, empenhar-se-ão no seu sucesso e até assegurarão normas simpáticas para quando a coisa der para o torto, estarão presentes nas inaugurações, o fisco será macio e as asaes não lhe invadem as instalações com ninjas.
Em Portugal fala-se muito em criar emprego mas tem-se muito pouca consideração por quem o cria.
JUM
Tudo começa com a obrigação de ter essa personagem estranha que é o técnico oficial de contas, com honorários devidamente protegidos pela mais absurda das ordens portuguesas.
A empresa ainda mal tem nome e já tem um empregado sem nada que fazer que mas cobra pontualmente os seus honorários.
A partir deste momento passa a ser alvo do olhar atento dos fiscais do fisco e da segurança social, ainda não produz nem tem receitas mas já é mais uma ovelha do imenso rebanho que paga impostos.
Depois começa a via sacra das licenças com os projectos a terem de ser aprovados por não sei quantas autoridades, todas elas cheias de vontade de cobrar taxas, fazer inspecções, avaliar projectos e encontrar motivos para os chumbar, promovendo o reinício de todo os processo para que caia algum e se cobrem mais taxas para aconchegar os orçamentos apertados pela austeridade.
Muito antes de ter iniciado qualquer actividade empresarial já se desesperou a pagar honorários, taxas, licenças e multas, isso se não tiver sido extorquido por funcionários zelosos sempre dispostos a encontrar uma boa solução.
É evidente que tem soluções mais fáceis, a primeira é muito simplesmente iniciar a actividade sem licenças, sem empresa constituída, sem técnico oficiais de contas e sem pagar impostos, entra para um mercado paralelo cada vez maior.
A não ser que se descuide e seja apanhado por algum controlo na estrada, pouco provável pois há muito que a Guarda Fiscal foi destruída e as Alfândegas estão a caminho disso, corre poucos riscos, as entidades fiscalizadoras só fiscalizam o rebanho manso que cumpre as regras.
Além disso, quando for apanhado já poupou muitas dores de cabeça e com alguma sorte ainda é apanhado por alguém que logo de seguida se manifesta empenhado em ajudá-lo, é preferível ser apanhado na ilegalidade depois de ter enriquecido do que ir à falência por ter optado pelo penoso caminho da legalidade.
No mercado paralelo não há impostos, taxas licenças, inspecções por tudo e por nada, e organismos como o fisco, a segurança social e as asaes já não têm mãos a medir para cuidar das taxas, impostos e licenças a pagar pelos que optaram por se entregar aos seus cuidados.
Poupa ainda em delegados sindicais, advogados, notários e mais uma infinidade de profissionais muito úteis que vivem à custa da economia.
Uma segunda alternativa é ser um grande investidor estrangeiro, nesse caso tem direito a mordomias governamentais, tudo é autorizado num instante, beneficia ainda de prioridade na avaliação dos projectos, a isenções fiscais e com algum jeito ainda recebe uns subsídios.
Os políticos, no poder ou da oposição, empenhar-se-ão no seu sucesso e até assegurarão normas simpáticas para quando a coisa der para o torto, estarão presentes nas inaugurações, o fisco será macio e as asaes não lhe invadem as instalações com ninjas.
Em Portugal fala-se muito em criar emprego mas tem-se muito pouca consideração por quem o cria.
JUM
Etiquetas: Criar Emprego, Portugal um País de Bananas Governado por Sacanas
14 Comments:
Os ninjas do Pinto se lá vão, partem aquilo tudo.
A culpa é dele.
Os jovens advogados ganham menos do as empregadas domésticas dos patrões, os jovens arquitectos estão sem perspectivas de emprego, os jovens engenheiros trabalham como operários especializados, os bancos contratam licenciados em gestão para balconistas. Os nossos jovens já nem ao estatuto de proletariado têm direito, o patrão é um recibo verde.
Muitos dos que vivem tranquilamente as reformas ou estão à beira disso tiraram o sétimo do liceu mais uma licenciatura de cinco anos e com vinte e dois anos ou pouco mais empregavam-se, compravam ou alugavam casa e davam a entrada para o carro. Hoje o país e o mundo produz muito mais riqueza e os jovens bem mais qualificados do que os seus progenitores estão no desemprego ou trabalham quase com o estatuto de voluntários, arrastam-se pelas casas dos pais e em chegam aos quarenta sem grandes perspectivas profissionais.
Não é por falta de qualificação porque saem das universidades com mais qualificações e anos de estudo, não é por não estarem preparados para o emprego pois nem sequer lhes dão essa possibilidade, é sim por oportunismo social que agora é justificado com a sacrossanta competitividade. Em nome de uma competitividade herdada dos tempos dos salários baixos da indústria têxtil destrói-se um modelo social equilibrado e instala-se uma sociedade de sacanas sem princípios.
