quinta-feira, 4 de agosto de 2011

LADRÕES ENCARTADOS


Não há memória de maior roubo ao Estado Português.
Feito à luz do dia, ao longo de anos, narrado nos jornais com todos os pormenores, sem que a polícia ou os tribunais lhe pusessem cobro.

O BPN/SLN foi urdido, criado e gerido, expressamente para roubar os depositantes e o Estado português.
Uma associação criminosa formada por governantes do PSD, incluindo o actual Presidente da República, que, com o PS nacionalizou o banco falido, comprando só o lixo, e que agora que com o PSD o privatiza, vendendo só o que tem valor, aos mesmos apaniguados do PSD.

Um prejuízo de 10 mil milhões, para Portugal!
Um lucro de 10 mil milhões, para a gatunagem no poder!
Uma manobra de gatunos bem combinados e coordenados.

Não é o Estado que é mau gestor.
São os governos do PS e do PSD que são associações criminosas dedicadas ao roubo do Estado.

M.

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22 Comments:

At 4 de agosto de 2011 às 17:15, Anonymous Anónimo said...

É a dimensão do saque, depois de ter injectado 2,5.000 milhões de euros, não se percebe bem a que título, o estado deve lá enterrar ainda e pelo menos, mais 200 milhões e pagar o fundo de desemprego a 750 funcionários, para entregar o banco por 40 milhões.
É por tudo isto que se baixam salários, pensões, se rouba o subsídio de natal, se reduzem comparticipações, se aumentam impostos e bens essenciais.
É também o cavaquismo, vinte anos depois, em todo o seu esplendor.
Eu repito: tudo isto se resolve. na rua!

 
At 4 de agosto de 2011 às 17:17, Anonymous Anónimo said...

O actual Governo começa a parecer-se de mais com uma comissão liquidatária do património do Estado a preços de saldo (e com os contribuintes a financiar os compradores).

A eliminação das "golden shares" a troco de nem um cêntimo não foi outra coisa senão uma escandalosa liberalidade ao capital privado. E não se diga que foi imposição da "troika" pois a "imposição" foi aceite, é bom não esquecê-lo, por PSD, CDS e PS e apesar de Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Irlanda, Grécia, Finlândia, Bélgica e Polónia continuarem a manter "golden shares" em empresas estratégicas (provavelmente terão é governos menos servis).

O BPN será, por sua vez, "vendido" ao BIC com o Estado a suportar os encargos dos despedimentos e ter que nele meter ainda mais 550 milhões, além dos 2,4 mil milhões que já lá estão. Tudo por... 40 milhões.

Seguir-se-ão os transportes, as estruturas aeroportuárias, os Correios, a água... O processo será o mesmo dos transportes: primeiro limpam-se os passivos das empresas à custa dos contribuintes (os aumentos "colossais" das tarifas dos transportes públicos dão uma ideia do que está para vir) depois são entregues de bandeja ao capital privado.

Para isso, o Orçamento Rectificativo agora apresentado na AR prevê 12 mil milhões para a banca mais um aumento de 20 para 35 mil milhões em garantias. Assim não faltarão à banca dinheiro nem garantias do Estado para ir aos saldos do Estado.

M.A.P.

 
At 4 de agosto de 2011 às 20:34, Anonymous Anónimo said...

Atacam os nossos direitos e os nossos salários, aumentam impostos e preços, reduzem a quantidade e qualidade dos serviços públicos e começam a desbaratar o que ainda resta do estado. O caso do BPN é um caso evidente.
Vende-se o banco onde os contribuintes já "enterraram" mais de 5 mil milhões por 40 milhões e onde o estado ainda vai pagar o despedimento de mais de 750 trabalhadores, capitalizar o banco em mais 550 milhões e ficar com o resto do "lixo tóxico" e do crédito mal parado que por lá exista, sabendo que havia quem desse mais, (fala-se em 100 milhões) e se comprometesse a não despedir ninguém.
A juntar a isto e, perante as dúvidas e indignação geral de muitos, o PSD e o CDS recusaram que os preteridos no negócio e até o próprio Ministro das Finanças, fosse ao parlamento dar explicações.
O caso do BPN é o maior caso de trafulhices e roubalheira de toda a história portuguesa, (o Alves dos Reis era um anjinho comparado com esta gente), e não se vêm culpados em lado nenhum.
Será que é porque a justiça é cega ou porque vê bem demais?

 
At 5 de agosto de 2011 às 12:54, Anonymous J.D. said...

