terça-feira, 25 de outubro de 2011

O JOSÉ LUÍS PEIXOTO APRESENTA O SEU ÚLTIMO LIVRO






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13 Comments:

At 26 de outubro de 2011 às 15:27, Anonymous Carlos Alberto L. said...

Quero ver quantas pessoas vão comentar este post sobre cultura! Se fosse sobre o Pinto...

 
At 26 de outubro de 2011 às 19:37, Anonymous Anónimo said...

O disco já está riscado?

 
At 26 de outubro de 2011 às 21:19, Anonymous Anónimo said...

Falando em discos o José Luís Peixoto escreveu uma das letras do novo disco de Jorge Palma.
o disco chama-se "Com todo o respeito" e estará disponível no final de Outubro.

A canção com letra de José Luís Peixoto chama-se "Pensámos em nada" e foi composta por Jorge Palma a partir do seguinte poema do José Luís Peixoto:

PENSÁMOS EM NADA

Pensámos tanto em nada. Despenteados,
caçámos fantasmas de elefantes
na casa desarrumada, de estores fechados,
milionários esbanjadores de instantes,
piratas de tesouros enterrados, ilhas distantes,
sorte parada.
Pensámos demasiado em nada.
Cobertos por farrapos de tempo,
arame farpado de tempo, cheiro a terra
molhada, um momento, outro momento,
a memória inteira emparedada, e nós,
sem desculpas, astronautas, centauros,
entre o sexo e o medo, presos na piscina
vazia e abandonada, no centro de tudo,
pensámos apenas em nada.

 
At 27 de outubro de 2011 às 10:50, Anonymous Anónimo said...

O disco do Jorge alma de titulo "Com todo o respeito" estará disponível segunda-feira dia 31 de Outubro de 2011, poderão ouvir o mesmo on-line no seguinte link:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=2082723

 
At 27 de outubro de 2011 às 15:10, Anonymous Anónimo said...

"A mãe que chovia" é o próximo livro do José Luís Peixoto dedicado ao público infantil irá ser lançado no próximo mês de Novembro.

 
At 27 de outubro de 2011 às 15:59, Anonymous Daniel Cerejo said...

José Luís Peixoto, o miúdo irrequieto e falador de Galveias
Durante 15 minutos falou, embora não tanto como em 1981, na escola primária.
Hoje, José Luís Peixoto vai estar no Teatro do Campo Alegre, nas “Quintas de Leitura”

Há mais ou menos trinta anos, era José Luís Marques Peixoto e sentava-se numa das carteiras da Escola Primária de Galveias, em Ponte de Sôr, Portalegre.
Dizia o boletim das notas da primeira classe, cuidadosamente escrito e destinado ao encarregado de educação – José João Serrano Peixoto, o pai –, que o rapaz era irrequieto e falador.
Hoje, é conhecido como José Luís Peixoto, escritor, poeta, ainda irrequieto e falador.

“Por causa dessa observação, estive a ponto de intitular o livro que [agora] se chama ‘Abraço’, de ‘Irrequieto e Falador’, até porque se trata de uma expressão que, durante muito tempo, senti que me caracterizava bastante”, revela José Luís Peixoto.

Na verdade, a observação de que o escritor fala está no boletim de notas já referido.

O escritor inventor

Mas voltando ao boletim das notas: “Essa escolha tem a ver com a vontade de, nas “Quintas de Leitura”, dar sempre às pessoas algo que seja fora do comum e que ao mesmo tempo as toque.
Aquelas notas de há tanto tempo atrás acabam por ser humanizantes, no sentido em que, olhando para elas, nunca se anteveria um escritor, mas sim uma criança normal que recebe, até, algumas reprimendas”, diz.

