quarta-feira, 6 de junho de 2007

HAJA VERGONHA

Hesitei muito em fazer este post, mas a importância do assunto assim o exigia.
Uma docente de uma escola, em Aveiro, que se encontrava de baixa há cerca de dois anos, após lhe ter sido diagnosticada uma leucemia, foi obrigada pela Caixa Geral de Aposentações a regressar ao serviço para cumprir um período mínimo de 31 dias de trabalho.
Tinha 63 anos e pedido para ser aposentada por incapacidade, mas, após uma junta médica, não só viu a pretensão recusada como teve a baixa médica suspensa e ordem para voltar ao serviço, sob pena de perder o vencimento.
Esta triste e revoltante história contínua e hoje a professora já faleceu.
(ver detalhes no
SINISTRA MINISTRA).
Hesitei em contar a história por não querer ser acusado de estar a fazer graça com a desgraça de outros, mas compreendi que não era isso que estaria a fazer.
É uma homenagem a alguém tão mal tratado pelo seu país e a quem todos devemos um pedido de desculpas.
Sim, porque a culpa também é de todos nós por nos deixarmos governar por gente como esta.

A culpa é nossa porque não corremos com esta gente do poder.

Cada dia que passe sem o fazermos, só a aumenta.


Kaos

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7 Comments:

At 6 de junho de 2007 às 13:37, Anonymous Anónimo said...

Maria de Lurdes Rodrigues, sabes que, num estado civilizado, serias imediatamente acusada de homicídio (in)voluntário e afastada das tuas funções?...

Dedicado a Manuela Estanqueiro, executada por acto administrativo, cometido sob a tutela de Maria de Lurdes Rodrigues, ser monstruoso que 10 000 000 de Portugueses, com o seu silêncio, permitem que continue a ocupar a Pasta da Educação

Não, não era isto que me trazia aqui, mas um luto é um imponderável da escrita, e eu sou um homem da Escrita, vivo num Mundo onde as palavras têm um peso lapidar e difinitivo, e onde cada sílaba contém um som que é som, e salvação, e morte, e é por isso, que, nesta noite particular, e a acreditar no que AQUI, e noutros lugares, é contado, decidi sentar-me ao teclado, para renovar, em cada um dos nosso leitores o sentimento de abominação e repugnância que o nome de Lurdes Rodrigues deve, doravante, e para todo o sempre, despertar, em todos nós.
Maria de Lurdes Rodrigues, você, e o escroque que a acompanha, Valter Lemos, reconduziram hoje, no cargo de Directora da Região de Educação Norte um puro excremento humano, chamado Margarida Moreira. Toda a gente sabe que vocês não prestam, que foram escolhidos no rebotalho das licenciaturas portuguesas, Ele, Valter, numa Câmara onde não punha os pés, você, Lurdes, numa coisa chamada Sociologia, que o Salazar proibira, antes do 25 de Abril, talvez por já imaginar que produziria monstros do seu género, gente para quem as oscilações das sociedades são equivalentes a temperaturas numéricas, sístoles e diástoles de sistemas históricos, grandes curvas tridimensionais de modelos de variabilidade reduzida, e hipotética. Deixe-me, por isso, traduzi-la em três nomes, que são três constantes e três estigmas e três vectores de leitura que eu quero que, através da minha escrita, doravante, consigo se associem, à história decadente destes tempos de Era Final.
Quero aqui chamar-lhe, Lurdes, agrestemente, VÉRMINA; quero, aqui, adjectivá-la de ESCÓRIA HUMANA; quero, a partir de aqui, que, para sempre, lhe associem o epíteto de ASSASSINA, repito: VÉRMINA, ESCÓRIA HUMANA e ASSASSINA.
Releia bem, porque sou EU, a escrevê-lo, e isso tem um peso muito para lá do mais fantástico poder de qualquer arremesso, não um simples rosnar de dentes de Fernando Charrua, ou do invisual que você demitiu do cargo, a chamarem "filho da puta" à anedota política que preside ao vergonhoso Governo de Portugal.
Não, Lurdes, são palavras minhas; sou eu, Português, escritor, e, por azar, contemporâneo de um dos seres mais vis que já atravessou o panorama político do meu tempo vital, a condenar-te à pior execração, até ao Fundo mais Profundo da Eternidade.
Quero, Maria de Lurdes Rodrigues, que a Roda da Fortuna te possa conduzir às penas mais dolorosas, que nem Dante ousou prever no seu Inferno.
Quero que sejas, Lurdes, maldita, sob o nosso olhar, e para todo o sempre...

