quinta-feira, 2 de junho de 2011

MAIS UM VOLTINHA, MAIS UMA VIAGEM...

CONVITE PARA A INAUGURAÇÃO DO NOVO CENTRUM SETE SÓIS SETE LUAS DE FRONTIGNAN (FRANÇA) / FESTIVAL SETE SÓIS SETE LUAS

A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou:

1- Autorizar a deslocação do Senhor Presidente da Câmara e do Senhor Vice-Presidente, a Frontignan, para a inauguração do terceiro Centrum Sete Sóis Sete Luas, sendo a deslocação feita na viatura da Câmara Municipal e as despesas de alojamento e alimentação suportadas pela Autarquia de Frontignan.

Aprovado por maioria, com os votos contra dos Senhores Vereadores João Pedro Xavier Abelho Amante, Vitor Manuel Feliciano Morgado e Joaquim Augusto Guiomar Lizardo e os votos favoráveis dos restantes membros.

Os Senhores Vereadores João Pedro Xavier Abelho Amante e Vitor Manuel Feliciano Morgado, efectuaram a seguinte declaração de voto: << Nos últimos tempos tem a maioria PS referido que em nome da crise que atravessamos, teria de haver e houve cortes nos apoios financeiros ao associativismo e a actividades diversas. Não entendemos agora que os mesmos eleitos venham aprovar a presente deslocação, a qual não releva para as prioridades e para o interesse público do Concelho. >>.

O Senhor Vereador Joaquim Augusto Guiomar Lizardo, efectuou a seguinte declaração de voto: << Considero que face ao período que o País atravessa, qualquer deslocação ao estrangeiro deveria ser motivo de reflexão e que embora a despesa possa não ser de montante elevado, na política quer se concorde ou não vive-se muito da imagem, e em minha opinião não fica bem o Município nesta altura deslocar dois membros do Executivo, Presidente e Vice – Presidente, numa deslocação ao estrangeiro, para mais para a inauguração de um espaço, o qual a presença dos mesmos não é imprescindível. >>.



É fartar vilanagem!

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15 Comments:

At 2 de junho de 2011 às 17:48, Anonymous Anónimo said...

Tanta inveja...

 
At 2 de junho de 2011 às 19:00, Anonymous Anónimo said...

Inveja?
Estes cromos antes de irem para a câmara o sitio mais longe onde tinham ido era a Badajoz pelo S. João, comprar caramelos.
Depois de terem ido para o municipio é que se tem farto de viajar, mas é os habitantes deste concelho é que pagam.Pois estes senhores nunca gastaram um cêntimo do seu dinheiro.
Tenham vergonha na tromba. Estes país foi à bancarrota por gastos tontos dos socialistas.

 
At 2 de junho de 2011 às 19:02, Anonymous Anónimo said...

Quem não os conheça, que os compre!

 
At 2 de junho de 2011 às 19:04, Anonymous Anónimo said...

Ir à Madeira e parar no caminho

Senhora professora, amanhã, vou com os meus pais à Madeira, dizia eu na véspera. De bata às riscas, andava num ano qualquer entre a primeira e a quarta classe. A professora olhava para mim, conhecia-me bem, recebia essa informação e acenava com a cabeça como se estivesse a dar consentimento.



No dia seguinte, acordávamos muito cedo. Quatro e meia, cinco da manhã. Os meus pais acordavam antes de mim. Na cozinha, vestido com roupas novas que picavam, com sapatos apertados, eu era acordado pelo frio da madrugada, as orelhas geladas, pela luz das lâmpadas amarelas. A minha mãe levava com ela um cheiro enjoativo a laca e tratava das muitas tarefas misteriosas que tinham de ser feitas antes de sairmos. Nesse tempo, eu conhecia a camioneta do meu pai pelo barulho do motor. Era esse barulho que enchia a rua.



E, por fim, sentados uns ao lado dos outros, eu no meio, partíamos. Em algum momento, ao som da telefonia, a manhã começava a nascer sobre os campos. Esse era o tempo das estradas más, era o início dos anos oitenta, estradas de curvas e buracos. À nossa frente, estava um caminho longo, não lhe víamos o fim, mas tínhamos tempo para conversar e a paisagem estava sempre a mudar à nossa volta. Nas descidas, atingíamos os oitenta quilómetros por hora. Além disso, parávamos em fontes que o meu pai conhecia. Água fresca.



O almoço, claro, era um grande acontecimento. Com a importância do menu na mão, escolhíamos entre aquilo que não tínhamos costume de comer em casa. Fazíamos experiências. Provávamos dos pratos uns dos outros. Eu tinha direito a sobremesa.



