A ANEDOTA ...
A licenciatura de José Sócrates tornou-se uma anedota.
Já deixou, há muito, de ser algo importante.
É simplesmente, uma espécie de Noddy: uma série de desenhos animados para animar a pequenada, isto é, os portugueses.
O problema é que a chacota está a corroer, como ácido, o país. Sócrates é um suicida: criou uma fogueira para se atirar para ela.
É um caso de loucura institucionalizada.
Sócrates surgiu, aos olhos da elite do país, como um homem que poderia pôr o país na ordem. Isto é, a produzir e a cumprir.
Durante cerca de um ano ele conseguiu convencer-nos que o país não iria continuar a ser um palco de um western spaghetti e ele não era Trinitá.
Sócrates tinha todo o crédito do mundo. Mas, pelos vistos, nas últimas semanas fez os possíveis e impossíveis para o torrar em produtos de consumo dispensáveis.
O que pode suceder agora, pensa a elite?
A oposição, fraca, tem medo que o poder lhe caia nos braços e não saiba o que fazer com ele. Dentro do PS, exceptuando António Costa, não há alguém que suceda a Sócrates e que possa impor algum respeito.
Se Sócrates cair, todos temem ser colocados, à força, no seu lugar.
Quem pode ser primeiro-ministro deste lugar?
A elite política e económica treme.
Depois de Sócrates ter terminado com as trapalhadas de Santana Lopes, o que é que poderá vir aí?
Pior: sente-se que Sócrates é a ponta de um iceberg.
Que pode molhar os partidos e o país.
Antes da tradicional época oficial de banhos de Verão.
F.S.
Já deixou, há muito, de ser algo importante.
É simplesmente, uma espécie de Noddy: uma série de desenhos animados para animar a pequenada, isto é, os portugueses.
O problema é que a chacota está a corroer, como ácido, o país. Sócrates é um suicida: criou uma fogueira para se atirar para ela.
É um caso de loucura institucionalizada.
Sócrates surgiu, aos olhos da elite do país, como um homem que poderia pôr o país na ordem. Isto é, a produzir e a cumprir.
Durante cerca de um ano ele conseguiu convencer-nos que o país não iria continuar a ser um palco de um western spaghetti e ele não era Trinitá.
Sócrates tinha todo o crédito do mundo. Mas, pelos vistos, nas últimas semanas fez os possíveis e impossíveis para o torrar em produtos de consumo dispensáveis.
O que pode suceder agora, pensa a elite?
A oposição, fraca, tem medo que o poder lhe caia nos braços e não saiba o que fazer com ele. Dentro do PS, exceptuando António Costa, não há alguém que suceda a Sócrates e que possa impor algum respeito.
Se Sócrates cair, todos temem ser colocados, à força, no seu lugar.
Quem pode ser primeiro-ministro deste lugar?
A elite política e económica treme.
Depois de Sócrates ter terminado com as trapalhadas de Santana Lopes, o que é que poderá vir aí?
Pior: sente-se que Sócrates é a ponta de um iceberg.
Que pode molhar os partidos e o país.
Antes da tradicional época oficial de banhos de Verão.
F.S.
Etiquetas: José Sócrates
5 Comments:
É verdade que JS é o dono do espaço onde se ergueu em tempos, o hotel barragem e dos terrenos contíguos?
Quem é que nos havia de dizer que ainda era possível haver um primeiro-ministro mais ridículo do que Santana Lopes? Mas no nosso país raramente se muda para melhor....
Mas Santana LOpes não é cínico, não esconde nem manipula.
Não fechem a Universidade!
Não se percebe a razão do encerramento da Universidade Independente! É que, como se demonstrou, está muito mais à frente que qualquer outra universidade. Vejamos:
* está aberta nas férias do Verão;
* passa diplomas aos Domingos;
* aceita candidatos sem documentação comprovativa das habilitações, confiando na boa fé dos candidatos (princípio humanista);
* maximiza a potencialidade científica dos seus docentes, ao colocá-los a reger 4 cadeiras (ao mesmo tempo que o regente é assessor no mesmo Governo onde um dos alunos é Secretário de Estado);
* permite que uma mesma pessoa, num só ano, faça duas licenciaturas;
* convida os seus antigos alunos, que nunca conheceram, a ir dar aulas para lá;
* estabelece planos de curso pessoais "ad-hoc", sem os documentar, para poupar nos custos do papel e impressão;
* possibilita a apresentação de teses finais sem que as mesmas fiquem guardadas no arquivo a ocupar espaço e recursos;
* forma alunos que, no futuro, ascendem a primeiros-ministros.
Como justificar o encerramento de uma universidade assim, cujo mal é, pelos vistos, confiar nas pessoas, poupar nos custos e maximizar os recursos?
Juntemo-nos e lutemos contra o encerramento da UnI .
