EXEMPLOS
Pela enésima vez, Vítor Constâncio insistiu na necessidade de se continuar a baixar os salários reais dos portugueses.
Quem há dias ouvira Sócrates e Teixeira dos Santos, e já pensava que Portugal começara a sair da crise e a crescer, ficou de cara à banda com estas palavras do governador do banco central.
Cresça mais ou menos a economia do país, subam muito ou como nunca as exportações, desça mais ou menos exemplarmente o famoso défice, continuem os salários da função pública a perder valor desde há mais ou menos sete anos, o país a ser recordista nos níveis de pobreza ou a ter dos piores índices de repartição da riqueza da Europa, caia mesmo o Carmo e a Trindade que o dr. Constâncio há-de continuar a dizer sempre o mesmo, defendendo até à exaustão que os portugueses ganham muito e devem é baixar os ordenados para aumentar a produtividade do país
Reconheça-se coerência nesta postura. Se os governos do país - só na aparência diversos - insistem na mesma cegueira orçamental e alinham por idêntica bitola castradora da economia, o papel do governador é dar substrato a esta consonância e defender a diminuição dos custos dos factores através - inevitável, evidente - dos cortes salariais e (já agora) da inovadora e modernaça flexigurança!...
Para o quadro ficar quase perfeito e a coerência ser total, só tem faltado a Vítor Constâncio dar o exemplo e propor cortes no seu próprio salário. É que é muito fácil ganhar perto de três vezes mais do que o presidente da República e vir todos os anos pregar que os portugueses devem ganhar ainda menos!
Exemplo acabado de ética deu entretanto Pina Moura
Enquanto presidente em Portugal da Iberdrola, principal eléctrica espanhola, entendera que podia (deve poder deputado Seguro?...), ser deputado e dirigente do partido que governa enquanto alterava e definia novas orientações para a política energética.
Mas há limites para tudo!
Agora que acrescentou àquele cargo o de administrador da Media Capital nomeado pela Prisa, grupo espanhol que comprou a TVI, Pina Moura entendeu, num refinado acto de pretensa ética republicana, renunciar aos seus cargos públicos e partidários. Para os crentes e incautos, ficará assim afastada qualquer hipótese da TVI se transformar num vulgar eco da política governamental
Consta que entre as pessoas preocupadas com esta polémica não está Sócrates - como em nome da dita transparência seria normal - mas o embaixador de Espanha em Portugal é que alguém lhe terá segredado que Zapatero já terá pensado na sua substituição pelo dr. Pina Moura.
H.N.
Quem há dias ouvira Sócrates e Teixeira dos Santos, e já pensava que Portugal começara a sair da crise e a crescer, ficou de cara à banda com estas palavras do governador do banco central.
Cresça mais ou menos a economia do país, subam muito ou como nunca as exportações, desça mais ou menos exemplarmente o famoso défice, continuem os salários da função pública a perder valor desde há mais ou menos sete anos, o país a ser recordista nos níveis de pobreza ou a ter dos piores índices de repartição da riqueza da Europa, caia mesmo o Carmo e a Trindade que o dr. Constâncio há-de continuar a dizer sempre o mesmo, defendendo até à exaustão que os portugueses ganham muito e devem é baixar os ordenados para aumentar a produtividade do país
Reconheça-se coerência nesta postura. Se os governos do país - só na aparência diversos - insistem na mesma cegueira orçamental e alinham por idêntica bitola castradora da economia, o papel do governador é dar substrato a esta consonância e defender a diminuição dos custos dos factores através - inevitável, evidente - dos cortes salariais e (já agora) da inovadora e modernaça flexigurança!...
Para o quadro ficar quase perfeito e a coerência ser total, só tem faltado a Vítor Constâncio dar o exemplo e propor cortes no seu próprio salário. É que é muito fácil ganhar perto de três vezes mais do que o presidente da República e vir todos os anos pregar que os portugueses devem ganhar ainda menos!
Exemplo acabado de ética deu entretanto Pina Moura
Enquanto presidente em Portugal da Iberdrola, principal eléctrica espanhola, entendera que podia (deve poder deputado Seguro?...), ser deputado e dirigente do partido que governa enquanto alterava e definia novas orientações para a política energética.
Mas há limites para tudo!
Agora que acrescentou àquele cargo o de administrador da Media Capital nomeado pela Prisa, grupo espanhol que comprou a TVI, Pina Moura entendeu, num refinado acto de pretensa ética republicana, renunciar aos seus cargos públicos e partidários. Para os crentes e incautos, ficará assim afastada qualquer hipótese da TVI se transformar num vulgar eco da política governamental
Consta que entre as pessoas preocupadas com esta polémica não está Sócrates - como em nome da dita transparência seria normal - mas o embaixador de Espanha em Portugal é que alguém lhe terá segredado que Zapatero já terá pensado na sua substituição pelo dr. Pina Moura.
H.N.
1 Comments:
Esse tipo o tal Constancio podia comecar por baixar o vencimento dele e de todas as sanguesugas que chulam o povo PORTUGUES.
Tal corja vive com vencimentos d emilhsares e sao INCOMPETENTES que tem afundado este Pais,claro que basta ver como e que conseguiram colocar Portugal no fim ds Europa, ja nem Malta ou Grecia os ex Paises de Leste, estao atras de nos, estes senhores conseguiram estragar uma Naçao de Seculos com as suas asneiras, devem ter todos comprados os cursos nas UNI que por ai andam.
Se tivessem vergonha na cara diziam que sao incmpetentes e abalavam.
E como na nossa pobre cidades entregue a ditadorezeco e corga de aduladores que tem estragado o nosso concelho com megalomanias.
DEDIXEM-ME IR PARA A ILHA
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