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas sim na intensidade com que acontecem. A frase, pedida emprestada a um poema de Fernando Pessoa, pode ajudar-nos a entender o espírito dos fundadores do BPN: banco que nasceu e conviveu com a família política cavaquista, que a partir de dentro o assaltou e desfalcou; que foi depois nacionalizado pelo governo de Sócrates quando já só tinha dívidas a perder de vista; e que volta agora a ser notícia, tão escandalosa quanto as anteriores, com o negócio da sua reprivatização pelo governo de Passo Coelho que acaba de o oferecer de bandeja aos suspeitos do costume.
Apesar da precoce decrepitude capitalista do seu fundador, o único preso a uma pulseira electrónica no aconchego do lar, e da constituição de meia dúzia de arguidos famosos que deixaram de ser notícia nos jornais, este é um daqueles fenómenos ainda hoje inexplicável na sua total dimensão – como é próprio dos fenómenos e do andamento processual nos tribunais portugueses.
Mas este é também o clássico caso que faz justiça à repetida crítica da esquerda quando acusa o governo de nacionalizar os prejuízos e de privatizar os lucros.
Oportuna crítica, porque outras baratezas estão já na lista larga de anunciadas privatizações, seja por imposição da troika ou sanha liberal deste governo que se quer libertar a toda a pressa e por uns míseros milhões de vastos sectores do património público.
Assim mesmo, por atacado, não vá a gente querer entender os contornos de cada negócio e o seu real valor.
Todos estamos recordados da razão invocada para a nacionalização quando a crise estoirou em todo o seu esplendor da ganância capitalista: foi o temor de um risco sistémico com a sua iminente falência. Não se sabia então quanto essa decisão política nos iria custar.
Contas feitas, o Estado já lá enterrou 2,4 mil milhões de euros. Vendeu-o agora aos angolanos do BIC por uns míseros 40 milhões, e é provável que ainda tenha de enterrar lá mais 500 milhões para pagar, entre outras miudezas, as indemnizações de metade dos cerca de 1600 trabalhadores que os novos donos já disseram pretender dispensar.
Ou seja, e atentem no absurdo: esturram-se três mil milhões a salvar a banca privada do desastre (ou da nacionalização total) e em vez de serem os senhores banqueiros a pagaram o custo da sua salvação, apresenta-se a conta os contribuintes.
Infelizmente, este tratamento especial do Estado é só para ricos.
Por isso é que as maiores fortunas continuam a crescer obscenamente. Mesmo com a crise.
Os dez mais ricos valem já mais de 10% do PIB.
O mais rico de entre eles, Américo Amorim, é o mesmo senhor que logo no começo da crise, em 2008, se apreçou a despedir cerca de 200 trabalhadores da indústria corticeira.
Há um livro, já retirado dos escaparates, que explica estas fortunas construídas no conúbio com o Estado e assente na miséria da massa trabalhadora.
Chama-se, precisamente, “os donos de Portugal”.
Medram ainda mais com as crises.

 
At 5 de agosto de 2011 às 15:28, Anonymous Anónimo said...

A MERDA é a mesma. A única coisa que mudou, foram as moscas!

 
At 5 de agosto de 2011 às 15:28, Anonymous Anónimo said...

A MERDA é a mesma. A única coisa que mudou, foram as moscas!

 
At 5 de agosto de 2011 às 16:00, Anonymous Anónimo said...

Desde o 25 de Abril que o País tem sido alvo de saques...Era bom lembrar que começaram imediatamente a seguir...Quem não se lembra das casas e montes assaltados? É engraçado fazer uma visita a alguns apoiantes da Reforma Agrária e encontrar faianças, pratos, linhos, etc... que foram "desviados" de algumas residência...Memória curta!

 
At 5 de agosto de 2011 às 16:17, Anonymous Anónimo said...

Foi logo ai na reforma agraria que começou tudo e,tem vindo a crescer os ladrôes de portugal isto é pior que a mafia .
A fome assola o nosso país e parece que está tudo contente, quando vamos acordar .
Não penssem que não vos bate á porta pois vai bater e forte .

 
At 5 de agosto de 2011 às 16:40, Anonymous Anónimo said...

A culpa é da reforma agrária?? Estes fachos de merda, são tão estúpidos, que nem a estupidez disfarçam.
Até os nossos burros, são mais burros que os burros dos outros.

 
At 5 de agosto de 2011 às 17:15, Anonymous Anónimo said...

Podes chamar os nomes que entenderes pois o teu nível não te permite dizeres mais...Pena é não teres desmentido factos...Não podes... Pergunta o que aconteceu às alfaias domésticas do que depois foi o asilo de Montargil...ou o que aconteceu às faianças de alguns montes de Avis...Informa-te e pergunta o que é o episódio das vacas das Cujancas...Informa-te e não chames nomes a outros. Quem quer calar os outros pela repressão como se chama? Já agora porque é que não se podia ser de outro partido, que não o PC, em Montargil ou Avis...Como sabes "não há machado que corte a raiz ao pensamento" quer essse machado se chame PC, PS ou outro qualquer...

 
At 5 de agosto de 2011 às 18:19, Anonymous Anónimo said...

Fachos ! deves estar enganado explica -me se sabes quem foi os cabecilhas da reforma agrária na zona de ponte de sor melhor ,vale de açor ervideira, Avis alguns são agora do partido do poder porque os que trabalhavam nas herdades continuaram na mesma vida ,foi bom para alguns ladrões que se diziam estar com o povo e depois quando tinham os bolsos cheios mudaram de cor agora são PSD ou socialistas desde pequeninos , as pessoas não esquecem quem eles são e onde estão .

