quarta-feira, 12 de julho de 2006

ÉVORA RECEBE APRESENTAÇÃO DA OBRA

Decorre hoje em Évora a sessão de apresentação da obra


de Santana-Maia Leonardo (com capa e caricaturas de Carlos Barradas), a realizar pelas 18.00 horas no

HOTEL D. FERNANDO
em Évora

Apresentação da obra e autor pelo Exmº Senhor Professor Doutor Manuel Patrício e pelo Exmº Senhor Dr. João Pimenta. Momento musical pela pianista Patrizia Giliberti e pelo violinista António Pliz.


BOCAGE, MEU IRMÃO
poesia satírica

Santana-Maia Leonardo
Carlos Barradas (capa e cartunes a cores)
Edição e Distribuição - Encomendas:
Editorial Minerva
Rua da Alegria, nº 30 - 1250-007 Lisboa
Tel. 213224950 - Fax 213224952
minerva-narcisa@clix.pt
Data - 1ª Edição: Junho de 2006
Coordenação literária: Ângelo Rodrigues
Capa e cartunes: Carlos Barradas
ISBN: 972-591-669-7
Depósito Legal: nº 238227/06
Formato: 21 x 14,5 cm
Páginas: 48
Preço de capa: 10 € (IVA incluído)



Presidente da Câmara da terra,
Sou dono do destino desta gente,
Dou-lhe emprego, mostro-lhe o dente,
Sou o senhor feudal sempre na berra.

Ganhar é o mais fácil nesta guerra.
O voto é tão barato e felizmente
Para o comprar e ser-se presidente
Basta só o charme que o poder encerra.

Algumas aldrabices, esquemas baços,
Muito ajudam a estar sempre na moda
Que o poder também tem e cria laços.

Cartilha do poder? Eu sei-a toda:
Beijos, sorrisos, tachos e abraços.
Quanto ao resto, o povo que se foda!


Ponte de Sor, 7/10/05

23 Comments:

At 12 de julho de 2006 às 11:30, Anonymous Anónimo said...

De como o presidente não deve honrar a sua palavra...

(...) Todos concordam que é muito louvável o Presidente preferir sempre a lealdade à mentira, ao embuste, no entanto, a experiência dos nossos tempos prova que os presidentes autores de grandes feitos tiveram muito pouco em conta a palavra dada, procurando porfiadamente enganar os homens e conseguindo, por fim, dominar aqueles que confiavam na sua lealdade.

Saliente-se que há duas formas de combater: pelas leis e pela força. A primeira é apanágio dos homens e a segunda, dos animais, porém, como muitas vezes a primeira não chega, é indispensável recorrer à segunda. Daí que aos presidentes convenha saber aproveitar essas duas espécies de armas.

Os antigos escritores ensinavam esta regra de um modo alegórico, dizendo que Aquiles e muitos outros príncipes de tempos remotos foram dados a criar ao centauro Quiron, que os mantinha sob a sua disciplina.

O facto de dar-lhes um preceptor, meio homem meio animal, significa a necessidade, para o príncipe, de saber usar ambas as naturezas, porque uma sem a outra não é duradoura. Obrigado o príncipe a saber utilizar os comportamentos dos animais, deve preferir os que são próprios do leão e da raposa, porque o primeiro não sabe defender-se das armadilhas e a segunda não pode defender-se dos lobos. É necessário, pois, ser raposa para conhecer as armadilhas, e leão para assustar os lobos. Os que imitam apenas o leão não compreendem bem os seus interesses.

Não deve, então, um presidente ser fiel à sua promessa, quando tal fidelidade o prejudica e desapareceram as causa que o levaram a prometer. Se todos os homens fossem bons, não o seria este preceito; porém, como são maus e não serão leais contigo, tão pouco tu deves sê-lo com eles. Jamais faltarão a um presidente argumentos para desculpar o incumprimento das suas promessas. Seriam infinitos os exemplos modernos demonstrativos de quantos compromissos (...) não foram cumpridos por deslealdade dos presidentes, saindo sempre vencedor o que melhor imitou a raposa.

Porém é indispensável saber disfarçar bem as coisas e ser mestre no fingimento, ainda que os homens sejam tão crédulos e tão submissos perante as necessidades de cada momento que, quem quiser enganar, encontrará sempre alguém que se deixará ser enganado.
(...)
Tudo quanto um presidente fizer para conservar o seu poder será considerado honroso e todos o louvarão, porque o vulgo deixa-se guiar pelas aparências e só faz juízo dos acontecimentos: e, como quase todo o mundo é vulgo, a opinião dos poucos que dele não fazem parte só é levada em conta quando faltam bases à opinião vulgar, da maioria, (...)

Maquiavel
In:O Príncipe
No ano de 1513

 
At 12 de julho de 2006 às 15:34, Anonymous Anónimo said...

