EM 10 DE MAIO DE 2005, UMA MÃE ESCREVIA ASSIM NO PONTEDOSOR.BLOG...:
..."Numa cidade em se fazem e desfazem rotundas ao sabor dos apetites eleitoralistas, em que se enterra literalmente o dinheiro dos habitantes (sim porque o dinheiro é nosso) em torres luminosas do estádio de futebol, … sim, é melhor ficarmos por aqui, é absolutamente inadmissível a falta de respeito reiterada que tem havido em relação ás nossas crianças.
Desde o facto dos passeios adjacentes à escola primária e ao infantário terem estado esburacados o Inverno inteiro, sujeitando assim as crianças à lama e ao pó “empurrando-os” para a estrada, passando pelos caixotes do lixo muitas vezes danificados meias portas com estas instituições e a terminar com o frio que as crianças sentem nos messes mais rigorosos nas salas de aula em que não têm outra alternativa senão levar cobertores para escola. E ainda com a agravante do nosso Exmo. Presidente da Câmara ainda mandar cartas à população a pedir auxilio enquanto se esbanja dinheiro a fazer inutilidades que ainda por cima muitas vezes são mal feitas.
É gritante a falta de sensibilidade politica dos nossos autarcas a respeito desta matéria.
Se há dinheiro para festas da cidade de qualidade duvidosa, se há dinheiro para jardins esteticamente infelizes, se há dinheiro para as visitas ao estrangeiro dos nossos digníssimos representes locais, se há dinheiro para rotundas e mais rotundas e mais rotundas, não há dinheiro para proporcionar aquecimento nos meses mais frios às crianças?
Não há dinheiro há dez anos para alcatroar os 100 metros da estrada da Escola EB 2,3?
Não há dinheiro para disponibilizar transportes condignos às crianças que vão a visitas de estudo e que entretanto o autocarro avaria e ficam horas ao sol à espera que o outro venha? Não há dinheiro para proporcionar o ensino do inglês no ensino primário?
Enfim não o há o mínimo de consideração por aqueles que mais a merecem, de facto, o nirvana de esquerda é exposto na sua hipocrisia mais extrema nesta câmara socialista….
É triste…
Por fim em jeito de conclusão e cumprindo Fernando Pessoa “o melhor do mundo são as crianças”… só que não votam e por isso não interessa agradar…
Catarina Godinho e Santos
MAIS UMA VEZ SE PROVA QUE A GESTÃO DO DR.TAVEIRA PINTO É UM GRANDE EMBUSTE
Ao Dr. Taveira Pinto o poder e o dinheiro subiram-lhe à cabeça. Já não se lembra do tempo em que era pobre e o seu almoço era uma sandes... Deveria ser ele o primeiro a querer proporcionar às nossas crianças aquilo que nunca teve, pois era isso que os municipes esperavam dele quando votaram para a sua eleição. Mas ele preferiu esquecer os tempos de "miséria" e em vez de apostar na qualidade e nas condições do ensino das crianças prefere viajar (à conta do zé povinho)para tudo o que é sítio. A propósito, onde será a próxima viagem??
A abertura do ano escolar, que ontem se iniciou, traz sinais contraditórios da prestação política da Ministra da Educação e do grau de resolução dos cíclicos problemas do sector.
É incontroverso que a gestão do processo de colocação de professores decorreu, este ano, de forma tranquila, atempada e eficiente, o que não pode deixar de ser creditado à tutela e à sua ponderação dos erros que se verificaram no ano passado.
Esta atitude, só por si, é já meritória e reveladora da disponibilidade de, sem sobrancerias, aprender com os erros e agir com o saber da experiência.
A gestão política da Educação não se confina, no entanto, à afinação de modelos matemáticos que normalizem os rituais burocráticos de concursos e listas de colocação de professores. E, nessas outras dimensões da gestão política, a avaliação é bem mais crítica porque reveladora de fragilidades que atingem a própria essência do sistema educativo - os alunos e a sua relação com a escola.
Um dos vícios do debate sobre a educação tem sido, frequentemente, o de o reduzir à análise da posição dos professores no sistema, do seu formulário reivindicativo, da sua pretensa centralidade no referido sistema.
Alguns dos sinais já disponíveis com o início da actividade escolar reforçam essa ideia, perdendo-se a oportunidade para, de facto, centrar o sistema escolar no aluno e nas condições de sucesso do seu percurso escolar.
