Para ajudar o Pinto no abate dos sobreiros na Barragem de Montargil, fui hoje ao Banco Ecologicamente Santo, abrir uma conta dos útimos 100 € que tinha. Vamos todos ajudar o BES no abate dos sobreiros do Pinto.
Entre medidas de austeridade e pretensas modernizações temos vindo a assistir a uma crescente sovietização da Administração pública; desde logo um congelamento dos vencimentos ou um aumento hipócrita dos vencimentos mais baixos decididos por Manuela Ferreira Leite, ou o congelamento das progressões nas carreiras agora decidida por Sócrates. São medidas que não vão no sentido da racionalização, mas sim do nivelamento por baixo da categoria do funcionalismo; são medidas que criam uma aparência de poupança, mas das quais resultam importantes perdas de produtividade pela desmotivação que geram. Poderão dizer que são medidas temporárias, mas a verdade é só serão suavizadas em vésperas de eleições, os nossos políticos costumam ter duas fases: primeiro a incompetência, depois o oportunismo.
E como a irracionalidade na gestão das tabelas salariais, ainda veio a hipocrisia do desempenho dos funcionários públicos.
Supostamente são definidos objectivos ao nível dos serviços a partir dos quais são deduzidos objectivos para os funcionários; mas a verdade é que tudo se faz ao contrário e são os objectivos das instituições que estão a ser determinados a partir dos objectivos individuais. E depois trabalha-se para os objectivos, qualquer tarefa importante para o desempenho das instituições fica por realizar porque nenhum funcionário está disposto a trabalhar em algo não previsto e que o desvia dos objectivos que lhe foram definidos.
Os funcionários são avaliados mas os serviços ficam por avaliar, esqueceram-se dos dirigentes o que faz sentido, se são escolhidos segundo critérios políticos é lógico que a avaliação seja feita segundo os mesmos critérios; um bom dirigente é aquele que faz todos os favores, como vimos recentemente no caso dos sobreiros do Grupo Espírito Santo.
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Para ajudar o Pinto no abate dos sobreiros na Barragem de Montargil, fui hoje ao Banco Ecologicamente Santo, abrir uma conta dos útimos 100 € que tinha.
Vamos todos ajudar o BES no abate dos sobreiros do Pinto.
Entre medidas de austeridade e pretensas modernizações temos vindo a assistir a uma crescente sovietização da Administração pública; desde logo um congelamento dos vencimentos ou um aumento hipócrita dos vencimentos mais baixos decididos por Manuela Ferreira Leite, ou o congelamento das progressões nas carreiras agora decidida por Sócrates. São medidas que não vão no sentido da racionalização, mas sim do nivelamento por baixo da categoria do funcionalismo; são medidas que criam uma aparência de poupança, mas das quais resultam importantes perdas de produtividade pela desmotivação que geram. Poderão dizer que são medidas temporárias, mas a verdade é só serão suavizadas em vésperas de eleições, os nossos políticos costumam ter duas fases: primeiro a incompetência, depois o oportunismo.
E como a irracionalidade na gestão das tabelas salariais, ainda veio a hipocrisia do desempenho dos funcionários públicos.
Supostamente são definidos objectivos ao nível dos serviços a partir dos quais são deduzidos objectivos para os funcionários; mas a verdade é que tudo se faz ao contrário e são os objectivos das instituições que estão a ser determinados a partir dos objectivos individuais. E depois trabalha-se para os objectivos, qualquer tarefa importante para o desempenho das instituições fica por realizar porque nenhum funcionário está disposto a trabalhar em algo não previsto e que o desvia dos objectivos que lhe foram definidos.
Os funcionários são avaliados mas os serviços ficam por avaliar, esqueceram-se dos dirigentes o que faz sentido, se são escolhidos segundo critérios políticos é lógico que a avaliação seja feita segundo os mesmos critérios; um bom dirigente é aquele que faz todos os favores, como vimos recentemente no caso dos sobreiros do Grupo Espírito Santo.
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