terça-feira, 3 de maio de 2011

OBRIGADO A TODOS...

Estamos a poucas horas de saber o quanto vamos ficar mais pobres, com a bênção e ajuda da comunidade internacional.
Mais pobres, no imediato e absolutamente miseráveis num futuro bem próximo.

É um aumento brutal na dívida a juros que um país a crescer 1%, jamais poderá pagar.
Nem sequer os juros, quanto mais o capital.


Se no plano que se espera não estiverem inscritas medidas para relançar a economia e isto passa essencialmente pela produção de bens exportáveis, resta-nos deitar a corda ao pescoço ou, emigrar para bem longe.

Batemos bem no fundo e deveremos ficar eternamente gratos à cambada de inúteis, oportunistas, vigaristas e incompetentes que transformaram este país, eternamente atrasado e rural, num oásis para as construtoras civis, banca, e um punhado de amigos encostados ao regime a quem foram vendidas a preço de saldo empresas estratégicas como a Galp, Edp ou a Portugal Telecom, património rentável, em nome da livre concorrência e do benefício que a privatização traria aos consumidores.
Viu-se.

Gratos igualmente a nós próprios, eleitores imbecis e idiotizados que legitimámos todas as trafulhices, que aceitamos a corrupção, o desleixo, o tráfico de influências sem que nos doa a coluna vertebral ou os tomates, porque não os temos. a nosso lado, nomes como Cavaco, Guterres, Ferro, Soares, Constâncio, Loureiro, Sócrates, e tantos outros, ficarão indubitavelmente guardados na caixa dos figurões que um dia integrarão o anedotário nacional.

Foram décadas de lapidação do património publico e privado. décadas durante as quais, impunemente, qualquer aldrabão roubou o que pôde, sem que nada lhe sucedesse.
Os escândalos fizeram as manchetes que a espuma dos dias rapidamente lavou.
Desde a vigarice do Bcp que emprestou dinheiro aos seus clientes para que estes comprassem acções daquele banco a 5€, valor nominal forjado por trafulhices, e que hoje valem 50 cêntimos, passando por golpes como o Freeport ou o aterro da Beira, às parcerias público privadas, às golpadas dos estádios de futebol, das auto-estradas paralelas, foi um período de oportunidades na nossa história.

As formiguinhas incansáveis das autarquias, dia e noite a cavar o buraco com empreitadas de betão, a desbravar rotundas, pavilhões polidesportivos, piscinas, tudo obras de grande impacto na formação moral e escolar das novas gerações já que as anteriores, estão solidamente embrutecidas e infantilizadas.

Portanto, muito obrigado também aos senhores autarcas que ajudaram à falência, por tão bem terem sabido dar os dinheiros públicos às colectividades locais, pródigas a manterem os mais novos eternamente crianças, pelas inúmeras festas que patrocinaram, pelos passeios e almoços dos idosos ali ao lado, pelos bonés, chapéus de chuva, cachecóis, esferográficas e sacos de plástico que lhes ofereceram em troca do voto, pelos parques de merendas, pela manutenção dos impostos nos mais altos escalões, bem hajam.

Amanhã, os credores apresentam-nos a factura.

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18 Comments:

At 3 de maio de 2011 às 23:52, Anonymous Carlos Lopes said...

não tenho nada contra a Cofidis, mas, José Sócrates quis vender-nos um daqueles créditos fantásticos sem dizer, nem nas letras pequeninas, qual é a taxa de juro.

 
At 3 de maio de 2011 às 23:55, Anonymous Anónimo said...

Sócrates anunciou um acordo. Segundo ele, um bom acordo.
Um acordo tão bom, que se permite falar nele pela metade, referindo-se apenas aquilo que nele não consta e nada referindo sobre compromissos e obrigações.
Faltou que Sócrates nos explicasse o que nos vai custar tão bom acordo.
Qual o aumento do IVA, do IRS, do IRC, da Segurança Social, qual o corte de pensões, o congelamento de salários durante muitos anos. Faltou que nos explicasse o TGV os cortes na Saúde, o aumento da Idade da Reforma.
Como vamos crescer, qual será o impacto no emprego, etc, etc
Chamar um bom acordo, e informá-lo pela metade é no mínimo desonestidade intelectual.
Por fim, parece que o valor da ajuda é praticamente igual ao valor da divida externa contraída em 6 anos de governação socialista.
De facto, valeu a pena!!
83 mil milhões de divida contraídos em 6 anos verso 78 milhões de ajuda externa.

 
At 4 de maio de 2011 às 14:50, Anonymous Mariana said...

