Há, claramente, uma situação de inferno astral no PS. O partido liderado por José Sócrates chegou ao poder como se pudesse tornar o país num rectângulo de veludo. Afinal Portugal está a ficar áspero e o PS está à beira de um ataque de nervos. O «aparelho» socialista depois de se ter comportado como uma carroça não poluidora do meio ambiente no período que se seguiu às eleições, está de volta como um «bulldozer», levando à sua frente ministros e tentativas de reformas estruturais.
Como se não bastasse, face ao ruidoso silêncio de Sócrates, o país corporativo já grita por tudo e por nada. Água mole em Governo pseudo-duro tanto bate até que fura. As presidenciais estão também a fracturar o PS que deixou de tentar ser o partido «fracturante» da sociedade.
O desconforto de Manuel Alegre face às patrulhas ideológicas que carregam Soares aos ombros é sinal de uma outra distensão muscular socialista.
O PS, enquanto Governo e enquanto partido, está a precisar de uma operação plástica. A sua sorte é que a oposição ainda vegeta numa letargia aumentada pelo alvoroço autárquico e por lideranças que ainda não se solidificaram.
É por isso que Portugal precisa de desalinhados para acabar com o caldo de conciliação em que vive perpetuamente.
No rol dos presidentes e candidatos a presidentes que estão sobre a alçada dos tribunais não mencionam o Dr. Taveira Pinto, "ilustre" Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, que não tem um mas sim vários processos crime pendentes nos tribunais portugueses...
Animado pelas perspectivas do choque tecnológico, António Costa, o super-ministro da Administração Interna, lembrou-se de propor a construção de um avião europeu de combate aos incêndios; vinda de um ministro de um país que não possui um único avião de combate a incêndios e que os que alugou chegaram já depois de iniciada a «época dos fogos», não temos a mínima dúvida de que a proposta será um grande estímulo para a indústria aeronáutica europeia.
Até lá pode ser que o senhor ministro perceba que enquanto o seu super-bombardeiro não for construído talvez seja boa ideia começar por condenar as entidades que não cumprem com as suas obrigações, como é o caso da BRISA que não limpa as bermas das auto-estradas, para não falar dos nossos autarcas que andaram mais preocupados com as obras eleitorais do que com a prevenção dos incêndios. E até seria uma boa ideia dizer o que os ministérios envolvidos fizeram neste domínio, em vez de nos mandar olhar para o céu a imaginar o seu avião.
PS: Começo a entender a compra dos submarinos, já que não haviam aviões europeus Paulo Portas optou por comprar submarinos
«Algures num hangar da Base Aérea nº 6, no Montijo, está armazenado um equipamento anti-fogo que, novo, custa entre 350 e 400 mil euros.
Chama-se MUFS, serve para lançar 10 toneladas de químicos retardantes sobre um incêndio e transforma os aviões militares C-130 em autênticas máquinas de guerra contra as chamas.
A Força Aérea comprou o material, preparou as tripulações, e todos os anos os C-130, reforçados com este dispositivo, entravam no dispositivo de combate aos fogos. Até 1996, ano em que foi riscado dos planos anuais e praticamente esquecido.
Hoje, o material está armazenado num hangar, à guarda da Força Aérea que espera novas instruções. Provavelmente, o kit estará, quase 10 anos depois desta inactividade forçada, ferrugento, talvez mesmo inutilizado.
Muitos especialistas do combate aos fogos e alguns bombeiros gostariam de saber porquê.
Qual a razão para que a Força Aérea tenha sido retirada do dispositivo anual de combate aos fogos?
Qual a razão para que não haja nenhuma explicação?
Qual a razão para que, todos os anos, o Estado gaste acima de 24 milhões de euros no aluguer de meios aéreos para combater os fogos, em vez de preparar uma alternativa própria que permita reduzir a factura e sobretudo aumentar a eficácia e a disponibilidade do dispositivo?
Qual a razão para que o fogo, um drama que afecta milhares de portugueses todos os anos, seja também um negócio de milhões?
O Eng. Sócrates chegou de férias e tentou aplacar a plebe afirmando que o país esteve bem entregue na sua ausência, que tinha um primeiro ministro interino capaz, ainda por cima MAI, e que tudo estava controlado. Ontem, no Público e no DN, as vozes (anónimas) autorizadas do PS do costume queimaram Costa a quem não reconheceram capacidades de liderança e Pedro da Silva Pereira (ministro da Presidência) e suspiraram por Jorge Coelho e António Vitorino. Ainda ontem, por causa do incêndios, pediu-se ajuda de emergência à União Europeia. Resta saber porque é que não foi pedida antes. Será que só se 'pôde' pedir essa ajuda depois do primeiro-ministro chegar porque se tal fosse feito durante as férias destas isso implicaria o reconhecimento formal e cabal da emergência e excepção da situação ? Mais, se essa ajuda faz a diferença, e atendendo a que o drama já se arrasta, porque não foi pedida antes ? Será Costa um incapaz ? Ou politicamente, optou-se por adiar o pedido da mesma para não fragilizar um Sócrates, 'obrigado' a vir de férias ? Perguntas sem resposta. António Costa ainda é Ministro. O país ainda está a arder.
