É JÁ SÁBADO
Assistir ao trabalho dos criados do capital é deprimente, mas a falta de esperança é irmã gémea da falta de coragem.
As razões para a indignação são demasiadas.
É preciso gritar. No dia 15 de Setembro, quem ficar calado não tem razão.
José Luís Peixoto
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Nesta terra não á manifestação ninguém tem tomates
Numa terra sem tomates qualquer nabo é Rei.
O primeiro ministro resolve anunciar mais um conjunto de medidas de austeridade que são de tal forma gravosas para trabalhadores, reformados e pensionistas e deixaram toda a gente estupefacta.
Nem os mais desconfiados (ou lúcidos) relativamente a estas políticas esperavam que as medidas fossem tão descaradamente dirigidas aos mesmos de sempre.
A transferência directa de rendimentos do trabalho para o capital, através do aumento da Taxa Social Única a pagar pelos trabalhadores e da redução da contribuição das empresas é tão despudorada, tem uma carga de injustiça tão visível, que até representantes do patronato vieram a público descolar-se da medida.
Cada pacote de medidas é mais agressivo e gravoso que o anterior. A arrogância é de tal ordem que até descuram os planos de comunicação, normalmente tão afinados e eficazes, dando-se ao luxo de um certo laxismo comunicacional que deixa os seus apoiantes de cabelos em pé.
Como se tal não bastasse, aquele senhor que fala como se tivéssemos todos um profundo deficit de compreensão veio explicar as medidas anunciadas pelo chefe e conseguiu tornar ainda mais negro o cenário.
A frieza das palavras misturadas com números e o profundo desprezo pelos que o ouvem, conseguiram que a “explicação” tivesse o condão de transformar a incredulidade em palavras que não posso aqui reproduzir.
Nunca tinha ouvido tantas referências à mãe de ninguém e tanta desvalorização de uma actividade tão velha que alguns consideram até ser a mais antiga profissão.
Nunca tinha ouvido tantas palavras de indignação na boca de gente que eu até pensava que era insensível a essas coisas.
Já não são só os mesmos de sempre. Somos todos.
Será desta que a indignação e a raiva se transforma em movimento? Será desta que vamos ver nas manifestações, a aderir às greves, a agir de forma organizada para por fim a isto, aqueles que, apesar de já nada ter, ainda acharem que são “classe média”?
Caramba… se não for agora será quando? Quando a indigência atingir a generalidade dos trabalhadores? Quando a própria liberdade de expressão estiver em causa? Quando a ditadura económica e social em que vivemos se transformar em ditadura política?
Vamos lá fazer o que está nas nossas mãos e por fim a isto.
Previa-se mau tempo para Setembro. Mas declarou-se uma tempestade sem fim à vista. E o pior de tudo é que quem devia estar a segurar o leme não parece ter percebido a dimensão da borrasca.
O que aconteceu na sexta-feira foi uma ruptura psicológica. Antes de o primeiro-ministro falar, os portugueses encaravam com ansiedade o regresso à normalidade depois do Verão; depois da sua desastrada comunicação, estavam em estado de choque. Naqueles minutos, Passos Coelho perdeu o país. Não sei como vai conseguir recuperá-lo. E não consigo imaginar que consequências isso terá.
Os erros políticos do Governo entram pelos olhos dentro. Porque é que Passos decidiu falar à pressa, antes de um jogo de futebol? Porque não anulou a ida a um espectáculo? Quem se lembrou da patética mensagem no Facebook? Porque é que não disse tudo o que tinha a dizer e deixou metade das notícias para o ministro das Finanças? Porque é que este também não disse logo tudo de uma vez? E por aí adiante. Mas que ninguém se iluda: mais habilidade - ou menos incompetência - na comunicação poderia ter aliviado os sintomas do mal-estar, mas não mudaria o essencial. E o essencial é que o Governo há meses que estava a perder o país porque há meses que estava a perder o debate político. Por erros próprios e por males antigos, pois não chega uma ameaça de bancarrota para mudar a forma de pensar de um país habituado, há séculos, à dependência do Estado.
