FUNDAÇÃO ANTÓNIO PRATES [dia um III]
UE/Presidência: Ministros da Cultura da Europa reunem-se em Setembro em Portugal (ACTUALIZADA)
Ponte de Sor, 14 Jul (Lusa) - A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, revelou sexta-feira em Ponte de Sor, na inauguração da Fundação António Prates, que Portugal vai receber em Setembro o Foro Cultural dos Ministros da Cultura da Europa.
Na inauguração, a ministra defendeu que Portugal tem de apostar num turismo que não se esgote no sol e na praia mas que se centre também na cultura.
Numa alusão à abertura recente do Museu Colecção Berardo em Lisboa, do Museu de Arte Contemporânea em Elvas e à inauguração, sexta-feira, da Fundação António Prates, Isabel Pires de Lima afirmou que "descentralizar não se faz descentralizando gabinetes, faz-se no terreno, com políticas que criem novos pólos culturais".
Segundo a ministra, o "investimento em Cultura não tem retorno visível mas é duplamente produtivo: ao nível da formação e da fruição estética por um lado e ao nível financeiro, em algumas áreas culturais, por outro. Não é por acaso que ouvimos hoje falar de economia criativa".
Isabel Pires de Lima declarou ainda que Portugal, vai receber de 26 a 28 de Setembro, o Foro Cultural dos Ministros da Cultura da Europa, que "servirá para ouvir a sociedade civil, mecenas e empresários, para debater a nova agenda cultural europeia".
António Prates doou à Fundação com o seu nome um espólio com cerca de três mil originais e mais de cinco mil cópias de arte contemporânea, para além de uma vasta colecção de manuscritos, numa avaliação superior a oito milhões de euros.
É um colecionador inveterado: "Colecciono arte como colecciono cintas de charuto, carteiras de fósforos, rádios antigos ..." - diz ele.
Na cerimónia de inauguração, um processo que se arrastou durante oito anos, confidenciou que lhe perguntavam com frequência o que ia fazer a "toda a tralha".
"Afinal uma grande parte encontrou o seu destino num museu", referiu.
Walfredo Sangareau, o arquitecto responsável pelo edifício sede da Fundação afirmou à Lusa que "foi um enorme desafio transformar uma fábrica de descasque de arroz numa fábrica de cultura". Declarou ainda que temeu não poder assistir em vida à inauguração do espaço, cujo último risco fez "há dez anos".
JLR
Lusa
14 de Julho de 2007, 06:15
Na inauguração, a ministra defendeu que Portugal tem de apostar num turismo que não se esgote no sol e na praia mas que se centre também na cultura.
Numa alusão à abertura recente do Museu Colecção Berardo em Lisboa, do Museu de Arte Contemporânea em Elvas e à inauguração, sexta-feira, da Fundação António Prates, Isabel Pires de Lima afirmou que "descentralizar não se faz descentralizando gabinetes, faz-se no terreno, com políticas que criem novos pólos culturais".
Segundo a ministra, o "investimento em Cultura não tem retorno visível mas é duplamente produtivo: ao nível da formação e da fruição estética por um lado e ao nível financeiro, em algumas áreas culturais, por outro. Não é por acaso que ouvimos hoje falar de economia criativa".
Isabel Pires de Lima declarou ainda que Portugal, vai receber de 26 a 28 de Setembro, o Foro Cultural dos Ministros da Cultura da Europa, que "servirá para ouvir a sociedade civil, mecenas e empresários, para debater a nova agenda cultural europeia".
António Prates doou à Fundação com o seu nome um espólio com cerca de três mil originais e mais de cinco mil cópias de arte contemporânea, para além de uma vasta colecção de manuscritos, numa avaliação superior a oito milhões de euros.
É um colecionador inveterado: "Colecciono arte como colecciono cintas de charuto, carteiras de fósforos, rádios antigos ..." - diz ele.
Na cerimónia de inauguração, um processo que se arrastou durante oito anos, confidenciou que lhe perguntavam com frequência o que ia fazer a "toda a tralha".
"Afinal uma grande parte encontrou o seu destino num museu", referiu.
Walfredo Sangareau, o arquitecto responsável pelo edifício sede da Fundação afirmou à Lusa que "foi um enorme desafio transformar uma fábrica de descasque de arroz numa fábrica de cultura". Declarou ainda que temeu não poder assistir em vida à inauguração do espaço, cujo último risco fez "há dez anos".
