O PIOR ESTÁ NO PORMENOR DO PAPEL
Ai Portugal, Portugal?
O pior da folha escolar de Sócrates não está na inquietação que chegou ao Governo e ao partido – o que coloca a questão no patamar da política.
O pior não é o facto de o diploma que dele fez engenheiro ser datado de um domingo – prática que parece ser corrente no ensino privado.
O pior não é o facto de o diploma ser assinado pelo reitor e pela sua filha – o que se justifica pelo facto de a filha do reitor chefiar os serviços administrativos da universidade liderada pelo pai.
O pior não está na bizarria de um professor, o mesmo professor, ter sido o responsável académico de quatro das cinco cadeiras com que o aluno concluiu a licenciatura – sendo que a que sobra coube ao próprio reitor.
O pior não está na estranha decisão do aluno em fechar a sete chaves o seu processo de licenciatura – entretanto aberto para, ao que parece, voltar a ser fechado.
O pior está no pormenor do papel.
O papel utilizado pelo aluno para se relacionar com a escola.
Existem – como o Público e o Expresso referem – notas (cartões, faxes e uma carta) manuscritas por José Sócrates em papel timbrado da Secretaria de Estado do Ambiente, à época chefiada pelo mesmo José Sócrates?
Se há esse registo, como os jornais dizem e ninguém desmente, é mau, muito mau.
Porque revela uma prática que define quem é capaz de a utilizar – outra vez o uso da velha carta de recomendação.
Mais uma vez.
Ai, Portugal, Portugal?
R.V.
O pior não é o facto de o diploma que dele fez engenheiro ser datado de um domingo – prática que parece ser corrente no ensino privado.
O pior não é o facto de o diploma ser assinado pelo reitor e pela sua filha – o que se justifica pelo facto de a filha do reitor chefiar os serviços administrativos da universidade liderada pelo pai.
O pior não está na bizarria de um professor, o mesmo professor, ter sido o responsável académico de quatro das cinco cadeiras com que o aluno concluiu a licenciatura – sendo que a que sobra coube ao próprio reitor.
O pior não está na estranha decisão do aluno em fechar a sete chaves o seu processo de licenciatura – entretanto aberto para, ao que parece, voltar a ser fechado.
O pior está no pormenor do papel.
O papel utilizado pelo aluno para se relacionar com a escola.
Existem – como o Público e o Expresso referem – notas (cartões, faxes e uma carta) manuscritas por José Sócrates em papel timbrado da Secretaria de Estado do Ambiente, à época chefiada pelo mesmo José Sócrates?
Se há esse registo, como os jornais dizem e ninguém desmente, é mau, muito mau.
Porque revela uma prática que define quem é capaz de a utilizar – outra vez o uso da velha carta de recomendação.
Mais uma vez.
Ai, Portugal, Portugal?
R.V.
Etiquetas: José Sócrates
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Anúncio on-line oferece diplomas «em 15 dias»
«Diploma Universitário em apenas 15 dias» é o título do anúncio que se encontra a circular na web brasileira nos últimos dias.
O anúncio em questão encontra-se a circular de forma livre na Internet, no Brasil, e promete diplomas de cursos universitários em quinze dias.
É ainda referido que tratam-se de documentos originais e certificados pelo Ministério da Educação brasileiro, com a indicação de um processo com «absoluto sigilo».
Para além destas indicações, surge ainda um aviso a indicar a existência de «diplomas de 2º grau» e um endereço de e-mail para onde os interessados devem contactar.
In: SOL
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