Há pouco mais de um ano ninguém em Portugal - à excepção dos lunáticos da esquerda radical - duvidava que precisávamos de uma cura de austeridade e que fazer emagrecer um Estado que tinha crescido desmesuradamente ia ser um processo difícil e demorado. Passado pouco mais de um ano, todos gritam que a "austeridade falhou" e que o modelo "não funciona". Há um ano era claro para quem tivesse os olhos abertos que, depois de uma "década perdida" sem crescimento, o velho modelo de "estímulos à economia" não se podia repetir e que era preciso procurar outros caminhos. Agora todos parecem reivindicar "políticas de crescimento" baseadas exactamente nas mesmas fórmulas que só nos deixaram dívidas e estagnação económica. Este paradoxo teve uma boa expressão pública, nos últimos dias, na insensata entrevista de Manuela Ferreira Leite, que chegou ao ponto de sugerir que a austeridade era como um xarope desagradável que não se podia pedir ao doente para voltar a tomar.
Passámos o mês de Agosto a ouvir declarações sobre os limites da austeridade, a impossibilidade de novos impostos ou de mais cortes nas despesas públicas. Líder da oposição, Presidente da República e dirigentes destacados dos partidos da coligação contribuíram para a ilusão, uma ilusão fatal. O primeiro-ministro, com dois discursos inúteis no Pontal e em Portalegre, também não se isenta de responsabilidades.
Ninguém avisou para o que ia acontecer apesar de se acumularem os sinais da borrasca. O Tribunal Constitucional dera uma machadada na política orçamental, abrindo um buraco de difícil solução. A diminuição das receitas dos impostos tornara o orçamento irrealizável. E a troika estava a chegar para nova avaliação. Estava-se mesmo a ver que iria haver mortos e feridos, mas só se escutavam discursos delicodoces. Pior ainda: a decisão do Banco Central Europeu, que pode ajudar Portugal a regressar aos mercados mas só isso, foi apresentada por muitos como o "fim da austeridade".
Criou-se uma espécie de dissonância cognitiva: de um lado, um problema orçamental que se tornara mais difícil de resolver; do outro, um discurso facilitista "antiausteritário". Estavam reunidas as condições para uma "tempestade perfeita".
Há uma semana, a propósito de outras discussões, lembrei que faz parte da natureza humana reagir primeiro emocionalmente e, depois, procurar argumentos para as emoções. Pior: a primeira reacção emocional bloqueia muitas vezes a capacidade de escutar todo e qualquer argumento que contrarie o instinto inicial. O que se passou em Portugal nestes dias foi exactamente isto. Apenas dois exemplos, de duas entrevistas. Uma é de Vítor Gaspar ao Diário de Notícias. Ao longo de quatro páginas, o jornalista só parece querer saber como é que o ministro vai lidar com a opinião pública em fúria, nunca procura conhecer o racional das medidas governamentais (Vítor Gaspar também não sai deste espartilho e só repete frases vazias). A outra é a de Abebe Selassie, o chefe de missão do FMI, ao PÚBLICO. Apesar de ser a primeira defesa inteligente e sustentada das medidas adoptadas, nenhum dos seus argumentos surge nos títulos escolhidos ou nos resumos feitos pelos outros órgãos de informação, tendo ido a preferência toda para frases que dão a ideia que o FMI se distancia dessas medidas, algo que o conteúdo da entrevista desmente categoricamente.
Esta recusa sem sequer escutar argumentos faz parte, repito, do que somos como seres humanos, mas ela condiciona de forma gravíssima a possibilidade de voltar a chegar a um ponto interessante de consenso político e social. O que me preocupa não é a dissensão do PS: ela era preparada há muito, estava escrita nas estrelas. Como não me inquieta demasiado o fogo-fátuo do CDS, uma construção politiqueira e sem dimensão de Estado para conseguir a quadratura do círculo de estar ao mesmo tempo a favor e contra a austeridade. O que me preocupa é o estado de apoplexia do país.