E di-lo bem: uma criança normal. Tão normal que, no ano lectivo de 1981/82, "queria mais brincadeira, do que Língua Portuguesa”, apesar da apreciação positiva àquela disciplina, patente no boletim de notas.
Até porque, se na altura lhe perguntassem o que é que queria ser quando fosse grande, certamente não respondia escritor ou poeta, o mais provável era dizer que queria ser como o Professor Pardal, um inventor.
“Em certa medida, escrever também é quase uma forma de ser inventor”, refere.

“O comportamento no recreio é bom, mas na aula o aluno é irrequieto e falador”.
Esta é a frase completa da avaliação do comportamento de José Luís Peixoto, há trinta anos. Sabemos que continua irrequieto e falador, mas já não é o mesmo rapaz que brincava no recreio da Escola Primária de Galveias.

“A vida vai passando por mim e vai deixando as suas marcas, mas esforço-me para manter as características que considero serem as melhores desse rapaz de 1981. No entanto, sei que cada dia sou um José Luís Marques Peixoto diferente”.

 
At 28 de outubro de 2011 às 11:21, Anonymous Rui Pedro Vieira said...

Entrevista a José Luís Peixoto

"Este novo livro fecha um ciclo"

José Luís Peixoto lançou ontem 'Abraço', que reúne textos da última década. Além dos livros e da intimidade, o autor fala sobre a sua incapacidade de aceitar um cargo político.


Correio da Manhã - Apesar de ‘Abraço' ser formado por crónicas isoladas pode ser lido como um romance, dada a continuidade que passa. Foi fácil a articulação?
José Luís Peixoto - Para mim, o que foi mais difícil e o maior desafio na construção deste livro foi justamente a selecção dos textos e a sua organização. No momento em que me propus a transformar todo o material que tinha - que eram dez anos de publicações em revistas e jornais - não era muito evidente como ia pegar naquilo e dar a forma que eu queria. Encontrar um fio narrativo, uma sequência lógica que permitisse criar um livro e não num simples arquivo.

- Houve então uma intenção de criar uma sequência.

- Sim. E a estrutura do livro é próxima da árvore, no sentido em que tem um tronco com diversas ramificações. Esse tronco, a partir do qual tudo vai derivando, é uma sequência autobiográfica, o que faz com que o livro seja, em certa medida, um livro de memórias. Desde a minha primeira memória, até episódios muito recentes da minha vida. Tudo acaba por assentar em três pilares, que são três idades: os seis, os 14 e os 36 anos. De certa forma quis que isso fosse sugerido por um texto que é o primeiro e que está fora dessa estrutura. É um texto em que falo dos meus filhos. As idades de seis e 14 são as dos meus filhos e 36 a minha própria idade quando terminei o livro.

- Há uma crónica em que se fala do acto de se expor e não se ver problema nisso. Não há, portanto, receio de partilhar a intimidade?

- Não, este livro entra muito profundamente na intimidade. Há textos que estão muito nesse âmbito. Não vejo motivo para as pessoas se surpreenderem com a intimidade. Não se está a revelar nada que não seja da esfera do humano. Chorar, por exemplo, toda a gente chora... As coisas consideradas mais íntimas toda a gente as faz. Daí este título, ‘Abraço', ser tão afectivo.

- E caloroso.

- Sim, porque é humano. É algo que é transmitido de uma pessoa para a outra. E isso é algo de precioso. Parece quase um slogan, mas enquanto estava às voltas com a organização deste livro, pensei no que era mais importante para mim. Por um lado, estava restringido pelo que tinha, por outro o que queria dizer e dar aos outros. A conclusão que cheguei é que queria fazer alguma coisa sobre o que é mais importante para mim. São os meus filhos. Há aquela palavra sobre-utilizada, que talvez o seja devido à sua importância, que é o amor. O primeiro texto do livro, em que o meu filho mais novo me vai perguntando sucessivos ‘porquês?' a partir de uma afirmação simples. A resposta final acaba por ser "Porque o amor, filho." [risos] No fundo é isso: quando penso naquilo que é efectivamente importante para mim, e coloco uma lupa em cima disso, e quando penso no que faz ficar de consciência tranquila de dar aos outros vai sempre dar ao amor.



