PORTUGAL E A CAIXA FORTE DO PARTIDO SOCIALISTA
Quando o Tio Patinhas tinha tanto dinheiro guardado debaixo do colchão que a sua cama ficava demasiado perto do tecto, teve de mandar construir uma caixa-forte.
Aí podia, finalmente, exercer a sua actividade favorita: nadar entre as moedas e as notas.
Portugal tem inveja do Tio Patinhas.
Porque, em vez de nadar entre moedas, afoga-se no vácuo.
A questão, claro, não tem a ver com passarmos das vacas gordas para as vacas magras, como há umas décadas.
Tem a ver com termos sonhado, até há uns meses, que a nossa piscina era um repuxo de dinheiro.
Esse sonho publicitário fazia parte da realidade virtual onde José Sócrates colocou Portugal. Sócrates criou um País virtual onde não havia espaço para a realidade.
O programa eleitoral do PS espelhava isso.
As múltiplas distribuições de pão em forma de rosas e os investimentos públicos foram a última fronteira electrónica do seu delírio.
O PEC enterrou a alucinação colectiva que Sócrates prometeu, como se vivêssemos na digressão hippie dos Merry Pranksteers nos anos 60.
O PEC é o novo programa do PS. E nele o PS renega tudo o que defendeu desde a sua criação.
Cumprir este PEC é o purgatório do PS.
Os políticos, sabe-se, têm uma grande capacidade para detectar os sintomas em vez das causas.
Nesse aspecto, Sócrates e os seus esmeraram-se.
Acabaram com o sonho dos portugueses, fuzilaram a ideologia do PS e riscaram Mário Soares do mapa.
O PS perdeu-se no seu próprio labirinto.
Já não é Teseu. É o Minotauro. E deixa-nos num labirinto sem saída à vista.
F.S.
Aí podia, finalmente, exercer a sua actividade favorita: nadar entre as moedas e as notas.
Portugal tem inveja do Tio Patinhas.
Porque, em vez de nadar entre moedas, afoga-se no vácuo.
A questão, claro, não tem a ver com passarmos das vacas gordas para as vacas magras, como há umas décadas.
Tem a ver com termos sonhado, até há uns meses, que a nossa piscina era um repuxo de dinheiro.
Esse sonho publicitário fazia parte da realidade virtual onde José Sócrates colocou Portugal. Sócrates criou um País virtual onde não havia espaço para a realidade.
O programa eleitoral do PS espelhava isso.
As múltiplas distribuições de pão em forma de rosas e os investimentos públicos foram a última fronteira electrónica do seu delírio.
O PEC enterrou a alucinação colectiva que Sócrates prometeu, como se vivêssemos na digressão hippie dos Merry Pranksteers nos anos 60.
O PEC é o novo programa do PS. E nele o PS renega tudo o que defendeu desde a sua criação.
Cumprir este PEC é o purgatório do PS.
Os políticos, sabe-se, têm uma grande capacidade para detectar os sintomas em vez das causas.
Nesse aspecto, Sócrates e os seus esmeraram-se.
Acabaram com o sonho dos portugueses, fuzilaram a ideologia do PS e riscaram Mário Soares do mapa.
O PS perdeu-se no seu próprio labirinto.
Já não é Teseu. É o Minotauro. E deixa-nos num labirinto sem saída à vista.
F.S.
Etiquetas: Partido Socialista, Portugal um País de Bananas Governado por Sacanas
19 Comments:
Não é propriamente o Tio Patinhas, mas já fez belas férias no estrangeiro, construiu umas belas casas (com piscina incluída!), e até uma bela loja para o seu negócio. Tudo ás custas dela. Ela, a RTL, a nossa Rádio Tempos Livres! Ela que ele endividou -mas não sozinho- para se enriquecer e que agora sem ninguém saber a vendou a uma rádio do Norte: a NFM. E ainda faltam pagar os ordenados de antigos colaboradores. A RTL morreu, meus senhores, à imagem da nossa região que já foi tão fértil em muitos aspectos e também está a morrer e por detrás dessa morte existe um grito mudo que ninguém diz ouvir.