Este estado de apoplexia provocou uma espécie de "fechamento das mentes", de recusa de raciocínio. Um exemplo: estando aparentemente todos contra a solução da TSU, ninguém (ou quase ninguém) discutiu uma alternativa séria para ultrapassar o problema colocado pelo Tribunal Constitucional. Cortava-se antes no 13.º mês subindo o IRS? O tão temido "efeito recessivo" sobre o consumo seria ainda pior. E se se subisse o IVA? Idem. Devolviam-se então os subsídios aos funcionários e pensionistas? Nem com "mais tempo" (que vamos ter), nem com "mais dinheiro" (que também vamos ter via BCE) se conseguiria acomodar tal buraco nas contas públicas. Como correctamente assinalou Selassie: "Não há nenhuma bala mágica, não há uma única medida que não tivesse causado também debate e discussão. Se o IRS ou o IRC tivessem sido aumentados, as pessoas teriam dito: mas porquê o IRS, porquê o IRC? Se fosse o IVA também se queixariam. Qual seria a alternativa? E não vejo isso no debate".
É hoje.
Em todo o país.
A legitimidade da luta patriótica
A manifestação de 15 de Setembro de 2012, constituiu uma reacção popular, de centenas de milhar de pessoas em 40 cidades do País contra a situação política de Portugal, com maior destaque para Lisboa e Porto. Foi também uma manifestação de unidade e de patriotismo - ainda que tenha sido a primeira vez que ouvi os políticos da esquerda internacionalista a pronunciar a palavra «patriotas», depois de Mário Soares nos tentar usurpar o conceito em 4-9-2012, em Loulé. O poder político não aprendeu a lição da manifestação da «Geração à Rasca», do 11 de Março de 2011, e a indignação alastrou.
À parte o aproveitamento partidário da esquerda radical, do partido e sindicato comunista, da UGT e do PS (este sem vergonha de ser o principal responsável por década e meia de corrupção, abuso e ruína), o descontentamento do povo não pode ser menosprezado. Nem podem ser reduzido os protestos de gente de todas as ideologias ao slogan «Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!» ou à TSU. A manifestação foi contra a corrupção, a iniquidade dos sacrifícios, a austeridade incompetente, o desgoverno, as parcerias público-privadas (PPP) ruinosas, a imunidade e impunidade dos políticos. A tudo isso, o povo disse: basta!
O que fazer agora? Substituir este governo promíscuo com o socratismo, a maçonaria e os interesses económico-financeiros corruptos, por um governo patriótico, numa fórmula semelhante ao Governo Monti, sem dissolver o Parlamento e com o seguinte programa patriótico de 10 pontos:
Reequilibrar as finanças, e pagar o passivo, sem afundar a economia e enterrar os cidadãos.
Nomear um procurador-geral da República patriota.
Ordenar uma auditoria geral das contas públicas.
Enviar para investigação judicial todos os contratos de parcerias-público-privadas, com prioridade na investigação às rodoviárias e ferroviárias.
Revogar, com efeito retroactivo, os tribunais arbitrais nos contratos do Estado, nomeadamente das parcerias público-privadas.
Suspender os pagamentos de todas as parcerias público-privadas até ao trânsito em julgado do apuramento da sua legalidade e regularidade.
Limpar o Estado de todos os dirigentes socratinos e substituí-los por patriotas, reduzindo ao mínimo os cargos dirigentes, fringe benefits e salários.
Queimar a canga dos quangos (como a ERC), institutos públicos e fundações públicas sem objecto útil e só financiar as fundações e associações privadas socialmente indispensáveis com dinheiros do Estado (como as de solidariedade social, saúde, bombeiros, etc.)
Incentivar o trabalho, através da redução do rendimento social de inserção aos doentes escrutinados por juntas médicas como impossibilitados de trabalhar e redução do subsídio de desemprego a seis meses.
(continua...)
... continuação
Eliminar excepções aos sacrifícios, e à austeridade, dos políticos, dos organismos e empresas públicas e dos gabinetes governamentais.
A tentação do poder político vai ser fechar os olhos e continuar com a mesma política de promiscuidade com o socratismo (que, gozando do salvo-conduto Passos-Portas, já organiza o regresso, conforme notícia no CM, de 16-9-2012), fazendo negócios, protegendo interesses, esmagando as famílias e as empresas. Mas essa actividade delituosa contra a Pátria é agora bastante mais perigosa. A indignação não será desmobilizada com um Conselho de Estado, de 21-9-2012, marcado pelo Presidente da República para uma catarse reparadora de consensos rotos. É nestes alturas de comoção nacional que se vê se existe - ou não! - coragem cívica e responsabilidade patriótica.
