quarta-feira, 19 de outubro de 2005

ALARGAR A CIDADANIA É O SENTIDO DO MEU COMBATE


A candidatura de Manuel Alegre não se apresenta contra ninguém.
É um projecto próprio, para servir Portugal, alargar a cidadania e restituir aos portugueses a confiança numa democracia mais participada e solidária.
Não tem o apoio de nenhum partido.
Essa é a sua diferença e a garantia da sua independência. E também a razão do impacto que tem suscitado.
Mas não basta uma corrente de simpatia.
É necessário o apoio concreto das pessoas que nela se reconhecem, quer através de contributo financeiro para a conta bancária da candidatura divulgada neste site, quer através do envio de elementos para propor a candidatura e para estabelecer contacto com a coordenação nacional ou os núcleos já existentes em cada distrito.
A existência desta candidatura é em si mesma uma vitória da cidadania. Mas precisa da iniciativa e participação activa das cidadãs e cidadãos que nela vêem um novo motivo de esperança.
É possível mudar a política.
A República não tem donos. E a liberdade constrói-se com mulheres e homens livres.

3 Comments:

At 19 de outubro de 2005 às 10:41, Anonymous Anónimo said...

Mais de meia centena de personalidades dos meios artístico, literário e universitário apoiam Manuel Alegre nas próximas eleições presidenciais. Porque o poeta, dirigente histórico dos socialistas portugueses, é "a voz clara e rigorosa de que o País precisa contra os interesses instalados e os clientelismos".

Os escritores Eduardo Prado Coelho, Hélia Correia, Mário Cláudio, Jacinto Lucas Pires e Pedro Tamen, o arquitecto Manuel Vicente, o escultor Francisco Simões, os editores Manuel Alberto Valente e João Rodrigues e os músicos Paulo de Carvalho e Jorge Palma são alguns dos subscritores deste manifesto, a que o DN teve acesso.

"Na candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República encontramos o espírito de renovação da democracia e a abertura à cidadania de que Portugal neste momento tanto necessita. A coragem, a frontalidade, a determinação e o combate em prol da liberdade que marcam o trajecto de Manuel Alegre parecem-nos qualidades essenciais neste momento de crise e de crispação democrática", referem os apoiantes do candidato.

Noutras eleições, os signatários manifestaram diversas tendências políticas. Entre eles incluem-se desde tradicionais apoiantes da CDU, como o escritor Mário de Carvalho e o cantor Fausto, a simpatizantes do Bloco de Esquerda, como o escritor Rui Zink, passando por personalidades que já foram conotadas com a extrema-esquerda, como o cantor Francisco Fanhais e o professor universitário Luís Moita. Outros são eleitores do PS - como Prado Coelho, que integrou a lista socialista nas recentes autárquicas em Lisboa.

"Estamos convictos de que esta candidatura é a única que pode unir Portugal em torno da ideia de uma participação cívica que se quer ampliada, porque a força da democracia reside na igualdade de oportunidades, na abertura e novos espaços de diálogo e de transformação e na regeneração dos cargos de poder", lê-se no manifesto, também assinado pelo ex-dirigente do PCP Carlos Brito, pelo actor Diogo Dória, pela cantora Xana, pela escritora Inês Pedrosa e pelo editor Nelson de Matos.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, Manuel Freire, os professores universitários Carlos Reis, Clara Crabbé Rocha, José Rebelo, Maria Augusta Babo e Ivette Centeno, os escritores Fernando Pinto do Amaral, Helder Macedo, José Manuel Mendes, Mafalda Ivo Cruz, Nuno Júdice, Mário Zambujal e Teresa Rita Lopes, e os músicos Flak (dos Rádio Macau) e Pedro Barroso também apoiam Alegre.

"Personalidade cosmopolita, de cultura, Manuel Alegre tem sido também sempre um empenhado homem de acção, uma voz firme contra a injustiça e as derivas autoritárias", salientam os subscritores do manifesto. Este candidato, sublinham, "é um homem de valores e de valor no qual os portugueses podem, para lá de todas as diferenças, rever-se".

Outro apoio a Manuel Alegre foi ontem expresso, nas páginas do Público, pelo Marquês de Fronteira, D. Fernando Mascarenhas, que elogia o poeta por não estar "refém de nenhum aparelho partidário" e ser "capaz de dizer as verdades, doa a quem doer".

No Diário de Notícias de hoje.

 
At 19 de outubro de 2005 às 16:55, Anonymous Anónimo said...

1. Julgo-me ser pessoa (e adulto) de bem;
2. Nem agora, nem nunca, prescindirei de qualquer parcela dos meus direitos de cidadania;
3. Não uso, nem nunca usei, quaisquer meios afectos ao Partido Socialista.
Mais, entendo que os meios do Partido Socialista deveriam ser usados para as acções políticas do PS e nunca para financiar quaisquer candidaturas à Presidência da República;
4. Apoio e defendo a Declaração de Princípios e os Estatutos do Partido Socialista;
5. Recuso-me a aceitar ser chamado a atenção para os meus valores éticos.
Sobre este último ponto relembro que os valores éticos e de lealdade aos princípios e ideologia do Partido Socialista existem desde sempre, inclusive desde o tempo em que quem os invoca hoje, ainda militava noutras ideologias. (Trinta anos de militância no Partido Socialista podem comprová-lo)
Feita a declaração de interesses, resta esclarecer que, não só sou apoiante activo da candidatura presidencial de Manuel Alegre, como igualmente me sinto honrado em ser um dos seus subscritores.

Também a mim não me calam

 
At 20 de outubro de 2005 às 14:21, Anonymous Anónimo said...

A tese do PS é simples: um por todos e todos por Mário Soares. Quem não estiver de acordo tem duas democráticas soluções: ou entra nas sedes do PS calado ou deixa de lá entrar. O síndrome jacobino do PS regressou como um fantasma: promete assombrar todos os que, dentro do partido, a começar por Alegre, têm ideias diferentes.
Contra a «grande ameaça» que é Cavaco os socialistas cerram fileiras atrás de Soares. Quem quiser desertar sabe o que o espera. Não será abatido por fugir, como nas grandes batalhas da história. Será amordaçado devido aos valores mais elevados que despontam. Não está em causa o PS decidir apoiar Soares. Ou recusar o apoio a Alegre. Está na forma como os socialistas acabaram por descobrir que o aparente herdeiro do futuro do PS é Mário Soares. E sobre isso não há discussão, dúvidas ou questões. O PS tornou-se o partido do «black-out» político. Só fala quem está mandatado para isso. Como princípio de unicidade partidária é um doce. Como conceito de unidade da agremiação é um café estragado. Partido do diálogo, o PS recusa-se a falar com as suas sensibilidades. Alegre pode não ser melhor candidato que Soares. Mas o PS lá sabe as mordaças que está a hipotecar para o futuro.

 

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