quarta-feira, 18 de abril de 2007

O TRABALHO DO ZÉ DE INGLÊS TÉCNICO


Viva,

Estive a dar uma vista de olhos na prova do nosso 1º. Para além das notórias falhas de capacidade de ambos (aluno e professor) envio em anexo um PDF com umas anotações do que encontrei de errado e que o Arouca (se foi ele) não encontrou.

Não sei o que tem de técnico o inglês do texto de qualquer das forma é evidentemente produzido por alguém que escreveu (ou organizou ideias) no seu idioma materno e depois o traduziu. De tudo isto resulta uma construção de frases que mete medo e a utilização avulsa de vírgulas só pode ser resultado de tantos anos na política na qual as vírgulas têm outro valor...

15 valores neste desastre... não sei será bom ver os outros testes, sei que sou exigente mas de mim não levava mais que 9 ou 10.

Cumprimentos.
F F

N.A. A prova e respectiva podem ser lidas na integra aqui

M

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5 Comments:

At 18 de abril de 2007 às 12:31, Anonymous Anónimo said...

O gabinete do Primeiro Ministro, tem ocupado tempo a responder por José Sócrates quanto à questão das suas habilitações, noticiadas diariamente.
As desculpas, justificações, contradições, são já patentes e evidentes. Para cada incongruência detectada, há sempre uma explicação adequada, sendo sempre atribuída a responsabilidade a outrém, geralmente " a secretaria". Os erros e lapsos da "secretaria" são já muitos e variados. As incongruências permanecem por explicar convenientemente. Por exemplo, as datas.

É altura de perguntar: até quando os assessores do Gabinete do Primeiro Ministro, vão continuar a brincar com a inteligência do português médio?

 
At 18 de abril de 2007 às 15:44, Anonymous Anónimo said...

Se este test e verdadiero e uma
verginha para o Sr Jose Socrates tanros erros de facto nem umm puto no inicio da aprendizagem de ingles da tais erros.

 
At 18 de abril de 2007 às 22:07, Anonymous Anónimo said...

É escandaleira pegada. A UNI ameaçou e recebeu certamente contrapartidas, então, o discurso mudou e novamente o JS passou a ser um aluno brilhante. Aposto em como a UNI já não encerra. Troca de favores.
Não esquecer que também as vitimas da Casa Pia foram descredibilizadas e os "Senhores" PS continuam a ocupar cargos públicos. Não faz mal mentir, abusar, maltratar... tudo isto a política portuguesa encobre.
A culpa, claro está, não é certamente dos políticos actuais. Deve ser de D. Afonso Henriques que para obter os seus fins(políticos) não se inibiu de enfrentar e "maltratar" a própria mãe. Somos rudes em princípios. Em quantos países da "Europa desenvolvida" seria possível manter por tanto tempo um P. Ministro e todo o escandalo que o rodeia?

 
At 18 de abril de 2007 às 23:31, Anonymous Anónimo said...

Holy shit! Será isto inglês técnico?
Da próxima vez que o primeiro-ministro vier, com aquele ar empertigado que o caracteriza como um ademane de importância, exigir «rigor» e «uma «cultura de qualidade e de exigência» aos portugueses, permitam-me que me largue a rir dele e a chorar pelo país.
Há pais deste país deste primeiro-ministro a pagar fortunas para ter um filho a estudar no estrangeiro porque as Universidades portugueses, sob a batuta do Governo, exigem médias extravagantes para admitirem estudantes.
Claro que os moralistas façanhudos, catões dos nobres princípios, polícias dos costumes alheios, agora de hímen ético tão complacente, desdobram-se em argumentos, disfarces e justificações: avençados do interesse, beneficiários do relaxe, tudo compreendem e com tudo convivem. Ouvindo-os, começo a pensar que o país se está a tornar parecido com o primeiro-ministro, a trapalhada, o faz de conta, o deixa lá.

 
At 19 de abril de 2007 às 12:10, Anonymous Anónimo said...

Ao que parece, o "trabalho" que Sócrates fez para a cadeira de "Inglês Técnico" e que remeteu via fax ao "professor" Luís Arouca, acompanhado de um seu cartão da secretaria de estado, tem data posterior à do certificado que comprova a licenciatura do primeiro-ministro. Em resposta a esta notícia, o gabinete do primeiro-ministro permitiu-se prestar o seguinte esclarecimento:

"compete às universidades determinarem a data de licenciatura dos seus alunos, a qual depende do preenchimento dos registos de classificação atribuídos pelos professores".

Entrámos, pois, no domínio do sobrenatural. Senão vejamos:

- Sócrates acha normal que a data da sua "licenciatura" reporte a um domingo;

- Sócrates acha normal que o mesmo professor lhe tenha dado 4 cadeiras num único ano (de um total de 5);

- Sócrates acha normal que esse mesmo professor tenha sido posteriormente por si nomeado para cargos públicos;

- Sócrates acha normal que esse mesmo professor seja suspeito da prática de diversos crimes, o que terá inclusivamente levado à sua constituição como arguido em processos-crime;

- Sócrates acha normal que existam diversos registos na Assembleia da República, alegadamente assinados pelo próprio com a mesma data, com informações contraditória acerca das suas habilitações;

- Sócrates acha normal o uso do título de engenheiro no seu currículo, mesmo sabendo que não era possuidor do mesmo;

- Sócrates acha normal ter tomado posse na qualidade de engenheiro, tendo jurado cumprir as funções para as quais havia sido eleito, sabendo que não era engenheiro.

Perante todos estes factos, claramente indiciadores de que terá havido favorecimento pessoal, continua o Procurador da República a assobiar para o ar como se nada fosse com ele. Perante todos estes factos, reveladores de uma crise política profunda, continua o Presidente da República a fingir que não é nada com ele.

A verdade é que a credibilidade de Sócrates foi posta em causa, o que se constata pelos milhares de mails com piadas, caricaturas e cartoons acerca da sua pseudo licenciatura, pelas dezenas de notícias diárias sobre o tema, pelo tempo que os blogues lhe têm dedicado e, fundamentalmente, pela ausência de explicações credíveis dadas pelo próprio. A ver vamos se com Sócrates não volta a afundar-se o país.

 

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