A solução patriótica pode ser adiada. Mas, daqui por um ano, com uma situação mais miserável da barca do País, batida pela voragem da incompetência e de mais uns negócios de Estado, a solução patriótica de governabilidade responsável já não será possível. E, devido à actual poupança passos-coelhista/cavaquista do socratismo inimigo, arcando com as súbitas culpas próprias e a ruína provocada pelos socialistas alheios, Portugal estará engolfado no desgoverno pró-comunista da unidade demagógica da esquerda. E nós, agora e sempre no combate, nas batalhas todas, com quem connosco quiser juntar-se e lutar legitimamente pela Pátria.
António Balbino Caldeira
In:portugalprofundo.blogspot.pt
É CLARO QUE EM PONTE DE SOR NINGUÉM SE MANIFESTOU, AO CONTRÁRIO DE NISA E PORTALEGRE, POR EXEMPLO. AS GENTES DE PONTE DE SOR SÃO O QUE SÃO, TÊM O QUE MERECEM, TENHO VERGONHA DE AQUI VIVER E É PARA NÃO ME ADIANTAR MAIS. ACHO QUE ESTÁ NA ALTURA DE IR VIVER PARA OUTRO LADO COM A MINHA FAMÍLIA E DEIXAR OS PONTESSORENSES A CHAFURDAR NA POBREZA DE ESPÍRITO, MESQUINHEZ E INVEJA QUE OS CARACTERIZA. CAMBADA DE CONFORMADOS SUBSERVIENTES! DEIXEM-SE ANDAR SUBMETIDOS AOS CAPRICHOS DESSES POLÍTICOS DA TRETA QUE EU, POR MIM, VOU PARA OUTRO LADO!
Por favor, pensem um bocadinho...
Queridos cidadãos do meu país.
Parabéns pela jornada do dia 15.
Obrigado.
Mas por favor, pensem um bocadinho.
1
Quem nomeou e colocou o Sócrates como 1º Ministro, são os mesmos que escolheram o Seguro, e o querem como novo 1º Ministro.
São os mesmos que nunca se retrataram pelas roubalheiras e desgovernos do Sócrates, e que lhe abafam os crimes.
São os mesmos que deram cobertura à quadrilha do Cavaco, que nacionalizaram o BCP, que o recapitalizaram com o nosso dinheiro, para agora o oferecerem ao Mira Amaral.
São os mesmos que desbarataram os recursos nacionais em obras inúteis, os que renegociaram as SCUTS, os que criaram fundações, observatórios, e reguladores, inúteis sugadores do estado.
2
Quem nomeou e colocou o Passos Coelho como 1º Ministro, são os mesmos que beneficiaram directamente com o desbarato dos governos Santana e Sócrates.
São os que prosseguem a política do Sócrates, de roubar os pobres para dar aos ricos e à finança.
3
Os membros dos dois partidos são membros das mesmas associações e corporações secretas dedicadas à tomada do poder em Portugal.
De facto os partidos são a parte visível das máfias que nos desgovernam e exploram.
4
O alterne e as sociedades secretas são organizações criminosas contra a democracia.
Há trinta anos que os dois partidos praticam o bipartidarismo de alterne, alternando-se no poder.
Há trinta anos que os dois partidos selecionam governantes cada vez mais incompetentes e corruptos.
Portando queridos amigos, façam favor de pensar muito bem, antes de irem votar nas próximas eleições.
Tenham a noção que a abstenção de protesto é voto directo no Bloco Central.
Estudem o caso da Islândia, onde julgaram os políticos por gestão danosa, e deixaram os bancos ir à falência. Por isso recuperaram rápidamente, da dívida, e da recessão.
Não dêem a vossa confiança a quem, há 30 anos, descaradamente, rouba e desgoverna Portugal.
Por favor acabem com o alterne, para salvar Portugal.
É vossa obrigação, pelos vossos filhos, acabar com o alterne.
A ponte de Sor no seu melhor terra de merda invejosos armados em ricos que nem trabalho têm mas vão vê-los feitos bêbados nos cafés ,e a mocidade que nem esperteza têm só para charros ignorantes ficam sentados que depois vão á sopa dos pobres se houver claro .
