CRISE DE REPRESENTAÇÃO [ parte III ]
1.
O que se passou nos últimos dois dias na campanha eleitoral do PSD por responsabilidade directa de Santana Lopes, as afirmações baixas nos comícios, o cartaz sub-reptício cheio de insinuações sobre quem é que os portugueses conhecem ou desconhecem, um mundo de insinuações morais transformado em campanha eleitoral, levantam a suspeição sobre se não haverá uma campanha organizada de boatos que sirva de pano de fundo a esta guinada de campanha negativa tão pouco habitual em Portugal.
2.
É tudo demasiado grave e está a tingir um nível de insuportabilidade que todos, a começar pela gente séria e honesta do PSD, sentem indignação. Entre ontem e hoje muitas mensagens que recebi têm esse tom de revolta: “ponto de saturação”, diz-se numa delas.
“Creio que se chegou ao ponto de saturação acerca do 1º ministro português em exercício (!!!). Acabou-se. Não vou perder nem mais um minuto a debruçar-me sobre o que ele disse e o que fez e por onde andou. Os limites foram já ultrapassados por mais de uma vez.” (E.P.)
“Sou militante do PSD há 30 anos (…) , resolvi dar um grito de revolta. Basta. “ (O. M.)
E há muitas mais e mais duras.
3.
Muitos eleitores simpatizantes do PSD e muitos militantes, a quem não passa pela cabeça votar PS, dizem que se vão abster ou votar em branco. Nunca se conheceu uma situação destas no partido e no seu eleitorado.
4.
Há pelo menos uma coisa positiva que se pode fazer: ter as cotas em dia. Vai ser preciso.
5.
Voltaremos aqui.
PS. - Há alguma controvérsia sobre se são "cotas em dia" ou "quotas em dia". As duas palavras são usadas e uma consulta ao dicionário revela que ambas têm sentido idêntico. Salvo melhor opinião, fica para já "cotas" cujo uso é mais corrente.
O que se passou nos últimos dois dias na campanha eleitoral do PSD por responsabilidade directa de Santana Lopes, as afirmações baixas nos comícios, o cartaz sub-reptício cheio de insinuações sobre quem é que os portugueses conhecem ou desconhecem, um mundo de insinuações morais transformado em campanha eleitoral, levantam a suspeição sobre se não haverá uma campanha organizada de boatos que sirva de pano de fundo a esta guinada de campanha negativa tão pouco habitual em Portugal.
2.
É tudo demasiado grave e está a tingir um nível de insuportabilidade que todos, a começar pela gente séria e honesta do PSD, sentem indignação. Entre ontem e hoje muitas mensagens que recebi têm esse tom de revolta: “ponto de saturação”, diz-se numa delas.
“Creio que se chegou ao ponto de saturação acerca do 1º ministro português em exercício (!!!). Acabou-se. Não vou perder nem mais um minuto a debruçar-me sobre o que ele disse e o que fez e por onde andou. Os limites foram já ultrapassados por mais de uma vez.” (E.P.)
“Sou militante do PSD há 30 anos (…) , resolvi dar um grito de revolta. Basta. “ (O. M.)
E há muitas mais e mais duras.
3.
Muitos eleitores simpatizantes do PSD e muitos militantes, a quem não passa pela cabeça votar PS, dizem que se vão abster ou votar em branco. Nunca se conheceu uma situação destas no partido e no seu eleitorado.
4.
Há pelo menos uma coisa positiva que se pode fazer: ter as cotas em dia. Vai ser preciso.
5.
Voltaremos aqui.
PS. - Há alguma controvérsia sobre se são "cotas em dia" ou "quotas em dia". As duas palavras são usadas e uma consulta ao dicionário revela que ambas têm sentido idêntico. Salvo melhor opinião, fica para já "cotas" cujo uso é mais corrente.
José Pacheco Pereira
Etiquetas: PPD/PSD
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home