Senão, veja-se.
Uma promessa essencial do Governo foi a do alargamento do horário de funcionamento das escolas do primeiro ciclo, iniciando-se com cerca de metade das escolas. O fundamento desta medida pretende um objecto de mérito, permitindo a frequência de aulas de inglês, de informática, de desporto e um maior acompanhamento das actividades dos alunos com mais dificuldades. Mas não só. É, sem dúvida, uma medida que facilita a vida dos pais e da sua actividade profissional.
De boa promessa, rapidamente se constituiu em sinal de frustração. Não porque apenas um terço deverá adoptar o alargamento do horário, mas porque onde ele seria mais preciso - as grandes cinturas urbanas e industriais - a grande maioria das escolas o não irem praticar, tendo para isso as condições necessárias.
O ambiente sócio cultural e os contextos das estruturas familiares nas grandes áreas urbanas são os que mais exigem a colaboração da escola no acompanhamento da vida escolar dos alunos e é nelas em que a performance do sistema público de ensino tem conduzido a mais elevadas taxas de insucesso e de abandono escolar. Sendo que é nelas que o esforço público dirigido às escolas mais se tem acentuado.
A decisão das escolas de, tendo condições, não alargarem o horário é, antes de mais, uma manifesta afronta à autoridade do Estado traduzida na injustificada violação de uma decisão política do Governo, o que coloca a questão de se saber como este lidará com a situação que lhe está colocada.
Mas é igualmente a expressão de um modelo de gestão que, em nome da autonomia escolar, pode induzir disparidades no funcionamento das escolas e, por consequência, pôr em causa a igualdade de oportunidades dos alunos no acesso ao bem educação.
Abrir ou não abrir uma escola num determinado momento, estabelecer horários de funcionamento não uniformes e oferecer condições distintas de acesso às actividades escolares são objectivas violações do princípio da igualdade e ponto de partida para o desenvolvimento desequilibrado do conhecimento e do saber nas nossas populações escolares.
Ora, uma das obrigações do Estado é promover a igualdade entre os cidadãos, estabelecer regras e formular decisões que a satisfaçam. Não o fazer é alimentar a degradação da autoridade do Estado e do poder político.
Neste caso em concreto pode-se questionar se o Governo foi imprudente na promessa que transmitiu aos cidadãos, atinado na definição das prioridades e acertado no método que levou à decisão (valores que nem sempre presidem ao modus operandi da política). O que não pode ser ignorada é a decisão, os seus contornos e o seu alcance.
Será interessante perceber o que fará a Ministra da Educação. Se vai passar ao lado do problema do não alargamento do horário em escolas que o deveriam ter feito ou se as confronta com a violação da decisão.
E, já agora, seria importante que o Ministério da Educação enunciasse o que pretende fazer para que as crianças deste País tenham, do Estado, um tratamento de igualdade e de não discriminação nas condições de acesso à educação - na colocação dos professores, mas também na abertura das escolas, nos seus horários e nos seus currículos.
A estrada da Escola EB 2,3 já está alcatroada. Pelo menos, foi o que garantiu Taveira Pinto na carta que escreveu aos pontessorenses: «na cidade de Ponte de Sor já não há estradas de terra batida». E, como todos sabemos, Taveira Pinto não mente.
Coitado ele anda muito ocupado [anda a negociar aquele investimento fantasma que cria 450 postos de trabalho na barragem de Monargil] e necessita com urgência de mudar de óculos que é para ver a qualidade do alcatrão que colocou na estrada de acesso ao Agrupamento de Escolas João Pedro de Andrade. Como ainda deve andar à procura dos aquecedores para o próximo inverno nas escolas do 1º ciclo do ensino básico (que durante um ano não teve tempo de comprar)...
A ser verdade este Post, e não tenho razões algumas para duvidar, isto é tudo muito grave. Quase tão grave como quando, ainda há 40 anos, não só as condições físicas eram piores como os professores batiam, por vezes desumanamente, nos alunos por tudo e por nada. Como perdoar assim?
