segunda-feira, 23 de outubro de 2006

MAIS 88.412,80 € PARA A FUNDAÇÃO ANTÓNIO PRATES

AINDA NÃO ABRIU, MAS RECEBE MUITO DINHEIRO





A Fundação António Prates, é um factor de preocupação acrescida para muitos.
Mesmo antes da inauguração prevista para 30 de Setembro, depois adiada para meados de Outubro e agora não se sabe mesmo para quando, este investimento público sobre uma Fundação privada, é uma espécie de banheira com o ralo mal vedado e que permite escorrer muito dinheiro.
O processo é simples:
A Câmara Municipal ofereceu a banheira do melhor modelo, António Prates ofereceu a tampa de borracha com defeito e as nossas contribuições são os baldes de água que a vão enchendo.
Só não percebi bem uma coisa: quem é que tem regulado a dimensão da fuga e para onde vai a "água"?


Só no 1º semestre deste ano, conforme vem publicitado no "Ecos do Sor", a juntar aos 800 e tal mil euros já gastos nos projectos, nas obras, nas correcções das obras e nas correcções das correcções das obras, vem mais uma parcela de 88.412,80€ de subsídios.


"Sr.Presidente da Câmara, faça um favor à despesa pública: abra de vez o centro de arte moderna. Eu, como muitos, sempre ouvimos dizer que “com o dinheiro não se brinca”."
João Pedro Amante
In Jornal "A Ponte"
edição de Outubro.06


FILHOS DA PONTE

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4 Comments:

At 23 de outubro de 2006 às 19:23, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez a teta dá leite à dita fundação, pena é que sai do bolso de todos nós.

 
At 23 de outubro de 2006 às 19:57, Anonymous Anónimo said...

Joao Pedro so nao concordo com abrir ja, o que?
Alguem conhece o tal senhor da fundação, claro que nao me refiro aqueles que o acompanham em jantares e que penduram la em casa as tais diarts obras de arte que o tal autodenominado galerista e dono do tal centro de serigrafias lhes oferece a condizer com os moveis, pq tal senhor e o que entende de arte.
Alguem ja viu o espolio? Claro que nao porque nao existe.
e la esta a CMPS a pagar as lojas em Lisboa
O melhor que o sr presidente fazia era derrubar o mamarracho e arranjar a avenida

 
At 20 de novembro de 2006 às 22:37, Anonymous Anónimo said...

Penso que num "país" sem arte não há civilização, como tal o que a cidade ganha vale mais do que os tostões...

 
At 20 de novembro de 2006 às 22:41, Anonymous Anónimo said...

è uma sorte existir um projecto cultural no interior deste país, evidentemente que tal não exclui exigência de qualidade, no entanto a colecção tem mais valias evidentes, depende de como forem geridas..

 

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