- O livro assenta muito nos conceitos ‘família', ‘paternidade', ‘amor', ‘morte'...

- Às vezes, para mim, também é importante dizer aos leitores que sou uma pessoa. Os autores muito facilmente podem ser desumanizados, apesar de fazerem algo de tão humano como a escrita. A relação entre o leitor e o autor é bastante distante, porque se processa através das palavras e através de um meio que não privilegia o contacto directo.



- O seu estilo contraria isso.

- Tento aproximar-me e dizer às pessoas que aquilo que faço é o que elas fazem. É o que toda a gente faz. Até a Rainha de Inglaterra [risos].



- Por outro lado, fala-se de Facebook, fala de uma tampa de caneta esquecida num bolso ou de uma rapariga na esplanada. Há aqui um elogio das coisas simples?

- Sim. E do presente e do prosaico. A soma disso acaba por ser a nossa vida. Isso faz-me pensar na importância destes textos para mim.
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At 28 de outubro de 2011 às 11:22, Anonymous Rui Pedro Vieira said...

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- E revê-se em todos eles? Até nos mais antigos?

- Neste livro, dos textos que publiquei nas mais diversas publicações, os poucos que não estão neste livro são os que considero que não têm validade. Esta é a escolha daqueles que merecem ser lidos no futuro. Um livro como este corre o risco de ser subvalorizado por não ser um romance nem um texto inédito. Tenho muita pena se isso acontecer e vou fazer de tudo para que tal não aconteça. Sinto que se há algo que a mim me dá uma imagem do que foi o meu trabalho de escrita nos últimos dez anos é este livro. Quais foram os meus interesses, os meus temas... Há inúmeras situações, personagens, lugares dos meus romances que se percebem aqui de onde vêm. Para mim, este livro é tão importante quanto os restantes. Não é um repositório, um caixote, uma gaveta.

- É, portanto, um livro de balanço de uma década?

- Exactamente. Precisava de organizar tudo o que tinha. Não no sentido de organizar os papéis que tinha lá em casa, mas organizar a minha cabeça e para poder ter novas ideias. É muito importante tirarmos do nosso sistema o que temos para termos novas ideias. Precisava de fazer o balanço de todas estas questões para avançar com novas ideias.

- O ‘Abraço' é o fechar de um ciclo?

- Sim, este novo livro fecha um ciclo. Não porque abandone alguns temas que, se calhar, não tenho completamente resolvidos, mas também por fico com uma noção muito mais clara do que me falta dizer.

- Um tema que tem sido muito focado na sua obra e, obviamente, retratado neste livro, são as suas raízes, na Galveias. É um desses temas que nunca ficarão resolvidos?

- No que diz respeito à minha terra e ao Alentejo, ainda só comecei a escrever sobre o tema. Tenho muito para dizer. Há aí uma coisa que me fascina e que faz parte de mim que é a procura de um lugar no Mundo. Falando de tantos temas, este livro fala de viagens, de desenraizamento, de aeroportos, de hotéis. Quanto mais viajo, mais me interrogo sobre o meu lugar e sobre essa ligação quase sagrada que tenho com esse ponto do Mundo onde nasci e cresci e me formei.
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At 28 de outubro de 2011 às 11:25, Anonymous Rui Pedro Vieira said...

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- Aos 37 anos, tem mais respostas ou mais questões sobre esse lugar?

- Sinto que tenho mais respostas, do que as que já tive. Tenho mais a dizer, mais palavras dentro de mim. No entanto, isso implica que tenha também mais perguntas. Ao mesmo tempo, sinto que há questões para as quais nunca vou ter respostas e isso não me angustia. Pelo contrário: até aceito como um aspecto positivo, porque sei que ter um ânimo permanente, um horizonte é importante... até aos 150 anos! Não há limite para isso. Esse horizonte, essa capacidade de continuar a ser estimulado por perguntas é um elemento inerente de estar vivo.