Armando Vara ganhou em 2009 duas vezes mais do que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o ex-administrador da PT Rui Pedro Soares "oito vezes mais.
tudo isto se deve a perda de identidade que tem as pessoas aqui da cidade o que interessa sao meia duzia de homens com abilidade para darem um pontapes na bola, umas centenas de milhar de euros e pronto. para a rtl nunca ouve nada e até na rua foram colocados por quem.
nao sou de memoria curta, ja nem os relatos do futebol se ouviam até o programaço do tal terminou, mal ou bem eram uma raiz da arvore que e a cidade e que um verdadeiro homem do povo nunca poderia ter deichado secaraquela arvore com ela vao-se memórias e outras coisas mas a rádio e a cidade ficam mais pobres, por estes e outros motivos e nao os politicos porque sao todos iguais, nao podia totado PS. Ou será que dentro de alguns tempos irão morrer mais coisas na nossa cidade ja foi a fundação, a rádio a delphi o que vira a seguir, que favor que estes senhores faziam a ponte de sor se pensasem um dia como gente e a cordassem numa manha e tivessem a atitude de dizer o meu tempo já foi vou renunciar ao meu mandato edar lugar aos novos, que pelo que se tem visto tem desempenhado o papel com muita dignidade, para meio entendedor meia palavra basta mas isto nao serve so para o ps serva para a cdu em galveias e outras situaçõens identicas, muito tempo no mesmo lugar e sempre mau.
nao duvido que tenham feito um bom tebalho que fizeram mal agora nestes ultimos tres anos que vos resta nao esrtraguem tudo o que de bom fizeram. tenham pelo menos uma vez a vontade de dizer ja chega vou dar o meu lugalr aos novos.
Viram ontem o jogo do Benfica?
Um grande passo para a conquista do título!
Este ano é que vamos lá...
Pois é Carlos, o coração traiu-te. O Duarte morreu e perdemos um amigo. Fica-te bem esta homenagem. Mas, finalmente, as dúvidas se desfizeram (se ainda alguém as tinha) sobre quem é o Zé da Ponte e o Papagaio Daltónico. Nada mais nada menos que o sr Carlos Boléu. Parabéns por esta caldeirada toda que ao longo destes últimos anos tem servido para muitos despejarem o fel e o ódio que trespassa nos seus corações, e para ti, uma forma de atacares(COBARDEMENTE) quem justamente te meteu a correr desta cidade à beira do Sor. Muito obrigado por tudo. e Parabéns pelos bons serviços que tens feito com o blog.
É só gente séria no PS?
Com ordenados referidos pelo 2º comentador...
É depois esta gente (money for the boys) que nos diz que não pode haver aumentos de salários, que têm de baixar
TADINHOS
Como esta gente odeia, como espuma
por entre os dentes podres a sua baba
de tudo sujo sem sequer prazer !
Como se querem reles e mesquinhos,
piolhosos, fétidos e promíscuos
na sarna vergonhosa e pustulenta !
Como se rabialçam de importantes,
fingindo-se de vítimas, vestais,
piedosas prostitutas delicadas!
Como se querem torpes e venais
palhaços pagos da miséria rasca
de seus cafés, popós e brilhantinas !
Há que esmagar a DDT, penicilina
e paus pelos costados tal canalha
de coxos, vesgos, e ladrões e pulhas,
tratá-los como lixo de oito séculos
de um povo que merece melhor gente
para salvá-lo de si mesmo e de outrém .
