MAIS RESULTADOS.....
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA - CONCELHO - PONTE DE SOR
2005 Freg.Concorreu Votos % Mandatos Presidentes
PS 7 5550 56,41 38 6
PCP-PEV 7 2696 27,40 20 1
PPD/PSD 6 1255 12,76 5
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
2005 Votos % Mandatos
PS 5218 53,04 12
PCP-PEV 2664 27,08 6
PPD/PSD 1561 15,87 3
CÂMARA MUNICIPAL
2005 Votos % Mandatos
PS 5356 54,44 4
PCP-PEV 2496 25,37 2
PPD/PSD 1438 14,62 1
CDS/PP 157 1,60 0
29 Comments:
Devo ser muito burro, não percebo nada destas percentagens...Parabéns ao Prof. Correia ( Montargil).
Parabéns ao Engº Joaquim Lizardo.
Parabéns ao Engº Joaquim Lizardo e aos restantes membros que foram eleitos.
O PSD foi o grande vencedor destas eleições.
Espera-vos (nos) muito trabalho pela frente e daqui 4 anos vamos ganhar a presidência.
O grande derrotado foi a CDU, menos 1000 votos, é muita coisa!!!
o que é engraçado é q o vencedor foi msm o PS!
Foda-se!
Vamos estar entregues à bicharada...
Mas como sou crente, penso que o Pinto não vai terminar o mandato, porque a judiciária vem-no buscar com honras de telejornal das 8 e tudo.
Até sempre povo amorfo.
O único vencerdor destas eleições em Ponte de Sor foi o PS. Infelizmente. Mas não há volta a dar aos resultados eleitorais. A CDU teve uma derrota em todas as frentes. Apenas conseguiu segurar Galveias. O PSD elegeu o vereador da praxe. O não ter elegido nenhum há 4 anos é que foi a anormalidade. Mas continuar sem qualquer freguesia e conseguir apenas 1400 votos é manifestamente pouco perante os mais de 5.000 votos e as 6 freguesias ganhas pelo PS. Só gente muito pouco ambiciosa é que exultaria com um resultado destes.
Tenho vergonha de viver nesta terra.A população anda completamente cega.Tenho orgulho de ser portugês, mas tenho vergonha do país que somos.
Viva a democracia, abaixo os novos ditadores encaputados de carneirinhos, só para quem não os conhece e anda no meio deles e sabe o que esta gente é capaz,para enganar um concelho inteiro.
O acontecimento mais importante das eleições em Ponte de Sor foi o fim do reinado da CDU em Montargil.É um acontecimento histórico que o António Correia Constantino conseguiu.
1. O PS ainda não percebeu o que lhe aconteceu nas eleições de 20 de Fevereiro. Não percebeu que não ganhou a "esquerda", nem percebeu que ganhou, sim, um aliado meramente circunstancial chamado "centro". Toda a "esquerda", nesse dia, subiu, como ontem, pelo menos o PC, subiu. Um PC que subiu, aliás, "à conta" da sua bem orquestrada campanha contra o PS e contra o governo. O Bloco contou pouco nestas autárquicas, apesar de todo o folclore. Em Lisboa, na hora da despedida, Carrilho esteve quase tão mal como durante toda a campanha. Mais do que ter perdido, ele próprio acabou perdendo-se pelo caminho, encarnando a candidatura indesculpavelmente mais pífia de todas.
2. O eleitorado, uma vez resolvida tranquilamente a crise governativa há cerca de seis meses, "recompôs-se" com naturalidade e sem dramas, nas autárquicas, sobretudo em redor dos chamados grandes centros urbanos e decisores. Nada, em geral, que deva perturbar a "estabilidade socrática", recomendada, entre outros, por Cavaco Silva. Nem mesmo o sucesso claro de Marques Mendes. As vitórias dos "independentes" populistas - lamentáveis e democraticamente sombrias - vêm no "pacote" democrático, pelo seu lado perverso e malsão.