Voltávamos à camioneta com uma forma diferente de andar, lenta, satisfeita, e continuávamos o nosso caminho. A suspensão pouco ágil ajudava à digestão. Eu admirava-me com as paisagens e recebia explicações dos meus pais. Chegávamos à Madeira a meio da tarde. O meu pai estacionava a camioneta. Eu e a minha mãe esperávamos.



Escrevo estas palavras no quarto andar de um hotel em Los Angeles. Quando olho pela janela, vejo uma zona chamada Koreatown, onde quase tudo - cabeleireiros, restaurantes, ginásios - é coreano. Nas fachadas dos edifícios, há cartazes em coreano e, em grande parte deles, não se chega a perceber o que anunciam. A maioria das pessoas que, lá em baixo, caminha nos passeios é de origem asiática. E, no entanto, as avenidas - Wilshire, Western - são ladeadas por palmeiras enormes. Os helicópteros sobrevoam constantemente a cidade.



As viagens que faço hoje tentam ser aquelas que, há trinta anos, fazia com os meus pais. As viagens são aquilo que formos capazes de aprender, de acrescentar ao nosso mundo. As viagens somos nós próprios. Eu e os meus pais partíamos do Alentejo e chegávamos perto de Aveiro. O meu pai tinha uma oficina de carpintaria e fazia essa distância para encomendar madeira que seria, mais tarde, entregue por camiões. Além da viagem em si e do almoço, eu e a minha mãe dispúnhamos de pouco mais de uma hora para fazer compras e passear. Aproveitávamos bem esse tempo.



Reparei agora que, antes, escrevi "madeira" com maiúscula. Na altura, andava entre a primeira e a quarta classe, era-me normal fazer erros desses. Mas, neste caso, talvez não tenha sido erro. Por um lado, era assim que nós dizíamos e, por outro, a ilha da Madeira foi o destino da única viagem que o meu pai fez de avião.


José Luís Peixoto
in Volta ao Mundo (Abril 2011)

 
At 2 de junho de 2011 às 22:01, Anonymous Anónimo said...

Oh gordo, lembras-te qual foi a tua 1ª viagem?

 
At 2 de junho de 2011 às 22:18, Anonymous Luís Silva said...

Centrum Sete Sóis Sete Luas de Frontignan? Gostava de lá ir um dia...
Quem sabe?

 
At 3 de junho de 2011 às 16:34, Anonymous Anónimo said...

Estes xuxalistas continuam a delapidar o concelho.
Ao longo destes anos foram viagens e mais viagens que nunca tiveram um cêntimo de valor acrescentado para as nossas gentes. É tempo de lhe acabar com tantas vigarices.

 
At 3 de junho de 2011 às 17:03, Anonymous Anónimo said...

Os homens não vão de burro, porque a palha que o jerico iria comer na viagem, faria falta a muitos dos que criticam irem de carro. Isso não passa de uma inveja. Porque é que não se candidatam ao Municipio quando houver eleições ?.

 
At 3 de junho de 2011 às 18:51, Anonymous Anónimo said...

O povo, esse continua bêbado, estúpido e, infantilizado.
Um excelente trabalho desenvolvido por governos e autarquias que entre o facilitismo escolar e a organização de carnavais, fez de gente normal, perfeitos quadrúpedes.

 
At 3 de junho de 2011 às 18:53, Anonymous Anónimo said...

Durante dezenas de anos, fruto da maneira de ser muito portuguesa do “deixa andar” e do “fingir que não se vê”, aliada à novel cultura pós-modernista de que o dinheiro faz a felicidade, a corrupção foi-se espalhando por todo o tecido social e em progressão geométrica. Só que as coisas chegaram a um tal ponto, em que o cheiro é já tão nauseabundo, que o ar se tornou irrespirável. E é já sem surpresa e com naturalidade que todos os dias assistimos a esta implosão de novos escândalos.

E, como está à vista de todos, o poder autárquico é um terreno fértil à propagação da doença. A corrupção é, sem qualquer dúvida, o imposto mais caro que os portugueses pagam. E hoje as autarquias locais são as principais fontes de corrupção, sendo o urbanismo uma área de enriquecimento ilícito incontrolável.

Acresce que os presidentes de Câmara, muitas vezes pouco conhecedores de onde começa e termina o seu poder e educados na cultura autoritária e antidemocrática do antigo regime (que, ainda, têm por referência), estão convencidos de que são os donos e senhores das suas autarquias. E o dinheiro da autarquia, que chegam a confundir com o seu (basta ouvi-los falar), é utilizado para cimentar o seu poder, cumprindo a velha máxima de que «a política serve para ajudar os amigos, prejudicar os inimigos e aplicar as leis aos que nos são indiferentes».

