quinta-feira, 14 de julho de 2005

POBRE CIDADE A NOSSA... ENTREGUE A TAL GENTE [ parte VII ]

PONTE DE SOR
cidade de futuro, terra de modernidade

Não se pode ter tudo e o gabinete do presidente da Câmara de Ponte de Sor não tem ar condicionado, por isso a conversa teve como ruído de fundo uma ventoinha...
...
"Dedicámo-nos de corpo e alma a um projecto porque Ponte de Sor era uma cidade só de nome... ruas era de terra batida e sem infraestruturas". Então "quisemos construir uma cidade... temos avançado"...
...
o autarca que lembra que "em 94 havia 350 mil contos de dívida e hoje com todas as obras que fizemos há um saldo positivo de 900 mil contos que estão à espera de outras obras para as fazer e pagar".
"Admiro-me por vezes que as Câmaras digam que não têm dinheiro" porque em Ponte de Sor " as nossas crianças têm aulas de Inglês há anos, o projecto de Luta Contra a Pobreza contou com dinheiro da Câmara, os prolongamentos de horários são suportados pela Câmara tal como as bolsas de estudo para os alunos do ensino superior público".

8 Comments:

At 14 de julho de 2005 às 13:41, Anonymous Anónimo said...

Silenciar é o mesmo que segredar, manter oculto, não narrar um facto que deve permanecer na escuridão das gentes.

Como em tempos que já lá vão aqui deixei escrito, não aprecio segredos, ou silêncios naquele sentido, gosto da transparência, do que é claro.

Ele há, como se sabe, tantos silêncios e segredos que é impossível enumerá-los a todos, ou, muito menos, tratá-los a todos, ainda que só pela rama, levemente, como é próprio num escrito de blogue.

Fale-se só do silêncio da justiça, ou do segredo desta.

Daquele padecem os injustiçados, os que esperam por justiça anos e anos a fio e, depois, recebem a justiça em pacotes de decisões intragáveis, mas que, sendo-o, justificam (?) a espera, mas só quando justificam.

Deste, o tal segredo, ouve-se falar amiúde, umas vezes mais, outras vezes menos. Com propriedade e sem propriedade.

Ninguém sabe bem o que seja, mas toda a gente acorda em que, por cá, é um segredo de polichinelo. Ou seja: quanto mais segredo, mais público se torna o que ele pretende ocultar.

Com ele, a gente quer defender o que se chama de êxito da investigação. O segredo não é um valor em si, é só um instrumento para se atingir um objectivo ou fim. Guarda-se bem guardadinho o que se sabe para, posteriormente, se descobrir mais, ou manter inalterado o que se já sabe. Assim, os "malandros" não sabem o que a gente sabe e vamos apanhá-los mais à frente.

Toda a gente está sujeita a este segredo, enquanto ele vigora se, e enquanto, for relevante. Só interessam as coisas importantes que "de minimis non curat praetor". Se falo ou publico um facto em segredo, mas irrelevante, fico mesmo assim de bem com o segredo que se não deve considerar maltratado. O facto pode ser irrelevante por muitas razões: porque toda a gente já o conhece, porque foi tornado público pelo poder público, porque, estando fechado, não tem potencialidades para prejudicar nada, nem a investigação, nem o investigado.

Se pretendo afrontar este segredo, tenho de publicar um relato relevante, não apenas um epifenómeno que até pode ser bombástico, mas que não se defronta com o silêncio que se devia ter. Distinga-se: relato é uma coisa, dizer simplesmente que existiu é outra. Isto percebe-se, acho.

Tenho lido e ouvido por aí que anda muita gente a braços com o segredo. Caramba, tanta gente que me ponho a questão de saber se já estamos outra vez em certa fase da nossa história colectiva ! E igualmente me inquiro se a "Terra de Santa Maria" vai recopilar a Inquisição.

Se o segredo de justiça é uma necessária manifestação de soberania, esta não pode resvalar até à ofensa grave da cidadania, na sua vertente de direito à informação e ao dever de informar.

Sem informação, não há genuína soberania. Há autocracia.

Também há por aí muita gente que se recusa a captar, ou não é capaz de captar, que a regra não é o segredo, antes a publicidade e que, por isso mesmo, tem de se encostar o segredo às suas fronteira estritas e restritas. O que quer dizer que se não deve partir da ideia de que tudo está em segredo, antes é público e, posteriormente, é que se vê se há segredo.

Por fim: o segredo está ao serviço da verdade e da justiça, não é a justiça nem a verdade. Não pode ser associado a concepções autoritárias de poder. Não é um ente sagrado, onde ninguém penetra. Afinal como a Justiça que serve. E só serve. Não é a Justiça. Os secretismos, no estado democrático, devem ser reduzidos ao mínimo essencial ao mesmo estado democrático e à Justiça democrática.

O mais é autoritarite e tacanhez.

Alberto P. Nogueira

 
At 14 de julho de 2005 às 14:29, Anonymous Anónimo said...

* Os alunos das escolas do ensino básico da cidade tiveram de levar mantas para tapar o frio no inverno passado para as salas de aulas.
* A estrada para a escola João Pedro de Andrade ainda é de terra batida.

Tretas, mais tretas do Dr. João José.

 
At 14 de julho de 2005 às 16:44, Anonymous Anónimo said...

Será que em 1994, havia 350 mil contos de dívidas?

Qual é o valor da dívida hoje?

 
At 14 de julho de 2005 às 16:47, Anonymous Anónimo said...

Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são,
São aquilo que eu pareço.

António Aleixo

 
At 14 de julho de 2005 às 18:57, Anonymous Anónimo said...

ao aoo ao aoo...
aooaooa ao .
auuuuu uuuu,
auuuuu.


o cao da casa aki ao lado

 
At 15 de julho de 2005 às 13:13, Anonymous Anónimo said...

«...como as bolsas de estudo para os alunos do ensino superior público...»

JÁ NO MEU TEMPO DE ESTUDANTE HAVIA ESTAS BOLSAS, FORAM CRIADAS NO PRIMEIRO MANDATO DO Eng. JOSÉ AMANTE.

MAIS UMA VEZ O Dr. TAVEIRA PINTO, MENTE, MENTE, MENTE...

 
At 17 de julho de 2005 às 13:54, Anonymous Anónimo said...

iiiiiii.ooooo

 
At 17 de julho de 2005 às 15:56, Anonymous Anónimo said...

O QUE HÁ A/PARA FAZER

Os último, penúltimo e antepenúltimo governos do País foram maus, não se ofendam senhores ex-ministros, mas é a verdade, pois se fosse assim não teriam sido tirados pelos Portugueses. O mesmo acontece com os Presidentes de Câmara. Quando deixam de ser bons, são tirados. O problema é quando a alternativa é igual ou pior! Aí temos de fazer mais alguma coisa.
Quanto a T. Pinto, até me provarem o contrário, o problema número um não é não fazer obra na Freguesia de Ponte de Sôr, mas sim ignorar as restantes Freguesias do Concelho. Veja-se o caso paradigmático do Campo de Futebol e Pavilhão Gimnodesportivo de Montargil, onde até há um Grupo Desportivo que apresenta resultados. Quando será que isto muda? Talvez os Presidentes de Junta, unidos possam ajudar a melhorar as coisas.

P. S.: Possivelmente o anonimato não ajuda nada a melhorar as coisas, nem as fotografias ser sempre dos mesmos...

JMMachoqueira

 

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