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EM 10 DE MAIO DE 2005, UMA MÃE ESCREVIA ASSIM NO PONTEDOSOR.BLOG...:
..."Numa cidade em se fazem e desfazem rotundas ao sabor dos apetites eleitoralistas, em que se enterra literalmente o dinheiro dos habitantes (sim porque o dinheiro é nosso) em torres luminosas do estádio de futebol, … sim, é melhor ficarmos por aqui, é absolutamente inadmissível a falta de respeito reiterada que tem havido em relação ás nossas crianças.
Desde o facto dos passeios adjacentes à escola primária e ao infantário terem estado esburacados o Inverno inteiro, sujeitando assim as crianças à lama e ao pó “empurrando-os” para a estrada, passando pelos caixotes do lixo muitas vezes danificados meias portas com estas instituições e a terminar com o frio que as crianças sentem nos messes mais rigorosos nas salas de aula em que não têm outra alternativa senão levar cobertores para escola. E ainda com a agravante do nosso Exmo. Presidente da Câmara ainda mandar cartas à população a pedir auxilio enquanto se esbanja dinheiro a fazer inutilidades que ainda por cima muitas vezes são mal feitas.
É gritante a falta de sensibilidade politica dos nossos autarcas a respeito desta matéria.
Se há dinheiro para festas da cidade de qualidade duvidosa, se há dinheiro para jardins esteticamente infelizes, se há dinheiro para as visitas ao estrangeiro dos nossos digníssimos representes locais, se há dinheiro para rotundas e mais rotundas e mais rotundas, não há dinheiro para proporcionar aquecimento nos meses mais frios às crianças?
Não há dinheiro há dez anos para alcatroar os 100 metros da estrada da Escola EB 2,3?
Não há dinheiro para disponibilizar transportes condignos às crianças que vão a visitas de estudo e que entretanto o autocarro avaria e ficam horas ao sol à espera que o outro venha? Não há dinheiro para proporcionar o ensino do inglês no ensino primário?
Enfim não o há o mínimo de consideração por aqueles que mais a merecem, de facto, o nirvana de esquerda é exposto na sua hipocrisia mais extrema nesta câmara socialista….
É triste…
Por fim em jeito de conclusão e cumprindo Fernando Pessoa “o melhor do mundo são as crianças”… só que não votam e por isso não interessa agradar…
Catarina Godinho e Santos
MAIS UMA VEZ SE PROVA QUE A GESTÃO DO DR.TAVEIRA PINTO É UM GRANDE EMBUSTE
Ao Dr. Taveira Pinto o poder e o dinheiro subiram-lhe à cabeça. Já não se lembra do tempo em que era pobre e o seu almoço era uma sandes... Deveria ser ele o primeiro a querer proporcionar às nossas crianças aquilo que nunca teve, pois era isso que os municipes esperavam dele quando votaram para a sua eleição. Mas ele preferiu esquecer os tempos de "miséria" e em vez de apostar na qualidade e nas condições do ensino das crianças prefere viajar (à conta do zé povinho)para tudo o que é sítio. A propósito, onde será a próxima viagem??
Só faço esta pergunta:
Há quantos anos está por alcatroar o arruamento em frente da Escola João Pedro de Andrade?
A abertura do ano escolar, que ontem se iniciou, traz sinais contraditórios da prestação política da Ministra da Educação e do grau de resolução dos cíclicos problemas do sector.
É incontroverso que a gestão do processo de colocação de professores decorreu, este ano, de forma tranquila, atempada e eficiente, o que não pode deixar de ser creditado à tutela e à sua ponderação dos erros que se verificaram no ano passado.
Esta atitude, só por si, é já meritória e reveladora da disponibilidade de, sem sobrancerias, aprender com os erros e agir com o saber da experiência.
A gestão política da Educação não se confina, no entanto, à afinação de modelos matemáticos que normalizem os rituais burocráticos de concursos e listas de colocação de professores. E, nessas outras dimensões da gestão política, a avaliação é bem mais crítica porque reveladora de fragilidades que atingem a própria essência do sistema educativo - os alunos e a sua relação com a escola.
Um dos vícios do debate sobre a educação tem sido, frequentemente, o de o reduzir à análise da posição dos professores no sistema, do seu formulário reivindicativo, da sua pretensa centralidade no referido sistema.
Alguns dos sinais já disponíveis com o início da actividade escolar reforçam essa ideia, perdendo-se a oportunidade para, de facto, centrar o sistema escolar no aluno e nas condições de sucesso do seu percurso escolar.