Como retaliação pelo facto do juiz ter ordanado a busca à Câmara, Taveira Pinto proibiu o jardineiro da Câmara de regar as árvores do Tribunal. Mas que culpa têm as árvores do juiz não ter prestado vassalagem ao senhor presidente da Câmara? Não acham que devia ser denunciado este facto? Vamos deixar morrer as árvores do Tribunal por causa de uma vingança estúpida do presidente da Câmara?

 
At 12 de julho de 2006 às 16:06, Anonymous Anónimo said...

outra vez o Santana Maia por aqui?? é ele q faz o blog ou quê?

 
At 12 de julho de 2006 às 16:24, Anonymous Anónimo said...

Caro Anónimo da falta de água

Deves botar a boca no trombone e contar-nos tudo sobre o assunto, com todos os factos em causa.

 
At 12 de julho de 2006 às 16:25, Anonymous Anónimo said...

Aquele poema sobre os «chuchalistas» é tão bom como o este, merece ser divulgado.

 
At 12 de julho de 2006 às 21:16, Anonymous Anónimo said...

Mas quem è que vai assistir a apresentação do livro deste parvo? O livro até poderá ser bom e não o critico pelo facto de não o ter lido, ainda. Mas quem esta para aturar este emproado da merda que se julga mais que os outros. O homem e mesmo o motivo de chacota de maior parte dos pontessorenses. Vai para Abrantes! Desaparece imbecil! Não herdaste um único neurónio, muito menos tudo o que tenha a ver com o ser pessoa. Devias ter ido para o Jornalismo, porque no que respeita ao Direito, não passas do fim triste de uma historia familiar de sucesso em Direito. Deves ter tanta gente nessa apresentação como tiveste na Escola Secundaria. Um pouquinho de simplicidade e simpatia ajudava-te muito oh Tonho. Deves ser tu e o Prof. Dr. Patrício, que também não interessa a muita gente, sozinhos a ouvir o piano e o violino. Desaparece

 
At 13 de julho de 2006 às 12:40, Anonymous Anónimo said...

Este santana-maia e mesmo ranhoso

 
At 13 de julho de 2006 às 16:58, Anonymous Anónimo said...

Os grandes homens têm duas características: não serem amados (em regra, até são odiados) pelas pessoas da sua terra e da sua geração. Com tantos insultos ao santana maia até fico a pensar que o gajo é importante do que o que eu pensava...

 
At 13 de julho de 2006 às 17:10, Anonymous Anónimo said...

Pobres, coitados destes xuxalistas, são mesmo mal educados como o Taveira Pinto!
Como são incultos começaram a ofender o Tonho.

 
At 13 de julho de 2006 às 17:30, Anonymous Anónimo said...

Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade

Marcus Tullius Cicero

 
At 13 de julho de 2006 às 17:58, Anonymous Anónimo said...

Ai esta o homem a defender-se...lol

 
At 13 de julho de 2006 às 17:59, Anonymous Anónimo said...

Ixo do grande homem... e em altura?

 
At 13 de julho de 2006 às 18:25, Anonymous Anónimo said...

Não ofendam o homem porque quem ouve os insultos fica a pensar mal de quem ofende não do ofendido. O Tonho não tem a mania da superioridade. Há aqui é muita gente com o complexo de inferioridade, o que é diferente. Ma esse não é um problema dele.

 
At 13 de julho de 2006 às 22:31, Anonymous Anónimo said...

Só me admira uma coisa se falam tão mal do gajo que está á frente de Ponte de Sor ,porque é que cargas de água votam sempre nele ,até depois de morto votam no sacana ,toscos do caraças!!!!

 
At 14 de julho de 2006 às 12:19, Anonymous Anónimo said...

Às portas da cidade e das vossas casas dei
convosco na adoração da vossa própria liberdade,
como escravos que se humilham diante de um
tirano e que o glorificam enquanto ele os destrói.
No bosque do templo e na sombra
da cidade vi os mais livres de vós usar
a liberdade como prisão e algemas.
O meu coração entristeceu-se, pois nunca sereis
livres senão quando o próprio desejo de chegar
à liberdade se tornar para vós uma prioridade,
e quando deixardes de falar de liberdade como
de um fim e de uma conclusão.

Sereis livres não quando os vossos dias
decorrerem sem cuidados e as vossas noites sem
desejos e sem fadigas, mas quando todas estas
coisas cercarem a vossa vida e vos elevardes
acima delas, nus e livres.

Mas como podereis estar acima dos vossos dias
e das vossas noites se não quebrardes as cadeias
que na alvorada do vosso uso da razão fizestes
pesar sobre a luz do vosso dia?
Ao que chamais liberdade é a mais forte destas
cadeias, ainda que os seus anéis vos deslumbrem
brilhando ao sol. E tudo o que quereis afastar
para ficardes livres não passam de fragmentos
de vós mesmos. Se é uma lei injusta que quereis
abolir, tal lei foi escrita pela vossa mão.
Não podeis apagá-la queimando os vossos
livros de leis nem lavando os rostos dos vossos
juízes, ainda que entorneis toda a água do mar
sobre a s suas cabeças. E se é um déspota
que quereis destronar, tratai, antes de mais,
que o seu trono esteja em vós bem destruído.
Como pode um tirano dominar homens verdadeiramente livres?
E se è a inquietação que quereis expulsar,
tal inquietação foi escolhida por vós e não imposta
de fora. E se quereis dissipar o medo, a sede
desse medo é o vosso coração e não a mão que vos assusta.