3. A "esquerda" que escapou à supervisão do PS, logo em Fevereiro e ontem reforçada, veio para ficar. O pretexto vai ser a eleição presidencial que hoje começa. Há dois dias, no Diário de Notícias, Vitor Ramalho, um valente apoiante de Mário Soares, publicava um risível artigo encomiástico que deve ter feito corar de vergonha o seu candidato. Soares, no lastro do lançamento precipitado e tosco da sua recandidatura, por um lado, e do resultado das autárquicas, por outro - alguém lembrou outro dia que M. Soares pediu ao partido para "lhe ganhar" Lisboa e Sintra, pelo menos -, passa a precisar da "esquerda" como de pão para a boca. Acontece que, nem Louçã, o pregador eterno, nem Jerónimo de Sousa, o combatente feroz pelo seu "território", estão interessados na escolástica soarista. Quem sabe se Manuel Alegre não se vem a revelar mais "tentador" para esta gente do que o "fundador". Ou mesmo, sabendo de antemão que muito do seu eleitorado poderá "perder-se" para Cavaco, apostar apenas na "luta que continua" e que, pelos vistos, dá votos.
4. Voltando ao início da conversa, a "não esquerda" que votou PS para se livrar de Santana Lopes, quer basicamente duas coisas. Que o governo, em estabilidade, governe, entre o "razoavelmente" e o "bem". E que, governando, o faça com crediblidade, sem desvios paroquiais ou incontinências "familiares". O resto virá por si.
O PS obteve ontem o pior resultado autárquico dos últimos vinte anos em termos de presidências de câmara. À hora de fecho desta edição, quando ainda não estava terminado o escrutínio, os socialistas contabilizavam para o seu lado 111 municípios, menos dois do que há quatro anos. Pior que ontem, só nas autárquicas até 1985.
Ontem os resultados foram ainda um bocadinho mais negros do que na noite em que Guterres se demitiu - menos câmaras, menos uma capital de distrito, e derrotas nas autarquias mais cobiçadas pelos socialistas Lisboa, Porto e Sintra -, mas José Sócrates não retirou daí qualquer consequência. No comentário final, o líder socialista assumiu que "os resultados do PS ficam aquém das suas expectativas", mas repetiu o que disse ao longo dos últimos tempos: "O que estava em causa não era o Governo, eram câmaras municipais."
Apesar de se ter envolvido pessoalmente na escolha de dois dos maiores derrotados da noite - Carrilho e Assis - e da sua participação na campanha, Sócrates não se sentiu fragilizado na liderança do PS. "Era o que faltava que a liderança de qualquer partido estivesse em causa apenas com uma derrota em eleições autárquicas", afirmou aos jornalistas, perto da meia-noite. Na contabilidade dos municípios onde Sócrates esteve em acções de campanha, só saiu vencedor em dois (Guarda e Ponte da Barca) e perdeu em cinco (Lisboa, Porto, Sintra, Moura e Alter do Chão).
"melhores candidatos." A declaração de Sócrates, a que assistiram cabisbaixos os principais dirigentes do PS, foi o epílogo de um longo velório no Largo do Rato. No primeiro andar da sede, os dirigentes do PS iam deitando contas a perdas e ganhos. O ambiente era "de resignação", de acordo com um desses dirigentes. Por volta das oito da noite, os socialistas chegaram a convencer-se de que o partido segurava Santarém e conquistava Leiria, mas os números disseram o contrário. Também trouxeram outras más notícias o PS passou a terceira força em Setúbal e perdeu pelo menos sete municípios para a CDU, a quem esperava "roubar" outras tantas câmaras. Não foi assim, apenas a vitória em Alcácer do Sal e Estremoz permitiu uma vingança em relação aos comunistas. Se os resultados não foram piores, foi graças a mais de uma dezena de autarquias conquistadas directamente ao PSD. A mais celebrada foi Faro.
"Como é óbvio, o PS não conseguiu atingir todos os objectivos que tinha determinado", assumiu o coordenador autárquico, Jorge Coelho. Aliás, não é certo que tenha sequer alcançado algum desses objectivos. Não teve mais câmaras que em 2001, nem mais capitais de distrito, nem venceu Lisboa, Porto nem Sintra. Talvez consiga mais votos que o PSD, mas esse cálculo não estava feito à hora de fecho desta edição - e quando estiver, não é linear, pois não leva em consideração os votos do PSD nos 60 municípios onde surgiu coligado.
