terça-feira, 18 de julho de 2006

O CHUCHALISTA

Não são carne, nem peixe, os chuchalistas,
São vírus parasita do sistema
Que tem no compadrio único lema
E se propaga célere nas listas

São mestres do disfarce e vigaristas,
De todas as campanhas são o tema,
Poluem um partido, entram no esquema,
Conhecem do poder todas as pistas.

Exímio defensor do capital,
Tem um perfil e pose democrata
Quando prega o amor ao social.

Ó chuchalista fino e de gravata,
Pra pregares aos pobres a moral,
Precisas de ter mesmo muita lata!





BOCAGE, MEU IRMÃO
poesia satírica

Santana-Maia Leonardo
Carlos Barradas (capa e cartunes a cores)
Edição e Distribuição - Encomendas:
Editorial Minerva
Rua da Alegria, nº 30 - 1250-007 Lisboa
Tel. 213224950 - Fax 213224952
Data - 1ª Edição: Junho de 2006
Coordenação literária: Ângelo Rodrigues
Capa e cartunes: Carlos Barradas
ISBN: 972-591-669-7
Depósito Legal: nº 238227/06
Formato: 21 x 14,5 cm
Páginas: 48
Preço de capa: 10 € (IVA incluído)

19 Comments:

At 18 de julho de 2006 às 10:04, Anonymous Anónimo said...

Mas este otário de merda aqui outra vez? Pronto está visto. É ele o autor do Blog. Oh Santana-maia tenha vergonha. Os da sua terra não podem consigo ou ainda tem duvidas? Você e estúpido e não interessa a ninguém. Aposto que depois de já ter lançado o livro, os seus índices de simpatia vão voltar ao normal. Já li e permita-me que lhe diga uma coisa – o seu livro e horrível e só retrata o que você sempre quis e nunca conseguiu

 
At 18 de julho de 2006 às 11:02, Anonymous Anónimo said...

Mais um xuxalista igual ao dono, ou o dono

 
At 18 de julho de 2006 às 11:10, Anonymous Anónimo said...

O Tonho nesta frase diz tudo:

..."São mestres do disfarce e vigaristas..."

É a pura realidade do Partido Socialista de Ponte de Sôr.

 
At 18 de julho de 2006 às 12:06, Anonymous Anónimo said...

epa...goste-se ou nao do homem....O LIVRO TÁ DEMAIS!!!! TÁ LÁ TUDO ÀCERCA DA ESCUMALHA!!!!

 
At 18 de julho de 2006 às 12:17, Anonymous Anónimo said...

Quem mais sabe acerca da escumalha é a própria escumalha, ou quem se aliou á escumalha. A quem se aliou o trovador quando passou pela câmara?

 
At 18 de julho de 2006 às 12:44, Anonymous Anónimo said...

É ASSIM QUE OS AUTARCAS MODELO GEREM O CONCELHO:

Este contrato-programa destinado "à requalificação da rede de acessibilidades entre freguesias, redes nacionais e concelhos limítrofes" foi assinado por ..., que 15 dias depois pediu um adiantamento de 50% a pretexto da "regularização de problemas financeiros com o empreiteiro". Nas suas declarações à IGF, ... disse ter solicitado o adiantamento depois de os serviços lhe garantirem que "o processo de concurso para a adjudicação das obras [nas estradas] já estaria preparado".

A IGF verificou, no entanto, que nessa data (como agora) não havia ainda qualquer empreiteiro relacionado com as obras das estradas, já que o concurso público não tinha sequer sido criado.
Ainda assim, e em tempo recorde em casos similares, a poucos dias das eleições legislativas, (4 de Fevereiro), a DGAL, com base nos pareceres de uma funcionária estagiária e da CCDR Aentejo, disponibilizou o pagamento de 539 372 euros, o qual viria a ser autorizado pelo secretário de Estado dez dias depois.

 
At 18 de julho de 2006 às 12:49, Anonymous Anónimo said...

Um dia veio uma peste e acabou com
Toda vida na face da Terra:
Em compensação ficaram as Bibliotecas...
E nelas estava meticulosamente escrito
o nome de todas as coisas!

 
At 18 de julho de 2006 às 15:31, Anonymous Anónimo said...

Quando se discute a questão do financiamento dos partidos políticos aborda-se a questão das receitas, sejam os donativos dos particulares e empresas, os subsídios estatais ou mesmo os reembolsos dos deputados europeus.

Mas os partidos para existirem carecem do trabalho de muita gente, o seu aparelho, gente que assegura o seu funcionamento e as estruturas necessárias para assegurar a sua participação em múltiplas actividades partidárias.

