ATENÇÃO À CAÇA
Bactéria
Fraciscella Tularensis
Coelhos atacam humanos
A Federação Portuguesa de Caçadores e Proprietários (FNCP) alertou hoje para uma grave doença, transmissível ao homem, que está a afectar coelhos e lebres, e exigiu que o Ministério da Agricultura se pronuncie sobre o assunto.
O secretário-geral da FNCP, Eduardo Biscaia, explicou que a federação teve conhecimento, através de relatórios de médicos veterinários, de que uma grave doença, a tularémia, está a afectar coelhos e lebres em Portugal e poderá vir a infectar humanos que manuseiem animais portadores da bactéria ou ingiram a sua carne.
«Foram detectados, um pouco por todo o país, coelhos e lebres mortos e que não apresentavam quaisquer sintomas» de doença, apesar de a terem contraído, disse o responsável.
«Depois de examinados constatava-se que os animais afectados pela doença apresentam 'bolas gelatinosas' semelhantes a bagos de uva no fígado, baço e pulmões», esclareceu Eduardo Biscaia.
Os animais foram analisados por veterinários, que concluíram tratar-se de tularémia.
A bactéria Fraciscella Tularensis é a causadora da tularémia.
«Os pareceres dos veterinários indicam que existe o perigo de contágio para os humanos, quando do manuseamento dos coelhos ou lebres ou ingestão da sua carne», explicou ainda o responsável.
A entrada da bactéria em território nacional, segundo a FNCP, terá ocorrido com a importação clandestina para coutadas nacionais de coelhos e lebres infectados, provenientes de Espanha.
Eduardo Biscaia disse que vários coelhos e lebres foram encontrados mortos, dos quais 400 só Estremoz.
«Devido à seca não têm sido encontrados muitos animais mortos, mas um possível aumento da pluviosidade poderá aumentar a propagação da doença, visto que é na água que se encontra a forma de contaminação para outros roedores», afirmou o secretário-geral da FNCP que se manifestou preocupado com a situação e por não ter havido, até agora, nenhum comunicado do Ministério da Agricultura ou da Direcção-Geral dos Recursos Florestais sobre o assunto.
Considerando que se trata de um caso de saúde pública, Eduardo Biscaia quer que o Ministério da Agricultura tome uma posição quanto às medidas a adoptar.
«Este problema tem de ser visto com urgência, pois não afecta só os caçadores mas a população em geral», frisou.
«Queremos saber se a carne pode ser comida, uma vez que muitas vezes se desconhece a proveniência dos animais que encontramos à mesa nos restaurantes, e se se justifica o abate de animais», disse Biscaia.
Fraciscella Tularensis
Coelhos atacam humanos
A Federação Portuguesa de Caçadores e Proprietários (FNCP) alertou hoje para uma grave doença, transmissível ao homem, que está a afectar coelhos e lebres, e exigiu que o Ministério da Agricultura se pronuncie sobre o assunto.
O secretário-geral da FNCP, Eduardo Biscaia, explicou que a federação teve conhecimento, através de relatórios de médicos veterinários, de que uma grave doença, a tularémia, está a afectar coelhos e lebres em Portugal e poderá vir a infectar humanos que manuseiem animais portadores da bactéria ou ingiram a sua carne.
«Foram detectados, um pouco por todo o país, coelhos e lebres mortos e que não apresentavam quaisquer sintomas» de doença, apesar de a terem contraído, disse o responsável.
«Depois de examinados constatava-se que os animais afectados pela doença apresentam 'bolas gelatinosas' semelhantes a bagos de uva no fígado, baço e pulmões», esclareceu Eduardo Biscaia.
Os animais foram analisados por veterinários, que concluíram tratar-se de tularémia.
A bactéria Fraciscella Tularensis é a causadora da tularémia.
«Os pareceres dos veterinários indicam que existe o perigo de contágio para os humanos, quando do manuseamento dos coelhos ou lebres ou ingestão da sua carne», explicou ainda o responsável.
A entrada da bactéria em território nacional, segundo a FNCP, terá ocorrido com a importação clandestina para coutadas nacionais de coelhos e lebres infectados, provenientes de Espanha.
Eduardo Biscaia disse que vários coelhos e lebres foram encontrados mortos, dos quais 400 só Estremoz.
«Devido à seca não têm sido encontrados muitos animais mortos, mas um possível aumento da pluviosidade poderá aumentar a propagação da doença, visto que é na água que se encontra a forma de contaminação para outros roedores», afirmou o secretário-geral da FNCP que se manifestou preocupado com a situação e por não ter havido, até agora, nenhum comunicado do Ministério da Agricultura ou da Direcção-Geral dos Recursos Florestais sobre o assunto.
Considerando que se trata de um caso de saúde pública, Eduardo Biscaia quer que o Ministério da Agricultura tome uma posição quanto às medidas a adoptar.
«Este problema tem de ser visto com urgência, pois não afecta só os caçadores mas a população em geral», frisou.
«Queremos saber se a carne pode ser comida, uma vez que muitas vezes se desconhece a proveniência dos animais que encontramos à mesa nos restaurantes, e se se justifica o abate de animais», disse Biscaia.
1 Comments:
A verdade é que o homem poucas características tem de carnívoro!
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