"Em 2001 [os resultados do PS] não foram bons, pois não? Pois, se eu estou a dizer que agora são idênticos...", resumia Coelho, que fez questão de frisar que "o resultado menos bom do PS é da responsabilidade de todos no partido". Para as próximas autárquicas - em que não será ele o coordenador, garante - deixou a receita "Temos que trabalhar melhor, temos que escolher melhores candidatos e ter melhores programas."
voto de protesto? Tanto Coelho como Sócrates recusaram a hipótese de este resultado ser também consequência das medidas de restrição impostas pelo Executivo. Sócrates reclamou como capital político o facto de que "o Governo não governa a pensar nas eleições", mas sublinhou que "os portugueses sempre souberam distinguir" as autárquicas das legislativas.
Nem todos os responsáveis do PS pensam o mesmo. Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, comentador convidado da SIC, reconheceu que o PS perdeu "claramente" as eleições e reconheceu que "há aqui uma dimensão de voto de protesto contra as medidas difíceis do Governo". Também Miguel Coelho, líder do PS/Lisboa, considerou que "o Governo tem tido a coragem de tomar medidas difíceis, para enfrentar a difícil situação em que o País se encontra, e isso, muito naturalmente, teve repercussão eleitoral".
PSD afirma-se "reconciliado" com eleitores
IN: Diário de Notícias
"O PSD teve uma grande vitória nestas eleições." A frase é de Luís Marques Mendes, que ontem quis sublinhar que "não se podem tirar ilações" destas autárquicas para o plano nacional". A "estabilidade" foi, aliás, uma referência constante nos discursos dos responsáveis sociais-democratas. Como já antes havia feito Dias Loureiro, ao dizer que "estas eleições não têm uma consequência ao nível da estabilidade política, designadamente na acção governativa", o líder do PSD acabou por também deixar escapar "O País precisa de estabilidade, mas também precisa de equilíbrio."
Para Marques Mendes, "todos os resultados apurados são inequívocos" O PSD arrecadou o maior número de câmaras, maior número de centros urbanos (Lisboa, Porto, Coimbra, Sintra, Cascais, Gaia, Leiria), maior número de presidências de juntas de freguesia, maior nú-mero de mandatos autárquicos e, julgava o líder do PSD na altura, o maior número de votos - o partido esperava ainda confirmação oficial por parte do STAPE. Muito comemorado foi também o facto de o PSD ter ganho câmaras onde nunca antes tinha ganho ou onde não ganhava há muitos anos. Neste grupo estão concelhos conquistados ao PS como Aveiro e Santarém (ambas capitais de distrito), Póvoa de Lanhoso, Marvão, Arganil, Vila Real de Santo António, Figueiró dos Vinhos, Nelas, Vila Nova de Paiva, Lamego, Santa Comba Dão, Mértola e Peso da Régua.
Dados como estes fizeram com que Mendes afirmasse que as eleições representaram "a reconciliação dos eleitores com o PSD", depois da derrota nas eleições legislativas de 20 de Fevereiro. Uma vitória, reforçou, que "dá força à voz" do PSD como alternativa ao Governo de Sócrates. Mas, apesar de continuar a recusar outras leituras, o líder do PSD acabou por reconhecer que os resultados têm também a ver com o "ambiente" que se vive, porque os "portugueses estão muito preocupados".
A explicação para isto, segundo Marques Mendes, resulta da "crise de confiança" e da falta de uma "ideia clara e coerente" para fazer sair o País da crise. Mas não só, resulta também do "modo" como o Governo actuou em casos como as nomeações para a administração da Galp ou para o Tribunal Constitucional. "O Governo tem de saber que maioria absoluta não é poder absoluto", disse Mendes, que, numa estratégia muito utilizada durante a campanha, voltou a sublinhar que no próximo Orçamento do Estado é preciso que haja sinais de criação de "riqueza" e de "mais postos de trabalho."
Numa noite de vitória a larga escala, Marques Mendes acabou por ver os resultados nacionais do PSD serem beliscados pelas vitórias de Valentim Loureiro e Isaltino Morais, por margem largas, em Gondomar e em Oeiras. "Sempre disse que queria ganhar as eleições, mas não queria ganhar a qualquer preço", afirmou, levantando das cadeiras dezenas de militantes na sala onde habitualmente se realizam os conselhos nacionais, na São Caetano à Lapa.
O cuidado na gestão das intervenções denotou, no entanto, pelo menos alguma perícia, já que no andar de cima alguém mandava avançar Miguel Relvas, um dos coordenadores autárquicos, para "apresentar números" quando Valentim pegava nos microfones e Isaltino chegava à sua sede de campanha. Por azar, Relvas acabou por não entrar em directo, mas também não era preciso, tal era já a extensão dos números.
