quarta-feira, 6 de abril de 2011

É SÓ IMAGEM!



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18 Comments:

At 6 de abril de 2011 às 23:53, Anonymous Anónimo said...

o da Ponte de Sor, vai começar já a construção dos novos Paços do Município, antes que o FMI lhe trave a obra, esta vai lhe valer um umbigo maior e uma vaidade ainda maior, irá ter uma rua com o seu nome, o estúpido, em vez de abdicar desta obra desnecessária, a curto prazo e de baixar os impostos no município, abdicar como o de Oleiros!

Mas o bom é falir o município, pois é o seu ultimo mandato, quer que o resto se lixe. Vais gastar os mais de 4 milhões a força mesmo sem apoios do estado para ter o seu castelo, a obra para admirar cada vez que se descolar da sua casa, estás a ver pá, porreiro pá fui eu que mandei construir, nos 10 anos a seguir teve um défice enorme nas suas contas, mas temos uns paços novos! De certeza que será uma obra feita por empresas do concelho e fornecidas pelas mesmas.

Será que ninguém dá um estalo a este traste.

Tenho nojo de morar em Ponte de Sor.

 
At 7 de abril de 2011 às 00:28, Anonymous Anónimo said...

A culpa é do Solas, mas acho que o Pinto tem aqui dedo.Huummmm!

 
At 7 de abril de 2011 às 11:10, Anonymous W. said...

Bastou o Presidente do BCP primeiro e o do BES depois virem dizer que Portugal necessita imediatamente de pedir um empréstimo de urgência de 15 mil milhões de euros e que iam deixar de emprestar mais dinheiro ao estado para que todos, mesmo os que eram contra a entrada do FMI. o pedirem agora.
Não temos de recuar muitos anos para nos lembrarmos da altura em que o Estado financiou e deu o seu aval à banca para esta poder recorrer aos dinheiros do BCE a juros de um por cento e que depois emprestava a a 6, 7 e 8 por cento ou para lembrar quando o estado gastou milhares de milhões para evitar que a contaminação do BPN e do BPP destruísse a banca cá do jardim. Já temos de recuar mais no tempo para descobrirmos a partir de quando a banca tem sido beneficiada no pagamento de impostos e dos negócios chorudos proporcionados pelo estado. São estes mesmo senhores, a que os mercados já consideram como lixo, que agora exigem que o estado peça 15 mil milhões, certamente na esperança de lhe darem uma boa dentada.
O Sócrates é um teimoso e há muitos anos que anda a destruir a economia do país e a hipotecar o nosso futuro, mas estes senhores, que o apoiaram quando ele era uma mina de ouro para os interesses da banca, não são certamente os que meteram a mão na consciência e num ataque de nacionalismo estão preocupados em salvar Portugal. A sua gula pelo lucro é tão grande que, para ganharem um euro não hesitam em atirar o país para o chão. Bastou falarem e o Engenheiro já lhes garantiu os milhões que desejavam através da ajuda externa.

 
At 7 de abril de 2011 às 11:18, Anonymous Anónimo said...

O Pinto é que manda no BCP, não pode haver duvidas. Até é de admirar não o culparem a ele tambem pelo FMI.

 
At 7 de abril de 2011 às 11:19, Anonymous Diana D. said...

Buracos na cabeça
Buracos pelo chão
Buracos nos calções
E não há solução
Buracos financeiros
Buracos sexuais
Buracos já não aguento
Os buracos são demais
Buracos no ozono
O mundo está com falta d’ar
Já não há Primavera nem Outono
Os buracos temos de tapar
A todos os buracos tens de fugir
Nos buracos dos buracos não podes cair
Olhem bem a vossa volta e digam-me o que estão a ver
Só buracos ao nosso lado este país esta todo
esburacado
Só buracos ao nosso lado é verdade o que me dizem?
Ó bacano vai mesmo tu ver
São só buracos estamos-te a dizer
Buracos pelo chão
Tens de fugir
Nos buracos dos buracos não podes cair
Mas que grande buraco que nos foram meter
Temos que tapar os buracos antes de morrer.

 
At 7 de abril de 2011 às 11:21, Anonymous Anónimo said...

