quinta-feira, 26 de outubro de 2006

PURO VENENO...


Rui Pimentel/VISÃO

8 Comments:

At 26 de outubro de 2006 às 20:09, Anonymous Anónimo said...

Esta "obra" é ficticia, pois o Socrates não está a endireitar Portugal. As reformas são virtuais.

Estão apenas a aparar as franjas da despesa, para que com poucos estragos logo que possivel voltem ao esbanjamento do passado, nomeadamente no governo do Guterres.

O PS gosta deste Estado, gordo, pesado, com os Boys todos satisfeitos e empregados e para lá disto dá muitos votos na Função Publica.

A. Soares

 
At 26 de outubro de 2006 às 20:26, Anonymous Anónimo said...

Srs Governantes nao querem imigrar, talves para Marte e deixarem este Pais aos inteligentes?
Mesmo com subsidios somos os piores da europa ate os exPaises de çeste ja nos ultrapassaram.
Entreguem este pais a pesoas inteligentes e nao procurem muito longe, vao a Espanha que e perto para ver como segoverna um pais.
Que azar o tal Mestre de Aviz ter sido parvo e expulsar os Filipes.

 
At 27 de outubro de 2006 às 09:29, Anonymous Anónimo said...

Caro Anónimo:
...
«Que azar o tal Mestre de Aviz ter sido parvo e expulsar os Filipes.»

Deve estudar melhor a história de Portugal e de Espanha.

 
At 27 de outubro de 2006 às 10:56, Anonymous Anónimo said...

Pobre país o nosso entregue a tal gente...

1. José Socrates será obrigado a remodelar em breve
2. Marques Mendes fica onde está, onde sempre esteve, na mesma como a lesma
3. O PCP sobe uns miseráveis pontos percentuais com as arruaças que tem feito mostrando ao povo que a CGTP e a Soeiro Pereira Gomes são exactamente a mesma "taberna" política
4. O BE sobe - e com mérito, embora com algum populismo. Convide-se Anacleto Louça para ministro da Economia em ordem a pôr em práticas as suas teorias
5. CDS continua o mesmo partido de sempre: o anão que tem a mania que é um glob trotter.

Ou seja, Portugal está lixado!!!
E a culpa disto de quem é, de quem é!!???
... pois então!!!
Ela serve para tudo, até para bode expiatório de muito carneiro que não só está no governo como nem sequer para lá deveria ter entrado.
O sr. Amaral Tomás, o SEAF, é um desses agentes perniciosos decorrentes dum erro de casting ou de embriaguês de quem o nomeou.

 
At 27 de outubro de 2006 às 10:58, Anonymous Anónimo said...

A SONDAGEM
Sondagem revela que popularidade de Sócrates caiu a piqueA popularidade do primeiro-ministro, José Sócrates, caiu 16 pontos em Outubro, enquanto o PS perdeu quatro pontos percentuais, segundo o Barómetro Marktest para DN e TSF, hoje divulgado.
O primeiro-ministro, que tinha uma taxa de popularidade de 18 pontos positivos, caiu para apenas dois pontos.
Os socialistas baixaram de 46 para 42%, uma quebra que não foi aproveitada pelo PSD, que se mantém nos 30%.
Em subida estiveram o PCP, de 10 para 10,6%, o Bloco de Esquerda, que aumentou de oito para 9,7 , e sobretudo o CDS, que passou de 2 para 4%.
A acompanhar a descida da popularidade do primeiro-ministro estiveram alguns dos membros do governo, nomeadamente os titulares da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e da Saúde, Correia de Campos, sendo este o mais impopular, com 34 pontos negativos.
Outros ministros em queda este mês no Barómetro Marktest para DN e TSF são Manuel Pinho (Economia), Teixeira dos Santos (Finanças) e Jaime Silva (Agricultura).
O presidente da Republica, Cavaco Silva, continua a ser o político mais popular, subindo de 54 para 57 pontos positivos.
O Barómetro Marktest para DN e TSF de Outubro foi realizado entre os dias 17 e 20, envolvendo 809 entrevistas, sendo a margem de erro de 3,45%. Diário Digital / Lusa

Sempre achei que este PS governava à direita em Portugal, hoje podemos constatar que as suas práticas ultrapassam (pela direita) até o cds...
O poder é isso mesmo, só tem ideologia quando quer capturar o poder, uma vez no exercício do poder - a única Ideologia que conta - é a do próprio poder.

 
At 27 de outubro de 2006 às 11:04, Anonymous Anónimo said...