No fim, claro, as presidenciais. Marques Mendes recusou a ideia de que o resultado do PSD possa servir a Cavaco Silva, dizendo apenas que falará do tema "muito em breve" e que irá esperar "que os candidatos surjam."
realmente estas eleições so demonstraram que vivemos num pais decadente de valores, moral, honestidade e respeito
Quer-me parecer que estamos num Estado de Direito. Que o eleitorado pode expressar, através do voto, qual sua vontade. Independentemente de boatos. De mentiras. De propaganda que apenas deita abaixo o opositor, não apresentando alternativas. Queixam-se do país que temos... Foram vocês que o construíram!!! Parabéns ao Drº Taveira Pinto pela vitória, e principalmente, parabéns ao concelho de Ponte de Sor, o grande vencedor destas eleições!!
uma pessoa que rouba, foge a justiça, volta e ganha as eleições na sua cidade tornando-se uma heroina.. realmente que pelo estado de direito.
POR MOTIVOS PROF. DESLOCO-ME VÁRIAS VEZES AO ESTRAGEIRO E CONFESSO QUE COMEÇO A TER DIFICULDADE EM EXPLICAR A UM INGLES, ESPANHOL, BELGA COMO É QUE NUM PAIS QUE LUTOU TANTO PARA TER O SEU 25 DE ABRIL CONSENTE QUE POLITICOS CORRUPTOS, DESLEAIS, IMPARCIAIS, FUGITIVOS A JUSTIÇA GANHEM O PODER DE COMANDAR A VIDA DE TANTAS PESSOAS SEM SEREM MINIMAMENTE PUNIDOS INCLUSIVE PELAS PESSOAS A QUEM ELES FORAM MENOS PROPRIOS.
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Comparando-se seja de que forma for e seja com o que for não ajuda a mudar a realidade:
O PS levou um banho eleitoral, e isto face a um PSD ainda cambaleante
Falta pouco
Para acabar de dizer o essencial sobre ontem.
Os arguidos-autarcas, nova subespécie da raça política nacional, provaram que são puro e absoluto reflexo da indigência mental do povo eleitor, ganhando.
Falo de todos aqueles que pensam mais de Isabel Damasceno.
A democracia tem este defeito: é permeável à estupidez.
Mas como as ditaduras dos iluminados são ainda piores teremos de viver com isso.
Este povo merece estas pessoas.
Eu não, mas também não vivo nem em Ponte de Sor, Oeiras, nem em Gondomar, nem em Felgueiras, nem em Leiria, portanto.
Graças a Deus.
Neste mesmo saco (o do populismo dos que se julgam acima da lei pelo mero facto de terem ou terem tido em tempos legitimidade política) há que há que colocar ainda Mário Soares.
Ele mesmo.
O senhor merecia, e nós mereciamos, que não se portasse no país como é habitual que muitos senhores de 80 anos se portem em casa.
Com total desrespeito pelas regras, porque sentem que o seu estatuto vetusto os coloca acima disso.
Não coloca.
O caso dos candidatos arguidos pode levar-nos a conclusões preocupantes de diversa índole. Mas não se deve menosprezar que o que se passou é o sintoma claro do respeito, ou falta dele, que a justiça portuguesa merece aos olhos de quem vota. E convenhamos que ela tem trabalhado bem para este resultado.
MANUAL DA DERROTA ELEITORAL
Para o caso de algum líder político estar interessado em perder eleições, situação que apesar de caricata parecer real, aqui ficam algumas sugestões para prosseguir tão nobre objectivo:
Regra 1: Escolher um coordenador eleitoral de quem os eleitores não gostam e até desconfiam; a presença constante desse coordenador na comunicação social e, se for possível, a presença em todos os actos eleitorais como se fosse líder partidário, é meio caminho andado para uma boa derrota eleitoral.
Regra 2: Escolher os candidatos tendo como principal critério os negócios do aparelho, e dando prioridade aos que se sabe que não identificam com os eleitores, em particular aqueles em relação aos quais os eleitores dão mostras de enjoo.
Regra 3: Fazer uma má campanha, descoordenada e sem objectivos claros, recorrendo a outdoors idiotas.