Regras da política em Portugal:

a) negar veementemente aquilo que acontece. Negar rotundamente o que é inevitável. Negar absolutamente o que se vai ter de dizer amanhã.

b) quando a realidade se impõe apresenta-se como um facto não apenas consumado mas imposto pelo exterior

c) a a realidade é tão grave mas tão grave que os responsáveis pela catástrofe e pelo seu encobrimento não só tendem a ser perdoados – ninguém consegue admitir que pactuou com tal coisa – como também premiados, passando de coveiros a salvadores.

 
At 7 de abril de 2011 às 11:24, Anonymous Anónimo said...

Seis anos de governo socialista de José Sócrates:

Não vou aumentar os impostos.


Vou aumentar o IVA


Acabou a crise.


Vou baixar o IVA


Vou aumentar os funcionários públicos.


Vou gastar dinheiro para sair da crise.


Vou cortar na despesa para sair da crise.


Vou aumentar o IVA outra vez


Vou cortar nos salários para sair da crise.

Portugal não precisa de ajuda.

Não estou disponível para governar com o FMI.

Portugal precisa de ajuda.

Sou o primeiro-ministro ideal para governar com o FMI

 
At 7 de abril de 2011 às 14:48, Anonymous Anónimo said...

"Puta que pariu", como diz o brazuca. Agora até o Dr. Taveira Pinto é culpado da situação em Portugal. Não será melhor os criticos do Presidente de todos os Pontesorenses arrumarem as malas e debandarem para outro Concelho ?.O homem quer fazer obra, lá estão os criticos aos coices, se o homem não faz obra, lá estão os criticos aos coices. Para a próxima votem no Amante (o outro já bateu a bota), pode ser que isto melhor, como melhorou quando ele lá esteve.Tenham juízo e enforquem-se que eu vou ao funeral.

 
At 7 de abril de 2011 às 16:41, Anonymous Anónimo said...

Que todos os «chuchalistas» são vigaristas e têm a mania das grandezas já há muito que nós sabemos. Mas o último comentador não vive neste nosso país que se chama Portugal. É a vida!

 
At 7 de abril de 2011 às 16:46, Anonymous A. said...

O Império de Boliqueime foi fundado no dia 6 de Novembro de 1985, e terminou, oficialmente, no dia 6 de Abril de 2011, tendo durado, de facto, 26 anos, ou, mais corretamente, 9000 trezentos e tal dias e algumas noites de pesadelo. Comparado com o Salazarismo, podemos dizer que se manteve de pé, grosso modo, meio Estado Novo, mas com um aspeto de ainda mais velho, indigno de qualquer país dos séc. XX e XXI.
Os seus marcos fundadores foram a saída do FMI e a reentrada do mesmo.
No início era o Cavaco, ainda só bimbo, e no, fim, também lá estava, mas já bimbo, e senil.

No seu período máximo de expansão, as suas fronteiras chegaram ao Rio de Janeiro, com a execução de Dona Rosalina, às Ilhas Caimão, onde estavam os "off-shores" de toda a canalha, à Líbia, onde Duarte Lima tinha negócios, à Costa Rica, de Dias Loureiro, à Venezuela, dos amigos de Sócrates, e a Cabo Verde e Angola, onde todas as pessoas decentes iam fazer o que já não podiam fazer na Europa. Era o Império onde a Corrupção nunca se punha. A sua moeda oficial era a Má Moeda, tendo o Banco Central abdicado da designação de Banco de Portugal, para se chamar Banco Português de Negócios, e os seus habitantes, de acordo com a Historiografia, eram designados por Valentes Filhos da Puta. O Regime oficial era a Plutocracia Saloia, fundada por Aníbal de Boliqueime (primeiro reinado, 1985-1995), mantido pelas regências de António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, Sócrates, e o regresso de Aníbal de Boliqueime (segundo reinado, "os cem dias", janeiro de 2011-abril de 2011)

O Sr. Aníbal entrará para a História como o cobarde que passou uma rasteira a Portugal, depois de o FMI cá ter estado, e como o cobarde que estava na sua marquise, quando o FMI voltou a ter de ser chamado. Como, em 1640, o traidor Miguel de Vasconcelos, precisava, não de ser defenestrado, mas... "desmarquisado".
...

 
At 7 de abril de 2011 às 16:47, Anonymous A. said...