 
At 5 de agosto de 2011 às 18:23, Anonymous Anónimo said...

A culpa é de todos nós que somos cobardes se a justiça não funciona o povo podia faze-la e pergunta como? tanto sobreiro que á no Alentejo mas, ainda vai lá como as coisas estão não me admirava de nada

 
At 5 de agosto de 2011 às 19:38, Anonymous Anónimo said...

Esta conversa não leva a lado nenhum...Mas há quem julgue viver ainda no Prec e poder calar quem quer...Claro que à pergunta quem "desviou" arcas, linhos, faianças, pratas, etc...em residências em Montargil e Avis não respondem( e não foram só cabecilhas). Quanto a nomes, até porque alguns já faleceram (p.e em Avis e Galveis, não os vou referir...Mas dos muitos que me lembro quase todos continuaram no respectivo partido.Como alguém já disse "a merda é a mesma, as moscas é que mudam" e às vezes nem essas.

 
At 5 de agosto de 2011 às 22:35, Anonymous Anónimo said...

Aguas passadas não movem moinhos

 
At 5 de agosto de 2011 às 23:55, Anonymous Anónimo said...

Os ladrões estão todos na política!
Ao longo destes anos todos os maiores ladrões estão no PS e no PSD e CDS.
Eles tem partilhado o poder e os crimes da ladroagem. Basta ver algumas fortunas de dirigentes destes partidos.
Não o ganharam a trabalhar, mas sim a roubar!
O Mário Soares, o Almeida Santos,o Melancia, o Sócrates, o Duarte Lima, o Cavaco, o Mira Amaral, o Basílio Horta, o Paulo Portas, o Freitas do Amaral, etc...
Mas como o povo gosta de ser roubado!
Está tudo bem?

 
At 6 de agosto de 2011 às 11:57, Anonymous J. M.Teixeira said...

Infelizmente neste país não faltam exemplos de delapidação do erário público no interesse de grupos privados.
O caso do BPN é apenas mais um, mas possivelmente um dos mais escandalosos de sempre, sendo um dos melhores exemplos da maior degenerescência da nossa democracia: a promiscuidade entre a política e os negócios privados.

Um grupo económico cria um banco por onde passam muitos milhões de Euros em negócios ruinosos para a própria instituição bancária. Dir-se-ia que o banco se assaltou a si mesmo.
O que não é difícil pois a história já provou que os maiores assaltos não se fazem de arma de fogo em punho, mas sim com uma simples caneta.

O Banco de Portugal falhou na supervisão ao longo de anos, mas não teve dúvidas em aconselhar a nacionalização do BPN, invocando o risco de contágio.

Nacionalizado que foi, sorveu seguramente milhares de milhões de Euros e agora é vendido por 40 milhões de Euros ao BIC, que dos 1580 colaboradores do BPN para já só assegura a manutenção de 750. Os restantes certamente serão provavelmente indemnizados pelo Estado.
Por fim, antes do banco ser entregue ao comprador BIC, vai ainda beneficiar de uma injecção final de capital de 550 milhões de Euros paga por todos nós.
Ou seja, tudo à custa dos famosos sacrifícios que são precisos fazer.

Na prática, foi criado um banco que só serviu para enriquecer meia dúzia à força da sua própria ruína.
Depois a restante população portuguesa injectou dinheiro aos milhares de milhões até tirar o banco da penúria, e agora vende-o aos privados por dez reis de mel coado, e ainda fica com encargo de pagar indemnizações a centenas de funcionários de que o comprador prescinde.

Assim vale a pena fazer sacrifícios.
Ao menos sabemos para onde vai o dinheiro.
Não vai para onde devia ir, é certo, mas sabemos para onde vai.

 
At 6 de agosto de 2011 às 14:55, Anonymous Luís Silva said...

Finalmente um post sem ataques ao Pinto.

 
At 7 de agosto de 2011 às 00:16, Anonymous Anónimo said...

Será que o povo pagar os 5 mil milhões que estes senhores da foto meteram ao bolso?

 
At 7 de agosto de 2011 às 00:29, Anonymous Jorge F. said...

Uma vez a minha casa foi assaltada, tendo a entrada sido feita sem nada estragar.
Tudo muito limpinho.
Um verdadeiro trabalho profissional.
Nisto do BPN, também estamos a ser limpos de uma forma profissional.
O que me deixa satisfeito, já que detesto amadorismo.

 
At 8 de agosto de 2011 às 18:46, Anonymous Anónimo said...

Foi o Pinto!

 
At 8 de agosto de 2011 às 19:55, Anonymous Anónimo said...

Eu dou razão ao comentário que diz que foi o Pinto o culpado disto tudo. Foi ele que formou o PPD (hoje PSD), com o Chico Carneiro. Eu estou-me a referir ao Pindo Balsemão.

 
At 13 de agosto de 2011 às 23:07, Anonymous Anónimo said...

Impostos | do Largo 25 de Abril
dolargo25deabril.blog.com

 

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