- Considera-se um escritor filósofo?

- Não. Sinto que, em certa medida, a filosofia está presente em todas as formas de expressão e reflexão. Seria um pouco forte pensar nisso. Não sendo um filósofo, sinto que há uma filosofia presente naquilo que escrevo. Da mesma maneira que, não sendo músico, existe alguma musicalidade nos meus textos. São elementos inerentes ao discurso.

- O ‘Abraço' é o livro certo, de passagem, após o êxito crítico de ‘Livro'?

- Para mim faz sentido. Mais do que enquanto obra, do ponto de vista pessoal. Não consigo escrever um romance por ano. Neste momento da minha vida, não tenho assunto suficiente para escrever um romance por ano. Tendo publicado um romance no ano passado, dificilmente conseguiria ter um romance publicado neste ano.

- Não gosta de trabalhar à pressa?

- Não consigo. Sinto, de alguma forma, que o ‘Livro' marcou um momento que também foi um degrau acima daquilo que tinha feito antes. E, de certa forma, um balanço. O ‘Abraço' acaba também por ter esse carácter. É importante resolver algumas questões que estão em mim, para depois seguir em frente.

- Apesar disso, a sua carreira literária, nesta última década foi extensa. Além de quatro romances, publicou inúmeras crónicas, peças de teatro e até letras de músicas.

- Este livro acaba por ser também um aspecto fundamental da minha acção. Ao fazê-lo, gosto de pensar que estou a reconhecer a importância a essa produção. Estes textos terão validade, espero eu, dentro de um ano, cinco anos, ou até depois.

- A tecnologia veio corromper a leitura?

- Acredito que a tecnologia não compromete e pode oferecer novas formas de comunicação e novas perspectivas sobre esta área tão antiga que é a escrita. Pessoalmente, tenho interesse em fazer parte dessa procura e não temê-la. A validade de uma forma de expressão é tanto maior quanto mais conseguir resistir às diversas realidades humanas. E a escrita retrata de forma muito presente essas novas formas.
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At 28 de outubro de 2011 às 11:26, Anonymous Rui Pedro Vieira said...

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- É poeta e este ano o Nobel reconheceu o sueco Tomas Tranströmer. Foi importante para o género literário esta distinção?

- Confesso que não conhecia a obra desse autor. É importante que a poesia continue a ser considerada dentro dos níveis de maior reconhecimento da literatura. A poesia é um género muitíssimo importante e nós, em Portugal, sabemo-lo muito bem. Apesar disso, e tendo em conta o mercado, a poesia é colocada num segundo plano. Às vezes parece-me que há muito mais gente a escrever poesia do que a ler poesia. O que também me parece uma perversão completa.

- Lida bem com a entrega de prémios?

- Quem ganha prémios gosta sempre de os ganhar. Também me parece que os prémios e as diversas formas de reconhecimento devem ser relativiza-las. Escrever é também uma forma de reflectir sobre nós próprios e sobre o nosso lugar. O olhar que os outros possam ter sobre o nosso trabalho é importante, mas devemos também confiar no nosso próprio olhar. É muito simpático quando os outros nos dizem que gostam, mas não pode ser tudo. Mas é muito bom receber prémios. Normalmente, quem faz um discurso anti-prémios são os que os não recebem.

- José Saramago, de quem era admirador, conseguiu receber um Nobel. É possível a língua portuguesa voltar a ser distinguida? Temos mérito para isso?

- Claro que sim. A língua portuguesa, para já, tem um potencial extraordinário, com várias obras, neste e no outro lado do Atlântico, a comprovarem-no. No entanto, não me parece que seja interessante fazermos depender da agenda do Prémio Nobel o valor que damos à nossa própria literatura. Se derem Prémios Nobel a autores de língua portuguesa, à partida, parece-me muito justo, se não derem não será por isso que os autores têm menos mérito. Hoje em dia, receber um prémio como esse depende de múltiplos factores e não apenas da qualidade literária. Aquilo que um autor se deve preocupar, em primeiro lugar, é com a sua obra e com a qualidade do que produz. Ter também a consciência tranquila em relação à mensagem que envia para o Mundo.