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As riquezas do Império de Boliqueime foram adquiridas com a destruição da Agricultura, da Indústria, das Pescas e a forte aposta nas importações, que tornaram o Império de Boliqueime o espaço mais liberal de importação de todos os subprodutos do Espaço Europeu, incluindo produtos de classe VIP, como a Coca, o Plutónio, e as moças que trabalham para as casas de perna aberta do Sr. Pinto da Costa.
O contributo do Império de Boliqueime para as grandes figuras da História foi muito vasto: La Feria, o nosso Shakespeare; Diogo Infante, a nossa Sarah Bernardt; Dias Loureiro, o Madoff lusitano; Zeinal Bava, o nosso Ghandi; Leonor Beleza, a Condessa Drácula; Armando Vara, o afonso henriques das fundações; Tomás Taveira, o Le Corbusier português; Renato Seabra, o "ripper" da Lusitânia; Jaime Gama, a nossa Catarina, a Grande; Carlos Cruz, o Gilles de Rais, da RTP; a família Horta e Costa, todinha; Jardim Gonçalves e arredores e uma autêntica lista telefónica que não me apetece descrever aqui.

Quando o FEEF, ou que merda é essa, cá vier para resolver os problemas financeiros, e descobrir que o Império de Boliqueime não assentava em ECONOMIA NENHUMA, e vivia de fluxos virtuais entre "off-shores", vai ser complicado, porque vai ter de escavar tudo, desde Alves dos Reis, aos vestígios do Ultramar, aos Ouros e Diamantes do Brasil, às especiarias da Renascença, à pilhagem dos Mouros, da Idade Média, e ao dote da Dona Urraca, e vai ser fantástico, porque alguém vai ter de explicar a alguém como é que se pode viver 900 anos, sem fabricar nada, e permanentemente a parasitar os outros.
Não sei se os sustos têm juros, mas o susto deles vai ser aterrador.

A Carrilha, essa pederasta rebarbada, anda em bicos dos pés, a pedir que lhe dêem qualquer coisinha, e pode ser que os "skinheads" a usem, para afinar as armas de tiro de precisão, que, cheira-me, vão começar a campear por aí. Eu, intelectual, estou à margem, mas adoro estar em balcões de espetáculos, onde os facínoras são esquartejados na arena. São as minhas touradas privadas. Para a geração à rasca, que tanto queria ideias, aqui vai mais uma: fazer a listagem completa dos gajos que arruinaram Portugal. Os que ainda estão vivos transitariam para mortos, e os que já estão mortos, seriam desenterrados, para serem ardidos no pelourinho dos Távoras.
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At 7 de abril de 2011 às 16:48, Anonymous A. said...

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Vou terminar com Sócrates, que teve o azar de ser o último grão-vizir do Império de Boliqueime: tirando o período pré socrático, em que ele tinha a oficina de automóveis, a Sovenco, com o Vara e a Fátima Felgueiras, e a Dona Adelaide lavava escadas, conheci três Sócrates, o primeiro, o mentiroso absoluto; o segundo, o mentiroso relativo, e este, de agora, o resistente demitido, que durou uma semana. Talvez tenha sido o único momento em que senti alguma ternura por ele, pela teimosia se ter confundido com patriotismo. Ele, como o cabrão de Boliqueime, sabem que quando vier a auditoria externa, os alemães, quando puxarem os cordelinhos todos, vão dizer, como Hitler, "ich bin vom himmel gefallen", e não vão acreditar que, num retângulo tão escasso, se tenha montado tal densidade de teia de corrupção e interesses. É evidente que isto é cozinhado de fora, que a América nunca suportaria uma moeda mundial que competisse com o dólar, e, sobretudo a Grande Israel, habitando os apartamentos palacianos de East Upper Side, que decidiu que a Europa poderia colapsar, dando-nos cenouras tão grandes como um escarumba deslumbrado com a cor da própria pele, e que vai agora dar lugar ao Trump e à Sarah Palin, para mostrar em que estado de desgraça está a outrora nação mais próspera do Mundo. Até com a guerra na Líbia, os queridos, nos presentearam.
Por cá, espera-se um consenso alargado e uma unidade nacional: Dona Adelaide voltará a lavar escadas, Maria Cavaca a levantar bainhas de calças, uma cerzideira, como dizia a minha avó; a Câncio bordará bandeiras multicolores de desfiles "gay" e a Bocarra Guimarães seguirá as pegadas da mãe, que tantos desmanchos fez, a gente séria, enquanto enfermeira do Santa Maria, para que, de aqui a 100 anos, nós possamos, de cabeça erguida, retomar o pelotão da frente do "pügrèsso".

Entretanto, façam como eu: vão para a janela, e tentem ver o solzinho a dançar!.