Boa tarde.
Gostaria de saber se se importa de publicar uns anúncios no seu blog acerca de um leilão que se vai realizar em ponte de sor. Se puder envie-me o seu email para entrarmos em contacto. Obrigado

 
At 4 de maio de 2011 às 15:11, Anonymous Rafael said...

Torres Couto, esse esclerosado comunista, defensor de ditaduras e…como é o resto da cassete do pensamento único?
O último líder da UGT a negociar com o FMI disse, no Fórum TSF, esta manhã, que Portugal precisa de «um sobressalto cívico e ético» porque o acordo entre o Governo e a “troika” é «péssimo» para os portugueses.
Torres Couto antecipou anos muito difíceis, sublinhando que este acordo vai «acabar com a classe média, impedir que a procura interna tenha qualquer contributo para a recuperação da crise e aponta para dois anos de recessão económica que, por conseguinte, vão agravar o desemprego».
«Vamos ter uma agitação social brutal. Como é que é possível vir alguém, primeiro-ministro, sublinhar a validade ou a importância deste acordo? Este acordo é mau, preocupante e vai atirar o país para um situação de empobrecimento total», acrescentou.
Por isso, o antigo secretário-geral da UGT acusou o Governo de manipular a opinião pública quando garante que este é um «bom acordo», dando exemplos de algumas consequências desta ajuda externa.
«Vão agravar os impostos sobre as casas, as pessoas vão pagar uma factura energética maior. A partir de Janeiro vamos ter, possivelmente, idosos que vão morrer com problemas de saúde porque não vão ter dinheiro para aquecer a sua casa. Como é que é possível dizermos que este acordo é bom? Isto é patético e os portugueses têm que acordar», declarou.

 
At 4 de maio de 2011 às 15:14, Anonymous Francisco Silva Lopes said...

O mail do pontedosor.blogspot.com é:
pontedosor@gmail.com

 
At 4 de maio de 2011 às 15:23, Anonymous Anónimo said...

Memorando de entendimento FMI/BCE/UE/Portugal (em: http://downloads.expresso.pt/expressoonline/PDF/memo_troika.pdf
Jornal Expresso).

Alguns tópicos:

Medidas com Impacto em 2012:

Redução da dimensão e eliminação de serviços inúteis e redundantes;
Criação de uma unidade fiscal única do Estado;
Congelamento salarial na função pública até 2012 com restrições às progressões nas carreiras;
Promoção da mobilidade na administração central, regional e local;
Redução das pensões acima dos 1500€;
Redução das transferências para as administrações locais e regionais;
Privatizações de quase todas as empresas a operar em mercados concorrênciais que ainda estão na posse do Estado (ou nas quais ainda há participações) – BPN, CTT, ANA; TAP, EDP, REFER, Seguros da CGD, etc;
Rever os esquemas de compensação e fringe benefits em instituições do Estado que têm autonomia financeira;
Redução muito expressiva do orçamento da ADSE (30% no primeiro em 2012, 20% em 2013,…);
Trabalhadores independentes (inclui recibos verdes) passarão a ter direito a subsídio de desemprego;
O subsídio de desemprego terá um limiar máximo mais baixo (1048€ = 2,5 vezes o IAS) e deverá ser reduzido no tempo para não mais de 18 meses;
O despedimento deverá poder ser acionado por razões referentes à falta de cumprimento de objectivos determinados pelo empregador;
O período mínimo de descontos para aceder ao subsídio de desemprego passa de 15 para 12 meses;
Redução dos valores das indemnizações por despedimento para 20 dias por ano de trabalho num máximo de 12 meses (10 dias pagos pelo empregador e 10 dias pagos por um fundo criado pelos trabalhadores);
Reduzir o universo de bens e serviços elegíveis para isenções fiscais;

...

 
At 4 de maio de 2011 às 15:23, Anonymous Anónimo said...

...
Redução das deduções fiscais às empresas com:
eliminação de todas as taxas reduzidas,
limitação do reporte de menos-valias a 3 exercícios, e
redução da vantagem fiscal às empresas localizadas nas regiões autónomas, etc

...

 
At 4 de maio de 2011 às 15:24, Anonymous Anónimo said...