- Tem sido visto como um nome da nova literatura portuguesa, juntamente com outros autores como valter hugo mãe ou Gonçalo M. Tavares. Que opinião tem sobre o seu trabalho?

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At 28 de outubro de 2011 às 11:26, Anonymous Rui Pedro Vieira said...

...
- Gosto bastante. São autores muito diferentes, mas há outros nomes de que poderíamos falar, porque também apresentam trabalhos bastante pessoais, no sentido em que não se tratam de autores que, necessariamente, formam um grupo estético. Aprecio bastante e leio. Encontro-os em múltiplas ocasiões e temos oportunidade de falar sobre o que mais nos preocupa e o que mais no interessa.

- Não existe rivalidade?

- Não sinto isso, pessoalmente. Na minha opinião, existe efectivamente uma geração porque se trata de um número bastante coeso no que diz respeito à atenção que merece que têm em comum a particularidade histórica de terem crescido depois do 25 de Abril de 1974. As grandes mudanças estéticas ao nível da literatura sempre estiveram ligadas aos seus contextos históricos e a esta geração coube esta característica de termos vivido neste período.

- Não é estranho não haver mulheres mais associadas a essa nova geração?

- Isso é incrível. Existem poucas - não digo que não existam nenhumas - e isso será revelador de alguma coisa que não sei muito bem o que é. Curiosamente na poesia têm surgido mais nomes do que na prosa.

- O IVA vai manter-se nos 6% ao contrário das outras áreas culturais. Se isso não acontecesse era o fim da indústria?

- Para já, é possível que exista aí o facto de termos um secretário de Estado [Francisco José Viegas] que tem uma sensibilidade ligada à literatura, sendo escritor. Sendo editor também tem, possivelmente, consciência do impacto que teria na indústria editorial a subida do IVA. Um impacto do IVA seria tremendo. A área editorial, hoje em dia, já não é um parente pobre. Existem grupos com poder, que movimentam muito dinheiro e que, inclusivamente, têm uma agressividade que não tinham antes. Nessa medida, considero muito importante. Até porque a escrita é uma área da Cultura que é fundamental na construção de uma política cultural. Nem é necessário ir buscar as vitórias internacionais que a literatura portuguesa teve e tem tido, basta ver o próprio papel que ela tem, em Portugal, aos mais diversos níveis. A literatura portuguesa contemporânea está de muitíssima boa saúde. Tudo o que se fizer para manter esse vigor é positivo. Mas sei que é uma área que sofre muito com a crise.

- Tal como Francisco José Viegas, era capaz de aceitar um cargo político?

- Ainda bem que há pessoas que o fazem, mas pessoalmente seria incapaz. Aí está uma coisa que sei que o futuro não me reserva. Aquilo que sempre quis e continuo a querer é ser escritor e escrever livros.

- Mas foi associado ao arranque do movimento dos indignados. Foi apenas uma questão cívica?

- Sim. Não vou prescindir das minhas convicções e da minha acção cívica. Em termos de cargos, não me parece que alguma vez me encontre nessa posição

 
At 2 de novembro de 2011 às 18:39, Anonymous Anónimo said...

Gostei do título " Abraço".
Nesta época de implosão de estruturas e confusão de valores e dispersão familiar o abraço é urgente, deve ser mais frequente, mais forte, mais firme e mais fiel.
Um belo presente de Natal.

Obrigado

 
At 2 de novembro de 2011 às 18:39, Anonymous Anónimo said...

Gostei do título " Abraço".
Nesta época de implosão de estruturas e confusão de valores e dispersão familiar o abraço é urgente, deve ser mais frequente, mais forte, mais firme e mais fiel.
Um belo presente de Natal.

Obrigado

 

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