E oq eu fazem os partidos políticos? Desdobram-se em medidas que se destinam a demolir o que resta do modelo social, num dia o governo corta os salários copiando o que fez a Irlanda, no outro altera a lei laboral imitando o que fez a Espanha, o Pedro Passos Coelho reúne-se em jornadas parlamentares para discutir a possibilidade de despedir funcionários públicos, diz que não deseja as medidas mas vai discutindo-as, discorda delas mas admite adoptá-las se o obrigarem.
Nestes dias tem-se falado muito da revolução que vai minando o mundo muçulmano aqui ao lado, ainda que a luta contra as ditaduras iluda talvez o verdadeiro problema, a ausência de esperança por parte de muitos magrebinos e egípcios. A mesma falta de esperança que minha a juventude portuguesa e que se tem vindo a alastrar à sociedade, ainda que a existência de uma democracia impeça o efeito de Penela de pressão.
Mas note-se que uma boa parte da nossa juventude deixou de confiar na democracia ao ponto de as últimas presidenciais terem parecido uma eleição do presidente de um lar de terceira idade, pior ainda, deixou de confiar no país passando a procurar a solução para os seus problemas no estrangeiro.
Enquanto os políticos se vão divertindo a encontrar formas de reduzir os rendimentos, aumentar a precariedade no emprego ou promover o desemprego para assegurar a retoma económica que lhes garanta ganhos eleitorais para se manterem ou chegarem ao poder, uma boa parte dos portugueses vão sendo excluídos da riqueza que o país produz e estão cada vez menos interessados em saber se o país cresce ou não pois é certo que os benefícios desse crescimento e resultado dos seus sacrifícios vão para os mesmos.
Enquanto os analistas se vão divertindo fazendo prognósticos sobre o que vai suceder no norte de África talvez fosse melhor ideia reflectirem sobre até quando os portugueses, em particular, os jovens, terão paciência para suportar o que está sucedendo no país. Enquanto fazem prognósticos sobre qual o próximo país muçulmano a soçobrar à revolução de jasmim, deveriam prever até quando os portugueses e os europeus daqueles países que agora designam por periféricos da zona euro terão paciência para suportar tanta injustiça, corrupção e oportunismo.
Será que o Pinto não consegue dar a volta a isto?
Continuamos com a mesma merda da falta de água hoje foi práticamente todo o dia temos que começar a pedir indemenização não é só pagar as águas do norte alentejano são uns inconpetentes e aqueles que fizeram o contrato com eles são piores é rara a semana que não haja falta da mesma, mas cobrar e aumentar sabem eles, é vergonhosa esta terra, estou farto vou embora não ligam patavina aos habitantes é só nos arredores é que fazem alguma coisa.
vai-te embora que não fases cá falta nenhuma fica a saber que a falta de água é por causa da camara, não é por causa das aguas do norte alentejano, que eles ainda não abastecem a cidade. era melhor pois acabavam esses problemas, mas o Pinto não quer.
Bragança....
donde brota a dita aguinha?
Se calhar os estrangeiros conseguem passar por cima do corporativismo que ainda governa a burocracia portuguesa.
Um homem, voando num balão, dá conta de que está perdido.
Avista um homem no chão, baixa o balão e aproxima-se:
- Pode ajudar-me? Fiquei de encontrar-me com um amigo às duas da tarde; já tenho um atraso de mais de meia hora e não sei onde estou...
- Claro que sim! - responde o homem: O senhor está num balão, a uns 20 metros de altura, algures entre as latitudes de 40 e 43 graus Norte e a longitude de 7 e 9 graus Oeste.
- É consultor, não é?
- Sou sim senhor! Como foi que adivinhou?
- Muito fácil: deu-me uma informação tecnicamente correcta, mas inútil na prática. Continuo perdido e vou chegar tarde ao encontro porque não sei o que fazer com a sua informação...
- Ah! Então o senhor é socialista!
- Sou! Como descobriu?
- Muito fácil: O senhor não sabe onde está, nem para onde ir, assumiu um compromisso que não pode cumprir e está à espera que alguém lhe resolva o problema.
Com efeito, está exactamente na mesma situação em que estava antes de me encontrar. Só que agora, por uma estranha razão, a culpa é minha!...
Como é que ficaram hoje os nossos craques da bola? Foi mais uma, não?
mas perderam só por 2 a 0
..........o barco a afundar-se e estes falam de futebol.
pois meus senhores, é isto que os politicos que nos desgovernam querem, um povo estúpido
tão na hão de perder. A levarem gajas lá pós quartos é o que dá
Bom dia a todos lendo esta mensagem
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