...
Redução dos benefícios fiscais dos indivíduos com:
Definição de limites máximos de deduções fiscais por escalões;
Definição de limites máximos de deduções fiscais por tipo de despesa, nomeadamente:
Limitando deduções nas despesas de saúde;
Limitando aos juros e rendas com habitação própria as deduções fiscais relativas à habitação devendo este benefícios ser também gradualmente reduzido no tempo;
Aplicação de IRS a todas as transferências sociais (inclui-se aqui abonos, licença de maternidade/paternidade/parental, etc);
Aproximação do IRS dos pensionistas ao da população activa;
Aumento do IMI e redução do período de isenção;
Redução das isenções de IVA;
Transferência de bens e serviços para a categorias de IVA mais elevadas;
Aumento de impostos sobre a venda de automóveis, tabaco e electricidade indexando as revisões fiscais em anos subsequentes à variação da inflação subsjacente.

Medidas com Impacto em 2013 e 2014:

Redução da despesa de funcionamento da administração do Estado;
Redução do número de funcionários do Estado em 1% na administração central e em 2% nas autarquias;
Manutenção da suspensão da actualização das pensões com excepção das pensões mais baixas;
Redução adicional dos benefícios fiscais e deduções a empresas e particulares;
Actualização do valor atribuido aos imóveis de modo a aumentar as receitas com o IMI;
Afectar as transferências para a adminitração local de modo a garantir que contribuem para a consolidação orçamental;

Detalhes adicionais:

Redução das autarquias em 20% em 2012 e mais 20% em 2013;
Reforço em 30% dos recursos atribuidos à auditoria de âmbito fiscal (via transferências de pessoal);
Criação de task forces que incluem juízes para casos que envolvem mais 1 milhão de euros;
Reforço do Fundo de Garantia de Depósitos;
Reforço dos programas de apoio à insolvência familiar e empresarial;
Garantia do Estado à banca para emissão de obrigações de até 35 mil milhões de euros;
Bancos devem garantir rácios de capital Tier 1 de 9% até ao fim de 2011 e de Tier 1 de 10% até ao final de 2012;
Financiamento de 12 mil milhões de euros para apoio a bancos que tenham dificuldade em cumprir com as exigências de capital;
Atribuição de maior prioridade de reembolso, a depositantes e detentores de fundos em caso de insolvência bancária;
Redução dem 15% dos cargos de chefia na administração;
Escrutínio de todo o universo do Estado com vista a racionalização;
Alterações legais que enquadrem a criação de fundações, asspcoações e outras entidades por parte da administração central ou local;
Aumento das taxas moderadoras;
Redução dos casos de isenção de despesas de saúde afectando-os à Condição de Recursos;
Estabelecimento de aumentos indexados à inflação para as taxas moderadoras;
Corte das deduções fiscais em despesas de saúde em 66% (incluindo seguros de saúde);
Redução dos preços dos medicamentos, incluindo genéricos, alterando o método de cálculo;
Fiscalização reforçada da prescrição de medicamentos e eliminação das barreiras à entrada de medicamentos genéricos;
Redução das margens comerciais das farmácias;
Redução do IMT;
Alterações no mercado de arrendamento com recurso à via extrajudicial para agilizar a resolução de conflitos;

 
At 4 de maio de 2011 às 17:45, Anonymous Anónimo said...

A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca.
Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.
Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.
Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado ou de quem quer que fosse para se desenrascar.
Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho, o Artur, já se encontrava.
Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.
Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.
Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.
Foram trabalhar.
Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.
Não ficaram à espera.
Foram taberneiros.
Foram carvoeiros.
Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de vinho ao balcão.
Foram simples empregados de tasca.
Mas pouparam.
E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.
Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.
Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.
Porque sempre acreditaram neles próprios.
E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.
Nós, eu e os meus primos, sempre tivémos a possibilidade de acesso ao ensino e à formação como ferramentas para o futuro.
Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as condições que necessitaram.
E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e me conduz.
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.
Não preciso das ajudas do Estado.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.
Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.
Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.
Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque tudo lhes foi sendo oferecido.
Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil prosperidade.
Sentem-se desiludidos.
E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida é um mar de rosas.
Mas não é.
É altura de aprenderem a ser humildes.
É altura de fazerem opções.
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a pensar ser facilmente conseguida.
Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.
Mexam-se.
Trabalhem.
Ganhem dinheiro.
Na loja do Shopping.
Porque não ?
Aaaahhh porque é Doutor...
Doutor em loja de Shopping não dá status social.
Pois não.
Mas dá algum dinheiro.
E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado emprego "digno".
O tal que dá status.
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.
Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.
E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.

Geração à rasca ?
Vão trabalhar que isso passa.

 
At 4 de maio de 2011 às 20:16, Anonymous Anónimo said...