Senão, veja-se.
Uma promessa essencial do Governo foi a do alargamento do horário de funcionamento das escolas do primeiro ciclo, iniciando-se com cerca de metade das escolas. O fundamento desta medida pretende um objecto de mérito, permitindo a frequência de aulas de inglês, de informática, de desporto e um maior acompanhamento das actividades dos alunos com mais dificuldades. Mas não só. É, sem dúvida, uma medida que facilita a vida dos pais e da sua actividade profissional.
De boa promessa, rapidamente se constituiu em sinal de frustração. Não porque apenas um terço deverá adoptar o alargamento do horário, mas porque onde ele seria mais preciso - as grandes cinturas urbanas e industriais - a grande maioria das escolas o não irem praticar, tendo para isso as condições necessárias.
O ambiente sócio cultural e os contextos das estruturas familiares nas grandes áreas urbanas são os que mais exigem a colaboração da escola no acompanhamento da vida escolar dos alunos e é nelas em que a performance do sistema público de ensino tem conduzido a mais elevadas taxas de insucesso e de abandono escolar. Sendo que é nelas que o esforço público dirigido às escolas mais se tem acentuado.
A decisão das escolas de, tendo condições, não alargarem o horário é, antes de mais, uma manifesta afronta à autoridade do Estado traduzida na injustificada violação de uma decisão política do Governo, o que coloca a questão de se saber como este lidará com a situação que lhe está colocada.
Mas é igualmente a expressão de um modelo de gestão que, em nome da autonomia escolar, pode induzir disparidades no funcionamento das escolas e, por consequência, pôr em causa a igualdade de oportunidades dos alunos no acesso ao bem educação.
Abrir ou não abrir uma escola num determinado momento, estabelecer horários de funcionamento não uniformes e oferecer condições distintas de acesso às actividades escolares são objectivas violações do princípio da igualdade e ponto de partida para o desenvolvimento desequilibrado do conhecimento e do saber nas nossas populações escolares.
Ora, uma das obrigações do Estado é promover a igualdade entre os cidadãos, estabelecer regras e formular decisões que a satisfaçam. Não o fazer é alimentar a degradação da autoridade do Estado e do poder político.
Neste caso em concreto pode-se questionar se o Governo foi imprudente na promessa que transmitiu aos cidadãos, atinado na definição das prioridades e acertado no método que levou à decisão (valores que nem sempre presidem ao modus operandi da política). O que não pode ser ignorada é a decisão, os seus contornos e o seu alcance.
Será interessante perceber o que fará a Ministra da Educação. Se vai passar ao lado do problema do não alargamento do horário em escolas que o deveriam ter feito ou se as confronta com a violação da decisão.
E, já agora, seria importante que o Ministério da Educação enunciasse o que pretende fazer para que as crianças deste País tenham, do Estado, um tratamento de igualdade e de não discriminação nas condições de acesso à educação - na colocação dos professores, mas também na abertura das escolas, nos seus horários e nos seus currículos.
A estrada da Escola EB 2,3 já está alcatroada. Pelo menos, foi o que garantiu Taveira Pinto na carta que escreveu aos pontessorenses: «na cidade de Ponte de Sor já não há estradas de terra batida». E, como todos sabemos, Taveira Pinto não mente.
Coitado ele anda muito ocupado [anda a negociar aquele investimento fantasma que cria 450 postos de trabalho na barragem de Monargil] e necessita com urgência de mudar de óculos que é para ver a qualidade do alcatrão que colocou na estrada de acesso ao Agrupamento de Escolas João Pedro de Andrade.
Como ainda deve andar à procura dos aquecedores para o próximo inverno nas escolas do 1º ciclo do ensino básico (que durante um ano não teve tempo de comprar)...
Chega de Pintos mentirosos.
A ser verdade este Post, e não tenho razões algumas para duvidar, isto é tudo muito grave. Quase tão grave como quando, ainda há 40 anos, não só as condições físicas eram piores como os professores batiam, por vezes desumanamente, nos alunos por tudo e por nada.
Como perdoar assim?
Joaquim
Ponte de Sor está a sofrer da gripe das aves. A única vacina é correr com as aves de capoeira da Câmara Municipal.
http://www.electricofc.blogspot.com/
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