Jorge de Sena
7 de Dezembro de 1971
(...)
e agora,
mais de trinta anos na cabeça e no mundo,
e não,
não um dr. mas mil drs. de um só reino,
e não se tem paciência para mandar tantas vezes à merda,
oh afastem de mim o reino,
afastem-nos a eles todos,
atirem-lhes aos focinhos o que puderem dela,
sim até se acabar a mirífica montanha,
ó stôr não me foda com essa de história literária,
o stôr passou-se da puta da mona,
a terra extravaza do real feito à imagem da merda,
e então vou-me embora,
quer dizer que falo para outras pessoas,
falo em nome de outra ferida, outra
dor, outra interpretação do mundo, outro amor do mundo,
outro tremor,
se alguém puder tocar em alguém oh sim há-de encontrar alguém
em quem toque,
dedos atentos atados à cabeça,
luz,
um punhado de luz,
cada lenço que se ata a própria seda do lenço o desata,
a luz que se desata,
aí é que se ouve a gramática cantada, imagine-se, cantada para sempre sem se ver a quem,
baixo ressoando,
alto ressoando,
mexendo os dedos nas costuras de sangue entre as placas do cabelo rude,
rútilo cabelo e o sangue que suporta tanta rutilação, tanta
beltà, beauty, que beleza! diz-se, fique
aí onde está dr. porque para si já se reservou
um quilo, uma tonelada, desculpe,
estou com pressa,
alguém lá fora dança na floresta devorada,
alguém primeiro escuta depois canta através da floresta devorada,
desculpe dr. mas já desapareci como quem se abisma
num espaço de hélio e labaredas,
eu próprio atravesso o incêndio imitando uma floresta,
fui-me embora pela floresta infravermelha fora,
não estou para essas merdas floresta vermelha fora
Herberto Helder
Então, o Eléctrico mais uma derrota, não?
Era bom que descessem para não andarem a gastar os nossos dinheiros e para ver se muitos dos que lá estão "desciam à terra".
Foda-se..., quem é esse filha da puta do Jorge de Sena, que escreve mal como o caralho ?.
Quem é esse caralho do Jorge de sena, meu ?.
Já foste rico e forte e soberano,
Já deste leis a mundos e nações,
Heróico Portugal, que o gram Camões
Cantou, como o não pôde um ser humano!
Zombando do furor do mar insano,
Os teus nautas, em fracos galeões,
Descobriram longínquas regiões,
Perdidas na amplidão do vasto oceano.
Hoje vejo-te triste e abatido,
E quem sabe se choras, ou então,
Relembras com saudade o tempo ido?
Mas a queda fatal não temas, não.
Porque o teu povo, outrora tão temido,
Ainda tem ardor no coração.
Saúl Dias
Ó tempo volta para trás
Se Sócrates tivesse as quotas da JSD em dia tinha votado em Manuela Ferreira Leite.
lol lol lol
Quem é que acham que vai ganhar na próxima quinta-feira, o Benfica ou o Liverpool?
Vá, deixem os vossos palpites.
Por que razão a visita de um chefe de Estado estrangeiro levaria outro Estado a fechar tudo o que é serviços e repartições, se não a fechar o próprio país? E por que razão a visita do líder de uma religião haveria de levar um Estado alegadamente laico a fazer o mesmo?
No caso do Estado Português, ou Estado em que estamos, dirão alguns que o facto de o Estado estrangeiro ser um Estado dentro do Estado, com numerosos "nacionais" por cá, do mesmo modo que serão inúmeros os fiéis da tal religião em Portugal. Daí que o porta-voz da Conferência Episcopal, padre Manuel Morujão, ache "bem-vinda" uma medida de "tolerância de ponto ou feriado" por ocasião da visita do Papa a Portugal, tendo em vista a participação de "todos" (e, pois, também de infiéis e de fiéis das demais religiões) nessa visita. O problema é que o mesmo poderá dizer Joâo Gabriel, porta-voz do Benfica, outro Estado dentro do Estado e religião com mais de 7 milhões de fiéis em Portugal e arredores, em vista da participação de "todos" (portistas e sportinguistas incluídos) nos festejos de cada vitória e nas lamúrias de cada derrota.
Vocês dizem que o Jorge de Sena escreve mal e então o que dizer do anónimo do dia 27 às 11.05. Esse nem o nome dele sabe escrever!
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht
[JORGE DE SENA] DIRIGE-SE AOS SEUS CONTEMPORÂNEOS
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
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