O Sr. Presidente da República decidiu aparecer no meio do caos incendiário. Nem ali se desfez dos seus habituais jargões da "unidade nacional" e do "desígnio nacional". Muito bem. Da última vez que nos falou disto, "saiu" da cartola um campeonato de bola - o Euro 2004 - e o dr. Barroso, para Bruxelas. Qualquer destes dois maravilhosos "desígnios" já provaram o que tinham a provar. O combate aos fogos segue o mesmo caminho. Não há pachorra.
O Governo, como aliás muita da classe política, gosta de assumir a atitude de um espectador entediado com o que está a ver à sua volta. Sócrates, com ar enjoado, acha que se alguém o criticou por estar de férias enquanto o país torrava, é «mesquinho». Autarcas como Fátima Felgueiras demonstram que é uma perfeita chatice terem de vir a Portugal para serem julgados, sabendo que a inocência foi-lhes servida como um chá frio. A culpa de tudo o que corre mal em Portugal é, para alguns iluminados, não do que se esqueceram de fazer, mas sim dos que se recusaram a colaborar com a sua habitual amnésia.
A inércia para muitos políticos parece ser um ónus e não um pecado. Talvez seja essa a solução, não mesquinha, para o país: deixarmos o primeiro-ministro de férias permanentes e contratar um CEO para o país. O sítio ficava em boas mãos, dentro do espírito defendido por Sócrates, de que quem cá ficou resolve tão bem como ele.
Sócrates, devoto do choque tecnológico, não acredita no GPS. Para que é que o país precisa de saber onde está? Deveria regressar quando terminassem os seus anos de mandato. E dizer, feliz: «Viram como o país ficou bem governado enquanto eu não estava cá»?. Sócrates quis ser um dirigente político. Desejou ser primeiro-ministro. Ninguém o obrigou a isso.
Cada dia que passa, mais chumbos acertam no alvo. Eles, são autarcas, eles são governantes, no fundo são políticos, uma classe sem caracter e sem pudor.
O anónimo 12:42:09 PM é a segunda pessoa a quem ouço falar do equipamento anti-fogo da Base do Montijo. Por outro lado, se maioria das Câmaras é do PSD... e, continuamos sem alternativa, no verdadeiro centro, entre esquerda e direita...
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Há, claramente, uma situação de inferno astral no PS. O partido liderado por José Sócrates chegou ao poder como se pudesse tornar o país num rectângulo de veludo. Afinal Portugal está a ficar áspero e o PS está à beira de um ataque de nervos.
O «aparelho» socialista depois de se ter comportado como uma carroça não poluidora do meio ambiente no período que se seguiu às eleições, está de volta como um «bulldozer», levando à sua frente ministros e tentativas de reformas estruturais.
Como se não bastasse, face ao ruidoso silêncio de Sócrates, o país corporativo já grita por tudo e por nada. Água mole em Governo pseudo-duro tanto bate até que fura. As presidenciais estão também a fracturar o PS que deixou de tentar ser o partido «fracturante» da sociedade.
O desconforto de Manuel Alegre face às patrulhas ideológicas que carregam Soares aos ombros é sinal de uma outra distensão muscular socialista.
O PS, enquanto Governo e enquanto partido, está a precisar de uma operação plástica. A sua sorte é que a oposição ainda vegeta numa letargia aumentada pelo alvoroço autárquico e por lideranças que ainda não se solidificaram.
É por isso que Portugal precisa de desalinhados para acabar com o caldo de conciliação em que vive perpetuamente.
No rol dos presidentes e candidatos a presidentes que estão sobre a alçada dos tribunais não mencionam o Dr. Taveira Pinto, "ilustre" Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, que não tem um mas sim vários processos crime pendentes nos tribunais portugueses...
Animado pelas perspectivas do choque tecnológico, António Costa, o super-ministro da Administração Interna, lembrou-se de propor a construção de um avião europeu de combate aos incêndios;
vinda de um ministro de um país que não possui um único avião de combate a incêndios e que os que alugou chegaram já depois de iniciada a «época dos fogos», não temos a mínima dúvida de que a proposta será um grande estímulo para a indústria aeronáutica europeia.
Até lá pode ser que o senhor ministro perceba que enquanto o seu super-bombardeiro não for construído talvez seja boa ideia começar por condenar as entidades que não cumprem com as suas obrigações, como é o caso da BRISA que não limpa as bermas das auto-estradas, para não falar dos nossos autarcas que andaram mais preocupados com as obras eleitorais do que com a prevenção dos incêndios. E até seria uma boa ideia dizer o que os ministérios envolvidos fizeram neste domínio, em vez de nos mandar olhar para o céu a imaginar o seu avião.