No caso de se ser governo será ainda mais fácil alcançar a difícil meta da derrota eleitoral:
Regra 4: Mentir aos eleitores com políticas que não constavam no programa eleitoral e sem as explicar de forma cabal.
Regra 5: Nomear os amigos inúteis e obsoletos para cargos bem remunerados em empresas de capitais públicas, de preferência na mesma ocasião em que se exigem sacrifícios aos portugueses.
Regra 6: Comunicar com os cidadãos através de piadas laterais em resposta a perguntas da comunicação social.
Regra 7: Transformar políticas estratégicas em anedotas nacionais escolhendo ministros com ar idiota; por exemplo, propor um choque tecnológico e nomear para ministro da economia uma pilha alcalina.
Dr. Taveira Pinto,
Candidate-se a Presidente da República.
Salve este país como salvou Ponte de Sor...
Cada concelho tem aquilo que quer... ou que merece...
Feira terminada, assistimos ao desmontar das barracas e ao arrumar das carrinhas do algodão doce e das farturas...até à próxima festa.
O Povinho lá tratou de mudar alguns "Sobas" que já fizeram a vivenda e a piscina a tempo e "elegeu" novos "Régulos" igualmente ávidos do mesmo "tratamento". O que é surreal no meio disto tudo é que "a festa" era dos "Gungunhanas" e quem a fez foram os parolos dos aldeãos, convencidos que a mudança e ou a continuação do chefe mudará alguma coisa às suas vidas. Ainda não perceberam que no carrocel e na grande roda há uma rotação constante do "agora andas tu, agora ando eu, ou andas tu mais eu", conforme as circunstâncias o aconselham. Pobre povinho que vive constantemente na esperança que mude qualquer coisa após a festa. Ainda não percebeu que a canalha que entra e sai é toda ela farinha do mesmo saco. Enquanto este SISTEMA podre e corrupto a quem eles chamam "Democracia" e que não passa efectivamnete de uma "Partidocracia", que mais não é que uma ditadura camuflada onde impera a vontade das máfias partidárias que se estão há muito cagando para os interesses do povo, continuará cego a aplaudir canalhas, embriagado e enganado pelos ilusionistas da feira.
Assim será eternamente enquanto O SISTEMA subsistir
Lá Vem a Nau Catrineta
que tem muito que contar...
De rosa se fez zarpar
p'ra uma nova demanda
é D. José João quem comanda
esta Nau em alto-mar
Dessa aventura sem par
de loucos navegadores
ouvi agora senhores
uma história de pasmar
Com a Catrineta à bolina
rio sor abaixo acelerada
mais uma história malvada
engrossou a triste sina
desta Nau que não atina
em achar rota segura
e ond'é fatal a'margura
estar sempre ao virar da esquina
Mas como ia dizendo
este escriba vosso irmão
que com a pena na mão
estes versos vai escrevendo
estando a pobre Nau correndo
p'lo rio do desencanto
um'outra história de espanto
desabrochava em crescendo
"Quero a bujarrona içada!"
bradou alto D. José João
p'ró contramestre que à ré
berrava com a marujada
ao ouvir a ordem dada
p'lo Capitão imperial
diz o nobre oficial
com voz de cana rachada:
"Isso também eu queria
meu Capitão general
ordenei a este animal
miolos de cotovia
daqui a pouco há meio dia
que içasse a pôrra da vela
mas o tipo ou está piela
ou surdo como uma enguia!
Será que temos motim
ou uma greve geral?
ou será que este pardal
quer fazer pouco de mim?
pois bem, se isso é assim
não vai tardar um 'stantinho
leva um estalo no focinho
e acaba-se o chinfrim!"
"Deixe de ser fanfarrão
e metá lá A.B.S.
já chega um no P.S.
com pinta de campeão
não vai ser ao estaladão
que esta Nau encontra o rumo
é com diálogo, presumo
com bom senso e'ducação
Fala lá meu desgraçado
homem desta caravela
porque não içaste a vela
como te foi ordenado?..."
"Meu senhor, eu estou pasmado
ninguém me deixa falar
quando tentei explicar
estive quase a ser linchado!
E pobre de mim coitado
sem ter culpas no cartório
augurei o meu velório
e à água ser lançado
ou ficar dependurado
como exemplo p'rá geral
ali no mastro real
e p'las aves devorado!"