A ponte de Sor no seu melhor terra de merda invejosos armados em ricos que nem trabalho têm mas vão vê-los feitos bêbados nos cafés ,e a mocidade que nem esperteza têm só para charros ignorantes ficam sentados que depois vão á sopa dos pobres se houver claro .
Agora que o corte da TSU foi rejeitada pelo povo, que os especialistas demonstraram a sua inutilidade e que todos perceberam que estamos perante um roubo descarado vêm alguns idiotas tentar impingir a ideia do crescimento. Os que gozaram com o Álvaro quando o infeliz teve a ideia de sugerir medidas para o crescimento (lembram-se quando o Gaspar foi elogiado por lhe ter perguntado qual das três palavras – não há dinheiro – não tinha percebido são agora os paladinos do crescimento.
Compreende-se a sua preocupação com o crescimento, obrigaram a economia a borregar e agora temem o pior, as organizações internacionais temem ser acusadas de incompetência e de responsabilidade criminosa na destruição de uma economia. O próprio Gaspar até poderá recear que os portugueses façam como ele e por algum tempo optem por ignorar a constituição para o poderem condenar pela política criminosa que com a ameaça da troika e a promoção de um ambiente de medo em todo o país está tentando impor ao país.
Mas a melhor explicação económica foi dada por um tal Moedas, que faz parte do governo como secretário de estado Adjunto não se sabe muito bem do quê, só se repara na sua fraca figura porque aparece muitas vezes atrás de Passos Coelho fazendo um sorriso de orelha a orelha, com ar de quem acha que ajuda a compor a fotografia. Pois esse tal Moedas manifestou-se muito desgostoso porque os empresários que se queixavam de ter salários em atraso não davam agora a cara pela medida.
O país ficou a saber qual o verdadeiro objectivo da medida, os empresários que não querem investir dinheiro do seu património pessoal ou que não têm acesso ao crédito bancário, foram pedir ajuda ao governo. E o governo teve uma brilhante ideia, financiar o pagamento dos salários em atraso confiscando um vencimento aos trabalhadores e dando-o a estes patrões exemplares.
Daqui a uns tempos o Moedas vai sugerir que se confisque um salário aos trabalhadores das empresas cujos patrões andam deprimidos por não irem às putas ou porque foram abandonados pelas amantes em consequência da crise. É óbvio que um patrão feliz e satisfeito pelas putas emprega mais do que um patrão deprimido porque não pode ir às putas ou foi abandonado pelas amantes. Desde logo, emprega as putas e como está bem disposto chega todos os dias à empresa cheio de novos projectos que criam emprego. Conclusão à Moedas: patrão com sorte nas putas é patrão que cria emprego, assim sendo faz todo o sentido que se confisque um salário a cada trabalhador para financiar as putas do patrão.
Enquanto não se regressa à escravatura, aquela que seria a solução ideal para promover crescimento, o país conta com a criatividade de atrasados mentais e a melhor solução para ajudar patrões incompetentes ou empresas inviáveis é confiscar os salários. E como os pensionistas e os funcionários públicos não têm patrões sempre que se confiscar um vencimento aos trabalhadores do sector privado para os patrões poderem ir às putas, faz-se o mesmo aos do sector público e estes também ajudarão à compra dos preservativos.
Se alguém tem dúvidas sobre a importância dos nossos patrões irem às putas que veja a telenovela Gabrilea que está a ser exibida na SIC, o pessoal do bataclan está a fazer greve de sexo e os coronéis lá do sítio até se vão esquecer dos seus bons princípios e permitir que o putedo local vista a santa e participe na procissão. Por cá os nossos coronéis são como os de lá, vão às putas com o dinheiro dos escravos das suas roças. O Moedas, o Gaspar ou o Passos não passam de encarregados com o chicote da troika na mão. Estes canalhas estão a pedir que todo o povo português impedido de aceder a uma repartição justa da riqueza faça como as putas do bataclan, uma greve geral indeterminada até que os filhos da puta façam o que sugiram aos portugueses, que emigrem para zonas de conforto!
O povo português também tem de fazer como as putas do bataclan, a greve de sexo é a única forma destes canalhas não o f.....
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