Só que à excepção do PCP eu tem alguns funcionários, os partidos não tem grandes recursos humanos, dependem da “generosidade” dos seus militantes mais activos que, como é lógico, não são grandes profissionais e, por conseguinte, não auferem de grandes vencimentos na sua actividade profissional.

Por isso os partidos têm que cuidar da sua gente, arranjar-lhes uma forma de vida ou mesmo um complemento salarial.
Recentemente os jornais referiram-se a duas situações que não são mais do que fórmulas de assegurar a subsistência dos aparelhos partidários.

A primeira é a situação dos sindicalistas da Administração Pública a quem os contribuintes pagam o vencimento para fazerem trabalho sindical.
Basta ver os telejornais para vermos algumas caras conhecidas que nuns dias aparecem como sindicalistas para no outro lerem os comunicados das múltiplas estruturas do seu partido

A segunda situação é a dos assessores das autarquias, são às centenas os militantes a que os partidos asseguram emprego nas autarquias que dirigem, e este é um fenómeno transversal.
É preciso pôr termos a este abuso.

 
At 19 de julho de 2006 às 02:40, Anonymous Anónimo said...

Os chuchalistas afinal não gostam deste livro. Odeiam-no. Por que será? Será do Guaraná? Ou será porque lhes enfiou a carapuça?

 
At 19 de julho de 2006 às 03:23, Anonymous Anónimo said...

Tenho de ler o livro. Pela forma como os chuchalistas, ofendem o santana-maia é porque enfiaram mesmo a carapuça e estás-lhes a doer. Nunca pensei... Adoro ver um chuchalista a espumar de raiva...

 
At 19 de julho de 2006 às 09:57, Anonymous Anónimo said...

Vindo de quem vem, até é uma honra para os chuchas.
Tão bem que o Tonho colaborou com os chuchas, e voltará a colaborar quando se voltar a proporcionar ocasião para tal, que estes pequenos atritos serão imediatamente postos de lado e tudo deslizará sobre rodas.

 
At 19 de julho de 2006 às 11:03, Anonymous Anónimo said...

O Dr.,
Acredito que mais cedo ou mais tarde, sera convidado pelo Ex SrPresidente, ou um substituto para outro cargo, e ai entao vou ver o sr a fazer como aquel a quem o sr ursupou o nome para vender a sua epistola, quando bocage dizia nao neste contexto porque ele nunca s evenderia aquela extrofe" RASGA MEUS VERSOS....." SERA ISSO QUE v EXª FARA.
Evidentemente que ja fez varia svezes isso, não queira fazer parecer o que nao e , como advogado ja se sabe, agora poeta?
nao ofenda os poetas, pq desde Caões ate Sopha todos dao volta na cama ao ler as suas metricas.
Um dia disse que s eperdesse as eleiçoes que iria para Vila Real, faca-nos um favor va
Prafraseando Cicero num dos seusdiscursos a Catilina no Senado Romano " ...ate qunado tu Catilinana(antonio) abusas da nosssa paciencia"

 
At 19 de julho de 2006 às 15:47, Anonymous Anónimo said...

Um livro do Dr. Santana Maia(que ainda não li) afirma-se um livro que aborda casos verídicos ou de ficção? Sinceramente para quem vem aqui denegrir a sua imagem, estão realmente a dar muita importância ao assunto e a fazer uma boa campanha promocional.
Nunguém pode antecipadamente escolher o berço em que vai nascer. Não é correcto este senhor continuar a pagar pelo berço em que nasceu. É um homem de ideias, escreve extraordinariamente bem e quer se queira quer não, é filho de pessoas de extraordinário valor, certamente a sua mãe não chegou onde chegou por mérito do padeiro ou do vizinho do lado. Se o seu comportamento não corresponde ao que apregoa então que leve um "puxão de orelhas" por isso mas não são correctos os argumentos aqui apresentados.

 
At 19 de julho de 2006 às 15:47, Anonymous Anónimo said...

A arte é tudo - tudo o resto é nada.
Só um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo.
Leónidas ou Péricles não bastariam para que a velha Grécia ainda vivesse, nova e radiosa, nos nossos espíritos: foi-lhe preciso ter Aristófanes e Ésquilo.
Tudo é efémero e oco nas sociedades - sobretudo o que nelas mais nos deslumbra.
Podes-me tu dizer quem foram, no tempo de Shakespeare, os grandes banqueiros e as formosas mulheres? Onde estão os sacos de ouro deles e o rolar do seu luxo?
Onde estão os olhos claros delas? Onde estão as rosas de York que floriram então?
Mas Shakespeare está realmente tão vivo como quando, no estreito tablado do Globe, ele dependurava a lanterna que devia ser a Lua, triste e amorosamente invocada, alumiando o jardim dos Capuletos. Está vivo de uma vida melhor, porque o seu espírito fulge com um sereno e contínuo esplendor, sem que o perturbem mais as humilhantes misérias da carne!