"?!...Andaste no absinto
ou estás a ensandecer?
deves ter andado a ler
a saga do Mendes Pinto
é que é isso que pressinto
ao ouvir um tal chorrilho
...já adivinho, meu filho
andaste em provas de tinto!
Falemos sério, em suma:
porque não subiste a vela?"
"Mas meu senhor, cadê ela?
não temos vela nenhuma!
que o inferno me consuma
se isto não é verdade
juro pela eternidade
que não temos vela alguma!"
"Mau, mau, mau, mau, mau, mau, mau...!
não percebo patavina
desta conversa cretina
ó marujo desta Nau
fala a sério, põe-te a pau
ou cago p'rá tolerância
e opto pela arrogância
p'ra te tratar, meu calhau!"
"A velha vela tecida
nos teares de Portalegre
anteontem de manhã
deu o berro, foi à vida!
já estava tão carcomida
pela traça tão esgaçada
passajada, remendada
que pifou de tão cosida!
Telefonei logo de cá
p'rá Portalegre, já se vê
mas sabe vossa mercê
o que disseram de lá?
"Ó homem, não sabe já
que os "Finos" fecharam?...
faliram, já acabaram
por isso pano...não há!"
"Ó diacho!...em que ficamos?
lembrei-me do Vale do Ave
o problema era grave
pois sem vela não andamos
e se nós já navegamos
em mares de fel e vinagre
sem velas só por milagre
é que não nos afundamos
Mas do Ave, com efeito
a resposta foi igual
"...é que agora em Portugal
já compramos tudo feito!
vendo bem, tinha algum jeito
fazer velas, cobertores
nós um país de doutores
de gravatinha a preceito?"
Engraxando o tagarela
perguntei com voz suave:
e vossa excelência sabe
quem fabrica agora a vela?
precisamos tanto dela
que o senhor nem imagina
queremos uma, grossa ou fina
por mais que seja fatela!"...
"E ele não te indicou
quem a vela vende agora?"
"Claro senhor, na hora
o homem lá me safou!
por isso agora aqui estou
debruçado nesta ponte
a olhar o horizonte
esperando p'lo senhor Who!"
!?...Senhor Who?!... é japonês?"
"Chinoca, meu Capitão
são os caras de limão
quem as fabrica de vez!
Olhem, lá vem o freguês
no seu junco e a cantar
faça o favor de contar
o pilim para o chinês!"
Atracou o chinesito
estendeu a mercadoria
enquanto a sorrir dizia:
"eis a vela, venha o guito!
Saibam que estou aflito
pois tenho mais p'ra entregar
isto é um «sempre a aviar»
nem tempo há p'ra um copito"!
"Vê lá se ainda te matas!
eh,eh,eh! sabem vocês?
eu já vi este chinês
no largo da Câmara a vender gravatas!"
"Eh,eh,eh! e eram baratas?"
"cinco escudo a escolele!"
"eh,eh,eh!, ria a valer
um da turba já de gatas
Mas o chinês que escutava
o que os labregos diziam
quanto mais eles se riam
mais o homem cogitava:
"Por esta já eu esperava
isto é gente sem miolo
pensam que sou um parolo
com isso já eu contava
Já nenhum quer fazer nada
pensam comprar tudo feito
pois bem, é desse jeito
que a tumba vai ser cavada
será essa a vossa enxada
FORÇA COVEIROS DO DEMO
cavem bem de extremo a extremo
e esperem pela pancada
Nós fazemos, vós comprais
mas ainda pagais pouco
o chinoca não é louco
não vai já cobrar demais
não vai espantar os pardais
toca a agir com prudência
vós bem sabeis que paciência
é o que nós temos mais
O grande dia há-de vir
em que só tereis dinheiro
tudo doutor e engenheiro
mas ninguém p'ra produzir
e quem vos irá servir
velas, cordame, sabão
batatas, arroz e pão
que precisais consumir?
Quanto ao preço, quanto ao valor
seremos nós a fazê-lo
«eis o pão, quereis comê-lo?
preço de ouro, e por favor!»
grande será o estupor
quando a cagança cair
serei o último a rir
mas o que rirá melhor!"
Ponte de Sôr, Felgueiras, Gondomar, Marco de Canaveses, Oeiras, Alguidares de Baixo, blá,blá,blá, etc,etc..., Queijo de Ponte de Lima, Chouriços-via C.T.T. de Maximinos, três mil e não sei quantos euros de reforma por ter sido edil...blá,blá,blá...