 
At 7 de abril de 2011 às 16:53, Anonymous Anónimo said...

Sr. Primeiro Ministro,
Não foi o estalo que as oposições lhe deram e que fizeram cair o seu (des)governo que colocaram o país neste estado.
O senhor é o maior ” ilusionista” que a história conheceu, ao seu lado o Luís de Matos é um aprendiz.
Às oposições não lhe restava outro caminho senão dizer BASTA ao caminho do estoiro com que o senhor e o seu partido conduziram o país. O senhor até lhes devia agradecer pois mais umas semanitas e era enterrado não a sete, mas a catorze palmos de terra ( eu até lhe atirava uma pazada com muito gosto), portanto já chega de tanta pulhice.

Tenha juízo e vá-se curar, mas faça um favor a nós todos, leve consigo o Pinto bugalheira, pois o artista de circo necessita de tratamento igual ao seu!

 
At 7 de abril de 2011 às 20:26, Anonymous António B. Caldeira said...

Depois de ter mil vezes demonizado o FMI e a ajuda externa e mil vezes ter jurado que não cederia, o primeiro-ministro José Sócrates efectuou, hoje, 6-4-2011, o pedido formal de socorro financeiro ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira/FMI.

Para lá da patética cenografia da vaidade dos ângulos de filmagem, em que a TVI o apanhou inadvertidamente antes do grave anúncio ao País, o que conta é a cedência, pelo primeiro-ministro, da soberania financeira, económica e política de Portugal aos suseranos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A história não fixará os partidos que deram apoio ao seu pedido de ajuda, mas o Governo que o formalizou; não tratará das supostas duas semanas depois da sua demissão voluntária, mas dos seis anos dos seus governos; e não registará as suas desculpas, mas os seus resultados. A história lidará com os factos: a recessão económica dupla, o desemprego crescente, a miséria social, as obras socraónicas com pagamento diferido através das famigeradas parcerias público-privadas; o descontrolo da despesa, o esgotamento da tesouraria; a fraqueza e a negligência do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos; a demissão de Sócrates; o seu eleitoralismo; a recusa de pedir ajuda externa, seguida do... pedido formal de ajuda.

Os factos não se podem esconder debaixo dos cobertores da mentira, nem das mantas das desculpas. Os factos foram os seguintes:

Apesar da depressão económica, da asfixia financeira, do protesto social e do impasse político, Sócrates decide não pedir socorro financeiro.
Os partidos da oposição, o Presidente da República, os parceiros sociais, instituições da sociedade civil, os media, a União Europeia, outros países europeus, o FMI, os mercados financeiros, pressionam o primeiro-ministro para que formulasse o pedido de socorro financeiro, mas Sócrates teima em não o fazer.
Os banqueiros insistem na necessidade urgente do pedido de resgate, nomeadamente Santos Ferreira, do BCP (ainda em 4-4-2011), mas Sócrates recusa pedir ajuda financeira.
Ricardo Salgado, presidente do BES, muda de opinião e, ontem, 5-4-2011, reclama pedido urgente de socorro financeiro; e o primeiro-ministro, hoje, cede e efectua o pedido de ajuda que pode chegar aos 90 mil milhões de euros.


Pode agora especular-se quais as promessas ou as ameaças que terão levado Sócrates a aceitar, de Salgado, uma proposta que não podia recusar. Todavia, o que interessa é a relação dos factos, a sua ordem, a sua coincidência, o seu nexo, a causa e a consequência. E os factos rezam-nos um rosário distinto dos mistérios gozosos do primeiro-ministro alienado: contam-nos que Sócrates duvidava até que o Espírito Santo soprou.

A revelação é um sinal de liberdade, que só a verdade proporciona, e uma oportunidade de adesão moral do povo. A rendição de José Sócrates ao socorro financeiro externo consente uma expectativa de derrota da deriva ditatorial que impôs ao País. Porém, a esperança só se concretiza na realidade se for animada pela união e determinação das forças patrióticas: há muito trabalho e muita luta pela frente. Perde-se quem se precipitar, afrouxar, excluir.

 
At 8 de abril de 2011 às 23:40, Anonymous Anónimo said...

Declarada a falência, os vigaristas unem-se num grande consenso nacional, para poderem continuar as suas trafulhices.
Nada de novo.

 
At 8 de abril de 2011 às 23:51, Anonymous Anónimo said...

