segunda-feira, 10 de outubro de 2005

DELPHI ABRIU FALÊNCIA

Delphi cai mais de 50% após pedido de falência
A Delphi pediu aos tribunais de Nova Iorque a abertura de um processo de falência depois das negociações de ajuda com a General Motors e com os sindicatos de trabalhadores terem falhado, anunciou a empresa na passada sexta-feira.
As acções deslizaram mais de 50% em Nova Iorque e hoje já cederam mais de 20% na Alemanha.

4 Comments:

At 10 de outubro de 2005 às 18:24, Anonymous Anónimo said...

E o fim da Ponte de Sor

 
At 10 de outubro de 2005 às 20:14, Anonymous Anónimo said...

Já em tempos deixei aqui a pergunta...nenhum candidato, nenhum programa se dignou responder...O que acontecerá A Ponte de Sor se a Delphi fechar?

 
At 11 de outubro de 2005 às 10:00, Anonymous Anónimo said...

O fabricante mundial de peças para automóveis Delphi deu início a um processo de falência nos Estados Unidos. A medida surge depois das negociações falhadas com a General Motors e com os sindicatos de trabalhadores.

"Haverá mudanças na força laboral, nomeadamente uma possível redução devido supressão e reorganização de algumas fábricas. Contudo, a reestruturação apenas está prevista para as subsidiárias norte-americanas. Na Europa, nada está previsto", disse ao DN fonte oficial da Delphi Corporation.

Fontes de mercado sustentaram que o plano de reestruturação da empresa vai custar 30,5 milhões de dólares e implica a redução de 13 mil postos de trabalho.

Em Portugal, a Delphi conta com seis fábricas e 5000 trabalhadores. A filial portuguesa escusou-se a prestar qualquer esclarecimento sobre o assunto, mas o sindicato do sector denunciou os cortes de mão-de-obra que a empresa tem feito. "A fábrica do Linhó tinha, em 2004, mais de mil funcionários, enquanto hoje não passam dos 300. A produção tem sido transferida para outras unidades do grupo, nomeadamente na Guarda e Castelo Branco, mas sem aumento de empregados nestes locais. Procedeu-se igualmente a uma deslocalização da produção para a Tunísia e Marrocos", afirmou ao DN Manuel Correia, presidente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas.

Manuel Correia receia que a fábrica do Linhó continue a despedir trabalhadores, uma vez que "a administração não tem procurado alternativas no mercado". Por outro lado, o processo de falência nos EUA, "apesar de não estar directamente relacionado com a empresa portuguesa, pode trazer consequências para o País. Reunimos com a direcção da Delphi portuguesa e a informação prestada não foi clara nem suficiente".

Por esta razão, o sindicalista teme novas dispensas, numa equipa com alto grau de especialização e sobretudo constituída por elementos femininos. "O Estado também tem responsabilidade, pois deu apoios a esta empresa e não pede contas sobre como estão a ser utilizados", destacou.

No mercado de capitais, as acções da empresa caíram mais de 50% em Nova Iorque e 20% na Alemanha.

 
At 11 de outubro de 2005 às 11:01, Anonymous Anónimo said...

Se a Delphi abrir falencia em Ponte de Sor, como eu acredito que ira fazer, não são só os colaboradores desta empresa que veem o seu futuro ameaçado mas, todos os habitantes da cidade uma vez que se trata de uma empresa com uma grande responsabilidade social.
Todo o comercio se ira sentir (Modelos, Feiras Novas, Lidel, pequenos comerciantes), restaurantes (que são as dezenas), banca, os mais diversos serviços e o centro de emprego, que ja não tem capacidade de resposta para os desempregados que tem qt mais para uma avalanche deles.

 

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