Agora a sério: O nojo é tanto e a revolta tamanha, que nem me apetecia escrever nada sério sobre o assunto, sob pena de vomitar a porcaria dos carapaus fritos com arroz de feijão que comi ao almoço, no entanto não resisti.
Entristece-me e envergonha-me ver o "espectáculo" degradante de Felgueiras. Este povo está ensandecido de todo, ou pior, ensandeceram-no.
Penso que o que levou as pessoas a tomar tal atitude foi pensarem que esta era a forma de exteriorizar a raiva, o "não posso mais com eles" e assim, como forma de vingança, levantarem-se contra a súcia rapineira que é dona deste coutado a que chamamos Portugal. Infelizmente, o ensandecimento é tão grande, que o fazem apoiando um dos que pertence ao bando da rapina. Esta "ave", antes de regressar ao local do crime ameaçou de facho em punho quem ousasse queimar-lhe o rabo, e como no resto da camarilha (SEM EXCEPÇÕES) têm todos "rabos de palha"...
Como é que um povo que se diz burgues, nouveau-riche e outras coisas modernas que roçam o cosmopolitismo saloio da província profunda e que finge estar próximo de Lisboa, elege um fascista encapotado de PS? Um recandidato gasto, cheio de vícios que são tentáculos de ilegalidades e abusos de poder? que se propõe a eleições sem qualquer programa? que gasta duas semanas de campanha eleitoral a difamar e a enganar pessoas? que usa meios da câmara municipal para difundir calúnias?...
Oh povo inerte! Estamos cegos, ou será só uma catarata passageira?
Aos derrotados, estou grato por existirem. Esses sim, são os heróis!
Dr. Taveira Pinto,
Candidate-se a Presidente da República.
Salve este país como salvou Ponte de Sor...
Confesso que me enganei na profecia: sempre disse que o Pinto ia ganhar facilmente, mas também afirmei que perderia a maioria absoluta e que o PSD duplicaria a votação. O PS manteve uma maioria claríssima e o PSD teve perto de duplicar os votos mas não conseguiu. Conclusões a tirar: 1.º) as pessoas de Ponte Sor são, por definição, burras. Também têm outros defeitos, como a cuscuvilhice endémica, a ingratidão, a falta de memória, o comudismo máximo, etc.
2.º) as campanhas feitas pela negativa, como a da CDU, recorrendo a um pasquim digno de uma cantiga de escárnio e mal-dizer, não resulta. Perderam 1 milhar de votos e praticamente todas as freguesias.
3.º) nem que caia o carmo e a trindade, nem que o Cavaco se candidatasse a presidente da CMPS, o PSD ganhava. As pessoas são avessas a essa sigla, fruto de uma ignorância circunscrita nas fronteiras do Concelho, mas~reprovada pelo povo de Portalegre, Alter, Sousel, Marvão, e pela maioria esmagadora das Câmaras deste País.
4.º) Como sempre disse, Ponte Sor tem aquilo que merece. Nunca mereceu mais do que teve. E é mesmo assim que deve ser. O Dr. Taveira Pinto é o presidente ideal, com a cultura e educação das gentes de Pte Sor. Quem estiver mal, como eu, mude-se. Simples.
O PSD não teve melhor resultado, porque:
1) trabalhou mal a sua campanha nas freguesias, onde o Dr Pinto trabalhou bem,
2) Em termos de estratégia de partido, tem 12 anos atrás de trabalho para recuperar, tendo recuperado 8 nesta eleição(sem que isto signifique querer personalizar a questão);
3) Esta Comissão Politica do PSD não soube, ou não foi capaz, sequer de mobilizar os seus apoiantes, já que nem os votantes do PSD nas legislativas de Fevereiro, 1678, conseguiu assegurar e que contava para duplicar a votação;
4) os 600 votos que conseguiu de acréscimo, foram conseguidos à custa do PS, que no entanto compensou com a migração da CDU em Montargil e Foros do Arrão.
Para terminar, quanto ao vencedor, é a história do bolo rei, a fava para a CDU, o brinde para o PSD e o bolo, para o PS.
Parabens pela vitoria ao Dr Taveira Pinto, achamos que não merecia, e trabalhamos muito por isso, mas nem todos concordam connosco, como se viu. Saibamos agora aprender com os nosso erros e com os dos outros.
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