segunda-feira, 19 de março de 2007

ONDE É QUE JÁ VIMOS IGUAL?



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4 Comments:

At 19 de março de 2007 às 21:26, Blogger Pedro Manuel said...

Paulo Portas transpôs para a política os seus velhinhos métodos guerrilheiros de fazer política que lhe ficaram dos tempos do Indy - e que já então fizeram a vida negra a Cavaco e a inúmeros dos seus ministros.
A muitos de forma injusta, o qual lhe valeu processos em tribunal obrigando-o a pagar consideráveis indemnizações aos injuriados.
Mas desde que Paulinho das feiras foi metido borda-fora do governo quando Durão resolveu trair o País e pirar-se para Bruxelas onde hoje é manga-de-alpaca, ele ficou furioso e decidiu fazer umas férias sem, contudo, nunca ter saído do Parlamento - onde se manteve como deputado-mirone. E foi a partir de lá que instruía - expressa e tácitamente - os seus peões de brega a fim de minar o caminho a Ribeiro e Castro.
Portas tem a vantagem de capitalizar mais sound bytes junto dos media, mas duvido que faça crescer o partido do táxi.
Aliás, foi precisamente quando Portas liderou o cds/pp quando o partido mais autarquias perdeu no País, porque será?!
Ontem, ainda que com maioria no seio dos órgãos do partido, Portas injectou o clima de guerra civil por causa da fixação das "directas" para se fazer aclamar. Ou seja, onde chega Portas instala-se o conflito, as divisões, as invejas, as perfídias, as traições, as soberbas, os ódios, as clivagens internas, as fúrias, as promessas de pancadaria e os ajustes de contas.
Isto não é novo em Portas, é apenas uma extensão natural dos métodos do Independente hoje emigrados para o Largo do Caldas.
Imagine-se o que seria este senhor amanhã a governar o País...
Nesse dia Portugal passaria a chamar-se Iraque!!!

 
At 20 de março de 2007 às 02:48, Anonymous Anónimo said...

isto parece as sessões da Câmara de Ponte de Sor... Se bem que o Paulo Portas não seja tão ordinário como o Taveira Pinto.

 
At 20 de março de 2007 às 11:38, Anonymous Anónimo said...

Ilda! Mete os putos na barraca que vem aí o Paulo Portas e amigos!

Seria o bom e o bonito se um dia Paulo Portas quiser chegar a primeiro-ministro seguindo os mesmos métodos com que pretende regressar à liderança do CDS que abandonou depois de uma derrota eleitoral de que já se esqueceu.

 
At 20 de março de 2007 às 14:33, Anonymous Anónimo said...

A reunião de Óbidos do Conselho Nacional do CDS demonstrou que, para além de eleições directas ou de um Congresso, o partido está a precisar de um curso rápido de etiqueta.

De acordo com o relato unânime de todas as gazetas, a reunião acabou no meio de insultos, que os jornais referem mas não reproduzem por terem um pouco mais de decoro que os conselheiros do CDS.

E tudo isto porquê? Porque os conselheiros aprovaram a convocação de eleições directas para a presidência do partido, o que não estará previsto nos estatutos e exigirá a realização prévia de um congresso. Foi nisto que os conselheiros gastaram horas a partir pedra. Mas o fundo da questão é um velho aforismo português: em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. E o facto é que o CDS não tem “pão” para distribuir pelos da casa.

Este já foi o partido dirigido por um senhor do pensamento político - concorde-se ou não com o pensamento -, como Adriano Moreira, ou por um político brilhante, como Francisco Lucas Pires. Depois caiu na maior das banalidades da política videirinha caseira, da pequena intriga, dos interesses de grupo e pessoais. E é aí que Paulo Portas entra na memória, passada e futura, dos “centristas”: de todos os líderes, foi o único a ter acesso a um poder que lhe permitiu distribuir cargos e benesses pelo pessoal da “militância”. Ainda hoje por lá andam alguns.

Portas apresenta-se como candidato à liderança do partido, prometendo preencher um vazio de oposição, pela direita, à maioria presidencial e governamental. É certo que, sozinhos, o CDS e Portas não vão a lado algum. Mas a direita está habituada a esperar por Dom Sebastião, “quer venha ou não”. E também é verdade que quem espera, desespera.

 

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