Estes cromos do Partido Socialista são todos iguais ao chefe sócas:
Página 4 do memorando: Apply personal income taxes to all types of cash social transfers

Ministra do Trabalho: Governo garante que apoios sociais apenas têm de ser declarados no IRS. Ministério de Helena André esclarece que não é intenção da troika taxar subsídio de desemprego e de maternidade.

 
At 5 de maio de 2011 às 00:19, Anonymous Antonio joaquim said...

Os senhores só falam, falam, falam, falam... e sempre mal porque não têm de tomar decisões, que afectam a vida das comunidades, porque então não falariam tão mal de tudo.
E sobre as geraçoes mais antigas estarem, infantilizadas e embrutecidas,no que respeita a embrutecidas, espero que esteja a falar da sua, consigo como líder.

 
At 5 de maio de 2011 às 09:34, Anonymous Pedro said...

Oh António Joaquim, segundo o menino, vai tudo bem?
No reino de Portugal e na aldeia da Ponte de Sôr.
Faça o favor de ser feliz, mas depois não se queixe deles.

 
At 5 de maio de 2011 às 10:53, Anonymous RC said...

Ao contrário do que dizem por aí, os "tugas" vão mesmo ficar sem o subsidio de natal e parte do subsidio de férias.

Ainda que as medidas não seja todas suficientemente claras para uma correcta quantificação, assim por alto, uma família com crianças em idade escolar que tenha de recorrer ao privado (por exemplo, com crianças com menos de 6 anos que não têm oferta do Estado), que esteja a pagar casa própria ao banco e que recorra, por exemplo, a pediatria e dentista no privado, por manifesta carência de oferta no serviço público, muito provavelmente, bem feitas as contas, vai mesmo ficar sem o equivalente a um mês ou mais do ordenado, caso sejam trabalhadores por conta de outrem.
Se o nosso entendimento estiver correcto, o objectivo é as deduções de IRS associadas a despesas de saúde caírem para um terço.
Se a família do exemplo gastar 1000€ por ano em despesas de saúde perde o equivalente a 200€/ano de deduções.
O benefício fiscal associado às despesas com casa própria (crédito ou renda) estão também condenados a desaparecer ainda que faseadamente.
O maior impacto deve notar-se logo no primeiro ano pois apenas os juros/rendas serão parcialmente dedutíveis.
Dependendo de aspectos como a eficiência energética a perda com o final desta dedução rondará os 600€/ano podendo ser superior.
Por outro lado, a dedução das despesa da creche/escola será também deduzida.
Se passar para metade (pode ser pior) poderá perder-se um pouco mais de 300€/ano.
E vamos, por alto com um aumento do IRS de 1.100€ neste exemplo grosseiro.
Se juntarmos a subida de IVA na electricidade (deverá passar para 13%), o aumento do IMI (impossível de calcular ao nível da família), o aumento das taxas moderadoras no acesso ao serviço nacional de saúde, as restantes subidas de IVA que irão inevitavelmente afectar bens de consumo obrigatório e o aumento dos transportes, facilmente se comprova que, para a maioria dos que ficarem nesta situação, o equivalente ao subsídio de Natal e, quem sabe, o subsídio de Férias, acaba por ser “comido” pelo IRS e restantes taxas e impostos.
Contudo, estas medidas faseadas, dispersas, ajudam a configurar uma situação ilusória de menor choque imediato.
No final do mês ou do ano, contudo, a ilusão deixará cair a sua mascara.

 
At 5 de maio de 2011 às 11:30, Anonymous António Lopes said...

Aos poucos vamos tomando conhecimento do que aí vêm.
Os próximos anos vão ser péssimos para todos nós.
Os únicos que não serão afectados é a classe política que no lugar de servir os seus concidadãos, se serve a ela própria e aos seus apaniguados, para eles não há crise,eles vão enchendo os bolsos diariamente à nossa custa.
A malta vai começar a sentira sério a crise.

 
At 5 de maio de 2011 às 14:33, Anonymous Anónimo said...

O Partido Socialista é como os eucaliptos.
Seca tudo.
São os empregos, é a cultura, são as freguesias, é o erário publico...
É o deserto que avança, Alentejo adentro.

 
At 5 de maio de 2011 às 15:06, Anonymous Anónimo said...

E tudo indica que os gajos vão lá ficar...

 
At 5 de maio de 2011 às 20:20, Anonymous A. said...

Não!
Eu voto nas putas,porque os filhos da puta levaram Portugal à falência.

 
At 6 de maio de 2011 às 14:32, Anonymous Anónimo said...

Parabéns ao autor do texto.

É a triste realidade

 

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