PS: Começo a entender a compra dos submarinos, já que não haviam aviões europeus Paulo Portas optou por comprar submarinos
«Algures num hangar da Base Aérea nº 6, no Montijo, está armazenado um equipamento anti-fogo que, novo, custa entre 350 e 400 mil euros.
Chama-se MUFS, serve para lançar 10 toneladas de químicos retardantes sobre um incêndio e transforma os aviões militares C-130 em autênticas máquinas de guerra contra as chamas.
A Força Aérea comprou o material, preparou as tripulações, e todos os anos os C-130, reforçados com este dispositivo, entravam no dispositivo de combate aos fogos. Até 1996, ano em que foi riscado dos planos anuais e praticamente esquecido.
Hoje, o material está armazenado num hangar, à guarda da Força Aérea que espera novas instruções. Provavelmente, o kit estará, quase 10 anos depois desta inactividade forçada, ferrugento, talvez mesmo inutilizado.
Muitos especialistas do combate aos fogos e alguns bombeiros gostariam de saber porquê.
Qual a razão para que a Força Aérea tenha sido retirada do dispositivo anual de combate aos fogos?
Qual a razão para que não haja nenhuma explicação?
Qual a razão para que, todos os anos, o Estado gaste acima de 24 milhões de euros no aluguer de meios aéreos para combater os fogos, em vez de preparar uma alternativa própria que permita reduzir a factura e sobretudo aumentar a eficácia e a disponibilidade do dispositivo?
Qual a razão para que o fogo, um drama que afecta milhares de portugueses todos os anos, seja também um negócio de milhões?
Com o Estado (quase) sempre a perder...»
O Eng. Sócrates chegou de férias e tentou aplacar a plebe afirmando que o país esteve bem entregue na sua ausência, que tinha um primeiro ministro interino capaz, ainda por cima MAI, e que tudo estava controlado. Ontem, no Público e no DN, as vozes (anónimas) autorizadas do PS do costume queimaram Costa a quem não reconheceram capacidades de liderança e Pedro da Silva Pereira (ministro da Presidência) e suspiraram por Jorge Coelho e António Vitorino. Ainda ontem, por causa do incêndios, pediu-se ajuda de emergência à União Europeia. Resta saber porque é que não foi pedida antes. Será que só se 'pôde' pedir essa ajuda depois do primeiro-ministro chegar porque se tal fosse feito durante as férias destas isso implicaria o reconhecimento formal e cabal da emergência e excepção da situação ? Mais, se essa ajuda faz a diferença, e atendendo a que o drama já se arrasta, porque não foi pedida antes ? Será Costa um incapaz ? Ou politicamente, optou-se por adiar o pedido da mesma para não fragilizar um Sócrates, 'obrigado' a vir de férias ? Perguntas sem resposta. António Costa ainda é Ministro. O país ainda está a arder.
O Sr. Presidente da República decidiu aparecer no meio do caos incendiário. Nem ali se desfez dos seus habituais jargões da "unidade nacional" e do "desígnio nacional". Muito bem. Da última vez que nos falou disto, "saiu" da cartola um campeonato de bola - o Euro 2004 - e o dr. Barroso, para Bruxelas. Qualquer destes dois maravilhosos "desígnios" já provaram o que tinham a provar. O combate aos fogos segue o mesmo caminho. Não há pachorra.
O Governo, como aliás muita da classe política, gosta de assumir a atitude de um espectador entediado com o que está a ver à sua volta. Sócrates, com ar enjoado, acha que se alguém o criticou por estar de férias enquanto o país torrava, é «mesquinho».
Autarcas como Fátima Felgueiras demonstram que é uma perfeita chatice terem de vir a Portugal para serem julgados, sabendo que a inocência foi-lhes servida como um chá frio. A culpa de tudo o que corre mal em Portugal é, para alguns iluminados, não do que se esqueceram de fazer, mas sim dos que se recusaram a colaborar com a sua habitual amnésia.
A inércia para muitos políticos parece ser um ónus e não um pecado. Talvez seja essa a solução, não mesquinha, para o país: deixarmos o primeiro-ministro de férias permanentes e contratar um CEO para o país. O sítio ficava em boas mãos, dentro do espírito defendido por Sócrates, de que quem cá ficou resolve tão bem como ele.
Sócrates, devoto do choque tecnológico, não acredita no GPS. Para que é que o país precisa de saber onde está? Deveria regressar quando terminassem os seus anos de mandato. E dizer, feliz: «Viram como o país ficou bem governado enquanto eu não estava cá»?. Sócrates quis ser um dirigente político. Desejou ser primeiro-ministro. Ninguém o obrigou a isso.
Cada dia que passa, mais chumbos acertam no alvo.
Eles, são autarcas, eles são governantes, no fundo são políticos, uma classe sem caracter e sem pudor.
O anónimo 12:42:09 PM é a segunda pessoa a quem ouço falar do equipamento anti-fogo da Base do Montijo.
Por outro lado, se maioria das Câmaras é do PSD... e, continuamos sem alternativa, no verdadeiro centro, entre esquerda e direita...
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