Nada há de mais ruidoso, e que mais vivamente se saracoteie com um brilho de lantejoulas - do que a política.
Por toda essa antiga Europa real, se vêem multidões de politiquetes e de politicões enflorados, emplumados, atordoadores, cacarejando infernalmente, de crista alta.
Mas concebes tu a possibilidade de daqui a cinquenta anos, quando se estiverem erguendo estátuas a Zola, alguém se lembre dos Ferry, dos Clemenceau, dos Cánovas, dos Brigth?
Podes-me tu dizer quem eram os ministros do império em ..., há apenas trinta anos, quando Gustave Flaubert escrevia «Madame Bovary»? Para o saber precisas desenterrar e esgaravatar com repugnância velhos jornais bolorentos: e achados os nomes nunca verdadeiramente poderás diferenciar o sujeito Baroche do sujeito Troplong: mas de «Madame Bovary» sabes a vida toda, e as paixões e os tédios, e a cadelinha que a seguia, e o vestido que punha quando partia à quinta-feira na «Hirondelle» para ir encontrar Léon a Rouen!
Bismarck todo-poderoso, que é chanceler e de ferro, daqui a duzentos anos será, sob a ferrugem que o há-de cobrir, uma dessas figuras de Estado que dormem nos arquivos e que pertencem só à erudição histórica: o papa Leão XIII, tão grande, tão presente, que até as crianças lhe sabem de cor o sorriso fino, não será mais, na longa fila dos papas, que uma vaga tiara com um número; mas duzentos anos passarão, e mil - e o nome, a figura, e a vida de certo homem que não governou a Alemanha nem a Cristandade, estará tão fresca e rebrilhante como hoje na memória grata dos homens.

 
At 19 de julho de 2006 às 20:16, Anonymous Anónimo said...

Sou socialista e gostei do livro. Acho que está engraçado. Agora há por aí muitos chuchalistas que não são socialistas e muitos socialistas que não são chuchalistas. Mas é natural que os chuchalistas não gostem do livro. Eu gostei.

 
At 19 de julho de 2006 às 20:21, Anonymous Anónimo said...

Dizem que o santana maia é arrogante e tem a mania das superioridades mas há aqui nestes anónimos uns quantos que, pelos vistos, ainda são piores, ao ponto de se acharem numas sumidades intelectuais capazes de julgar a obra dos outros.

 
At 20 de julho de 2006 às 13:12, Anonymous Anónimo said...

JORGE DE SENA
MORRA O BISPO E MORRA O PAPA
(De "Visão Perpétua")
1964

Morra o bispo e morra o papa.
maila sua clerezia.
Ai rosas de leite e sangue.
que só a terra bebia!
Morram frades, morram freiras.
maila sua virgaria.
Ai rosas de sangue e leite.
que só a terra bebia!
Morra o rei e morra o conde.
maila toda fidalgula.
Ai rosas de leite e sangue.
que só a terra bebia!
Morram meirinho e carrasco.
maila má judicaria.
Ai rosas de sangue e leite.
que só a terra bebia!
Morra quem compra e quem vende,
maila toda a usuraria.
Ai rosas de leite e sangue.
que só a terra bebia!
Morram pais e morram filhos.
maila toda filharia.
Ai rosas de sangue e leite.
que só a terra bebia!
Morram marido e mulher.
maila casamentaria.
Ai rosas de leite e sangue,
que só a terra bebia!
Morra amigo, morra amante.
mailo amor que se perdia.
Ai rosas de sangue e leite,
que só a terra bebia!
Morra tudo, minha gente.
vivam povo e rebeldia.
Ai rosas de leite e sangue.
que só a terra bebia!

 
At 21 de julho de 2006 às 17:47, Anonymous Anónimo said...

matem m este palhaço e metam no proximo aviao pra marrocos cortado aos cadinhos s n n cabe la dentro

 
At 21 de julho de 2006 às 21:14, Anonymous Anónimo said...

tao mx o livro ainda tem mais poemas?!... d tds os k ja vi no blog, este espero ser o pior do livro. porque se ha pior que isto é porque o homem nao percebe mesmo nada do assunto. As vezes so da vontade de lhe mandar 1as boas celhas nakela cara, k nem serve pa mamar umas estaladas

 

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