Assim, em vez de se guiarem por critérios objectivos na atribuição de apoios e subsídios a particulares e associações, o dinheiro público é, antes, utilizado para silenciar consciências, eliminar adversários e colocar homens de mão à frente das diferentes associações e instituições. Ou seja, a torneira autárquica abre ou fecha, consoante as associações e os particulares prestem ou não vassalagem ao senhor feudal.

Mas o que é mais revoltante e aviltante em todo este processo é a forma humilhante, sabuja e conformada como a maioria das pessoas aceita vergar-se ao poder presidencial para poder comer as migalhas que vão caindo do prato (o empregozito, o licenciamento da obra, o muro, o subsídio, etc.).

É certo que o voto é secreto. Mas ninguém consegue ser vertical no momento de votar quando chega à cabine de voto com uma tão grande curvatura nas costas. Quem vive de cócoras é incapaz de votar direito.

 
At 5 de junho de 2011 às 00:19, Anonymous Anónimo said...

Atente-se no CURRICULUM do homem que diz ser candidato “ao emprego de Primeiro-Ministro” (sic, declarações na TSF):

Nome: Pedro Passos Coelho

Morada: Rua da Milharada - Massamá

Data de nascimento: 24 de Julho de 1964

Formação Académica: Licenciatura em Economia – Universidade Lusíada (concluída em 2001, com 37 anos de idade)

Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD; a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, o Engº Ângelo Correia, tais como:

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;

(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;

(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;

(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;

(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;

(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;

(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest,SGPS,SA;

(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;

(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo,SA.

Eis o “magnífico” CV do homem que pretende governar este País! Um homem que nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade! Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura (numa Universidade privada…) com 37 anos de idade! Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR… em empresas de Ângelo Correia, “barão” do PSD e seu tutor político!... E que nesse universo continua a exercer funções!...

É ESTE O HOMEM QUE FALA DE “ESFORÇO” NA VIDA E DE “MÉRITO”!

É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE

TRABALHADORES DESTE PAÍS QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE

EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS

EMPRESAS / NO ESTADO, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA!

É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE “BOYS” E DE“COMPADRIOS”, LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE “FAVORES” DE NINGUÉM PARA ARRANJAR EMPREGO!...

É ESTE O HOMEM QUE ATACA AS “NOVAS OPORTUNIDADES” E O ESFORÇO DEMILHARES DE PESSOAS QUE, TRABALHANDO NO DURO, PRETENDEM MELHORAR AS SUAS HABILITAÇÕES LITERÁRIAS!
VOTEM NELE E DEPOIS VÃO-SE QUEIXAR AO MANHOSO DO CAVACO.


 
At 5 de junho de 2011 às 01:06, Anonymous Anónimo said...

Estás muito preocupado! Deves é preocupar-te com o desemprego nesta terra, o tempo que o presidente vai passear não se lembra que já á pessoas com fome nesta terra .
Aonde está os empregos que ele prometeu quando afirmava que não havia problema se as fabricas fechassem .
vá fala dos empregos as obras que ele vai fazer quem da terra está lá a trabalhar ,hoje não sei quem vai ganhar para mim serve qualquer um desde que não seja estes mafiosos ,até porque o partido socialista tem que fazer uma limpeza começando de baixo até ao topo se assim não for esqueça está acabado .

 
At 5 de junho de 2011 às 14:52, Anonymous Anarca said...

As putas ao poder já!
OS filhos das putas para a rua, pois já roubaram muito durante estes anos, já!

 
At 5 de junho de 2011 às 16:53, Anonymous Anónimo said...

O senhor presidente deste atoleiro, o homem que comunica com o país através do facebook, um indivíduo medíocre e em muito responsável pelo desastre que vivemos, foi longe demais ao ameaçar os eleitores que se abstiverem neste acto eleitoral. disse que, se abdicarem de votar, não têm depois autoridade para criticar as políticas públicas.
O senhor silva entende que um cidadão honesto, cumpridor e trabalhador, é obrigado a votar num qualquer aldrabão, um qualquer corrupto, um qualquer incompetente que se apresente a eleições. entende que o voto de um Oliveira e Costa, o de um sucateiro qualquer ou, o de qualquer gajo que recebe robalos em agradecimento a favores e influências exercidas, é mais útil à democracia do que o protesto através da abstenção de um eleitor que não beneficiou das trafulhices do BPN e pagou todos os impostos sobre os seus rendimentos.
É neste quadro de chantagem exercida pelo homem que deveria ser o presidente de todos os portugueses que hoje vamos a votos para eleger o próximo aldrabão.
É neste quadro de chantagem que percebemos a qualidade da democracia em que vivemos.

 
At 6 de junho de 2011 às 09:47, Anonymous Anónimo said...

Vamos ter mais do mesmo. Os pobres cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos. Sócrates deixou-nos de tanga. Passos Coelho vái tirar-nos a tanga!

 

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