Os banqueiros falaram, os socialistas acataram:
Por ordem: 1. Falou o Santos Ferreira (BCP). 2. Falou o Salgado do BES. 3. O ministro das finanças disse umas palavrinhas 4. Finalmente, nunca iantes visto, o GRANDE TIMONEIRO veio dar o dito por não dito*. Pois é Luís, sejas tu quem fores, vamo-nos ver gregos! *E o que ele tinha dito, se bem se lembram, fora:« Não estou disponível para governar com o FMI... »

 
At 9 de abril de 2011 às 15:09, Anonymous desempregada said...

Uma coisa não nos podemos queixar ainda á sobreiros em Portugal.
vejam a vergonha que se passa no centro de emprego pessoas que nunca são chamadas para nada os empregos que aparecem são sempre para os mesmos ,saiam dali, entrem ali. Quem é a mulher que está á frente daquilo temos que dar uso aos sobreiros .

 
At 12 de abril de 2011 às 15:35, Anonymous L.Carvalho said...

O Caso Nobre é um caso de salsicharia política. Ou como este país anda tresloucado, começando no eleitorado acabando na classe política. Uma classe sem classe.

Estava na cara que a candidatura de Fernando Nobre às presidenciais tinha sido uma manobra de Mário Soares para tramar Alegre. E não era preciso ser psicólogo para se ter logo percebido que por detrás do bom samaritano, do médico voluntarista, do ami Nobre, estava um tipo narcisista, ambicioso, que tinha tido um clique, porventura depois de uma mordidela de mosca tsé-tsé, e se convenceu empurrado pelos soaristas que podia ser um Presidente.
O seu tom crispado, a sua indelicadeza para com Manuel Alegre (ao ponto de nem o ter cumprimentado depois do debate televisivo ter acabado) dava a conhecer um tipo que era a antítese do anjinho da guarda para se tornar no anjola da campanha.

Curiosamente, ou nem por isso, o Nobre sem nobreza nunca atacou Cavaco e até mostrou uma certa reverência durante os debates.
O Fernando Nobre era a lebre de Cavaco e o cão de guarda de Soares.
Embora fosse mais o barulho do que a mordidela.

Depois das eleições o homem foi poupado por Cavaco, e Soares convidou-o para jantar em sua casa pondo Sócrates a fazer de mordomo. Terá sido uma espécie de jantar inspirado no célebre filme Jantar de Idiotas.
Foi uma noite de facas longas.
Não se percebe, a não ser à luz das trevas, como pôde Sócrates aceitar um encontro daqueles, uma traição política e de amizade a Manuel Alegre.
Que sempre soube manter a lealdade ao PS e a Sócrates durante toda a campanha eleitoral.

Bom, o melhor estava para vir. Quando há um mês,Fernando Nobre veio à televisão dizer que em Maio ia haver novidades quanto ao seu futuro político, ele estava a pensar num PRD pós-moderno.
Não precisou de abrir uma empresa unipessoal.
Os rapazes de Passos Coelho arranjaram-lhe um emprego, poupando-lhe as chatices de abrir uma empresa, arcar com os prejuízos e ficar sem trabalho.

O virgem da política, o anti-partidos, o moralista, o sacrista, o anjólas, o justiceiro, a Madre Teresa de Calcutá portuguesa de calças, converteu-se ao sistema, deixou-se comprar por um partido neo-liberal, anti-patriótico e aceitou ser atado a um foguete numa rampa de lançamento para....Presidente da Assembleia da República.
Isto é mau em demasia para ser verdade.
Digam-me que é mentira e que eu enlouqueci!
Ou digam-me que isto é mais uma bojarda de Passos Coelho a caminho da frigideira para ser frito em azeite a ferver.
Só pode.

Como pode um laranjinha de Cristo votar num tipo que teve a ousadia de lutar na praça pública contra Cavaco?
Como pode um venerando do busto de Sá Carneiro meter o voto num tipo destes, num vira-casacas?

E que pensarão os barões do PSD que se perfilavam para esse lugar que é a 2ª figura da Nação?
Anda um tipo a bulir pelo partido para o 2º lugar da Pátria ser entregue a um free-lancer?

E que sentirão aqueles totós que têm a mania que são de esquerda e que andaram a temperar o Nobre com mostarda e ketchup para venderem aquilo como mata-fome para a esquerda faminta?

Fernando Nobre era uma mentira como candidato a PR, agora tornou-se no verdadeiro salsicheiro da política portuguesa!

 

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