quinta-feira, 6 de setembro de 2007

COMO EM PONTE DE SOR AGORA É EM GAIA

AS LIGAÇÕES MAFIOSAS

DE CARLOS SARAIVA


AOS


AUTARCAS DE



PONTE DE SOR - TAVEIRA PINTO

E DE

GAIA - LUÍS FILIPE MENESES

Diário Económico

Correio da Manhã

24 horas

Diário de Notícias

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C.M.




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4 Comments:

At 6 de setembro de 2007 às 21:53, Anonymous Anónimo said...

Em política, não há almoços de graça.

Tudo tem um preço.

Só que o País está e irá pagar estes almoços, MUITO CAROS.

 
At 6 de setembro de 2007 às 22:14, Anonymous Anónimo said...

Don Corleone é personagem de um livro de Mário Puzo, publicado em 1969 e que passou ao cinema, no início dos anos setenta, com o título sugestivo de O Padrinho.

Em 1984, o escritor publicou O Siciliano, sobre a vida breve de Salvatore Giuliano, um herói e bandido romântico que nos anos quarenta combateu diversas forças, incluindo o comunismo local e pretendia fazer da Sicília mais uma província dos EUA, no rescaldo da guerra. Depois de matar e mandar matar, morreu, por sua vez, ainda com menos de trinta anos, em 1950, atraiçoado pelos seus próximos.

No início dos anos oitenta, o clã de Corleone, cidade siciliana com o mesmo nome e com Totó Riina e Bernardo Provenzano à cabeça, começou uma guerra sangrenta de conquista de poder e influência, matando dezenas, centenas de rivais. O método Riina, para com as autoridades que o perseguiam por esses crimes, foi o puro terror. Homicídios escolhidos para infundir um medo extremo e de uma arrogância inaudita até então, conduziram ao assassinato, a tiro de metralhadora, do general Della Chiesa, tido como impoluto e que se destacara no combate ao terrorismo italiano dos anos de chumbo dos setenta.

O clã de Corleone foi apontado como o responsável e Totó Riina o seu mandante directo. Seguiu-se mais uma onde de violência extrema que desgostou um antigo mafioso, agora fugitivo: Tomasso Buscetta (falecido de morte natural em 2000). Este, decidiu colaborar com as autoridades, tornando-se pentito, arrependido, depois de uma tentativa de suicídio, na prisão. Conversou então, em 1988 e 89, longamente, com o juiz Giovanni Falcone, já encarregado de certos processos relacionados com a Máfia siciliana, em que lhe contou os segredos da Mafia da altura.

Numa entrevista de meados de 1992, já depois do homicídio de Falcone, ocorrido em 23 de Maio de 1992, numa explosão gigantesca que abriu uma cratera de vários metros, na autoestrada para Palermo, e que destruiu cinco carros e matou cinco pessoas, incluindo a mulher de Falcone e três guarda costas, Buscetta comentou [ entrevista publicada na revista brasileira IstoÉ, de 12.8.1992]:

“ Hoje [um jovem que entra na Máfia] pode ser atraído por ganhos fáceis, mas nos meus tempos era atraído pelo respeito que podia receber das outras pessoas porque se tornava o rei do lugar. Era considerado um homem de honra.”

“ A Cosa nostra é única, não tem imitações porque ninguém consegue imitá-la. A máfia espera, a máfia não tem pressa. A máfia condenou certa vez à morte, uma pessoa que saía sempre á rua com um menino, seu filho. Eu devia atirar. Ele estava sempre acompanhado do filho e eu não podia assustar a criança. Se o fizesse, os meus colegas poderiam dizer: “Você fez mal, assustou o menino!” E então esperamos doze anos. Depois de 12 anos…não fui eu…mas esperamos que o menino crescesse.
-O sr. atirou?
- Sim.
- Naquele momento o sr. se considerava um justiceiro ou um assassino?
- Eu me considerava alguém que devia cumprir o seu dever. Estava fazendo o que era justo e o que devia ser feito. Não era o juiz, claro. Estava fazendo o que tinham ordenado que eu fizesse. “

Esta pequena história, ainda não tem epílogo. Nestes últimos anos, Riina foi preso (em Janeiro de 1993); Provenzano também, ( só no ano passado) e quase toda a estrutura organizada da Cosa Nostra, o foi no devido tempo, porque todos os chefes e pequenos chefes foram sendo substituidos. A guerra foi ganha pela ordem estabelecida pelo Estado? Nem por isso.

Nada disso impediu a Mafia italiana de prosperar, nem evitou a recente onda de assassínios que ocorreram na região calabresa. A Mafia mudou apenas de poiso.

Segundo os jornais italianos, a mafia calabresa, a NDrangheta, uma designação derivada da noção de homem de valor e coragem, tomou conta dos negócios da droga e de armas, anteriormente e até aos anos oitenta, nas mãos dos sicilianos da Cosa Nostra.

A Ndrangheta, com poucas excepções ( o juiz Scopelliti e um deputado democrata cristão, António Ligato) nunca cometeu o erro de começar a matar personalidades públicas, como o fez a Cosa Nostra, aparecendo assim como a “irmã menor” da família criminosa mafiosa. Hoje, o polvo calabrês, é o que estende mais os tentáculos, por ser o maior.

O que mudou a essência e a estrutura criminosa da Mafia, foi a droga e os seus lucros elevados.

Aqui, em Portugal, em Ponte de Sor/ os terrenos da Barragem de Montargil são um negócio que dá lucros, também muito elevados.
Por Ponte de Sor a MÁFIA é dirigida por políticos eleitos que tem rosto e nome: (Taveira Pinto e correlegionários) e que continuam a fazer os seus grandes negócios mafiosos com o empresário/pato bravo Carlos Saraiva...

 
At 7 de setembro de 2007 às 18:10, Anonymous Anónimo said...

Bravo

Fantástico

Parabéns

 
At 7 de setembro de 2007 às 22:14, Anonymous Anónimo said...

LUÍS FILIPE MENEZES TAMBÉM RECEBE GORJETAS DE EMPRESÁRIOS AMIGOS

«A viagem eleitoral de Luís Filipe Menezes a cinco ilhas açorianas, feita num jacto privado, foi paga por um empresário do sector hoteleiro com interesses em Vila Nova de Gaia. Trata-se de Carlos Saraiva, patrão (e dono) do Grupo CS, cujo principal empreendimento é a Herdade dos Salgados, um investimento de 276 milhões de euros em Albufeira.

Em Gaia, os projectos de investimentos de Carlos Saraiva estão avaliados em 55 milhões de euros: 30 milhões na transformação dos antigos armazéns vinícolas Grã Cruz num condomínio habitacional; e 25 milhões num hotel, estando ambos os projectos ligados à recuperação da zona histórica.»
No:Diário de Notícias

A reacção de Menezes é absolutamente ridícula, ele sabe muito bem que a lei não se mete no assunto, portanto, dizer que não cometeu uma ilegalidade é gozar com os portugueses.

Sugira-se a Luís Filipe Menezes que abandone a corrida à liderança do PSD.

 

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