Todas as coisas se movem no mais íntimo
do vosso ser num constante abraço, tanto
as desejadas como as temidas, as repugnantes
e as tentadoras, as que procurais como aquelas
de que fugis. Tais coisas movem-se dentro de vos
como luzes e sombras em pares estreitamente
unidos. E quando a sombra se debilita e desaparece
a luz que demora torna-se sombra de uma outra luz.

Assim, a vossa liberdade, desembaraçada de estorvos,
torna-se ela própria embaraço
de uma liberdade maior.

 
At 14 de julho de 2006 às 13:31, Anonymous Anónimo said...

Assim se fazem os cálculos no reino da especulação
O VALOR DA PROPRIEDADE DEPENDE DO USO e os senhores do PS sabem isso melhor que ninguém.
Por isso, os senhores do PS:

TÊM INFORMAÇÃO dos locais e sectores onde vai haver investimento público;
CONGELAM o investimento público pelo tempo que for preciso enquanto não adquirem as propriedades;
COMPRAM o terreno com uso agrícola, baratinho, ao proprietário mal informado;
Nos ministérios, nas CCDRs, nas câmaras, por tráfico de influencia, por corrupção, por mudança da lei, ALTERAM O USO dos terrenos de agrícola para o que mais lhes convém – PRIMEIRA VALORIZAÇÃO;
Avançam com as obras públicas que já conheciam – SEGUNDA VALORIZAÇÃO;
Criam apoios e subsídios à actividade que adoptaram – TERCEIRA VALORIZAÇÃO;
A câmara constrói mais umas infra-estruturas que por acaso beneficiam o empreendimento – QUARTA VALORIZAÇÃO;
Nesta altura vende-se ou aluga-se a um empresário do ramo por um preço muito superior ao inicial SEM SE TER PRODUZIDO O QUE QUER QUE SEJA!
...
MAIS IMPORTANTE QUE A POSSE DA PROPRIEDADE É O PODER DE LHE MUDAR O USO

 
At 14 de julho de 2006 às 17:57, Anonymous Anónimo said...

Se o Doutor Santana Maia não fosse de Ponte de Sor, aposto em como seria mais considerado e até teria estado como vereador a tempo inteiro, ao lado do Dr. Taveira Pinto. Que tal começar a escrever em ucraniano, russo, brasileiro...

 
At 14 de julho de 2006 às 18:01, Anonymous Anónimo said...

Nao vejo a razao deste livro. Dedicado especialmente aos presidentes de câmara e cenas do género, dum senhor que bem quis esse poder. E por ninguém lhe passar cartuxo e toda a gente gozar com ele, porque realmente e uma pessoa socialmente inatingível dada a sua prepotência e mania da superioridade. Ate os próprios do PSD estão fartos dele de tão chato que e.

 
At 15 de julho de 2006 às 00:32, Anonymous Anónimo said...

Dr Santana Maia, o senhor ate e capaz de ter razao, mas porque quando estava na Camara so dizia amen ao presidente?
Lembra-se do caso do electrico?
Ja s eesquece da entrevisat que deu a Ponte onde dizia que o presidente o ameacou d ecprtar verbas se determinadas pessoas nao fossem afastadas?
Nao brinque, s evc foss uma pesoa a serio, vinha-se embora e dizia na altura.
E entao tb nao esteve ligado a Fundaçao da moagem do arroz?
Pense antes de se tornar ressabiado, nao lhe fica nada bem

 
At 17 de julho de 2006 às 14:41, Anonymous Anónimo said...

este livro é tão mau que chega a roçar o ridículo... o santas que se dedique a outra coisa que não a poesia porque sinceramente o livro é totalmente absurdo e mal escrito..

 
At 19 de julho de 2006 às 15:53, Anonymous Anónimo said...

Assim se publicita uma obra, lembrem-se do livro do Saramago, do Código da Vinci. Agucem a vontade de ler o livro,no autor deve estar contentíssimo.

 
At 20 de julho de 2006 às 22:31, Anonymous Anónimo said...

ESTE SANTANA MAIA É UM BOCA PORCA. DETESTO O HOMEM. É UM PSEUDO IRRITANTE. DASSSSSSSSSSSSS KMO DIZ NA SUA POESIA DE MERDA: VAI-TE FODER

 
At 21 de julho de 2006 às 16:47, Anonymous Anónimo said...

Mais um chuchalista mal educado, apaniguado do bugalheira...
São todos feitos da mesma massa...

 

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