 
At 6 de junho de 2007 às 22:11, Anonymous Anónimo said...

Pergunto agora aos professores que andaram no beija mão dessa "sinistra ministra" se não sentem nenhum remorso ao conhecerem o caso desta professora que infelizmente já faleceu. Sentir-se-ão essas pessoas acima de todos os seres humanos? Sentir-se-ão superiores por apoiarem o implantar da desgraça alheia que pode vir a ser a sua desgraça? É pena que haja tantos umbigos e cada um só olhe para o seu.
O ministerio e a "sinistra mninistra deveriam ser processados.

 
At 7 de junho de 2007 às 00:30, Anonymous Anónimo said...

Que país é este?

 
At 7 de junho de 2007 às 19:21, Blogger O Semeador ao Pó das Obras said...

Onde isto chegou!
A educação está entre ao Partido dos Bufos Socialistas.
Basta ver o CAE de Portalegre, onde reina a maior incompetência e onde o director "maestro da banda" persegue funcionários/professores.
Só resta correr com esta corja de PS.

 
At 7 de junho de 2007 às 19:30, Anonymous Anónimo said...

DEVERES DO BOM PROFESSOR

O Professor deve regular o seu procedimento pelos ditames da humildade e da sofridão, amar a sua Ministra, defendê-la com todas as suas forças até ao sacrifício da sua própria honra, denunciando todos aqueles que se opuserem ao actual sistema educativo. Tem por deveres especiais, entre outros, os seguintes:
1.º
Cumprir cegamente as directivas, ordens e despachos emanados e difundidos pela Ministra da Educação, ou por outrem em sua representação.
2.º
Assumir as responsabilidades pelos desaires das políticas governamentais, nomeadamente na área do ensino, isentando sempre e em qualquer circunstância o Governo pelas falhas que se vierem a revelar.
3.º
Nunca regatear esforços para que as aulas sejam dadas mesmo em condições humilhantes, de incapacidade física, mental ou outra, até ao sacrifício da sua própria existência.
4.º
Informar com verdade a Directora Regional de Educação, transmitindo-lhe de imediato qualquer declaração de colegas, menos abonatória à pessoa ou imagem do Chefe de Governo.
5.º
Não participar em greves ou outras actividades de propaganda oposicionista ao Governo português, que foi livremente eleito sem recurso a qualquer subterfúgio, nomeadamente embustes.
6.º
Não manifestar de viva voz, por escrito ou qualquer outro meio, ideias contrárias ao actual primeiro-ministro.
7.º
Não se servir dos órgãos de comunicação social, contrários ao regime, para fazer apreciações pessoais sobre o seu estatuto ou carreira, condições de trabalho ou a forma como a tutela os orienta.

 
At 7 de junho de 2007 às 21:04, Anonymous Anónimo said...

A anormal da ministra ja esta satisfeita, a professora ja MORREU,
Acho que nao vale a pena falar masi daquela fulana saida dum quqlaquer laboratorio de Frakenstein

 
At 8 de junho de 2007 às 17:39, Anonymous Anónimo said...

«Uma professora da Escola Básica 2/3 de Cacia, em Aveiro, a quem há pouco mais de um ano tinha sido diagnosticada uma leucemia, morreu no passado sábado, sem que a aposentação, pela qual batalhara, tivesse sido oficialmente decretada. Manuela Estanqueiro, de 63 anos, tinha sido notícia no CM em Fevereiro, quando a Caixa Geral de Aposentações (CGA) a obrigou a regressar ao trabalho, sob pena de perder o vencimento.»
No:Correio da Manhã]

Conseguiu poupar um mês de pensão, a bem das contas públicas.

Sugira-se o nome do presidente da CGA para ser condecorado comendador de qualquer coisa no próximo dia 10 de Junho, porque de dirigentes destes é que o país precisa!

 

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