Realmente é preciso cuidado com a caça às bruxas, e, bruxos! Por outro lado, neste último post parece-me particularmente irónica a palavra "expiated", que me faz lembrar os que (bruxos?) inventam e geram pecados e respectivas expiações! Ou será que já os(as) não há?
José Sócrates vai ver uma implosão. É uma atitude normal. Espera-se que daí não tire ideias sobre a forma como deve tratar o país. Só que, nos últimos tempos, o Governo tem actuado como se este país pudesse continuar à espera das reformas estruturais de que necessita. Tudo é tratado pela superfície Arranham-se as questões mas evita-se colocar a mão no meio das piranhas que são os problemas. Sócrates está a demonstrar que tem voz grossa mas que o estilo da governação é fino. Não é nada que fuja ao hábito nacional. Entrada de leão, fuga de hiena. Sócrates acredita que é o Dorian Gray de Oscar Wilde: o problema é que se quando se olha ao espelho não fica mais velho, os portugueses começam a acreditar que já passaram dolorosas décadas de governação.
Veja-se o exemplo da educação. O Governo vai dar estabilidade à carreira docente. É uma boa ideia que, não sendo original, pode passar como um golpe de génio. Por outro lado prepara-se para fechar inúmeras escolas no interior do país. Porque não são rentáveis: um professor para cinco alunos é um gasto enorme de dinheiro. É, efectivamente.
Está revelado o segredo da razão porque Sócrates apoia Soares. Este diz que a economia está ao serviço das pessoas. Sócrates considera que as pessoas estão ao serviço da economia
3 Comments:
Realmente é preciso cuidado com a caça às bruxas, e, bruxos!
Por outro lado, neste último post parece-me particularmente irónica a palavra "expiated", que me faz lembrar os que (bruxos?) inventam e geram pecados e respectivas expiações! Ou será que já os(as) não há?
Não queria dizer geram mas gerem...
José Sócrates vai ver uma implosão. É uma atitude normal. Espera-se que daí não tire ideias sobre a forma como deve tratar o país. Só que, nos últimos tempos, o Governo tem actuado como se este país pudesse continuar à espera das reformas estruturais de que necessita. Tudo é tratado pela superfície
Arranham-se as questões mas evita-se colocar a mão no meio das piranhas que são os problemas. Sócrates está a demonstrar que tem voz grossa mas que o estilo da governação é fino. Não é nada que fuja ao hábito nacional. Entrada de leão, fuga de hiena. Sócrates acredita que é o Dorian Gray de Oscar Wilde: o problema é que se quando se olha ao espelho não fica mais velho, os portugueses começam a acreditar que já passaram dolorosas décadas de governação.
Veja-se o exemplo da educação. O Governo vai dar estabilidade à carreira docente. É uma boa ideia que, não sendo original, pode passar como um golpe de génio. Por outro lado prepara-se para fechar inúmeras escolas no interior do país. Porque não são rentáveis: um professor para cinco alunos é um gasto enorme de dinheiro. É, efectivamente.
Está revelado o segredo da razão porque Sócrates apoia Soares. Este diz que a economia está ao serviço das pessoas. Sócrates considera que as pessoas estão ao serviço da economia
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