Passem este mail até chegar às mãos de "Mariano, O Gago" e pode ser que ainda consigamos evitar o pior.
Apresentador: Ora então muito boa noite a todos, senhoras e senhores, respeitável público. Sejam muito bem vindos a mais uma gloriosa sessão fadista aqui no Solar da Rosa. Esta noite, temos como sabem um artista convidado muito especial, nada mais nada menos que o gerente-mór desta casa, o magnânimo Engenheiro José Fócraste…
Um do público: Mag… quê meu?!…
Apresentador: Eu disse MAGNÂNIMO…
Outro: Ora até que enfim que alguém põe os pontos nos iiisss, então o homem é Engenheiro Magnânimo e não Engenheiro Civil!…
Outro ainda: Mas ca’ ganda confusão!… mas que tipo de engenharia é essa?… Então o homem não é engenheiro sanitário ou lá o que é?!
Outro: Mas o gajo é engenheiro ou não é?… já não percebo nada desta treta, uns dizem que sim, outros dizem que o tipo é tão engenheiro como eu sou alfaiate…
Apresentador: Meus senhores, por favor…
Outro: Epá, e se vocês deixassem o esticadinho da silva do apresentador explicar como deve ser?
Outro: Faça o favor de explicar ó senhor Engenheiro apresentador!…
Apresentador: Perdão, eh,eh,eh!… eu não sou Engenheiro…
Outro: Passas a ser ó meu, assim como assim… tanto faz, neste país de merdolas tudo é doutor e engenheiro, portanto…
( Risada geral)
Apresentador: (para sossegar a plateia) Eh, eh,eh! se assim o desejam… seja!…
Outro: Então vá lá pá…
Todos: SENHOR ENGENHEIRO, SE FAZ FAVOR! Eh,eh,eh,eh!
O Mesmo: Ai… pois, senhor Engenheiro, eh,eh,eh,eh!
Apresentador: Bem, pronto… já chega, vou então apresentar o artista desta noite. Senhores e Senhoras, respeitável público desta casa, na minha e na vossa presença o inigualável José Fócrastes!…
(Palmas da plateia. Entra o artista e o grupo de músicos)
… Como sempre, teremos à guitarra o Avô Palmeida Santos, à viola o Tio Jerónimo, no baixo o Minorca Mendes e no baixo ainda mais baixo a Anã Droga.
Artista Fócrates: Muito obrigado a todos, senhores e senhoras. Com letra da minha autoria e música do fado do Zé Cacilheiro - todos vocês a conhecem- vou então interpretar o fado intitulado: ZÉ ENGENHEIRO.
(Soam os acordes e o artista “arranca
Quando eu era rapazote
puto muito espigadote
bonito, meigo e gentil
por ter a alcunha do trôlha
não hesitei, fiz a escolha
p’la Engenharia Civil
Na Covilhã dei entrada
catrapus, de uma penada
consegui ser bacharel
faltando a licenciatura
decidi na mesma altura
ir fazê-la p’ró ISEL
……..Refrão……..
Andava todo esfalfado
era o P.S. de um lado
e o curso d’outro afinal
sem suportar o balanço
do ISEL dei ao cavanço
por não ter pós-laboral
Certo Domingo à tardinha
ao tirar uma sestinha
sonhei que era um sortudo
qual milagre do Senhor
vi que os braços do Reitor
me estendiam o canudo
Sou Engenheiro
o canudo é verdadeiro
palavrinha de Primeiro
eu mostro-o a toda a gente
o ISEL não tinha pós-laboral, sorte a minha…ai!!! } Refrão
mas num Domingo à tardinha
saquei-a na Independente
Um do público: Ai o bicho!!! mas ca’ganda lata!!! Ainda por cima confessa…
Outro:Epá, deixa lá pá, como disse há bocado, assim como assim… nesta merda de país é só doutores e engenheiros… mais um da tanga tem alguma importância? Deixa lá o homem passear a cagança que tem tanto direito como os outros. (Vira-se para o artista) Ó engenheiro sanitário ou magnânimo ou lá o que és e o que queres ser, anda aqui para a minha mesa beber uns copos que ninguém te tira o título pá. …
( o artista hesita e olha desconfiado para os músicos sem saber bem que fazer)
… E os engenheiros , ou doutores guitarristas podem vir também. Eu cá sou o Lacerda, filho da dona Pulquéria, condessa dos Olivais, eh,eh,eh!… “bute aí pá”!
( Decidem ir todos, artista e guitarristas comer “à pala” na mesa do Lacerda. O Apresentador, mudo de espanto desabafa com os seus botões):
Apresentador: Pôrra pá!… desde que abri esta espelunca nunca houve noite que não acabasse à chapada; Querem lá ver que esta merda dos títulos de doutor e engenheiro até tem as suas vantagens?
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