Em Portugal não há nem nunca houve uma política séria para deficientes, o ensino especial é recente e ainda vive em grande medida da solidariedade.
Pior do que tudo isso, os portugueses revelam no seu dia a dia um total desprezo pelos deficientes, basta andar num qualquer passeio de uma zona de difícil estacionamento, entrar num qualquer edifício ou num serviço público, ou mesmo ir a uma qualquer página na Internet.
A condição do deficiente em Portugal nunca foi preocupação dos governos, nem deste nem dos anteriores, e quando adoptam medidas neste domínio fazem-no mais por obrigação e porque convém dizer que se fez alguma coisa, do que por convicção.
Não entendo as manifestações de solidariedade que ouvi nos últimos dias, aliás, achei que foram motivadas por puro oportunismo.

A causa de tanta lamúria foi a alteração proposta no projecto de Orçamento, com a qual concordo na generalidade, ainda que não considere que tenha sido motivada por uma preocupação com os deficientes.
Se o governo estivesse preocupado com os deficientes haveriam muitas mais medidas a adoptar, e não as vejo no projecto de Orçamento.
Nas intervenções que ouvi esteve sempre presente uma confusão entre duas situações distintas, a do deficiente propriamente dito com o deficiente para efeitos fiscais.
Por deficiente entendo o cidadão portador de uma deficiência que o prejudica na sua actividade, a que os franceses designam por “handicapé”.
Nestes casos o Estado e a sociedade deve fazer o possível para lhes proporcionar o acesso à formação e ao trabalho, na medida em que a sua deficiência é impeditiva de obter os meus necessários à sua subsistência com dignidade, deve proporcionar-lhes um nível mínimo de rendimentos.
Por deficiente para efeitos fiscais entendo alguém que é portador de uma deficiência, ou que o Estado o declarou como tal, que acede ao mercado de trabalho em condições de igualdade com os outros cidadãos, mas beneficia de uma declaração da condição de deficiente que usa apenas para obter benefícios fiscais. Por exemplo, ainda há alguns meses se falou de um juiz de um tribunal superior que tinha uma deficiência de 80%, isto é, um magistrado que chegou a um posto a que poucos magistrados podem ambicionar e, todavia, era deficiente, como é evidente, era um deficiente apenas para efeitos fiscais.

Uma situação comum, por exemplo, é a de algumas doenças com o cancro que dão automaticamente direito a uma deficiência de 80%.
Se alguém é devidamente tratado, recebe o vencimento enquanto está de baixa, os tratamentos são pagos pelo Estado e só volta ao trabalho quando está curado, onde está a deficiência?
Chegamos ao ponto em que temos uma tabela de deficiências e não existe qualquer relação entre as percentagens aí definidas e uma perda de rendimentos.
Neste caso o benefício fiscal não visa compensar qualquer perda de rendimentos, e à "deficiência legal" não corresponde necessariamente qualquer deficiência física, limitadora das capacidades.

Posso ser acusado de economicismo, um "pecado" muito frequentemente atribuído nos dias que correm, mas é mesmo de rendimentos que estamos a falar quando alguém deixa de pagar impostos graças a uma deficiência que não o prejudica na sua actividade profissional.

A política fiscal é a solução mais idiota e injusta para abordar o problema da deficiência, ainda que alguns deficientes possam ser beneficiados e se batam por manter algumas regalias.
Mas mais importante do que dispensar uns quantos de pagar impostos ou ajudar outros a comprar bons carros, é urgente uma política que torne os deficientes cidadãos iguais em direitos, e não é com benesses fiscais para alguns que isso se consegue.

 
At 27 de outubro de 2006 às 12:29, Anonymous Anónimo said...

MAIS UM
Mil e quatrocentos milhões de euros foi o lucro do BCP, do BES, do BPI e do Totta nos primeiros nove meses do ano.
Vai daí, o ministro das Finanças despertou do seu torpor optimista e prometeu mais "tributação" dos bancos.
A banca aprecia jogar "à cabra cega" com os governos e a administração fiscal e, geralmente, costuma ganhar.
De vez em quando, lá vem um governante que imagina colocar em sentido o sector.
O dr. Teixeira dos Santos é só mais um.

 
At 28 de outubro de 2006 às 17:03, Anonymous Anónimo said...

MA VERGONHA

Os impostos que os bancos pagam:

«Em 2004, a taxa média de IRC do BCP, BES, BPI e Santander Totta aumentou pouco mais de um ponto percentual, para 13,65%. Curiosamente, esta progressão aconteceu no ano em que o Governo de Durão Barroso reduziu a percentagem de tributação sobre os resultados da generalidade das empresas de 30% para apenas 25%. Mas apesar de a taxa de imposto paga pela grande banca ter subido, este valor ficou muito aquém (mais de 11 pontos percentuais) do nível máximo de tributação em sede de IRC.»
D.N.

Pergunte-se ao ministro das Finanças se já começou a estudar as medidas para levar os bancos a pagar mais impostos ou, como é costume, vai criar mais um grupo de estudo que vai acabar o estudo na próxima legislatura.

 

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