JLR
Lusa
14 de Julho de 2007, 06:15
Etiquetas: Câmara Municipal de Ponte de Sor, Fundação António Prates
7 Comments:
"Dez anos" e obra ainda não está acabada:
-há salas de exposição que estão iguais ao que eram no tempo da moagem,
-não tem janelas,
-não tem segurança,
-não tem controle de temperatura, -não tem ar condicionado,
-a iluminação são projectores de "obras da construção civil" pendurados em tubos de água,
-a instalação eléctrica já ardeu antes da inauguração,
-a fonte do Jardim já deu o berro no dia da inauguração,
-a anunciada biblioteca de arte tem uns livros, que se contam pelo numero de dedos de uma mão,
Tanto tempo e tanto dinheiro gasto pelo município de Ponte de Sôr e é este o estado das instalações.
Para onde foi o dinheiro?
Pobre coitadinho do sr.Taveira Pinto, nem uma única palavra sobre o seu discurso na inauguração da Fundação António Prates, ele bem falou de comboios, mas não houve uma única palavra sobre os comboios nem sobre apeadeiros.
Lá ficou o sr.Taveira Pinto a ver mais uma vez o comboio a apitar sem parar no apeadeiro...
Penso que a Ministra nao foi esclarecida ao que vinha fazer a Ponte Sor, pensou talvez que seria como em Elvas mas enganou-se.
Tudo soa a falso nesta pseudo fundaçao e seu espolio.
Ainda pensei que tal avaliaçao que se pedia fosse feita seriamente mas nao de 8 a 10 milhoes?? ridiculo.
Mas un estado que deixa ir embora colecçoes particulçares d egrande valor, que deixa desaparecer as joias da coroa e nao se importas ta tudo dito.
Ja vi aqui alguem mencionar a colecçao Champalimaud que o governo dizia nao interessar ao pais, "Christie´s leiloa Colecção Chapalimaud
Não podia dexar de comentar este leilão que, foi considerado o 2º maior de sempre de uma personalidade individual, apenas ultrapassado pela colecção Rothschild, que atingiu os 57.7 milhões de £, em 1999. Não restam dúvidas da vasta e valiosa colecção deste filantropo.
O leilão da sua imensa obra parece ter sido mediático e corrido "às mil maravilhas". A obra de referência do seu acervo artístico, a pintura d ´il Caneletto "The Buncitoro at de Molo, Venice, on Ascension day", atingiu o recorde monetário por peças deste autor: 16.805.040€. Tudo isto, referenciado na página da Christie´s.
O estado podia ter dado o CCB para esta colecçao, ja que o seu titular criou aFundaçao com o nome dos pais e dou 500.000 de eur, mas o Sr Berado levou com o CCB d emao beijada.
E que o sr( felizmente que se esqueceram de lhe dar uma Comenda pq era um desprimor para um grande HOMEM)Champalimaud nao era um yes boy ou um servo do poder.
E delirante e anedotico este comentario "Walfredo Sangareau, o arquitecto responsável pelo edifício sede da Fundação afirmou à Lusa que "foi um enorme desafio transformar uma fábrica de descasque de arroz numa fábrica de cultura". Declarou ainda que temeu não poder assistir em vida à inauguração do espaço, cujo último risco fez "há dez anos".
Qualquer simples desenhador fazia melhor que estes senhores,
Esta mal dimensionado, a luz nao presta, os vidros foram substituidos varia svezes. biblioteca no sotao, por favor um Pais que tem um Taveira(nao o pinto) um Siza, um Souto Moura e outros com obras d efacto bem planeadas( consultem os sites) evidentemente que as obras de pseudo rcuperaçao sao iguais a pseudo coleccao do prates
Pessoal,
Já alguém leu a fotobiografia do Prates?
Contem lá o que diz.
Pior são os riscos feitos nos cheques (assinaturas) para pagar esses projectos e os dos arranjos exteriores que há tempos se falava por aí....esse sr. Leonel Moura que faz quadros com robots agarrados a canetas que vão pintando aleatoriamente...isto é a arte destes senhores....perguntem quanto custou fazer o projecto para acimentar o páteo da fundação, sim o projecto deve ser só isso porque no hé lá mais nada para além de umas oliveiras doentes e uns sobreiros raquiticos
esta fundação realmente serve para dar guarida à tralha que o prates andou a acumular. pois tirando uma ou outra coisa o resto é só merda
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